CAPÍTULO 7- A corte...

Mesmo Connor explicando, Mary ainda não acreditava em como ele foi inteligente usando o sangue da sua própria mão para marcar os lençóis brancos. O casal real e todos os que estiveram no quarto nupcial tiveram a confirmação de que fora deflorada.

Com essa confirmação, ela agora era chamada lady Mary. Ainda não estava acostumada com esse tratamento, muito menos com a forma que era cortejada e até homens comprometidos tentavam chamar a sua atenção.

Sorria sempre com educação para todos, mas estava já se incomodando com aquilo e quando o seu marido saia de perto, ela tinha receio daquele assédio.

O salão estava lotado e o assunto cochichado em todas as rodas era a transformação que a noite de núpcias proporcionou a Lady Mary. Os olhares lançados do sobre ela irritavam-na cada vez mais. Estava sozinha ali, os seus tios já haviam partido e o seu marido estava com o rei acertando alianças importantes e assim poderem partir o mais breve possível para DUNHILL.

Olhando por sobre os ombros para ter certeza que nenhum daqueles nojentos a observavam, Mary andou rápido até um canto afastado. Com um suspiro aliviado, sentou-se sobre uma arca.

Não estava longe o suficiente dos olhares das pessoas daquele salão, mas a boa distância já ajudava. A Corte não era um lugar agradável para ela. Já estava ficando farta daqueles olhares e de toda aquela atenção que antes não tinha. Foi só casar e todos os homens daquele antro que era a corte, inclusive os casados, passaram a lançar olhares atrevidos e de cobiça sobre ela.

Alguns homens a olhavam com ousadia e às vezes até abordavam no salão numa atitude totalmente inapropriada, considerando que era uma mulher casada. Mas o que todos estavam comentando, era como as suas formas mudaram de pequenina para voluptuosa tão rápido. O que não sabiam era que antes ela usava faixa para conter os seios e agora estavam livres, enchendo o decote do vestido.

Estava perdida nos seus pensamentos, quando ouviu uma voz muito próxima do seu ouvido:

— O seu marido é um tolo por deixá-lo tanto tempo sozinha.

— Ele tem negócios com o rei. — Mary respondeu num tom seco.

Queria evitar aquele homem. Lord Frans era um dos assediadores mais insistente de todos. Era nítido que a sua vida de excessos não estava lhe fazendo bem para a sua aparência.

Mary levantou-se no intuito de voltar para o salão, mas foi impedida quando ele a prendeu contra a parede, colocando um braço, bloqueando a sua passagem.

— Sir Connor é um tolo em deixar a sua bela esposa sozinha, sem nada para fazer. Posso ajudá-la a passar o tempo. — Ele murmurou, cheio de segundas intenções, conseguindo prende-la entre o seu corpo e a parede.

Mary ficou chocada. Parecia inacreditável, mas o homem pretendia beijá-la.

Não pensou duas vezes e deu um forte pisão nos pés do homem, ao mesmo tempo levantou os joelhos, acertando "as partes" dele, que se abaixou a gemer.

Saiu de cabeça erguida, como se não houvesse feito nada. Mas tremia por dentro, a sua sorte era que além de dados, o seu primo havia-lhe ensinado alguns golpes de defesa.

Voltou para o salão como se nada houvesse acontecido, mas agora sabia dos riscos de vagar sozinha. Andou pelo salão por um tempo, mas logo precisou ir ao reservado para se aliviar, como o que ficava próximo ao salão estava ocupado, resolveu subir até os seus aposentos.

Quando terminou, se recompôs e pôs-se novamente a caminho do salão.

O corredor agora estava silencioso, ela estava tão ocupada com os seus problemas, que distraída, deu de frente com Lord Frans que parecia mais embriagado que antes.

— Sozinha novamente lady Mary ? Parece até que me espera por esse corredor escuro e deserto.

— Com licença. Preciso ir ao encontro do meu marido...

— Ele está ocupado, eu certifiquei-me antes. — falou com voz pastosa.

— O senhor não está bem, sugiro que vá para a cama.

— Quando eu for para a cama, você estará comigo. — sorriu o homem.

Nesse momento ele atacou. Mary tentou golpeá-lo novamente, não funcionou, ele estava preparado dessa vez e sorriu diabolicamente, deixando-a apavorada. Tentou esquivar-se daquelas mãos pegajosas, mas acabou por chocar as suas costas contra a parede.

Lord Frans aproveitou-se para pressioná-la com o próprio corpo. Mary tentava se livrar, mas tomada por um pânico crescente, notou que mesmo bêbado como estava, ele tinha muita força e podia dominá-la facilmente.

— Meu marido o matará se me tocar.

O homem gargalhou e o seu hálito forte de vinho foi como um tapa no rosto da moça.

— O seu marido jamais saberá que estive entre as suas pernas e você não se atreverá a contar, ou virará chacota, será humilhada e se tornará uma mëretriz.

Mary sentiu-se ameaçada com aquelas palavras e o medo daquele homem tomar a sua inocência a paralisou. Pensou na sua sina, ninguém a queria antes, agora que era casada, estava a ser atacada nos corredores do Palácio.

Tentou um movimento rápido de fuga que via sempre os guerreiros do seu tio praticando e deu certo! Assim que se viu livre, deu início a uma fuga, mas a sua alegria não durou muito tempo, enroscou os pés no vestido e caiu no chão, num baque surdo que a deixou atordoada.

Logo aquele homem estava sobre ela e segurava os seus pulsos contra o chão, montando sobre ela. Mary estava em pânico e tudo só piorou quando ele deteve o seu olhar no seu decote.

— Pelo que vejo, é verdade. Parece que a suas núpcias fez-lhe bem. — disse ele enquanto apalpava os seus sei@s com uma das mãos. — As suas mamas estão maiores e mais apetitosas.

Tendo nesse momento uma das mãos soltas, Mary esbofeteou o rosto do homem, tentando se livrar, mas isso não o deteve.

— Cadela! Vamos, bata mais... eu gosto assim. Lute comigo, o seu corpo agitado sob o meu está me enlouquecendo.

Ela pode sentir o volume nas calças do Lord aumentando, ele estava literalmente babando enquanto olhava o seu decote. Ele então, levou as duas mãos suadas até o seu decote, rasgando o tecido fino, expondo os seus sei@s, estalando a língua sussurrou:

— Porque esconder um tesouro tão precioso? Vou fartar-me neles. Não se preocupe dama, depois da primeira vez, não tem como o idiota do seu marido saber que outros se fartaram nas suas delícias. Ele até criará os bastardinhos sem saber.

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