Assim que chegamos ao hospital, atenderam rapidamente o Paulo. Ele estava gravemente ferido, e o meu pensamento era o mesmo... Eu não queria perder mais ninguém, pois isso seria insuportável.
Sentada no banco, esperando trazerem-me informações sobre o estado do Paulo, o meu telefone tocou…
Eu havia ficado tão chocada com o acidente, que eu não havia percebido que no local do acidente, tinha um amigo meu e do Paulo.
— Olá, Melissa. Como o Paulo está?
Perguntou, preocupado.
— Olá, André! Os médicos ainda não me falaram nada, eu estou muito aflita. Aquele filho da mãe fugiu e nem prestou socorro.
Falei, chorando.
— Não se preocupe com isso, Melissa. Eu segui o homem que fez isso, mas ele mora num lugar perigoso, então eu acho melhor a gente não se envolver nisso.
Falou, tranquilamente.
— Me manda o endereço. Não importa onde seja esse lugar, eu vou visitar ele.
Pedi, com um tom de voz um tanto sério.
André desligou a ligação e logo mandou-me o endereço.
Eu não estava a raciocinar perfeitamente naquele momento, então eu chamei um táxi e não me importei com mais nada. Eu fui até o endereço.
Quando estávamos nos aproximando, era tudo tão estranho, eu sentia tanto medo. Mas parar ali não era uma opção.
Desci do táxi e fui a caminhar para a rua onde ele supostamente morava.
Assim que entrei naquela rua assustadora, vi o homem que havia batido no carro... Era ele, era aquele homem. Ele olhou-me e deu-me as costas, então eu gritei.
— Parado aí, seu assassino.
Gritei. Estava com tanta mágoa, que não me cabia no peito.
Ele olhou-me com aqueles olhos lindos, que por mais raiva que eu tivesse, havia algo nele que me deixava inquieta. Mas não era amor... Amor não era.
— O que você quer comigo? Eu bati naquele carro sem querer, eu obviamente não tenho dinheiro para pagar um novo, mas eu sou mecânico, eu posso fazer mais barato.
Disse, ousadamente.
— Fazer mais barato? Espera aí, cara... Quantos anos o senhor tem? Sabe quanto vale a vida? O senhor quase matou uma das únicas pessoas que eu tenho, tá? E o senhor foge, logo após bater no carro de alguém? Não sentiu remorso?
Perguntei.
— Eu estou acostumado a fazer coisas muito piores, portanto... Isso não foi nada. Se quiser o conserto do carro, vou mostrar-lhe onde fica a oficina, se não quiser isso, por favor, deixe-me em paz, senhorita.
Respondeu, friamente. Me dando as costas...
— Olha só, eu estava a tentar ser educada com o senhor... Mas não está a colaborar. Eu não quero nada do senhor, eu só gostaria que não tivesse fugido, daí eu vir aqui.
Falei, docemente. Então, ele virou-se e se aproximou de mim…
— A Senhora não tem nada a ver com a minha vida, então, porque está se metendo num assunto que não foi chamada? O seu namoradinho morreu, por acaso?
Perguntou, sarcasticamente.
— Ele não é o meu namorado e também não morreu, mas ele poderia ter morrido. Eu quero que peça desculpas, porque as coisas não funcionam assim…
Respondi, de forma séria.
Vi ele olhar-me tão maldoso e sentir tanto medo…
— Você está a encher a minha paciência! Vem comigo!
Gritou, em seguindo a puxar o meu braço e arrastando-me para outra rua.
— Me solta, por favor. Está-me machucando! Socorro, alguém ajude-me...
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Atualizado até capítulo 40
Comments
Rosimeire Cantanhede
será que são irmãos? tudo pode acontecer para se reencontrar
2024-12-18
0
Ruby_beens
você que foi atrás dele, sorry.
2024-09-29
2
Ruby_beens
wow espera ai, ele disse perigoso!!!
DANGER!!!
2024-09-29
2