CAPÍTULO 18- Vigiada

Mary não queria acreditar, mas o seu marido é quem havia recobrado o juízo. Ele simplesmente se afastou dela e foi fazer o de desjejum.

Foi tão fácil para ele sair daquele momento de desejo, daquele fogo que os consumia. Talvez fosse por não se importar verdadeiramente com ela. Se bem que não podia reclamar, afinal de contas, ele foi obrigado a se casar. Talvez amasse outra, ou pior que isso, poderia ter uma amante em DUNHILL a sua espera. Ou quem sabe ela não fosse do seu agrado como mulher...

Esse pensamento a entristeceu. Se ele amasse outra, ela jamais seria feliz no seu casamento. Se ele tivesse uma amante, teria problemas com uma mulher enciumada. Mas se ele não se interessasse por ela como mulher, aí Mary estaria destinada ao sofrimento.

Levantou-se daquela cama improvisada e ficou a admirar Connor preparando o de desjejum. Era excitante observar os movimentos do seu braço enquanto mexia um caldo quente. Ele estava ainda sem a camisa e ela podia observar cada músculo daquele corpo. O peito largo a fazia querer encostar a sua cabeça ali e sentir o cheiro másculo que só ele tinha.

De repente, percebeu precisar se aliviar, apressada levantou-se para ir até uma moita o de pudesse ter privacidade.

— Não vá longe e tente ficar atenta a qualquer perigo. — Connor falou nem ao menos se virar para ela, concentrado no que fazia.

- Urrumm...

Mary apenas murmuro sem nexo. Não tinha muita paciência com tanta vigilância.

Não via perigo algum, mas para não contrariá-lo foi atrás de uma moita próximo. Abaixou as suas calças masculinas, que podiam ser práticas para cavalgar hora de se aliviar era muito dificuldade.

Mary gostaria era de um banho quente para relaxar o corpo. Mas sabia que nessa viagem não teria luxo algum gostasse disso ou não. Foi quando se lembrou de que na noite anterior, logo que chegaram naquela clareia, o seu marido havia encontrado água para os cavalos.

De trás da moita, onde estava, percebeu que Connor estava bem distraído no preparo da comida, não notariais a sua falta se fosse rápida.

Que problema teria se fosse até um lago pense na sua higiene pessoal? Seria rápida, ela pensou.

Caminhou rapidamente para a direção em que ela acreditava ser o tal lago. Quando chegou o local, olhou redor enquanto se admirava com tudo ali. Era um lugar bonito, uma vegetação com moitas e algumas árvores que rodeavam a pequena lagoa. Deu mais uma olhada a sua volta, e para a sua surpresa, lá estava Connor, recostado numa árvore a observá-la.

— Comi chegou aqui primeiro? — questionou Mary entre curiosa e raivosa.

— Querida esposa, sou o seu marido, tenho que protegê-la. — tirando o sorriso do rosto, continuou sério. — Eu avisei-lhe para não ir longe.

- Preciso me lavar, não iria demorar...

— Aprenda uma coisa, minha senhora: não gosto que desobedeçam uma ordem minha. É melhor que compreenda isso o mais rápido possível.

Mary engoliu uma resposta, descalçou as botas, dobrou as barras das calças e molhou os seus pés na água, tranquila, como se estivesse sozinha num passeio.

— Mary! Você ouviu-me ? — esbravejou Connor.

— Melhor não alterar a sua voz, senhor meu marido. — Mary tentava manter a compostura e não socaram o nariz do marido irritado.

Cabeça, passou água no seu pescoço, seu rosto... não era um banho, mas já era algo. Quando estava se levantando para retornar à clareira, notou o olhar zangado do marido sobre ela, mas ele apenas se virou e voltou para o pequeno acampamento.

Mary sorriu, havia ganho a disputa.

Sentou-se numa pedra e calçou as botas, quando estava se virando para seguir o marido, teve a impressão ter visto alguém do outro lado da lagoa. Firmou os olhos, não viu nada. Achou melhor acelerar o passo até encontrar com o marido pelo caminho, mas não falou nada a ele sobre a impressão de estar sendo observada. Se falasse, aí sim não teria privacidade alguma.

No pequeno acampamento, comeram o caldo em silêncio. Mary percebeu que o homem com quem se casou tinha um génio forte e não gostava de ser contrariado, isso seria um problema, já que a natureza dela não era de uma mulher dócil e dominável.Ela poderia ter nascido inglesa, mas a sua alma era livre como a de uma escocesa.

Nunca o seu tio Macrolth conseguiu conter esse espírito liberto que Mary tinha, para o desespero da sua tia Amy e do pobre primo Rory, esse sempre se prejudicava com os atos impensados da prima.

O silêncio era pesado quando terminaram de comer e foi quebrado apenas pela voz de trovão de Connor:

— Mary, recolha todos os nossos pertences. Vou preparar os nossos cavalos.

Ela ficou triste com o tratamento que estava recebendo, parecia uma criança sendo punida por suas travessuras. Mas acabou por obedecer ao seu marido sem reclamar ou murmurar. Preferiu se calar, mas quando chegasse a DUNHILL, ele saberia quem era Mary Lowell.

Connor primeiro achou engraçado tentativa de fuga da sua esposa, ficou zangado ela parecia não compreender os perigos de sair por aí sozinha!

Não falou nada com ela durante o desjejum. Se falasse, poderia magoar, ele nunca foi um homem com jeito para tratar as mulheres, talvez fosse por esse motivo que era um homem solitário.

Na realidade, a sua pequena esposa foi a primeira mulher a demonstrar algum interesse nas suas carícias sem pedir algumas moedas. Era muito melhor o silêncio que magoar Mary e por a perder todo o avanço da noite anterior.

O problema era que a cada dia que passava, ficava mais e mais como uma fera enjaulada. Precisava estar entre as pernas de uma mulher com urgência, jamais sentiu tanta necessidade disso. A solução para se acalmar, era a tal mulher da taberna. Ou logo faria jus a sua fama e se tornaria um animal.

Observar a sua esposa andando pelo acampamento, o estava enchendo de luxúria, se o seu instinto não o estivesse a dizer para seguir viagem, iria para longe dela e se aliviaria como um garoto solitário...

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Comments

Regiane Pimenta

Regiane Pimenta

burra melhor não ter privacidade perto do marido do que ser estrupada por um doido qualquer parece que esqueceu o que o Lord na corte fez com ela

2024-11-27

1

Regiane Pimenta

Regiane Pimenta

Meu Deus cara para com isso de mulher da taberna

2024-11-27

1

Regiane Pimenta

Regiane Pimenta

Que medo dela tá ali para tomar banho sozinha

2024-11-27

1

Ver todos
Capítulos
1 CAPÍTULO 1 - Connor Cameron
2 CAPÍTULO 2 - Mary Lowell
3 CAPÍTULO 3 - Encontro forjado
4 CAPÍTULO 4 - Preparação
5 CAPÍTULO 5- Surpresa
6 CAPÍTULO 6 - Impossível
7 CAPÍTULO 7- A corte...
8 CAPÍTULO 8 - Lugar de depravação
9 CAPÍTULO 9 - Desconhecidos
10 CAPÍTULO 10- Tormento
11 CAPÍTULO 11 - Mudanças
12 CAPÍTULO 12 - Carícias
13 CAPÍTULO 13 - Controle
14 CAPÍTULO 14- Desassossego
15 CAPÍTULO 15 - Manhã quente
16 CAPÍTULO 16 - Despertar
17 CAPÍTULO 17- Seguindo um plano
18 CAPÍTULO 18- Vigiada
19 CAPÍTULO 19- Ciúmes
20 CAPÍTULO 20 - Noite de agonia
21 CAPÍTULO 21- Noite quente
22 CAPÍTULO 22- Paz ?
23 CAPÍTULO 23- Rapto.
24 CAPÍTULO 24- Vingança...
25 CAPÍTULO 25- Tentativa...
26 CAPÍTULO 26- Resgate
27 CAPÍTULO 27- O VILAREJO
28 CAPÍTULO 28 - NA ESTALAGEM...
29 CAPÍTULO 29- PRAZER
30 CAPÍTULO 30- Instinto.
31 CAPÍTULO 31- De volta a estrada
32 CAPÍTULO 32-
33 CAPÍTULO 33- Noite fria
34 CAPÍTULO 34- Perto demais
35 CAPÍTULO 35- Pegos.
36 CAPÍTULO 36- Salvos!
37 CAPÍTULO 37- Tudo bem
38 CAPÍTULO 38- Ignorada
39 CAPÍTULO 39- Carícias
40 CAPÍTULO 40- Desentendimentos
41 CAPÍTULO 41- DUNHILL
42 CAPÍTULO 42- Traição
43 CAPÍTULO 43- Verdades
44 CAPÍTULO 44- Senhora de DUNHILL
45 CAPÍTULO 45- Seus domínios
46 CAPÍTULO 46- Mudanças
47 CAPÍTULO 47- Confronto
48 CAPÍTULO 48- Arrumando a casa
49 CAPÍTULO 49- Atitude
50 CAPÍTULO 50- Desobediência
51 CAPÍTULO 51- Violência...
52 CAPÍTULO 52- Culpa...
53 CAPÍTULO 53 -Revelação
54 CAPÍTULO 54- Desejos
55 CAPÍTULO 55- Onda de paixão
56 CAPÍTULO 56- Doces sentimentos
57 CAPÍTULO 57- Sem medo
58 CAPÍTULO 58- Insatisfação
59 CAPÍTULO 59– Promessas
60 CAPÍTULO 60- Alma gêmea
Capítulos

Atualizado até capítulo 60

1
CAPÍTULO 1 - Connor Cameron
2
CAPÍTULO 2 - Mary Lowell
3
CAPÍTULO 3 - Encontro forjado
4
CAPÍTULO 4 - Preparação
5
CAPÍTULO 5- Surpresa
6
CAPÍTULO 6 - Impossível
7
CAPÍTULO 7- A corte...
8
CAPÍTULO 8 - Lugar de depravação
9
CAPÍTULO 9 - Desconhecidos
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CAPÍTULO 10- Tormento
11
CAPÍTULO 11 - Mudanças
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CAPÍTULO 12 - Carícias
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CAPÍTULO 17- Seguindo um plano
18
CAPÍTULO 18- Vigiada
19
CAPÍTULO 19- Ciúmes
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CAPÍTULO 20 - Noite de agonia
21
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CAPÍTULO 28 - NA ESTALAGEM...
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CAPÍTULO 29- PRAZER
30
CAPÍTULO 30- Instinto.
31
CAPÍTULO 31- De volta a estrada
32
CAPÍTULO 32-
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CAPÍTULO 33- Noite fria
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CAPÍTULO 34- Perto demais
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CAPÍTULO 35- Pegos.
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CAPÍTULO 51- Violência...
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CAPÍTULO 52- Culpa...
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CAPÍTULO 53 -Revelação
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CAPÍTULO 54- Desejos
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CAPÍTULO 55- Onda de paixão
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CAPÍTULO 56- Doces sentimentos
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CAPÍTULO 58- Insatisfação
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CAPÍTULO 59– Promessas
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