Em busca de uma peça

Os dois caminharam pela estrada, ladeada por uma vegetação densa. Apesar de o mundo ter sido praticamente devastado, a natureza, de alguma forma, persistia. Pássaros ainda cantavam nas árvores e pequenos animais se aventuravam pela mata, alheios ao colapso que havia acometido a humanidade.

— Engraçado, né? — Alice comentou, observando a vegetação ao redor. — Os humanos sucumbiram rapidamente, mas a natureza continua, como se nada tivesse acontecido.

Kaito, que estava à frente, olhou por cima do ombro e assentiu. — O vírus foi implacável conosco. Parece que os animais conseguiram escapar desse desastre.

Ele parou de repente, seus olhos fixos em algo adiante. Alice seguiu seu olhar e viu o que havia interrompido a caminhada. À frente, pendurado em uma árvore, estava o corpo de um homem. Ele havia tirado sua própria vida, e o corpo, em avançado estado de decomposição, pendia inerte, oscilando levemente ao vento.

— Como você pode ver, nem todos conseguiram lidar com isso. — Kaito comentou, a voz pesada com a realidade do que estavam vendo.

Alice ficou em silêncio por um momento, absorvendo a cena. — Talvez ele não aguentou ser o "único" sobrevivente. Deve ter perdido tudo o que tinha, e a solidão o consumiu.

Kaito concordou, seus olhos sombrios. — A sobrevivência pode ser um fardo pesado demais para alguns. O isolamento... a perda... tudo isso pode destruir uma pessoa tanto quanto o vírus.

Os dois ficaram ali por um instante, refletindo sobre a fragilidade da mente humana. Depois, como se despertassem de um pesadelo, voltaram a caminhar, deixando para trás aquele símbolo de desespero e dor. A estrada continuava a se estender diante deles, levando-os em direção à pequena cidade onde esperavam encontrar a peça de que precisavam.

Enquanto caminhavam, ambos estavam em silêncio, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Kaito mantinha-se alerta, os olhos sempre vasculhando o caminho à frente em busca de qualquer sinal de perigo. Alice, por sua vez, sentia a tensão crescente em seu peito, mas sabia que não podiam se dar ao luxo de hesitar.

— Sabe, Kaito — Alice finalmente quebrou o silêncio, tentando afastar a sensação de inquietação. — Às vezes, me pergunto se vale a pena continuar lutando... se é possível que as coisas voltem a ser como antes.

Kaito não respondeu imediatamente. Continuou caminhando por alguns metros antes de falar, sua voz baixa e firme. — Acho que nunca vai voltar a ser como antes, Alice. O mundo mudou, e nós mudamos com ele. Mas enquanto estivermos vivos, temos que continuar lutando.

Alice o observou de lado, notando a determinação em seu olhar. Mesmo depois de tudo o que passaram, Kaito ainda mantinha a esperança de que valia a pena seguir em frente. Isso a inspirava, mesmo nos momentos mais sombrios.

— Você está certo. — Ela finalmente disse, forçando um sorriso. — Temos que continuar, por nós e pelos outros.

Kaito apenas assentiu, e eles continuaram a caminhada. A cidade estava próxima, e com ela, novos desafios que precisariam enfrentar juntos.

Enquanto continuavam a caminhar, a vegetação começou a rarear e o som dos pássaros, que antes parecia um consolo, diminuiu, dando lugar a um silêncio pesado e opressor. A cidade pequena que haviam mencionado não era mais do que uma silhueta distante, obscurecida pela névoa matinal que envolvia a estrada. O ar cheirava a umidade e decomposição, um lembrete constante de que o mundo ao redor estava morrendo, mesmo que a natureza resistisse.

Kaito apertava a arma em suas mãos, os músculos tensos e os sentidos em alerta. Alice notou isso, mas não comentou. Ele sempre fora assim, uma figura sólida e resoluta, sempre pronto para o pior, mesmo quando nada parecia acontecer. Havia uma segurança em tê-lo por perto, mas Alice sabia que ele também carregava um fardo pesado. O peso da responsabilidade, da proteção, de manter o grupo seguro.

— Estamos perto. — Kaito finalmente disse, quebrando o silêncio. Ele parou um momento, puxando um pequeno mapa amarrotado do bolso, seus olhos rapidamente verificando a rota. — Se continuarmos por mais uma hora, devemos chegar à cidade. Espero que o lugar ainda tenha algo útil.

Alice assentiu, sabendo que, apesar de estarem perto, a cidade era um risco. Qualquer lugar abandonado era, e a chance de encontrar outros sobreviventes — ou pior, infectados — sempre pairava no ar como uma ameaça silenciosa. Cada missão de busca era um jogo de sorte, e ultimamente, o mundo parecia ter pouco a oferecer em termos de boa fortuna.

— Kaito... — Alice começou, sua voz hesitante. — E se não encontrarmos a peça que precisamos? Ou se... encontrarmos problemas?

Ele não desviou o olhar do caminho à frente, mas sua resposta veio firme. — Vamos encontrar o que precisamos. E se encontrarmos problemas, nós lidamos com eles. É o que fazemos.

Ela queria acreditar na simplicidade da resposta dele, mas a realidade era mais complicada. Cada ida a cidades abandonadas trazia riscos imprevisíveis. Não apenas infectados, mas outros grupos de sobreviventes, desesperados por recursos. O pior inimigo, Alice descobriu, não eram os mortos que andavam, mas os vivos. Os sobreviventes, em busca de comida, água, e qualquer coisa que pudesse lhes garantir mais um dia.

Os dois seguiram em silêncio, seus passos agora mais cautelosos à medida que a estrada se alargava e a cidade começava a surgir à vista. Casas abandonadas com janelas quebradas e portas entreabertas formavam uma espécie de muralha ao redor da estrada principal. Placas enferrujadas balançavam ao vento, emitindo pequenos rangidos que ecoavam nas ruas desertas. Era uma cidade fantasma, deixada às pressas quando o caos começou, como tantas outras.

— Aqui estamos... — murmurou Kaito, seus olhos varrendo cada canto da paisagem à frente, como um caçador que rastreia sua presa.

Alice sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ver o estado do lugar. Mesmo que soubesse o que esperar, sempre havia algo profundamente perturbador em cidades vazias. Era como se as memórias de quem viveu ali pairassem no ar, presos no tempo, esperando que alguém as revivesse. Mas agora, o que restava eram apenas ecos de uma civilização perdida.

— Vamos primeiro à loja de autopeças. — Kaito indicou um prédio baixo do outro lado da rua, com a fachada enferrujada e parcialmente destruída. — Se tivermos sorte, ainda haverá algo útil lá dentro.

Alice seguiu-o, os sentidos em alerta. Enquanto atravessavam a rua, cada ruído parecia amplificado. Os passos dos dois ressoavam nas calçadas vazias, e o som de uma lata sendo empurrada pelo vento parecia alto demais para o lugar silencioso.

Chegaram à entrada da loja. A porta estava entreaberta, com sinais de que já havia sido saqueada antes. Isso não era surpresa; qualquer cidade que ainda tivesse algo de valor já teria sido vasculhada inúmeras vezes por outros grupos de sobreviventes. Mas Kaito insistiu. Ele empurrou a porta, que rangeu alto ao se abrir completamente.

— Fique atrás de mim — ele disse a Alice, entrando primeiro. Ela pegou sua faca de sobrevivência e o seguiu de perto, seus olhos varrendo o ambiente. Estantes derrubadas, pedaços de metal espalhados pelo chão e manchas escuras nas paredes mostravam que houve confusão ali, talvez luta, talvez pânico. Nada estava inteiro. O lugar tinha sido completamente devastado.

— Parece que já levaram tudo — Alice comentou, sua voz baixa.

Kaito não respondeu, seus olhos percorrendo as prateleiras e o chão, como se procurasse algo que os saqueadores anteriores tivessem deixado passar. Finalmente, ele parou em um canto, puxando uma caixa de peças para fora de uma pilha de entulho.

Kaito remexia cuidadosamente na pilha de entulho, afastando pequenos pedaços de metal e plásticos quebrados. O local estava um caos, com peças espalhadas por todo lado, evidências de tentativas desesperadas de sobreviventes anteriores em encontrar algo útil. Alice observava em silêncio, o olhar atento, enquanto mantinha sua faca firme em uma mão, pronta para qualquer eventualidade.

Finalmente, Kaito parou. Seus olhos brilharam com uma ponta de satisfação ao puxar uma peça de metal pesada e coberta de poeira. Era uma bateria grande, ainda intacta, com sinais de que não havia sido utilizada. Alice, ao perceber o que ele segurava, deu um passo à frente, seu coração acelerando.

— É isso? — Ela perguntou, sua voz baixa, mas ansiosa.

— Sim, uma bateria para ônibus. — Kaito respondeu, erguendo a peça. — Se o Rubens estava certo, essa deve servir.

Alice soltou um suspiro de alívio, uma pequena vitória em meio ao caos que os cercava. Não era fácil encontrar algo assim funcionando, mas parecia que a sorte estava, pelo menos por enquanto, ao lado deles.

— Vamos sair daqui antes que algo aconteça. — Alice sugeriu, olhando ao redor com cautela, sentindo o ar pesado do lugar.

Kaito concordou com um breve aceno de cabeça, colocando a bateria em sua mochila. O peso da peça fazia seus músculos ficarem tensos, mas ele estava acostumado. Não seria fácil carregar aquilo de volta, mas, com sorte, essa era a parte mais difícil da missão.

Os dois se dirigiram à saída da loja de autopeças, ainda cautelosos. Kaito, sempre à frente, puxou a porta lentamente para evitar qualquer barulho que pudesse atrair atenção indesejada. O rangido da porta, no entanto, ecoou mais alto do que o esperado, cortando o silêncio da rua deserta como uma lâmina.

Eles pararam. O silêncio que se seguiu foi opressor, cada segundo parecendo se arrastar. Alice prendeu a respiração, seus olhos indo de Kaito para a rua à sua frente. Então, o som de passos arrastados começou a surgir.

— Merda... — Kaito murmurou, já puxando a arma do coldre.

Alice olhou para fora da porta entreaberta, e seu coração afundou. No final da rua, sombras começaram a se mover, zombis se aproximando lentamente, suas figuras deformadas e cambaleantes surgindo entre os prédios abandonados. Não eram muitos no começo, talvez cinco ou seis, mas conforme os segundos passavam, mais surgiam de trás das esquinas e de dentro de prédios, atraídos pelo som da porta.

— Estamos cercados. — Alice sussurrou, sentindo a adrenalina correr por suas veias.

Kaito observava calmamente, seus olhos analisando a situação. Ele já enfrentara hordas de infectados antes, mas com a bateria pesada, fugir seria um desafio. E lutar não era uma opção inteligente — disparos atrairiam ainda mais infectados.

— Vamos por trás. — Kaito disse, puxando Alice pela mão enquanto começavam a se mover para o beco estreito ao lado da loja.

O som dos passos dos mortos-vivos crescia a cada segundo, e os dois sabiam que o tempo era limitado. Eles seguiram por entre os prédios, tentando manter o máximo de silêncio possível. Kaito liderava o caminho, seu corpo tenso e preparado para reagir a qualquer movimento inesperado.

Mas, quando alcançaram a outra extremidade do beco, uma visão ainda pior os aguardava. Mais zombis vinham daquela direção, como se estivessem cercando a área por completo.

— Não pode ser... — Alice murmurou, sentindo o desespero subir pela garganta. — Eles estão por toda parte.

Kaito xingou baixinho, olhando rapidamente ao redor, tentando encontrar uma rota de fuga. Seus olhos pousaram em um prédio abandonado do outro lado da rua, com uma escada de incêndio pendurada. Era a única chance que tinham.

— Ali! — Ele apontou, já se movendo em direção à escada.

Alice o seguiu, sentindo seus pés pesados, como se cada passo fosse mais difícil que o anterior. Chegando ao prédio, Kaito puxou a escada de incêndio para baixo, e eles começaram a subir rapidamente. O som dos gemidos dos infectados se aproximava, mas eles conseguiram alcançar o telhado antes que fossem alcançados.

De lá, a visão era desoladora. As ruas abaixo estavam repletas de mortos, uma multidão lentamente avançando, sem rumo, mas perigosa. A bateria estava segura por enquanto, mas a questão agora era: como sairiam dali?

— Estamos presos aqui. — Alice ofegou, olhando para Kaito, que se inclinava sobre o parapeito do telhado, analisando o caminho à frente.

— Não estamos presos. — Kaito respondeu. — Só precisamos pensar em um jeito de descer sem sermos notados.

Alice se aproximou, respirando fundo enquanto tentava acalmar os nervos. Ela sabia que, juntos, poderiam encontrar uma solução, mas a pressão do momento tornava difícil pensar com clareza.

Kaito, por sua vez, já estava planejando a próxima jogada. Ele olhou para os prédios ao redor, verificando se havia alguma rota viável. Então, seus olhos se fixaram em uma pequena viela entre os prédios adjacentes. Era estreita, mas parecia limpa de infectados.

Kaito estreitou os olhos, examinando atentamente a rua e os prédios ao redor. Seu olhar se fixou em uma loja adjacente, um pouco mais abaixo. Havia uma escada de incêndio enferrujada que levava a uma janela aberta no segundo andar. Era arriscado, mas parecia a melhor chance que tinham de se abrigar e talvez esperar a horda de zumbis passar.

— Ali, na loja ao lado. — Kaito apontou, sinalizando para Alice a direção da escada. — Podemos descer por ali e entrar na loja.

A jovem seguiu o olhar dele, percebendo o que o mesmo tinha em mente. Ela assentiu sem hesitar, confiando na avaliação dele. Juntos, eles se moveram com cuidado, mantendo-se agachados para não chamar a atenção dos zumbis abaixo. O telhado onde estavam proporcionava uma visão clara da rua principal, e, felizmente, a maior parte dos zumbis ainda estava do outro lado, sem perceber a presença dos dois.

Ao chegarem à borda do telhado, Kaito testou a resistência da escada de incêndio. As barras de metal rangiam levemente sob seu peso, mas pareciam seguras o suficiente para suportá-los. Ele olhou para Alice e gesticulou para que ela esperasse.

— Eu vou primeiro. — Sussurrou ele, lançando um último olhar para a rua.

Alice acenou, observando enquanto o mesmo começava a descer a escada com cuidado. Ele movia-se com agilidade, cada movimento calculado para evitar o máximo de ruído possível. O som ocasional do metal rangendo fez o coração da mesma saltar, mas nenhum dos zumbis abaixo parecia notar.

Quando Kaito alcançou o chão, ele olhou para cima e fez sinal para ela. Ela começou a descer, imitando os passos silenciosos de Kaito. Quando ela estava a meio caminho, a escada rangeu um pouco mais alto, e Alice congelou, prendendo a respiração. Kaito imediatamente levantou a mão, indicando para ela continuar com calma.

Os dois se moviam como sombras, cada ação meticulosamente planejada para evitar atrair os mortos. Finalmente, Alice alcançou o chão ao lado de Kaito. Eles trocaram um breve olhar de alívio antes de se moverem em direção à janela aberta. Com rapidez e destreza, Kaito subiu pela moldura da janela e estendeu a mão para Alice, ajudando-a a entrar na loja.

Lá dentro, a loja estava mergulhada em uma penumbra silenciosa. Estantes derrubadas e caixas espalhadas pelo chão indicavam que o lugar já havia sido saqueado, mas a atmosfera era tensa e carregada de incerteza. Kaito e Alice mantinham-se em silêncio absoluto, sabendo que mesmo o menor som poderia ser sua ruína.

— Precisamos checar o lugar. — Kaito murmurou, mais para si mesmo do que para Alice, enquanto ele começava a se mover pelo interior da loja.

Alice assentiu, pegando sua faca e se movendo em direção à parte traseira da loja, enquanto Kaito seguia para o outro lado. Cada passo era cuidadoso, suas respirações controladas para não fazer barulho. O ambiente estava saturado de um cheiro de mofo e decadência, mas, até o momento, parecia seguro.

A loja estava dividida em duas partes: a frente, com as estantes e prateleiras, e uma pequena área de estoque na parte de trás. Kaito começou a vasculhar as prateleiras vazias, enquanto Alice verificava a área de estoque. Era um lugar apertado, com várias caixas espalhadas pelo chão, mas nada que indicasse perigo imediato.

— Parece estar limpo. — Alice sussurrou, voltando ao encontro de Kaito.

— Por enquanto. — Ele respondeu, seus olhos ainda atentos a qualquer movimento.

Eles se moveram para a parte da frente da loja, de onde podiam ver a rua através das vitrines empoeiradas. Do lado de fora, os zumbis continuavam a vagar, mas não parecia que tinham percebido a presença deles.

— Vamos esperar um pouco. — Kaito sugeriu, olhando para a rua com atenção. — Eles vão se dispersar eventualmente, e aí poderemos sair com mais segurança.

Alice concordou e se abaixou atrás de um balcão, enquanto Kaito continuava a vigiar. A espera era agonizante, com cada minuto parecendo uma eternidade. O som ocasional de gemidos distantes, misturado ao vento que soprava pela rua, criava uma atmosfera sufocante.

Enquanto esperavam, Alice notou uma pequena gaveta debaixo do balcão e a abriu. Lá dentro, encontrou uma lanterna velha e algumas pilhas ainda embaladas. Ela pegou os itens e os mostrou a Kaito, que acenou com a cabeça em aprovação. Poderiam ser úteis mais tarde.

— Não podemos ficar aqui por muito tempo. — Kaito sussurrou. — Mas, com sorte, eles vão se afastar da nossa rota. Se isso acontecer, teremos uma chance de sair em segurança.

Alice concordou, e os dois continuaram a monitorar a rua, aguardando pacientemente o momento certo para seguir em frente. O tempo parecia desacelerar enquanto o som dos mortos lá fora continuava, mas a dupla sabia que, em um mundo como aquele, a paciência era tão valiosa quanto qualquer arma.

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Albert Lucca

Albert Lucca

/Drool//Drool/

2024-09-22

1

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Capítulos
1 O cadáver
2 A contaminação
3 O chamado
4 Refúgio temporário
5 Uma solução
6 Dores e percas
7 Andando sem rumo
8 A estrada
9 Vai uma briga por aqui?
10 Abrigados na farmácia
11 Presença inesperada
12 A fazenda
13 Podemos confiar neles?
14 Morte rápida
15 O silêncio
16 Momento de paz
17 Sempre bom confiar no local
18 A caminho de uma peça
19 Em busca de uma peça
20 Momento de paz
21 Em uma pequena fazenda
22 Então... Eu cuido de você
23 Um novo membro!
24 Menos um
25 De cara a cara com a fera
26 Salve-se quem puder!
27 Risos e conversas
28 Refúgio no meio do mato
29 Vamos fortalecer nosso abrigo
30 O ataque na loja de Conveniência
31 Judith e Rafael
32 Confio nela, mais do que em mim mesmo
33 Apenas eles dois
34 Novos sobreviventes
35 Trinta e cinco
36 Confiança em primeiro lugar
37 Trinta e sete
38 O Kaito precisa descansar!
39 Trinta e nove
40 Se queria ficar abraçada comigo, era só ter pedido
41 Brigados
42 Um clima pesado
43 A refém
44 Quarenta e quatro
45 A beira do sangue
46 Seja com ele ou sem
47 Ele até tenta ser bonzinho
48 Se conhecendo
49 Chapter 49
50 Chapter 50
51 Chapter 51
52 Chapter 52
53 Chapter 53
54 Luto pela família de Filipe
55 Em busca do Daniel
56 Daniel
57 A busca pelo amanhã
58 Um Momento de Intimidade
59 Chapter 59
60 Chapter 60
61 Chapter 61
62 Acho que estamos sendo seguidos
63 Chapter 63
64 Chapter 64
65 Uma grande esperança a frente
66 Redenção
67 Chapter 67
68 Eu perguntei quem é você, seu imbecil!
69 Chapter 69
70 Estamos do mesmo lado. Por enquanto.
71 Qualquer passo errado... vai ser você, Kaito
72 eu não sou um salvador.
73 desconfiados
74 Eu fui enviado para resgatar ela.
75 Lugar para se chamar de Lar
76 Ainda parece surreal
77 Quando o bravo hesita perto de Alice
78 O desejo
79 Kaito complicando tudo
80 Foi ideia minha
81 Isso é chamado de amor?
82 Conversas e mais conversas
83 Perigo!
84 Não discuta, Alice. Não vou deixar você para trás.
85 Surgindo outro amor
86 A noite será longa
87 Eu amo você...
88 Está tudo sob controle!
89 Três sobreviventes
90 A chegada
91 O amor está no ar
92 Chapter 92
93 Chapter 93
94 O som dos tiros
95 A caminho do refúgio
96 Uma noite na enfermaria
97 Recuperações...Após três dias.
98 Viva ao Kaito
99 Capítulo 99 - Esqueceu a Hera?
100 Capítulo 100
101 Capítulo 101
102 Capítulo 102 - Uma semana depois
103 Capítulo 103
104 Capítulo 104
105 Capítulo 105
106 Capítulo 106
107 Capítulo 107
108 Capítulo 108 - A procura da cura
109 Capítulo 109 - Astrid...
110 Capítulo 110
111 Capítulo 111_ Um caos no laboratório
112 Capítulo 112
113 A grande solução
Capítulos

Atualizado até capítulo 113

1
O cadáver
2
A contaminação
3
O chamado
4
Refúgio temporário
5
Uma solução
6
Dores e percas
7
Andando sem rumo
8
A estrada
9
Vai uma briga por aqui?
10
Abrigados na farmácia
11
Presença inesperada
12
A fazenda
13
Podemos confiar neles?
14
Morte rápida
15
O silêncio
16
Momento de paz
17
Sempre bom confiar no local
18
A caminho de uma peça
19
Em busca de uma peça
20
Momento de paz
21
Em uma pequena fazenda
22
Então... Eu cuido de você
23
Um novo membro!
24
Menos um
25
De cara a cara com a fera
26
Salve-se quem puder!
27
Risos e conversas
28
Refúgio no meio do mato
29
Vamos fortalecer nosso abrigo
30
O ataque na loja de Conveniência
31
Judith e Rafael
32
Confio nela, mais do que em mim mesmo
33
Apenas eles dois
34
Novos sobreviventes
35
Trinta e cinco
36
Confiança em primeiro lugar
37
Trinta e sete
38
O Kaito precisa descansar!
39
Trinta e nove
40
Se queria ficar abraçada comigo, era só ter pedido
41
Brigados
42
Um clima pesado
43
A refém
44
Quarenta e quatro
45
A beira do sangue
46
Seja com ele ou sem
47
Ele até tenta ser bonzinho
48
Se conhecendo
49
Chapter 49
50
Chapter 50
51
Chapter 51
52
Chapter 52
53
Chapter 53
54
Luto pela família de Filipe
55
Em busca do Daniel
56
Daniel
57
A busca pelo amanhã
58
Um Momento de Intimidade
59
Chapter 59
60
Chapter 60
61
Chapter 61
62
Acho que estamos sendo seguidos
63
Chapter 63
64
Chapter 64
65
Uma grande esperança a frente
66
Redenção
67
Chapter 67
68
Eu perguntei quem é você, seu imbecil!
69
Chapter 69
70
Estamos do mesmo lado. Por enquanto.
71
Qualquer passo errado... vai ser você, Kaito
72
eu não sou um salvador.
73
desconfiados
74
Eu fui enviado para resgatar ela.
75
Lugar para se chamar de Lar
76
Ainda parece surreal
77
Quando o bravo hesita perto de Alice
78
O desejo
79
Kaito complicando tudo
80
Foi ideia minha
81
Isso é chamado de amor?
82
Conversas e mais conversas
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Perigo!
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Não discuta, Alice. Não vou deixar você para trás.
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Surgindo outro amor
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Eu amo você...
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Está tudo sob controle!
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Três sobreviventes
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A chegada
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O amor está no ar
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Chapter 92
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Chapter 93
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O som dos tiros
95
A caminho do refúgio
96
Uma noite na enfermaria
97
Recuperações...Após três dias.
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Viva ao Kaito
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Capítulo 99 - Esqueceu a Hera?
100
Capítulo 100
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Capítulo 102 - Uma semana depois
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Capítulo 104
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Capítulo 112
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