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Vendo que a barriga do cachorro estava redonda, Nash decidiu provocá-lo um pouco.
Está cheio?
— Hm - o menino assentiu, obviamente envergonhado.
— Tudo bem, agora pague a conta.
Nash observou alegremente o rosto do herói se tornar pálido, olhando para ele de forma injustiçada.
— Você... Você me convidou!
Ele apenas levantou a sobrancelha, observando pacientemente as emoções sutis que mudavam gradualmente no rosto de Elay. Ele estava sério, batendo o dedo contra a mesa, suas costas eretas. Quando viu que Elay estava tão pressionado por seus olhos severos que poderia fugir, ele deu ao moleque um sorriso.
— Estou brincando. - dizendo isso, ele tirou habilmente um cartão do bolso e empurrou até o centro da mesa.
Elay ainda não tinha recuperado a calma em seu coração. Nash pensou que se continuasse brincando com o garoto, era possível que ele simplesmente explodisse a qualquer momento.
— Elay, pela minha busca, ouvi dizer que sua mãe não está bem. Você pode me dizer o que ela tem? - ele lançou uma pergunta.
Apesar do corpo de Elay relaxar, a animosidade do herói para com ele era de -25. Ou seja, muito menos zero, Elay o odiava com vigor. Ele provavelmente só aceitou comer com ele pela pressão que ele tinha feito em relação a Allana, se ele não tivesse tocado no nome da mulher, ele tinha certeza, Elay o teria ameaçado com o canivete. Mas o herói ainda era o herói, e antes de herói, Elay agora era uma criança, ele não o machucaria.
Pelo menos não ainda.
Pensando que talvez falar sobre o mal estado de sua mãe, Nash a deixasse ir, Elay começou a explicar.
— Ela não está bem. Ela não se levanta mais, não fala e nem come sozinha. Ela também não vai ao banheiro sozinha... - finalmente dizer a situação de sua mãe para alguém fez com que os ombros da criança caíssem. Elay já era um menino particularmente pequeno, e nesse momento, ele parecia ainda mais lamentável. — Se o senhor estiver falando a verdade, que minha mãe roubou a tia Missie... Ela já está pagando, não está?
Falando sobre a própria mãe, o rosto sério e infantil de Elay finalmente mostrou um traço de desamparo. Seus olhos ainda estavam vermelhos de cansaço, seus lábios pálidos e rachados e seu cabelo liso e negro áspero, como se ele mal se cuidasse.
Tentar sobreviver não era uma tarefa fácil.
Nash se tornou pensativo. Na verdade, ele sabia muito bem sobre o estado de saúde de Allana. Seja a vida de Elay, Pietan, Charles, Allana e Missie, ele sabia mais do que qualquer um, talvez até mais que eles mesmos.
— Isso é um problema - ele esfregou o centro da testa, olhando disperso para algum lugar além de Elay. — O que sua mãe roubou... Mesmo se ela fosse presa, seria inafiançável. Mesmo que ela esteja assim, eu ainda não posso deixá-la sem dizer uma palavra, Elay.
Elay estava devastado. Mesmo que fosse tão caro, Nash já sabia que ele era tão pobre que mal conseguia arranjar o que comer. Se ele queria se vingar de sua mãe, isso seria fazê-la sofrer mais do que ela já sofre. Nash não estava simplesmente querendo matá-la?
Elay finalmente fechou os olhos, ele abriu e fechou a boca várias vezes antes de morder a língua e falar.
— Você não pode se vingar de mim? Deixe minha mãe... Ela já está pagando, não está? Por favor... Você pode me bater, eu não vou fugir. Eu ouvi dizer que tem pessoas que vendem órgãos, eu só não sei como procurá-los... você pode vender minhas partes, mas minha mãe... Deixe-a no Bordel, as irmãs vão cuidar dela sem mim. - Os olhos de Elay estavam úmidos, sua visão estava totalmente embaçada e as lágrimas estavam prestes a cair.
Nash observou entendiado. Havia um estranho desconforto em seu peito ao ver uma lágrima de Elay deslizar lentamente por sua pele pálida e ressecada pelo frio. Vendo que algumas pessoas olhavam estranho para ele, já que Elay havia dito suas palavras um pouco mais alto, ele se levantou.
Elay pensou que Nash o havia ignorado. Depois de dizer o que tinha que dizer, ele já estava decidido. Ele faria todo o possível para fazer Nash trocar sua mãe por ele.
— espera! - ele gritou, esfregando rapidamente os olhos enquanto se levantada abruptamente.
— Fique quieto e venha comigo.
Eles saíram, indo em direção a um carro estacionado embaixo de uma árvore lá fora. Vendo Nash se aproximar do sedan preto, Elay hesitou por um instante.
Fazia sentido se sua mãe tivesse roubado algo da família de Nash. Com base no carro luxuoso, nem se ele trabalhasse por vinte encarnações em seus empregos de meio período, ele conseguiria pagar um carro como esse.
Qual alto é o valor do que a mãe dele tinha roubado?
Ele sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Mas se a mãe dele tinha roubado algo tão valioso, porque ela não havia vendido e gastado o dinheiro? Para que viver tanto tempo em extrema miséria? Quanto mais ele pensava nisso, menos fazia sentido. Uma leve centelha de desconfiança começou a queimar em seu peito.
Sua mãe e Nash pareciam envolvidos em uma teia que ele não conseguia ver ou tocar.
— Entre.
Quando ele viu, já estava dentro do carro de Nash. O menino colocou o sinto de segurança com desconforto, suas mãos pequenas segurando o sinto com tanta força a ponto de seus dedos ficarem brancos. Sua mãe sempre dizia para ele não confiar em ninguém, e ele não era idiota. Entrar no carro de um estranho, e uma pessoa que o mirava como Nash, era como entrar na toca do lobo. No entanto, o que ele poderia fazer? Ele era o único filho de Allana, ele pensou. Ele decidiu engolir todo o medo em seu coração, mesmo que ainda o sentisse com todas as suas forças, ele era homem, ele conseguiria.
— Sobre o que está pensando com tanto esforço? - Nash disse, ligando o motor e deslizando pela estrada habilmente.
— Nada... Você, você ouviu oqu-
Nash o interrompeu, fazendo com que Elay apertasse ainda mais o cinto e seus lábios franzissem, seu rosto infantil sério.
— Eu ouvi perfeitamente. Você quer que eu deixe sua mãe de lado e tenha você como um herdeiro de sua dívida, certo?
— Sim...
— Isso não vai dar certo.
Ouvindo isso, Elay virou o rosto para ele, sua voz alta contendo um toque de urgência e até um pouco de súplica.
— Por quê não!? Eu disse a você, eu faço o que for preciso!
Elay estava desesperado, mas Nash estava calmo. Ele mal virou o rosto, olhando lentamente para o retrovisor enquanto virava uma esquina.
— Isso é complicado. Você não me deve nada, Elay - por dentro, ele murmurou silenciosamente " você me deve tudo" — Mas fazer com que sua mãe me retribua nesse estado, eu não me sentiria bem fazendo isso. E você - ele deu a Elay um olhar de soslaio, olhando para o garoto dos pés a cabeça, se Elay fosse um gato, sua pelagem teria se arrepiado. — O que você faria por mim? Você nem é maior de idade, e ainda por cima é tão fraco. Você me diz para usá-lo, mas você realmente tem alguma utilidade?
O rosto de Elay estava pálido. Nash tinha razão, ele não valia nada. Mas ele não estava disposto a desistir, mesmo que suas entranhas estivessem revirando dentro de seu estômago, deixando todo seu corpo frio e desconfortável, ele ainda engoliu o seco e falou.
— Eu ouvi... Ouvi de um caminhoneiro que bebe ponje no pub roses, no final da broadway. - sua voz tremeu um pouco antes de falar a próxima frase — Ele disse que se eu ganhasse um pouco de carne, poderia ganhar um preço bom.
Nash franziu a testa.
— Como isso aconteceu?
— Eu entrei furtivamente, quando fui descoberto, ele não deixou que me espancassem e me levou para fora. Quando saímos, ele se abaixou na altura dos meus olhos e acariciou meu cabelo, dizendo o que acabei de falar.
Nash pensou com desdém, esse garoto ainda era só uma criança. Quando o tal caminhoneiro falou em "vender", ele com certeza não estava falando sobre vender Elay embalado em um saco de fibra no supermercado.
Isso era obviamente assédio infantil.
— Você lembra do nome dele?
o rosto de Elay ficou pensativo por um instante antes dele se recordar.
— Edwin, ele se chama Edwin. - seu rosto infantil mostrava uma expressão convicta.
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Atualizado até capítulo 65
Comments
🌟OüTıß🌟
vc não é nojento a ponto de deixar isso acontecer(espero,em nome de Jeová)
2024-06-15
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🌟OüTıß🌟
*cinto
2024-06-15
0
🌟OüTıß🌟
isso seria o início do início do início do início do início para algum sentimento q não seja ódio para o romance??
talvez consciência pesada???
2024-06-15
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