O Xerife Arrogante: Paixão E Vingança
..."Quero você na minha delegacia em 10 minutos, ao contrário, vou buscá-la algemada, sua bandidinha."...
..."Vai me prender, xerife?"...
..."E te deixar completamente assada"....
......................
...EUA - TEXAS - SAN VITORIO...
...JAVIER SALAZAR - 38 ANOS - XERIFE...
A minha cabeça explode, não aguento mais fuçar a vida desses jovens viciados. Após chegar até mim a denúncia que aqueles estudantes estão usando drogas ilícitas dentro dos portões da Universidade, já não sei o que é dormir em paz. Tudo que acontece nessa cidade, "chama o Xerife Salazar", até mesmo uma árvore no meio da rua é motivo para me procurar na delegacia. Vai de briga entre marido e mulher à gato em cima de árvores, de Xerife passei a ser o bombeiro.
A cidade de San Vitorio é pequena, eu como o Xerife sou a maior autoridade daqui, faço buscas e apreensões, investigo, prendo, sou simplesmente tudo em um. Tenho um departamento de polícia, é pequeno, a cidade conta com 35 oficiais. San Vitorio sempre foi pacata, faroeste, mas sem o bang-bang e tiroteios iguais dos filmes.
Eu não sei quem está distribuindo essa droga na minha cidade, mas vou descobrir, a todo custo. Escolher San Vitorio foi o pior erro dessas pessoas, talvez por achar que é uma cidade tranquila, por isso, sei lei. O meu ponto de partida é a universidade, onde só estudam riquinhos mela cueca, pessoal de nariz em pé. A comercialização começou por lá, devido a isso, estou estudando a vida de cada um deles. O que dificulta é que muitos alunos de cidades vizinhas estudam nessa universidade também, por abranger uma maior área acadêmica.
Solto um suspiro alto e levanto, essa deve ser a décima vez que ponho café na xícara para tomar em menos de meia hora.
— Calma, chefe. Vai infartar assim.
— Café me ajuda a relaxar.
Jonh é um ótimo policial e amigo. Ele está dentro da minha sala ajudando na investigação da universidade, enquanto alguns patrulham outros fingem que trabalham em seus computadores.
— Pois parece o contrário. Como tá o namoro?
— Acha que sou um merda, Jonh?
— Não diria um merda, não falo por ser o meu chefe, mas porque somos amigos. Você está namorando a Donna faz 1 ano e nada.
— Faz dois anos. — corrigi.
— Ainda acha que vale a pena? Você namora aquela mulher para descobrir o que acontece na Universidade, mas até hoje, nada.
O meu telefone tocou sob a mesa. Aproximei e na tela visualizei o nome da Donna.
— É ela. — olhei para o Jonh.
— Atente.
— Oi, Donna.
— Estou quase chegando em casa, você não vem?
— Estou muito cansado, minha querida.
— Minha querida? — Jonh sussurrou gesticulando as mãos, tirando sarro da minha cara.
— Você não veio ontem, estou te esperando.
— Tudo bem. — suspirei mais uma vez e desliguei o telefone. Acredito que ela tenha escutado o meu gemiido.
Despedi dos meus policiais, peguei o distintivo a arma e comecei a dirigir até a casa da Donna. Sem demora eu cheguei, aqui era tudo muito perto. Bati na porta e ninguém atendeu, como Donna me deu uma cópia da sua chave, eu entrei sem mesmo chamar. A casa é grande, bonita e rústica, porém empoeirada, ela trabalha a maioria do dia naquela universidade e não tem empregadas.
Entrei devagar e acendi as luzes no primeiro andar, como eu sou ótimo para farejar as coisas, senti um perfume, perfume esse que não era da Donna. Um cheiro de frutas, nada enjoativo e delicado. O meu faro aguçou aprimorando inclusive a minha audição, ouvi um barulho vindo do andar de cima, era passos. O chão amadeirado estralava, mesmo que a construção fosse antiga, o barulho contínuo indicava passos lentos e leves.
Tirei a minha arma do coldre e segurei com as duas mãos, subi a escada lentamente e sem fazer qualquer barulho para não alarmar. Poderia muito bem ser a Donna, talvez ela tenha trocado o seu perfume, mesmo assim resolvi verificar como um bom policial que sou.
Procurei nos quartos e nada, ao passar na frente de um banheiro, ouço água caindo e uma música abafada. Dou uma risada silenciosa pela minha idiotice, era a minha namorada o tempo todo.
— Donna? — chamei e não obtive resposta, senti o cheiro daquele perfume, o mesmo que senti lá embaixo, um perfume de mulher, maravilhoso.
Abri a porta, o box estava suado devido o vapor de água quente, vi a sua silhueta a se ensaboar. Coloquei lentamente e minha arma em cima da pia e comecei a desabotoar a camisa.
— Mudou o perfume, Donna? — arranquei a camisa do corpo e joguei as minhas mãos na fivela do cinto para tirá-lo.
Ela, ao ouvir a minha voz, puxou a porta do box deixando completamente visível a mim o seu tronco pelado.
— Put& que pariu. — xinguei em voz alta.
Não era a Donna, era uma garota, completamente nua e molhada com o corpo voltado para mim. Os peitos grandes avantajados e redondos apontando na minha direção, um filete medíocre de pelo na boceta. O corpo era de dar água boca, cintura fina e pernas torneadas, cabelos loiros e repleto de espuma.
— Não é perfume, é shampoo. — soou uma voz doce e provocativa me tirando do transe.
Os meus olhos subiram para o seu rosto, era uma menina, caralho! A minha ficha estava caindo. Olhos azuis e um rostinho meigo, porém diabólico. Eu estava ficando excitado por ver uma droga de menina sem vergonha, essa porra nem se cobriu e mesmo vendo meus olhos deliciar o seu corpo, se manteve do mesmo jeito.
— Quem é você? — indaguei irritado pela falta de brilho na fuça dela.
— Quem é VOCÊ? — questionou de volta enfatizando a última palavra. — Você entrou no meu banheiro sem chamar, está praticamente nu. — disse apontando um dedo para o meu peito. — Ah! — ganiu assustada. — Você vai me violentar? SOCORRO! MÃE!
— Eu não sou um estuprador. — peguei a minha arma sob a pia e enfiei no coldre. — Eu posso te explicar.
— Mãe, socorro! — gritou e finalmente fechou o Box. — Sai daqui!
Segurei a minha camisa e saí me vestindo, suado até as botas, o vapor daquele banheiro era quente, misturado com a minha excitação por ver essa menina nua. Eu ainda queria me explicar, o que deu em você, Javier Salazar? Desci as escadas correndo e percebi que fiquei tempo demais lá dentro.
Ela disse, mãe. Gritou por socorro e chamou pela mãe. Eu namoro a Donna faz dois anos e nunca soube que ela tinha uma filha, ainda mais daquele tamanho, porra!
Fui para cozinha tomar um copo com água bem gelada, pena que na geladeira não tinha uma cerveja, ainda me sentia úmido. Não passou nem 3 minutos e ouvi aquele mesmo passo descer as escadas, era a surtada que quase me matou do coração, ainda por cima, enrolada numa toalha. Caminhava até mim a passos largos, parecia pistola da vida, na certa vai me repreender por vê-la nua, a culpa não é minha, a peste nem trancou a porta.
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Atualizado até capítulo 95
Comments
Dorameira
PODE ME PRENDERRRRRR /Hey/
2024-11-09
0
Dorameira
Eita!! já começamos lá em cima /Angry//Angry/
2024-11-09
0
Pati 🎀
eita lasqueira 🔥❤️🔥
2024-10-24
0