Procurando Meu Irmão

Procurando Meu Irmão

O acidente

Quando éramos crianças, meu irmão Daniel e eu, fomos separados, devido a um acidente que matou os nossos pais… Fomos levados para um orfanato, onde fomos adotados por casais diferentes. Na época, Daniel tinha 8 anos e eu tinha 6.

•12 anos depois…

Depois, completei os meus 18 anos, pensei no quão foi chato viver… O casal que me adotou, eram pessoas maravilhosas e foram bondosas comigo desde o dia em que cheguei na casa deles. Contudo… Eu ficava me perguntando do meu irmão. Os meus pais adotivos sempre tentaram me ajudar, mas o casal que adotou o Daniel, não deixou nenhuma pista, sempre tentei achar o meu irmão pelas redes sociais, mas não tinha um só perfil… Não tinha nada que eu pudesse buscar, então eu seguir procurando, espalhando fotos, pedindo informações, mas aparentemente o casal era de outro estado.

Sobre o casal que havia me adotado na época? Ah… Eles nem conheciam o meu irmão. Eles me ajudaram sempre, assim que terminei o meu ensino médio, consegui abrir uma floricultura, com a ajuda deles.

-Bom dia, Melissa!

Dizia com um sorriso no rosto, o meu ajudante… Que era como um primo pra mim, já que era sobrinho da mulher que me adotou.

-Bom dia, Paulo! Todo sorridente… Por acaso a Amanda aceitou o seu pedido de namoro?

Perguntei, encarando para ele.

-Ela disse que vai pensar… Você falou que se eu levasse flores, ela ia ficar encantada. Mas ela me deu esperanças, já é um começo.

Respondia, com um olhar esperançoso.

-Ela deve estar com a cabeça cheia, ou pensando se realmente vale a pena iniciar um relacionamento por agora… Eu conheço a Amanda, ela não é do tipo de dar falsas esperanças, então aguarde.

Respondi, o tranquilizando.

-Mas e você, Melissa? Não cansa de estar solteira sempre?

Me perguntou.

-Não acho que eu preciso de amor masculino.

Respondi.

-Está falando sério? Uma hora você vai querer… A não ser que você goste de meninas… É o seu caso?

Perguntou, seriamente.

-Não… Claro que não. E também, não vou querer um cara, não tem como eu sentir falta de uma coisa que eu nunca tive… Você sabe, eu perdi os meus pais muito cedo, nunca consegui achar o meu irmão, e nunca superei ter que me afastar deles… O meu maior sonho, é achar o meu querido irmão.

Respondi, tristemente.

-Eu sei, Melissa. E eu sinto muito por tudo isso, gostaria de te ajudar de alguma forma. Você está sempre tão triste e abatida.

Me consolou… O Paulo era um amigo e tanto pra mim.

-Se antes era difícil de encontrar, agora deve ser mais difícil ainda… Com certeza o Daniel mudou muito, ele só tinha 8 anos na época. Eu queria tanto achar o meu irmãozinho, e dizer o quanto ele me fez falta.

Falei, separando umas flores…

-Você vai achar o seu irmão… E pode continuar contando comigo pra qualquer ideia que você tiver. Sempre estarei aqui. Vai fazer entrega?

Perguntou, sorrindo.

-Vou sim… Posso pegar o seu carro emprestado?

Perguntei, simpática.

-Eu te levo lá, deve ser longe… Vou aproveitar e deixar mais flores na casa da Amanda.

Disse, todo contente.

-Assim você vai fechar a minha floricultura, a mãe da Amanda vai ficar assustada com tantas flores.

Falei, gargalhando. Era tão bom estar perto do Paulo.

-Ah, engraçadinha. Eu estou apaixonado, OK? Me deixa.

Falou, segurando a risada, para parecer sério. Ele sempre fazia a mesma coisa.

Fechamos a floricultura e fomos fazer a entrega, o Paulo costumava me ajudar muito, quando eu saía para fazer entregas, ele me emprestava o carro e ficava cuidando de tudo pra mim. Esse dia em questão, não foi como nos outros dias…

Indo em direção à casa do comprador, era mais divertido ir com o Paulo.

-Os clientes desse estado são muito folgados, sempre pedem online, para fazer entregas.

Disse Paulo, um tanto bravo.

-Ah, a floricultura ficou bastante famosa e eu tô lucrando muito com isso… Nunca achei que flores fosse me dar tanta grana. E além do mais, esse cliente é bem exigente. Ele sempre pede flores e grandes, ele deve ter muitas amantes.

Falei, sorrindo.

-Talvez ele queira presentear a esposa frequentemente…

Supôs o Paulo.

-Não… Vou te contar uma coisa, mas é segredo. Ele até já me perguntou se eu não gostaria que ele fosse meu sugar daddy.

Contei, seriamente.

-Caramba… Deveria ter aceitado, ele deve ser ricaço…

Falou, gargalhando.

Logo, os risos pararam e os barulhos dos gritos ecoavam... Um homem batera no carro do Paulo.

Eu fiquei desesperada, pois, o Paulo estava a dirigir e machucou-se muito, já eu, só tive um pequeno arranhão…

-Paulo, acorda!

Gritei e desci do carro. O homem que havia batido no carro, estava de moto e fugiu, mas eu conseguia-me lembrar dos seus olhos.

Haviam muitas pessoas por ali, então ligaram para a polícia e um rapaz que presenciou o acidente, logo seguiu o cara da moto... Liguei para a ambulância e entrei em desespero...

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Comments

Lucia Juhasc

Lucia Juhasc

diferente

2024-10-08

0

Cecilia geralda Geralda ramos

Cecilia geralda Geralda ramos

ótimo gostei do 1° capítulo.

2024-09-10

1

Nan Beta

Nan Beta

👏

2024-07-30

1

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