Mary começou a juntar todos os pertences e arrumando nos alforges, enquanto o seu marido preparava os cavalos para retornarem a viagem.
Ela preferia vê-lo calmo, mas ele estava além de nervoso, estava também arredio . Ele não lhe olhava ou se aproximava. Ela sentia-se estranha com esse tratamento, não entendia o porquê de ser importante que ele lhe tratasse bem.
Procurou não se assustar, mas cada movimento dele era uma clara demonstração de que ele não estava para brincadeiras. Até parecia que iria explodir a qualquer momento.
Após juntar todos os seus pertences e os dele, foi até Baran, acariciou o seu pescoço, falando palavras doces no seu ouvido. Fazia dias que não dava a devida atenção ao seu garanhão.
Quando tudo ficou pronto, ambos montaram nos seus animais e partiram num trote mais acelerado que o do dia anterior. Mary questionou o Connor, ele foi de poucas palavras, mas deixou claro os seus planos.
— Se acelerarmos a marcha, almoçarmos se partirmos sem demora, então acamparemos perto de uma boa nascente de água. Talvez nós consigamos chegar logo após o almoço, numa boa Taverna, onde passaremos à noite com conforto.
— Então, logo poderei ter a oportunidade de tomar um banho quente numa cama confortável.
Mary falou, já sentindo a sensação da água quente no seu corpo. Gostava de banhos e estava sem esse luxo há muito tempo.
Em dado momento, Connor pulou do seu cavalo e embrenhou-se entre as árvores deixando-a assustada, mas logo ele retornou com uma lebre.
— Poderemos almoçar o restante dos mantimentos, essa lebre faremos um belo assado para a noite.
— Um assado seria bem-vindo, meu marido. — Comentou Mary, já com água na boca.
Connor sorriu. A sua esposa tinha um bom apetite, para ele isso era bom. Um sinal de que ela era saudável, talvez até ele desce alguns filhos.
Isso se ela o deixasse consumar o casamento. Tinha tudo planejado, iria conquistá-la cada noite um pouquinho, até ela perder o seu medo. Apenas precisava parar na Taverna e se aliviar com uma mulher saudável, e o seu controle estaria de volta.
Enquanto isso, se contentava com a conversa incessante da sua esposa. Ela tinha perguntas para tudo.
— Terei sogros? Quantos cunhados eu tenho ? Já sou tia?
Connor era bombardeado com perguntas. Ele preferia viajar em silêncio para poder ouvir os sons da floresta.
— Não terá sogros. Os meus pais morreram tem alguns anos. Sou Lord de DUNHILL já faz um tempo bom. Assumi o controle do clã dos Cameron ainda jovem, tinha apenas vinte e três anos.
— Não tinha ninguém com mais experiência para assumir o seu lugar? — Mary perguntou curiosa com essa situação.
— Não. — Connor fez silêncio por um tempo — Meus irmãos eram mais jovens que eu é meu povo precisava de proteção. Fui treinado para isso, por esse motivo dediquei-me mais a espada e não as mulheres. Talvez seja por esse motivo que o casamento foi-me imposto pelo rei.
Mary não gostou de ouvir sobre imposição do casamento. Ela sabia que foi assim que tudo aconteceu, mas a forma que ele se expressou a magoou e nem sabia o motivo, já que ela também não queria se casar.
— Quanto a ser tia...
Connor interrompeu a sua fala para descer do seu cavalo, depois continuou:
— Até onde sei, os meus irmãos não têm nenhum filho perdido por aí.
— O não seria bom para essas crianças serem chamadas bastardas. — condenou Mary, já imaginando se o seu marido não tinha alguns perdidos por aí.
Connor não deu continuidade aquele assunto. Foi logo descarregando os alforges e pegando os últimos pedaços de broa de milho e queijo. Não teriam um desjejum decente, mas depois ele pensava nisso, sempre teria algumas frutas pelo caminho.
Os dois falaram apenas de amenidades enquanto comiam e logo voltaram para a jornada. Connor decidiu dar o devido descanso aos animais apenas quando fossem acampar para passar a noite, ali teriam água da pequena nascente que ele conhecia.
Pelo caminho e acolhendo algumas frutas que serviriam para refeição matinal.
A nascente de água, além de servir para os animais, ele poderia tomar um bom banho e chegar limpo na Taverna. Só esperava que a mulher estivesse disponível para ele. Só em pensar na possibilidade de se enterrar numa carne quente, dava-lhe um certo prazer.
Preferia os carinhos da esposa, mas ela se negava a ele. Quanto mais poderia suportar? Ele não teria controle por muito mais tempo. Ficar apenas nas carícias ousadas o enlouquecia.
Nunca foi um problema ficar sem a atenção de uma "dama caridosa", mas depois que conheceu a sua doce Mary, ficava quase impossível ter controle sobre os seus desejos.
O sol já estava se pondo quando chegaram no local onde iriam acampar. Connor desencilhou os animais e foi acender uma boa fogueira.
— Mary, você pode preparar a cama e manter as chamas da fogueira? Irei preparar a lebre, antes que fique mais escuro.
Mary concordou enquanto o via sem embrenhar por entre as moitas com o coelho nas mãos. Conferiu se o seu punhal estava na bota com fácil acesso e tirou do seu alforge uma pequena espada, que na lhe era de muita ajuda, pois não tinha muita destreza, mas se fosse necessário, poderia ao menos tentar uma defesa.
Preparou a cama com uma das mantas, imaginando se o seu marido iria dividir com ela novamente. Afastando esses pensamentos, colocou mais gravetos na fogueira. Depois, resolveu fazer outra fogueira, como Connor fez na primeira noite, assim poderiam ter mais claridade.
Juntou mais alguns galhos secos e colocou próximo aos alforges, assim poderia reavivar o fogo para que não se extinguisse. O seu primo Rory havia-lhe ensinado várias coisas, ela não era tão incapaz como o seu marido achava, ele iria ver isso nessa noite.
Quando Connor retornou, não comentou, mas ficou admirado de ver tudo organizado e a sua esposa escovando o Baran. Ele preparou a lebre com algumas ervas que carregava no seu alforge e a colocou para assar num espeto improvisado. Arrastou um tronco para perto do fogo para se esquecerem enquanto esperavam pelo assado.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 60
Comments
Regiane Pimenta
Ele não esquece essa merda de mulher de taverna que raiva num sei onde tinha mulher nesses lugares saudáveis vai e pegar doença e passar para coitada virgem
2024-11-27
0
Regiane Pimenta
Tô num odio dele querer outra mulher fu corna recentemente e não tô lidando bem com isso
2024-11-27
0
Regiane Pimenta
Concerteza tem vc mesmo já falou que seus irmãos tem muitas mulheres
2024-11-27
0