Aquelas mãos imundas apertaram os seus sei@s e não eram como as do seu marido, que não machucavam.
Para o seu desespero, ele segurou os seus pulsos novamente, erguendo-os acima da cabeça.
No momento em que a boca úmida encontrou os seus sei@s, ela sentiu que o estômago se revirava. Lutando ferozmente, gritou ao sentir os dentes marcando a sua pele sensível. Os movimentos aflitos só o excitavä cada vez mais, provocavam uma constante fricção entre o seu corpo e o dele.
Sentindo que a mão de Lord Frans tentava ganhar acesso às suas saias, decidiu ser inútil lutar. Ele rasgou as suas roupas, na tentativa de conseguir o que queria.
O medo de ser vista naquela lamentável situação desapareceu, comparado ao que aquele homem poderia fazer. O corredor deserto não a impediu de acreditar que alguém pudesse vir no seu auxílio.
Gritou. Gritou o mais alto que os seus pulmões permitiam, chamou por Connor. Lord Frans tapou a sua boca com as mãos para silencia-la. Restava a Mary rezar para que alguém tivesse escutado...
*********
Connor estava no seu limite.
Teve que deixar a esposa sozinha no salão para uma audiência privada com um rei, mas estava ciente dos olhares sobre ela. Agora que ela se casou, os homens se achavam no direito de desejá-la.
O pior que queriam comer do fruto que nem mesmo ele pôde saborear. Ele casou contra a sua vontade e nem pôde desfrutar das maravilhas da sua doce esposa. Pensava contrariado, sem dar muita atenção as palavras do rei.
Os acordos foram satisfatórios para ambas as partes, muita coisa foi resolvida. Agora ele estava pensando em como seria ter a sua pequena esposa donzela na sua cama. Os seus irmãos não o poupara das brincadeiras.
Serviu-se de mais uma caneca de cerveja, despediu-se do rei, avisando-o que voltaria no dia seguinte para DUNHILL.
— soberano, devo voltar para junto dos meus amanhã, não demorarei mais aqui na corte.
— Sim, é um homem sábio. A corte não é lugar para a sua jovem esposa. Vá, vá até ela.
Connor saiu do salão privado do Rei com um certo alívio.
O dia já ia embora e ele pouco ficou ao lado da sua esposa, deixando-a sem a sua atenção.
Olhou ao seu redor e não conseguiu encontrá-la no meio daquela profusão de convidados. Andou inquieto pelo salão a sua procura, como não tinha intimidade com ninguém por ali, não podia perguntar do paradeiro da sua esposa sem ser motivo de piadas.
Pegou uma taça de vinho e saiu a sua procura entre as pessoas. Já chamava a atenção por ali, resolveu subir e antes de ficar como um louco a procura da sua esposa. Foi certificar nos seus aposentos, talvez ela estivesse repousando.
Desejava voltar para DUNHILL o mais rápido possível,não gostava do ambiente da corte.
Não conseguia compreender e muito menos suportar, a vida ali. Parecia um antro de imoralidade, homens entrando em quartos com mulheres que não eram as suas esposas. Ele não entendia como eles conseguiam olhar nos olhos dos seus cônjuges depois da devassidão que se entregavam enquanto estavam na corte.
Já no topo da escada, deu mais uma olhada para o salão, e nada de encontrar a sua esposa. Prosseguiu pelo corredor pouco iluminado para certificar-se de que ela não estava na cama.
Esse pensamento o aqueceu por dentro, pensar na sua esposa na cama, o excitavä. Ardia por ela, mas sabia que não a teria tão cedo e ainda teria que conseguir enganar os seus irmãos para que não descobrissem que a sua esposa era donzela.
Distraído com os seus problemas, ouviu de longe um barulho parecendo com uma luta, mas deveria ser sua imaginação, afinal estava na corte, lugar de bons modos.
Parou perto de um aparador, pegou uma fruta na bandeja e continuou a andar, deliciando-se com a fruta suculenta e saborosa.
Estava próximo a outro corredor que levava para os seus aposentos, quando teve a impressão de ouvir o seu nome sendo chamado. Parou para ouvir melhor e sim, era a voz da sua esposa gritando por ele.
Jogando a fruta ao chão, saiu correndo em direção ao chamado e próximo ao seu quarto, viu um homem montado em sua mulher, que estava com as saias levantadas.
Quando se deparou com essa cena, encheu-se de ódio. Com um grunhido feroz, atirou-se sobre o homem deitado em cima da sua esposa.
Connor lançou-o contra a parede e foi esmurrando-o várias vezes sem lhe dar sequer a oportunidade de reagir.
Mary estava aturdida e chocada. Num momento estava se preparando para a consumação do ato animalesco, no outro, foi liberta do seu terrível destino. Agora deveria impedir o seu marido de cometer um assassinato nas dependências da corte.
— Connor... — chamou com voz fraca.
Não obteve resposta. Vendo as mãos já ensanguentadas do marido e percebeu que teria que agir com mais vigor.
Levantou-se do chão com certa dificuldade e tocou no braço do seu marido. Com o calor do momento, foi arremessada ao chão por um Connor enfurecido.
Mary levantou-se novamente, mas agora era ela quem estava furiosa com a falta de raciocínio do marido brigão:
— Connor Cameron! — gritou em tom de comando. — Acalme-se! O senhor meu marido não matará esse verme! Pelo menos não aqui, nos corredores.
Connor parou o seu próximo soco no ar. Olhou para a sua pequena esposa, que mesmo após tudo o que passou, estava enfurecida com ele.
Mãos na cintura, pernas abertas e sei@s expostos. Ao vê-lo estático, ela aproximou-se e esbofeteou o seu rosto, trazendo-o para a realidade. Logo em seguida, estampou várias vezes o rosto do seu agressor, depois cuspiu na face ensanguentada do homem.
— Verme humano! Estrume de porco malcheiroso. O senhor não serve para limpar os meus sapatos. Espero que essa pouca coisa que tem entre as suas pernas, apodreça e caia para que os ratos comam.
Connor foi seguro pelas mãos e arrastado para os seus aposentos.
A ele só restou seguir a sua pequena Lady em silêncio. Ela era feroz!
Ficou a olhar os seus movimentos, parado no meio do aposento. Ela retirou as suas roupas rasgadas e enfiou-se nas águas frias da tina de banho. Começou a se esfregar como louca. Como se quisesse apagar o toque das mãos daquele homem no seu corpo.
Passando um tempo, saiu da água, secou-se e colocou a sua camisola, e em seguida jogou-se na cama.
Connor continuou a olhar para ela. Mary levantou a cabeça, olhou fixo para ele:
— Ande, vá se lavar. Está todo sujo.
Ele obedeceu-a pensativo. Os seus irmãos definitivamente teriam uma surpresa com essa pequena dama.
— Desejou mesmo que os ratos comessem "as partes" dele? — Connor perguntou em voz baixa.
— O senhor meu marido, não desejou matá-lo com as próprias mãos?
A Connor, restou apenas o sábio silêncio e deitar-se na ponta da cama, antes que ela o atacasse também.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Regiane Pimenta
Eu desejaria e se pudesse mandava fazer isso depois de alguém estrupar ele com um ferro
2024-11-27
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Regiane Pimenta
Ai graças a Deus ele vai chegar a tempo de salvar ela
2024-11-26
1
Regiane Pimenta
Aí meu Deus que agonia alguém salva ela
2024-11-26
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