CRIMINOSO OBSESSIVO

CRIMINOSO OBSESSIVO

CAPÍTULO 1

Sipnose: "Elisabeth Cooper decide deixar para trás a toxicidade de sua mãe e do agressor que é seu padrasto, mudando-se para uma vila isolada em busca de paz. No entanto, logo começa a sentir que está sendo observada, como se alguém a estivesse perseguindo. O que ela não sabe é que esse alguém é um homem frio e calculista, um criminoso assassino bilionário de Nova York, famoso por suas façanhas sombrias. Após ter um sonho perturbador com Elisabeth, ele se torna obcecado por ela e decide sequestrá-la, determinado a torná-la sua e de mais ninguém.

...Elizabeth Cooper...

Acordo, abrindo os olhos lentamente ao ouvir o barulho de uma porta batendo na cozinha da minha casa. Levanto-me da cama, afastando o cobertor de cima de mim, e olho para o relógio: 8:00 da manhã. Um resmungo de irritação escapa dos meus lábios enquanto sigo em direção ao banheiro para lavar meu rosto.

No entanto, sinto uma presença atrás de mim que faz meu coração acelerar. Viro-me rapidamente, mas não vejo ninguém. Massageio os olhos, tentando me despertar melhor, e fruncio a testa, confusa com o que poderia ser aquilo. Acabei de acordar, deve ser algum maldito pesadelo que não me deixa em paz.

Ignoro a sensação estranha e ligo a torneira da pia do banheiro. A água escorre enquanto lavo as mãos apressadamente, olhando para o espelho à minha frente. Por alguns segundos, analiso meu reflexo: cabelos bagunçados e uma cara de sono desanimadora.

De repente, faço uma expressão de espanto ao ver um vulto passar rapidamente atrás de mim no espelho. Lavo os olhos com urgência, apavorada com o que vi — não pode ser verdade. Moro sozinha nesta casa há poucos dias e tenho ouvido barulhos altos e estrondos vindo da cozinha e do sótão, o que me deixou inquieta.

Olho ao redor novamente para me certificar de que não há ninguém atrás de mim. Saio do banheiro apagando a luz e desço as escadas apressadamente em busca do meu remédio para dor de cabeça. O barulho da porta continua ecoando, aumentando minha raiva e curiosidade ao mesmo tempo.

Quem teria a audácia de bater na minha porta a essa hora? Não tenho certeza se é alguém — esse som tem se tornado quase normal agora.

Viver aqui é um desafio, estou isolada no meio do nada, cercada apenas por árvores majestosas e uma rua deserta. Sei que isso pode soar aterrorizante, mas o aluguel é incrivelmente acessível, e oportunidades como essa são raras. Não podia deixar passar.

Engulo apressadamente meu remédio com um litro de água, que alivia a secura da minha garganta.

O som na porta se torna cada vez mais insistente e estrondoso. Resmungo, perdendo a paciência. Pego uma faca da pia da cozinha, a lâmina reluzindo sob a luz suave. Caminho em direção à entrada, minha mão deslizando lentamente pela fechadura enquanto o suor escorre pela minha espinha. A ansiedade aumenta, pulsando em minhas veias enquanto me preparo para descobrir quem é o intruso.

Preciso me proteger, um objeto cortante nunca é demais quando se trata de um desconhecido.

— Amiga, abre essa porta! — ouço uma voz familiar vinda do lado de fora. Respiro aliviada ao reconhecer a voz: era Martina, minha melhor amiga.

Ok, que susto!

Achei que fosse um sequestrador ou um psicopata. Já tive essa sensação de estar sendo perseguida várias vezes.

Massageio meu coração aliviada e, sem nem esperar, abro a porta. Ela logo me vê, arqueando a sobrancelha com uma expressão de espanto.

— Que droga, Elizabeth! Quando você ia abrir a porta para mim? Faz quase duas horas que estou aqui batendo, e meu braço já está dolorido! — Ela brinca, rindo.

— Foi mal, achei que seria outra coisa.

Ela sorri de forma sínica. — O que foi? Não vai me convidar para entrar nessa sua casa no meio do mato?

— É claro que sim, pode entrar. — Respondo enquanto ela entra, examinando o lugar. Fecho a porta e olho para fora, só para ter certeza de que não há mais ninguém.

Ela sorri, mas agora com um olhar nada feliz ao ver a casa que aluguei. Sei que é estranha e tem decorações nada agradáveis, mas eu gosto.

Reparo no seu look gótico: vestido preto, jaqueta preta por cima e um salto alto arrasador.

— Você está linda assim, Martina, mas parece que está de luto — brinco, rindo ao vê-la sorrir.

— Me explica agora: que casa é essa, Elizabeth? Está parecendo mais um filme de terror! O que foi? Estava sem dinheiro para alugar uma casa melhor?

Reviro os olhos com o que ela disse, eu gosto dessa casa e não pretendo me mudar tão cedo.

— Eu gosto daqui — afirmo, vendo-a revirar os olhos.

— Essa casa é horrível — ela diz, mas logo continua. — E por que você está segurando uma faca? Amor, eu não vou te matar!

Olho para o objeto cortante em minhas mãos e percebo: Eu tinha esquecido desse detalhe. Sem pensar duas vezes, solto a faca sobre a mesa e vejo Martina me observar com curiosidade.

— O que há de errado com você, Elizabeth?

— Nada, estou ótima — respondo com um sorriso amarelo que não parece convencê-la.

— Não parece... Esses traumas ainda te perseguem? — pergunta ela, fixando o olhar em mim.

Martina me conhece mais do que qualquer um, sabe tudo sobre mim e das inúmeras vezes em que fui ao psicólogo tratar meus traumas aterrorizantes.

Franzo a testa, não querendo tocar nesse assunto. Ela acende um cigarro com o isqueiro e fuma enquanto me observa, esperando uma resposta. Decido mudar de assunto.

— E o que trouxe você aqui nesse horário? Logo quando acordei?

— Nossa! Achei que estava com saudades da sua velha amiga... Mas percebi que não! — Ela faz drama.

— Claro que estava, Martina! Para de drama! Fiquei até mais feliz ao ver você — confesso, lembrando-me do alívio ao perceber que não era outra coisa... tipo um monstro.

— Que bom! Fico feliz. Enfim, vim te convidar para sair comigo hoje à noite.

— Aonde? — Franzi o cenho curiosa enquanto pego uma taça no armário e encho com vinho branco da mesa. Levo à boca e sinto a bebida doce e quente deslizar pela garganta, precisava mesmo de algo assim.

– Naquele mesmo cassino que mencionei, o The Edw...

— Sério? Mas não sei se estou a fim de ir, Martina.

— Ah, você está sim! — Ela insiste, fumando e agora bebendo comigo da taça.

Sorrio com seu jeito animado e insistente. — Não sei, é sério. Que horas começa?

— Dez da noite e vai até as cinco da manhã. — Ela diz, me fazendo pensar. Mas ainda estou hesitante, não posso ficar tanto tempo fora de casa, além do mais, moro longe da cidade.

— Por favor, Elizabeth, aceita! — Ela faz uma pausa dramática antes de continuar. — Você precisa desencalhar! Já está na hora de conhecer alguns homens ricos, como eu. E quem sabe um gostoso, não acha?

— Não sei se é uma boa ideia.

— Claro que é! Você ainda tem dúvidas? O que custa transar uma noite com um gostosão, no cassino? Faz tempo que você não se relaciona com ninguém desde aquele Henry fedorento que nem era gato. — Ela ri, me fazendo soltar uma risada também.

Henry foi meu ex-namorado no colegial, o típico garoto loiro e popular que jogava basquete. Confesso que achava ele bonito na época, mas tudo desmoronou quando descobri sua traição — uma traição enorme. Eu realmente o amava e isso me decepcionou profundamente.

— Você sabe que não consigo ser como você, Martina. Você sai com vários caras nas boates de Nova York e se entrega ao primeiro que aparece.

Reviro os olhos e pego o isqueiro da mão dela para acender meu cigarro, fumando também enquanto ela me observa indignada.

— E eu também não sou como você, que sofre por um amor enterrado há séculos no cemitério! — Ela diz com ironia, enquanto eu solto a fumaça pela boca e tomo um gole do meu vinho.

— Tudo bem... — digo finalmente. Depois de tanta insistência sobre esse cassino de milionários desde a semana passada, acabei aceitando.

Ouço ela soltar um grito de animação e não consigo deixar de sorrir pela sua felicidade, mesmo resmungando sem estar muito a fim de ir.

— Isso aí, gata! Vai ser incrível, amiga. Lá vai ter vários homens lindos para você escolher, você vai até ficar em dúvida sobre em qual deles investir primeiro. - Ela sorri, e eu balanço a cabeça em negação.

— Vem dançar comigo! - disse ela, animada, rebolando o corpo e me fazendo rir. Logo ela liga o auto-falante e coloca uma música internacional que ecoa pela cozinha. As gargalhadas saem soltas, como se fizesse séculos que não saíamos juntas.

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Comments

Sabrina Rodriguez

Sabrina Rodriguez

tô amando ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

2024-09-01

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