Mary não queria acreditar, mas o seu marido é quem havia recobrado o juízo. Ele simplesmente se afastou dela e foi fazer o de desjejum.
Foi tão fácil para ele sair daquele momento de desejo, daquele fogo que os consumia. Talvez fosse por não se importar verdadeiramente com ela. Se bem que não podia reclamar, afinal de contas, ele foi obrigado a se casar. Talvez amasse outra, ou pior que isso, poderia ter uma amante em DUNHILL a sua espera. Ou quem sabe ela não fosse do seu agrado como mulher...
Esse pensamento a entristeceu. Se ele amasse outra, ela jamais seria feliz no seu casamento. Se ele tivesse uma amante, teria problemas com uma mulher enciumada. Mas se ele não se interessasse por ela como mulher, aí Mary estaria destinada ao sofrimento.
Levantou-se daquela cama improvisada e ficou a admirar Connor preparando o de desjejum. Era excitante observar os movimentos do seu braço enquanto mexia um caldo quente. Ele estava ainda sem a camisa e ela podia observar cada músculo daquele corpo. O peito largo a fazia querer encostar a sua cabeça ali e sentir o cheiro másculo que só ele tinha.
De repente, percebeu precisar se aliviar, apressada levantou-se para ir até uma moita o de pudesse ter privacidade.
— Não vá longe e tente ficar atenta a qualquer perigo. — Connor falou nem ao menos se virar para ela, concentrado no que fazia.
- Urrumm...
Mary apenas murmuro sem nexo. Não tinha muita paciência com tanta vigilância.
Não via perigo algum, mas para não contrariá-lo foi atrás de uma moita próximo. Abaixou as suas calças masculinas, que podiam ser práticas para cavalgar hora de se aliviar era muito dificuldade.
Mary gostaria era de um banho quente para relaxar o corpo. Mas sabia que nessa viagem não teria luxo algum gostasse disso ou não. Foi quando se lembrou de que na noite anterior, logo que chegaram naquela clareia, o seu marido havia encontrado água para os cavalos.
De trás da moita, onde estava, percebeu que Connor estava bem distraído no preparo da comida, não notariais a sua falta se fosse rápida.
Que problema teria se fosse até um lago pense na sua higiene pessoal? Seria rápida, ela pensou.
Caminhou rapidamente para a direção em que ela acreditava ser o tal lago. Quando chegou o local, olhou redor enquanto se admirava com tudo ali. Era um lugar bonito, uma vegetação com moitas e algumas árvores que rodeavam a pequena lagoa. Deu mais uma olhada a sua volta, e para a sua surpresa, lá estava Connor, recostado numa árvore a observá-la.
— Comi chegou aqui primeiro? — questionou Mary entre curiosa e raivosa.
— Querida esposa, sou o seu marido, tenho que protegê-la. — tirando o sorriso do rosto, continuou sério. — Eu avisei-lhe para não ir longe.
- Preciso me lavar, não iria demorar...
— Aprenda uma coisa, minha senhora: não gosto que desobedeçam uma ordem minha. É melhor que compreenda isso o mais rápido possível.
Mary engoliu uma resposta, descalçou as botas, dobrou as barras das calças e molhou os seus pés na água, tranquila, como se estivesse sozinha num passeio.
— Mary! Você ouviu-me ? — esbravejou Connor.
— Melhor não alterar a sua voz, senhor meu marido. — Mary tentava manter a compostura e não socaram o nariz do marido irritado.
Cabeça, passou água no seu pescoço, seu rosto... não era um banho, mas já era algo. Quando estava se levantando para retornar à clareira, notou o olhar zangado do marido sobre ela, mas ele apenas se virou e voltou para o pequeno acampamento.
Mary sorriu, havia ganho a disputa.
Sentou-se numa pedra e calçou as botas, quando estava se virando para seguir o marido, teve a impressão ter visto alguém do outro lado da lagoa. Firmou os olhos, não viu nada. Achou melhor acelerar o passo até encontrar com o marido pelo caminho, mas não falou nada a ele sobre a impressão de estar sendo observada. Se falasse, aí sim não teria privacidade alguma.
No pequeno acampamento, comeram o caldo em silêncio. Mary percebeu que o homem com quem se casou tinha um génio forte e não gostava de ser contrariado, isso seria um problema, já que a natureza dela não era de uma mulher dócil e dominável.Ela poderia ter nascido inglesa, mas a sua alma era livre como a de uma escocesa.
Nunca o seu tio Macrolth conseguiu conter esse espírito liberto que Mary tinha, para o desespero da sua tia Amy e do pobre primo Rory, esse sempre se prejudicava com os atos impensados da prima.
O silêncio era pesado quando terminaram de comer e foi quebrado apenas pela voz de trovão de Connor:
— Mary, recolha todos os nossos pertences. Vou preparar os nossos cavalos.
Ela ficou triste com o tratamento que estava recebendo, parecia uma criança sendo punida por suas travessuras. Mas acabou por obedecer ao seu marido sem reclamar ou murmurar. Preferiu se calar, mas quando chegasse a DUNHILL, ele saberia quem era Mary Lowell.
Connor primeiro achou engraçado tentativa de fuga da sua esposa, ficou zangado ela parecia não compreender os perigos de sair por aí sozinha!
Não falou nada com ela durante o desjejum. Se falasse, poderia magoar, ele nunca foi um homem com jeito para tratar as mulheres, talvez fosse por esse motivo que era um homem solitário.
Na realidade, a sua pequena esposa foi a primeira mulher a demonstrar algum interesse nas suas carícias sem pedir algumas moedas. Era muito melhor o silêncio que magoar Mary e por a perder todo o avanço da noite anterior.
O problema era que a cada dia que passava, ficava mais e mais como uma fera enjaulada. Precisava estar entre as pernas de uma mulher com urgência, jamais sentiu tanta necessidade disso. A solução para se acalmar, era a tal mulher da taberna. Ou logo faria jus a sua fama e se tornaria um animal.
Observar a sua esposa andando pelo acampamento, o estava enchendo de luxúria, se o seu instinto não o estivesse a dizer para seguir viagem, iria para longe dela e se aliviaria como um garoto solitário...
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Regiane Pimenta
burra melhor não ter privacidade perto do marido do que ser estrupada por um doido qualquer parece que esqueceu o que o Lord na corte fez com ela
2024-11-27
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Regiane Pimenta
Meu Deus cara para com isso de mulher da taberna
2024-11-27
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Regiane Pimenta
Que medo dela tá ali para tomar banho sozinha
2024-11-27
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