Homem suficiente para te enlouquecer

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— Por que o Gustavo disse aquilo, Yara? — Flávia pergunta, e posso ver a garota ficar eufórica.

Eu sinceramente, gostei das duas irmãs, mas essa menina ainda não me desce. Suporto a presença dela por causa do Gustavo. Mais por ele me dá total segurança de que ela não será nunca mais que uma amiga.

— Porque no hospital ela se apresentou assim para mim. — respondo sabendo que ela não iria fazer o mesmo.

As duas me olham embasbacada.

— E você está de boa com isso?

— Estou engolindo. Porque Gustavo é muito tranquilo, ele nunca alimentou as esperanças dela. Sem contar que ele é um tipo que não dá para retrucar por ser muito conformado com a verdade.

— Gustavo afagava a minha cabeça, abraçava. Como ele não me dava esperança? Até os meninos repreendia ele por essas atitudes.

— Ele faz isso comigo também, Yara. O Gustavo é um tipo de pessoa muito acolhedora. Ele trata todo mundo bem, aqueles que ele gosta principalmente. Vai me dizer que ele gosta do Mateus romanticamente agora? Porque eles vivem grudados um no outro.

— Os meninos repreendia ele por saber que você mal entendia. — Fernanda indica. — Gustavo foi frio ao ponto de ignorar seus sentimentos e te tratar como sempre. Não mal interprete frieza com sentimentos cálidos.

Realmente, ele é um tipo de pessoa que não se importa muito contanto que ele esteja bem consigo mesmo. Só existe a mãe dele que o faz parar de agir assim, até eu as vezes sofro com a sinceridade do Gustavo.

— Ele só está com ela por dinheiro. — Yara resmunga e eu paro o carro.

— Yara, eu vou corrigir o seu segundo erro quanto a minha relação com Gustavo. Nós estamos juntos há duas semanas, nos conhecemos há um mês. Gustavo não está comigo por eu ter dinheiro, sim por eu ser terrivelmente bonita e o ter encantado em primeira visão, assim como eu. Tenha compostura. — digo sem olhar no rosto dela, não vale a pena.

Gustavo é um preto alto de cachos quase crespos de tão enrolados. Rosto fino, e quando o conheci parecia um poste ambulante de tão magro. Agora que ele engordou um pouco, está com músculos de trabalho pesado, terrivelmente encantador com sua voz engrossando.

O desejo e anseio que ele tem por mim não é falso muito menos ensaiado por eu ter dinheiro. Também possuo autoestima o suficiente para dizer que sou linda demais para apenas ser resumida em útil por dinheiro.

— Nossa Yara, se o Gustavo descobrir que você falou isso ele vai ficar tão decepcionado. — a menina que estava ao meu lado parecia realmente ter pena.

São atitudes deploráveis da parte dessa garota.

— Trabalha com o que, Alana?

— Eu sou Tenente-Coronel do exército. Mas estou trabalhando com na polícia militar por enquanto, nas últimas semanas. Por mais que me chamem de tenente, o que é completamente errado no militarismo.

— Por que?

— Por que eu estou quatro á cinco patentes acima. — sorri, ligando o carro e engatando a marcha para continuamos o caminho.

— Gustavo falou que é mais velha que Yara, então pensei que tinha entre quinze a dezoito anos. Mas para ser esse nível já, tem mais de vinte.

— Tenho vinte e sete. Só que não sou tão vivida quanto esse número diz. Beijei um homem pela primeira vez ontem.

Elas me olham incrédulas.

— Que foi? É tão anormal assim?

— Alana eu beijei a primeira vez com doze. Olha que eu tenho vinte e minha irmã dezessete. — Fernanda afirma. — Minha irmã com quinze, a única que nunca fez isso foi Yara, creio. — Yara engasga. — Ou não.

— Penso que não conseguiria me relacionar com Gustavo se tivesse experiência. Ele é muito pulso firme, não cede a mimimi. E eu sou mimada, eu fui criada como única menina da casa, então na zona pessoal eu sou Alana a neném da casa.

— É preciso relatar isso então, Alana. Explica para ele.

— Ele disse que somente na frente das pessoas vai agir com cautela, por questão de respeito. Com base em ontem e hoje é verdade, ele também é novo. Mas tem hora que não dá, ele não tem filtro ou travas na língua. Ele diz a realidade, doa a quem doer.

— Ele sempre foi assim, Alana. Desde pequeno. Porque a mãe dele dizia que a mentira só trouxe a ela uma única coisa boa. — pergunto o que. — Ele.

Esqueço que a minha sogra também não um tipo de pessoa que tem tanta consideração com o impacto das próprias palavras.

— Vira nessa rua, na próxima a esquerda e chegamos.

— Os meninos vieram por aqui?

— Eles devem ter cortado caminho.

Elas entram em um mundo completamente diferente, parece que mudando a atmosfera de propósito. Eu entro na onda.

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— Esse carro, é lindo!

As bonitas chegaram depois da gente ainda. As palavras são de Fernanda que desce muito entusiasmada. Flávia desce conversando com Yara, e logo vem minha linda. Ela estava sorridente e animada.

Levanto o polegar para os outros três, sinal verde aqui amigos.

— Por que estão comemorando? — Fernanda pergunta.

— Nada. — Mateus diz.

— Gustavo, eu pensei que sua namorada tivesse 15 á 17 anos. — ela ficou obcecada por Alana. — Saber que não sou a mais velha de nós quatro me conforta.

— Por que?

— Talvez porque o único com mais de 16 anos seja Arthur, e nossos pares seja quase duas crianças. — Alana destaca vindo para o meu lado. Olho para ela. — Que?

— Você está saindo com um quase criança, Alana? Que tem mais postura que você muitas vezes? — ergo o queixo dela. Ela engole a seco.

— Idade é só um número. O que vale é experiência de vida, as vezes pessoas novas são sujeitas antes do tempo.

— Boa menina. — dou selinho nela.

Vejo os outros três quererem protestar.

— Calem a boca. Não vou ouvir. — os três erguem o dedo médio em minha direção. — Caras de pau.

— Vamos entrar? — Flávia pergunta se aproximando de Arthur.

As irmãs sempre foram de forma nítida o interesse dos dois irmãos.

Mateus sempre achou garotas da nossa idade terrivelmente fúteis, por isso o interesse por mulheres mais velhas. Nicolas é o oposto. Arthur foi mais como eu, a beleza e personalidade chamou a atenção dele.

Alana ser mais velha foi apenas acaso, acho que se ela fosse ais nova e tivesse todas as características que possui eu me encantaria por ela.

— Mateus não pode se revoltar como, Gustavo. — Fernanda fala se aproximando. — Porque eu não tenho nada em mim que é de criança, ao contrário de Alana.

— Tem sim, você é mais baixa que a Alana. Não percebeu ainda? — Mateus alfineta.

Fernanda morde o lábio, e vira o rosto.

— Você venceu essa. — ela diz.

Exatamente o que ele gosta. Equilíbrio. Ela compensa com outras coisas a altura, como ser uma pessoa bastante ousada e madura.

Eles vão entrando na frente.

Olho para Alana e ela parecia avoada.

— No que está pensando tanto?

— Gustavo, eu sou velha, já vi muita coisa. Mas quando eu posso eu sou um neném, sempre que eu tenho a oportunidade. Posso chegar a me comparar a sua idade mental ideal, já que você é bem avançado.

— O que tem?

— Não gosto quando é frio comigo, não gosto quando fala as coisas sem consideração, tem atitudes que me atinge me deixando chateada. Quero que mude isso.

— Está bem. — ela parece surpresa pela facilidade. — Alana eu não sou um mostro, tá bom? — sorri. — Você é minha flor. — digo beijando o rosto dela com a voz mais amorosa. — Faço o que for pela minha deusa. — dou um selinho nela e sorri. — Tá bom? — ela assente deitando no meu peito.

— Você é muito seco as vezes.

— Alana eu sou cabeça dura. Enquanto as coisas estiverem do meu jeito está bom, não importa se errado ou certo.

— E na sua perspectiva, a nossa relação está boa? Porque eu não penso assim, eu quero que mude essa atitude fria.

— A minha perspectiva sobre o nosso namoro, é que do jeito que você disser que é certo, e o certo mulher. Eu sou o homem mais pau mandado que você conhece.

Ela parece contente.

— Posso pedir você para fazer tudo?

— Sem ultrapassar a linha.

— Então não é pau mandado! — ela se revolta.

— Para tudo tem um limite, amor! — digo segurando o rosto dela.

Minhas mãos são maiores que sua face, meu polegar cobre todo o lábio dela, que mulher perfeitinha.

— Na verdade eu gosto quando se posiciona, fala sua opinião. Mas eu acho que não há necessidade de brusco comigo enfrente dos outros. Falta de respeito é você me beijar ao ponto de indício sexual, agora falar comigo não tem necessidade de ser rude.

Foi a mesma coisa que Arthur me alertou.

Assenti.

— Está bem. É que na real, eu mal consigo me conter quando estou perto de você. — sou sincero. — Sinto que a qualquer momento vou te reivindicar, independente se há alguém nos observando. Você me tenta demais, Lana. Ainda mais um moleque dentro de mim com a puberdade em ação.

Falo o que estava pesando no meu peito. Parece que me livrei de uma tonelada. Deito no ombro dela, ela repousa a mão nas minhas costas, um toque leve que não senti nenhuma dor.

— Não ligo se é cedo. Eu te amo. — desabafo.

Alana sobe a mãos para minha nuca e toma meus lábios com selvageria.

Levo a minha mão até a nuca dela e a outra a cintura a puxando para mais perto.

Não sei quanto tempo foi, mas foi exatamente o que disse que não deveríamos fazer em público.

Ela me empurra pedindo socorro internamente, eu lambi os lábios desfrutando do resto de seu gosto. Quero mais...

— Nunca mais eu arrisco isso com você. — ela diz ofegante, eu só pude sorrir de canto.

— Não foi por falta de aviso. Mais um pouco e eu iria te devorar inteira. — ela me olha envergonhada.

— Postura, Gustavo! — ela me repreende.

Seguro a mão dela, e me aproximo de seu ouvido.

— Ainda quer tomar banho comigo, Alana? — ela puxa a mão e vira de costas se recompondo. — Não estou completamente formado, mas eu acho que estou o suficiente para te dar um dorzinha de cabeça.

Falo com sarcasmo.

— De quadril também. — ela diz olhando para mim sobre o ombro visivelmente tímida.

Mordo o lábio com a cena ao extremo de tentadora.

— Você vai me deixar louco. — falo abaixando a cabeça dispensando os pensamentos sujos.

— Parece uma besta sem precedentes.

— Deixe para dizer isso quando estiver sem roupas na minha cama.

— Gustavo!

— Só estou demostrando meu amor. — sou sonso. Ergo meu braço para ela entrelaçar o dela.

Nós entramos no bar, lotado. Alana estava acanhada com vergonha do que havia acontecido entre nós do lado de fora.

— O que estavam fazendo? Demoraram.

— Com todo o respeito, isso não é da sua conta. — sorri para Yara.

Ela faz cara de choro e sai apressada. Nicolas olha para mim como se pedisse socorro.

— Sua vez mano. Faz seu nome. — pisco para ele.

— Você é dez mano! — ele vai atrás de Yara.

— Falou desse jeito só para ajudar, Nicolas?

— Não. Invasão de espaço pessoal da minha garota, se vocês tivessem perguntado seria a mesma resposta. — sou simplista beijando o dorso da mão de Alana que está junto da minha.

— Coisa boa você não estava fazendo. — Arthur provoca.

— Pode ter certeza que era boa, muito boa. — Alana me belisca. — Eu não falei o que era. — olho para ela sorridente e ela vira o rosto com vergonha. — Você está se entregando, amor. — olho para ela com paixão.

— Malvado. — ela resmunga.

— Foi você quem pediu para eu ser mais amoroso em público. Eu te desejo demais para ser meia boca. Quando se trata de você, comigo é quente ou fervendo. — sussurro no ouvido dela.

— Para, Gustavo! Fica fazendo inveja nos outros. Fernanda está com raiva eu não posso nem dirigir a palavra a ela!!!

— Cada um com seus problemas. — volto a focar na Alana.

Só que aí ela me empurra.

— Estamos em público. — ela parece sentir ódio de dizer essas palavras.

não foi falta de aviso.

— Eu disse que sou o suficiente formado para te dar dor de cabeça.

A atenção dos outros é direcionada a nós.

— Gustavo o nível da conversa está bem adulto.

— Não, ela disse que sabia que eu era imaturo e eu disse que era o suficiente homem para deixar ela sem argumentos.

Alana me olha incrédula com a minha distorção de fatos.

Sim, a conversa tem um toque sexual, mas eles não precisam saber o que acontece com a gente no privado.

Deixo meu anseio transparecer para a morena dona de meus pensamentos.

— Você não existe. — ela diz com carinho imenso.

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