Pedido

(Esse era para ser o capítulo anterior ao "Promessa" - O aplicativo bugou com a ordem e não consigo consertar, mesmo excluindo).

Os dois trocaram mais alguns beijos, alguns mais quentes que faziam Luísa se arrepiar e se excitar, mas não passaram disso.

- Acho que ele também está cansado. – Daniel se referiu a Jonas que não atrapalhou dessa vez.

Daniel pegou a esposa nos braços e a levou para a cama, deitou ao lado e a abraçou de conchinha. De vez em quando a beijava e a acariciava, até que pegou no sono.

Luísa acordou sozinha, seu coração dava um salto só de se ver na cama de Daniel, que havia saído sem acordá-la novamente. Agora ela não conseguia evitar sorrir. Estava decidida a se entregar a ele, na noite anterior sabia que ele estava se contendo para não assustá-la. E estava cada vez mais impossível resistir a ele. Sua vontade era de mandar Franco se danar.

A mulher se sentia mais ansiosa do que em todos os outros dias de sua vida, contava os minutos para a chegada de Daniel. Berta ficava feliz por ver os dois se dando tão bem. Luísa sabia que o marido chegaria tarde, o que lhe deu tempo para se arrumar. Achou uma camisola curta preta na mala, que nunca usara, uma peça que com certeza Franco não teria colocado lá se não fosse a pressa em tirá-la de casa. O padrasto saiu tirando vários cabides do guarda roupa e enfiando de qualquer jeito em sua bagagem sem se dar ao trabalho de revisar as vestimentas. Agora seria a oportunidade certa de utilizá-la.

Passava de oito horas da noite e cansada, Luísa se abrigou entre os cobertores na cama de Daniel. Estava frio e a camisola não era o item mais quente para se aquecer.

Ela despertou sentindo a mão quente de Daniel passar por sua cintura, já sabia reconhecer o toque cuidadoso dele em sua pele. Havia dormido sem querer e agora o homem se abrigava junto dela entre os cobertores.

- Desculpe, volte a dormir. – Ele sussurrou.

- Ah, eu estava esperando você. – Disse se virando em direção a ele.

Sem cerimônia, ele a deu um selinho e a puxou para seus braços.

- Você chegou bem mais tarde hoje, não é?

- Atrasei uma hora por causa do trânsito. Perdão, não sabia que estava me esperando tão ansiosa e desse jeito, senão teria saído mais cedo.

- Você reparou?

- Foi inevitável. Você estava sem os cobertores por cima e isso é tão curto que estava tudo descoberto. – Ela ficou em silêncio. – Não precisa ficar envergonhada.

- Aconteceu alguma coisa? Você está estranho. – Luísa já sabia sentir a diferença de atitudes de Daniel. – Me conta. Prometo que não vou entrar em pânico.

- Eu acho que não é o momento de falar sobre isso.

- Então quando vai ser? – Ela se ajeitou de modo a dividir o travesseiro com ele enquanto tentava distinguir seus olhos no escuro. – Não me esconda as coisas porque eu me sinto mais ansiosa.

Daniel a acariciou o rosto com o polegar e vencido contou seu plano.

- Sua família está bem, eu já sei que estão escondidas na casa de uma amiga. Franco não sabe, por isso quer vir buscá-la no sábado.

- Tudo bem. – Luísa tentou manter a voz o mais passiva possível, mas não estava tudo bem.

- Não está tudo bem, porque eu não vou permitir. Sexta feira a noite vou me encontrar com ele e resolver isso.

- De jeito nenhum. Isso eu quem não vou permitir.

- Luísa...

- Não, Daniel. Isso não é questionável. Você não vai. – Ela se desvencilhou das mãos do marido e sentou para confrontá-lo.

- Você não tem como impedir, Luísa. Eu vou fazer isso e ponto final.

- Daniel, por favor. Não faça isso. Ele vai fazer alguma coisa com você.

- Não vai, ele não vai me matar.

- Você não o conhece. – Ela se apoiou nos joelhos e sentou nas pernas. – Eu faço o que quiser, mas não vá.

Ela cobriu o rosto para chorar e Daniel levantou para abraça-la.

- Por isso eu não queria contar. Queria resolver tudo e quando estivesse tudo bem eu te diria.

- Não vai ficar tudo bem, não vai.

- Claro que vai. Fique tranquila, serei precavido.

Luísa o abraçou, passando uma perna de cada lado do corpo de Daniel, os dois sentados na cama.

- Não faz isso. Não me deixe sozinha. – Dizia abafando a voz na curvatura do pescoço do rapaz.

- Não a deixarei sozinha, meu anjo. Eu só quero proteger você.

A mulher não conseguia parar de chorar, aconteceu o que ela mais temia, envolveu mais um em seus problemas, Daniel corria perigo.

Ele a deitou enquanto ainda cobria o rosto se debulhando em lágrimas. Nada do que o marido dizia a fazia parar de chorar. Chegando no início da madrugada, Luísa acabou dormindo, vencida e mal. Daniel ainda a observava dormindo e respirando fundo como se fosse recomeçar a cair em prantos.

Daniel beijou a lateral da cabeça de Luísa e tentou dormir, mas só conseguiu tirar pequenos cochilos até a hora em que deveria sair. Ele levantou quebrado, tomou banho e custou a se vestir por causa do cansaço. Saindo do banheiro não encontrou a esposa na cama, porém, antes que saísse para procurá-la ela entrou no quarto.

- Desculpe, eu só saí para tomar água. - Explicou após reparar na expressão aterrorizada do outro. - Estou me sentindo desidratada depois de ontem a noite.

Ele assentiu, não deixando de reparar no corpo delicado da esposa trajando aquela camisola curta que deixava quase metade de suas nádegas à mostra. Daniel a abraçou.

- O que eu posso fazer para que mude de ideia?

- Nada. Meu amor, me deixe tentar.

Luísa abaixou a cabeça para não ter que olhar para ele. Voltou para a cama e deitou encolhida.

- Me prometa que não vai fazer besteiras. – Ela ficou calada de costas para ele. – Me espere, quando eu voltar a gente conversa.

Daniel fez um carinho na esposa e ainda sem obter resposta se retirou. Achou melhor esperar que Berta chegasse para não deixar Luísa sozinha.

- Aconteceu alguma coisa para ter esperado?

- Eu disse a ela que confrontaria Franco na sexta feira, quase desapareceu de tanto que chorou a noite. – Ele arrumou alguns materiais na mochila que levava para trabalhar. – A deixei na cama. Como ela acordou, achei melhor esperar que você chegasse para não deixá-la sozinha.

- Entendi. – Berta suspirou e esfregou o braço do rapaz. – Eu sei que é difícil. Mas se você quer tentar, apoio você. Só tome cuidado.

- Tente animá-la. Hoje é o aniversário dela, mas não teve clima para que eu a desse os parabéns. Vou tentar compensar a noite, volto mais cedo hoje. – Ele deu um beijo na bochecha da babá para se despedir. – Até mais Berta.

Daniel se foi e a babá seguiu até o quarto onde Luísa estava e viu que esta dormia, aparentemente tranquila. Começou seu dia assando um bolo para quando ela acordasse, porém a mulher passou da hora do almoço ainda na cama.

Luísa levantou desanimada, tomou um banho e colocou uma blusa de lã um pouco larga que achou entre suas coisas e usou a calça de moletom do marido.

- Minha querida, se anime um pouco. – Berta falou ao vê-la com o rosto ainda amassado de sono e andando letárgica arrastando os chinelos no chão. – Vamos cantar parabéns e partir um pedaço bolo? Jonas está louco de vontade de beliscar esse bolo de chocolate há horas.

- Sério? Você está fazendo aniversário?

- Eu não, você. – Berta riu. – Esqueceu que dia é hoje?

- Desculpe, eu me perdi no tempo, nem sei em que mês estamos, quanto mais que é meu aniversário. – Luísa cruzou os braços em cima da bancada sentada na cadeira alta. – Espere, como sabe que é meu aniversário?

- Daniel quem me disse hoje de manhã.

- Estranho, ele nem falou comigo. E como ele sabe? Ah, é, ele tem meus documentos. – Ela mesma respondeu a pergunta.

[...]

- Daniel? DANIEL? – Felipe o chamava nervoso.

- Desculpe. – Respondeu acordando do devaneio.

- Leia isso e assine. – Ele jogou um bolo de papéis na mesa já cheia.

Era impossível para Daniel disfarçar a noite mal dormida.

- É sua esposa, não é? – Felipe sorria balançando negativamente a cabeça. – Não entendo o que espera. Ela é sua esposa.

- É complicado, se soubesse o que ela já passou... Não posso simplesmente chegar de qualquer jeito. – Ele parou para pensar no jeito doce dela e continuou. – Ela parece tão frágil. Aquele cara louco já fez tanta coisa que tenho vontade de protegê-la e ao mesmo tempo arrebentá-lo. Já pensei até em levá-la para outro país, mas provavelmente ela não aceite. Está fora de questão deixar a mãe e a irmã para trás.

- Eu nunca ouvi uma história tão absurda. E se solicitar uma investigação na polícia Federal? Sei lá, tente alguma coisa. Senão o período de dois anos acaba e você fica sem ela.

- Na verdade, já acabou. Ele a quer de volta.

Felipe tinha razão. Daniel estava decidido a ir nesse encontro com Franco e brigar por ela. Se ele tiver um ponto fraco poderia usar contra ele.

O rapaz foi dirigindo até em casa apressado. Sabia que estava tarde e ela talvez estivesse dormindo. Se atrasara demais no caminho.

[...]

Berta estava pronta para partir, e então a campainha tocou, fazendo as duas trocarem olhares. Daniel tinha a chave de casa e não tocaria a campainha. Imediatamente Luísa correu para o quarto e despiu apressada as calças que usava de Daniel e se enfiou na primeira calça jeans que alcançou na mala. Correu rapidamente até o quarto do marido e jogou a peça dele em cima da cama.

A voz do padrasto pôde ser ouvida do segundo andar. Luísa tentou respirar fundo e ficar calma, não sabia se descia ou se esperava alguém subir. Foi até o início das escadas e voltou ansiosa. Inspirou e expirou repetidas vezes para se acalmar o máximo possível. Era impossível não ouvir aquela voz alta e repugnante. Ao se virar de volta para descer de vez, esbarrou em alguém. Sua alma quase saiu do corpo com o susto que tomou com Daniel a pegando pelos braços.

- Calma, não fique com medo e não venha para o quarto para que ele não tenha a oportunidade de tocar em você. – Ele a abraçou. – Vou ficar ao seu lado o tempo todo. – Pegou a cabeça dela entre as mãos e a deu um beijo rápido na boca.

Ela só dirigiu seu olhar suplicante ao marido antes de descer com as pernas bambas, porém não conseguiu ficar tranquila ao ver aquele homem repugnante esperando sentado no sofá da sala com um dos braços esticados por cima do encosto como se estivesse em casa, muito a vontade.

- Minha menina. – Franco levantou rapidamente para abraçá-la e lhe deu um beijo molhado nojento na bochecha.

Daniel deu alguns passos em direção aos dois, mas rapidamente o padrasto a largou. Disfarçadamente, Luísa limpou a baba fedorenta com a manga da blusa. Berta trocou olhares com Daniel que estava na defensiva, esperando para agir.

- Está fazendo aniversário hoje, não esqueci. – Ele pegou uma sacola pequena e entregou a ela.

Ainda calada, Luísa olhou o interior e retirou um livro bastante grosso.

- Gosta de ler, não é? Você não trouxe nenhum livro, vai servir para se distrair. Eu só trouxe um porque sei que você lê rápido, então vai ocupar seu tempo até eu vir buscá-la no sábado.

Tensa e tremendo, ela se resumiu a balbuciar um “Obrigada” e se concentrar em observar a capa do livro.

Daniel fez menção de falar alguma coisa, mas Luísa lhe lançou outro olhar suplicante, quase pedindo com a força do pensamento, que ele não dissesse nada.

- Eu já vou. – Franco rompeu o silêncio novamente. Praticamente só ele falava. – Todo mundo está cansado do trabalho, menos Luísa. – Ele passou a mão no rosto dela e se dirigiu a porta.

Quando Franco saiu de vista Berta também se despediu, extremamente atrasada para voltar e Luísa atirou o livro na lixeira antes de subir correndo para o banheiro. Seu objetivo era tirar aquela roupa impregnada com o cheiro ruim de seu padrasto que a deixava enjoada. Se despiu rapidamente, e se enfiou embaixo do chuveiro. Esfregou sem dó o rosto.

Saída do banho e de bochechas vermelhas, procurou o que vestir, não sabia onde enfiara suas roupas de dormir, sua alternativa era ficar sem ou pedir emprestado novamente as roupas do marido.

Antes que pensasse em fazer algo, Daniel bateu na porta e entrou enquanto estava de toalha, instintivamente a olhou de cima a baixo.

- Luísa? O que aconteceu? – Perguntou ao perceber que ela tinha as bochechas vermelhas e tremia.

- Estava limpando a baba dele do meu rosto. – Disse triste. – Obrigada, com vocês ao meu lado não foi tão ruim.

Daniel se aproximou, pegou o rosto dela e deu um beijo suave em casa bochecha.

- Você está gelada. É melhor se vestir. – Ele falou.

- Ah, eu queria pedir roupa emprestada porque não sei onde coloquei as minhas que uso para dormir. Eu já usava a calça de moletom que coloquei na sua cama.

- Claro, eu já trago. – Ele se retirou e voltou em seguida com as roupas para ela. A deixou sozinha para se vestir.

O cheiro dele era ótimo. Queria levar uma camiseta dele, ou mesmo um lenço que tivesse o cheiro do homem que foi seu marido por poucos meses, mas Franco surtaria. Faltavam menos de dois dias e meio para chegar sábado. Teria que ir embora. Lutando para não chorar mais uma vez, se vestia vagarosamente. Sentou na cama e ficou imóvel, olhando para um ponto fixo, distraída.

Daniel bateu na porta mais uma vez e trazia um buquê de rosas vermelhas. Luísa sorriu envergonhada e pegou o ramo.

- Eu não esqueci do seu aniversário. Só não deu para fazer uma surpresa melhor porque não esperava ver Franco aqui.

- Tudo bem. Obrigada, gostei muito. – Ela deu nele um abraço rápido e se levantou. – Vou colocar na água.

Estava envergonhada de ter que encarar Daniel por causa do que houve na noite passada e porque não esperava que ele fosse lhe trazer alguma coisa. Arranjou uma jarra na cozinha para colocar temporariamente as rosas. Terminando a tarefa, ela ia voltando para o quarto que era seu na casa, mas Daniel a interceptou no caminho.

- Vamos conversar?

- Precisa ser agora? – Tentou fazer a melhor cara de cansada possível.

- Eu sei que não teve uma experiência boa de aniversário hoje, mas eu queria terminar com essa conversa logo. Sábado está chegando.

Luísa acenou positivamente e o seguiu até o aposento dele. O rapaz indicou a cama para que sentasse, ela obedeceu. Queria terminar com tudo o mais depressa possível.

- Ainda está chateada. – Não foi uma pergunta, ele sabia que sim.

- Não. – Ela mentiu.

- Eu já disse que você é péssima mentindo?

Ela abaixou a cabeça examinando os próprios dedos.

- Eu não quero que se arrisque desse jeito. Você não sabe do que ele é capaz. Se isso que você pretende fazer não der certo, ele vai matar a nós dois. Ele quer a mim e não vai descansar até conseguir.

- E você vai aceitar isso? Vai embora com ele sem ao menos me deixar tentar ajudar? Eu não me importo de enfrentá-lo por você. – Ele sentou mais perto dela. – Já é muito tarde para que eu não faça nada, não posso deixar que a mulher que eu amo vá embora tão fácil e com um cara desses.

Ela sorriu, ainda de cabeça baixa. Limpou uma única lágrima que escorreu pelo rosto que era metade felicidade e metade medo. Daniel plantou-lhe um beijo na cabeça.

- Eu também amo você. Por isso, eu não queria que fosse. – Luísa confessou e riu anasalada. – Estava tentando esconder para que não acontecesse justamente isso: você querer enfrentar Franco porque gosta de mim.

O rapaz a fez olhar para ele até se aproximarem lentamente e se beijarem. O beijo não durou muito, Daniel mesmo o interrompeu e se colocou de joelhos na frente de Luísa que ainda estava sentada na cama.

Do bolso da jaqueta preta que usava tirou uma caixinha preta, a abriu e mostrou duas alianças.

- Aceita ser minha esposa de verdade?

Com o coração acelerado, Luísa tomou ar.

- De verdade? – Ela tinha dificuldades de falar então estendeu a mão esquerda a ele.

Ele sorriu.

- Isso é um sim? – Ele perguntou ainda achando graça.

- Sim. – Respondeu com a voz fraca.

O marido encaixou a aliança menor no dedo anelar da mulher e colocou a outra em seu próprio dedo, depois levantou e ela se apressou a abraçá-lo.

- Agora eu tenho que protegê-la de qualquer jeito. – Ele sussurrou em seu ouvido. – Feliz aniversário.

- Posso ter mais uma coisa de presente? – Pediu Luísa aproximando os lábios dos dele.

Se envolveram num beijo quente até perderem o fôlego.

(Tive que excluir toda a cena sensual porque o capítulo foi rejeitado)

Finalmente se entregaram um ao outro e se amaram.

Luísa abraçou a cabeça do marido, fazendo cafuné em seu couro cabeludo.

Os dois não pensaram mais no que havia lá fora. Dividiam um mundo de felicidade só deles. O tempo poderia parar, o mundo acabar e só queriam estar nos braços do outro. Luísa sorriu para ele envergonhada, então ele voltou a beijá-la. A verdade é que vê-la feliz era seu objetivo, isso inflamava seu coração.

“Fique tranquila, a partir de agora eu vou cuidar de você.” Pensou Daniel quando ela sorriu para ele novamente entre um beijo e outro.

 

Ele não resistiu a amá-la pela segunda vez naquela noite.

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Comments

janilda forechi santos

janilda forechi santos

estava ansiosa a leitura toda para o rala e rola e nos deixaram fora dessa aí não né autora!!!

2023-09-22

0

janilda forechi santos

janilda forechi santos

poxa vida como assim??? as partes picantes são muito boas e tenho lido muitas histórias cheias de luxuria.

2023-09-22

0

Lima

Lima

classifica o livro como hot dai consegue publicar

2022-04-21

1

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