Reviro os olhos enquanto ele me arrasta até seu carro e fecha a porta com um estalo atrás de mim, trancando-me novamente em sua prisão metálica. Cruzando os braços em um gesto de rebeldia, percebo a inutilidade da resistência, estou aprisionada por ele. Me escoro no vidro do carro, sentindo a tristeza me envolver como um manto pesado.
Edward logo entra no veículo e dá a ré sem sequer olhar para mim, sua expressão é fechada e zangada. Tento ignorar esse sentimento crescente de angústia enquanto ele dirige calmamente, sem trocar uma palavra comigo. O sol se põe à nossa frente, tingindo o céu com cores deslumbrantes enquanto seguimos em direção ao shopping.
Edward e eu permanecemos em silêncio durante todo o caminho até o shopping, criando um clima tenso entre nós. Meus pensamentos são interrompidos quando o guarda abre a porta do carro para eu sair. Ao avistar o estacionamento do shopping, sou imediatamente envolvida pela movimentação: carros passando e pessoas apressadas, cada uma seguindo seu próprio destino.
O guarda me segura pelo braço, como se temesse que eu pudesse tentar fugir. Enquanto o sigo em direção às lojas, murmuro algumas palavras sem sentido, tentando dissipar a tensão que paira no ar. Logo percebo que estamos no shopping mais luxuoso de Nova York, repleto de vitrines deslumbrantes e roupas de grife.
— Onde está Edward? — pergunto ao mordomo que me acompanha.
— Ele teve que sair para resolver um assunto importante, mas logo estará de volta, senhorita. — responde ele com seriedade. Assinto, franzindo a testa, ainda não entendo o que Edward realmente faz.
Deixo essas dúvidas de lado ao avistar uma vitrine repleta de vestidos deslumbrantes e joias cintilantes.
— Aqui... senhorita, o chefe mandou que você escolhesse o que quisesse nesta loja — diz o guarda. Um sorriso travesso surge no meu rosto quando ele me solta, e a excitação começa a crescer enquanto toco cada vestido.
— Posso pegar o que eu quiser? — pergunto ao guarda, maliciosa. Isso promete ser divertido!
Ele assente com a cabeça e logo estou escolhendo vestidos, joias, lingeries e uma infinidade de itens femininos. Os guardas de Edward ficam sobrecarregados com minhas escolhas e não consigo conter as risadas. Afinal, se ele é tão rico assim, isso não vai fazer falta nenhuma.
— Caramba, pra que tantos vestidos? — exclama Edward ao aparecer e ver seus guardas carregados de roupas. Eu murmuro diante da sua expressão surpresa.
— São apenas alguns vestidos que eu gostei e essas joias caríssimas que, convenhamos, nem vão fazer falta já que é tudo no seu cartão. Vou levar todos esses, senhor Edward — digo de maneira debochada, sorrindo para ele enquanto ele me observa em silêncio.
— Por mim, tudo bem. Achei até pouco — ele responde com um desprezo despreocupado. Ergo a sobrancelha, chocada com sua audácia. Como pode ter tanto dinheiro assim?
Caminho em direção ao provador para experimentar algumas roupas e fico encantada ao ver que todas elas ficam perfeitamente moldadas ao meu corpo.
— Você está extremamente provocante assim, Elisabeth — Edward sussurra atrás de mim, me dando um leve susto e arrepiando minha nuca.
— Você é louco! O que está fazendo aqui no provador feminino? — Viro-me e dou de cara com seu sorriso malicioso ao me ver apenas de lingerie. Ele é insuportável, não consigo ter um momento de privacidade.
— Vim me certificar de que você não fugiu — ele diz enquanto me examina com um olhar avaliador.
— Por que eu fugiria? Sei que não tenho saída alguma — respondo sarcasticamente, fazendo uma careta para ele. Ele retribui com um sorriso perverso.
— Que bom que você aceitou de uma vez por todas que agora é só minha e vai viver comigo até quando eu permitir — ele sussurra em meu ouvido, sua voz carregada de provocação. Sinto meu sangue ferver de raiva, não quero que ele tenha esse poder sobre mim. Vou encontrar um jeito de fugir e viver minha própria vida, longe desse louco que insiste em me infernizar.
Sorrio de forma provocadora, aproximando-me dele. — Você é tão obcecado por mim, não é, Edward? — sussurro, sabendo que isso o deixa arrepiado. Então, beijo sua orelha, deslizando a língua e acariciando seu pescoço com as mãos, despertando sua excitação.
— Porra! — ele geme roucamente ao sentir uma de minhas mãos tocar sua ereção já dura pelo meu toque. Adoro o poder que tenho sobre ele, como consigo deixá-lo maluco por mim. Beijo seu pescoço, acariciando sua pele sensível com meus dedos.
— Elizabeth... para... — ele insiste, tentando afastar minhas mãos, mas não permito. Aumentando a intensidade do meu toque, sigo em frente.
— Quieto... — digo com firmeza, desafiando-o a se calar e deixar que eu o domine. Nossos lábios se encontram novamente, o beijo se aprofunda, e ele retribui com fervor.
Mas logo me afasto, soltando um riso diabólico apenas para provocá-lo com meu jeito sedutor.
Edward, furioso, me puxa de volta contra seu corpo. Observo seu rosto marcado pela raiva.
— Eu disse que você não manda em mim! — afirmei, com os olhos flamejantes.
— E eu já disse para não me provocar! Porra, você não sabe com quem está mexendo! — ele responde, bufando de irritação. Sorrio debochadamente diante de sua audácia. Não tinha intenção real de beijá-lo, fiz isso apenas para mostrar que também posso ter controle sobre ele e provocá-lo quando quiser.
Murmuro pedindo para que me solte, mas ele segura meu pescoço com firmeza — uma leve enforcada que intensifica a tensão entre nós. Nossos olhares se cruzam com a mesma intensidade e percebo a raiva que ele sente por mim.
Sinto sua outra mão acariciando meus seios por cima do sutiã de renda, despertando em mim uma excitação crescente. Ele aperta minha nuca enquanto beija meu pescoço, fazendo-me sentir arrepios por todo o corpo.
Sua mão desce lentamente até meu clitóris, quando começa a tocar meu ponto de prazer, não posso evitar os gemidos que escapam dos meus lábios. Sinto seus dedos pressionarem minha intimidade e um gritinho involuntário escapa de mim. Aquilo é incrivelmente delicioso, mas sei que Edward está apenas me provocando.
Nossos lábios se encontram em um beijo ardente, retribuo enquanto sua língua invade minha boca de forma rápida e intensa. Ele puxa meu cabelo com a outra mão e eu reviro os olhos de prazer, quase à beira do orgasmo.
— Edward... Own... — gemer é inevitável diante da maneira como ele me toca. Sei que isso é errado, mas não quero que ele pare, apenas desejo que continue a me apertar, tornando tudo ainda mais intenso. Mordo o lábio inferior, sentindo-me cada vez mais próxima do limite.
— Eu quero te ouvir implorar por mim, Elizabeth. Geme meu nome, anda... porra!! — ele murmura em meu ouvido ao perceber meu corpo estremecer e meus gemidos se intensificarem, minhas pernas já estão trêmulas.
Movimentando-me sobre sua mão, anseio por gozar, no entanto, ele não faz o que eu quero. Desejo seus dedos no meu ponto mais sensível, sei que é humilhante implorar por um orgasmo, mas preciso disso. Edward sabe exatamente como me provocar.
— Por favor, Edward... — gemo, ansiando por aquela deliciosa sensação mais uma vez.
— Como? Eu não ouvi, princesa! — ele responde com um tom provocador, sua voz cheia de malícia. Na verdade, não estou irritada, apenas quero que ele aumente o ritmo.
— Edward, por favor, mais rápido! Eu imploro! — grito, mordendo os lábios enquanto gemidos escapam de mim, quase à beira do clímax.
Mas então ele para, afastando a mão. Abro os olhos e me vejo em uma posição humilhante, sentindo-me uma idiota por implorar pelo toque que tanto desejava. Rapidamente, ajusto minha postura e encaro-o. Ele sorri, claramente se divertindo com a minha situação.
Minhas bochechas queimam, não sei se é raiva ou vergonha por estar naquele estado diante dele.
— Por quê... parou? — pergunto, um pouco tímida após o que acabou de acontecer. Ele ri, como se fosse a coisa mais engraçada do mundo.
— Parece que o feitiço virou contra o feiticeiro, não é mesmo, Elizabeth? — ele diz com um sorriso insuportável enquanto saí do provador, desaparecendo do meu campo de visão.
— Seu idiota! — grito sem hesitar, deixando a raiva transparecer. Apresso-me para me vestir e tentar fugir daquela situação embaraçosa.
Ao sair do provador em direção ao caixa, avisto Edward conversando com a atendente — uma loira de olhos claros e beleza estonteante.
Ela usa uma blusa branca e uma saia curta social que acentua seu jeito formal. Um frio na barriga me invade ao lembrar que já fui traída por uma mulher exatamente assim, a insegurança começa a me incomodar. Tento ignorar isso enquanto observo Edward conversando com ela, entediada e inquieta.
— Algo mais, lindo? — ela pergunta ao entregar seu cartão na maquininha. Meus olhos se arregalam ao ouvir o jeito como ela o chama. O toque dos dedos dela nos de Edward me provoca um enjoo crescente. Murmuro para mim mesma, sentindo a raiva borbulhar dentro de mim, não é ciúmes — é inacreditável como Edward atrai tantas mulheres.
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Atualizado até capítulo 101
Comments
Maria Aparecida de Carvalho
muito bom parabéns
2024-11-06
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