Connor precisava se libertar dor que sentia pela falta de uma mulher .Tinha nos seus braços a mais bela e saborosa de todas, mas não podia exigir nada em troca, ela era a sua doce Mary.
Beijou-a mais uma vez com muita paixão, em seguida afastou os seus lábios dos dela lentamente e perdeu-se um pouco mais no escuro daqueles olhos. Concentrou-se em refazer o laço da túnica feminina e beijando-a mais uma vez, falou tentando manter a calma:
— Vamos parar por aqui, ou eu não serei responsável por meu descontrole. — falou Connor, com a voz totalmente rouca.
— Humm...
— Sim, minha doce esposa, você não está pronta para mim e o interior de um tronco de uma árvore, não é o local ideal. — falou Connor, tentando se controlar e, ao mesmo tempo, traze-la para a realidade.
Ele viu nos olhos dela, quando se deu conta da situação em que se encontrava. O seu rosto delicado corou encantadoramente, fazendo-o pensar em como o rei acertou em promover essa união. Podia estar insatisfeito com a falta da consumação do casamento, mas ela era doce e encantadora.
Nem bem teve esse pensamento e sentiu o seu rosto arder com o tapa que levou daquelas mãos delicadas.
— Diabos mulher! O que ouve? — ele perguntou incrédulo com o ocorrido, nunca uma mulher teve a ousadia de agredi-lo.
— Nunca, jamais me toque dessa forma!
— Minha nem tão doce esposa, creio que o quê fizemos aqui, foi em comum acordo.
Foi nesse momento que ela pareceu ter entendido que ainda estava montada nele e os corpos muito próximos. Ela saiu de cima dele e sentou-se no chão, demonstrando estar envergonhada com a situação.
Connor percebeu que a sua vida de casado não seria tão fácil assim. Não podia possuí-la e ainda descobriu que ela não era fácil de se lidar, era geniosa.
Tão logo a chuva cessou, saíram do abrigo e pegaram as suas montarias. Era nítido o constrangimento de Mary que se culpava por faltar com o decoro, mas não podia negar as delícias que viveu naquele abrigo, e esse pensamento a fez sorrir. Tinha muito medo da consumação do ato, mas as preliminares eram de acelerar o seu pobre coração.
Quando viu Connor pela primeira vez, sabia que ele seria seu e agora eles pertenciam um ao outro e isso bastava-lhe. O seu marido grandalhão, logo entenderia que poderiam viver um casamento só de beijos e carícias.
Mary seguia o caminho lado a lado do garanhão, mas sempre que ficava um pouco para trás, pegava-se observando ombros largos, as costas fortes e também a segurança com que ele conduzia a sua montaria. Sentia um arrepio ao ver aquela mão firme nas rédeas, vinha na sua mente a lembrança do toque delas no seu corpo.
Ela não sabia como seria a sua vida conjugal, mas gostava desse grandalhão, apenas não podia deixá-lo perceber, não mesmo! Tia Amy a aconselhou a guardar os seus sentimentos no fundo do coração, homens não gostavam de mulheres amorosas, eles preferiram as obedientes, ela fez uma careta ao pensar em obediência.
Esse eu não era uma virtude que possuía, se o seu marido soubesse como foi enganado, não seria tão condescendente com ela. Ela era um engodo de esposa...
A sua tia havia repetido muitas e muitas vezes que todo o homem numa esposa a obediência, a complacência, abnegação… pensar em tudo isso tinha ímpetos de vomitar.
E se o seu marido carrancudo soubesse que ela amava cavalgar o seu Baran a pêlo, jogava dados com os serviçais e que pouco sabia sobre o trabalho doméstico?
Tentou parar de ter pensamentos tão deprimentes, seria sim uma boa esposa.
Tentou distrair-se com a paisagem e quanto mais se aprofundavam na floresta, mais ela se encantava. Quando veio para corte, o seu tio conduziu a pequena comitiva apenas pela estrada.
— Não seguiremos mais pela estrada, meu senhor? — perguntou ela, tentando parecer dócil, submissa, obediente...
Ao ouvir aquela voz forçadamente doce, Connor fez uma careta. Alguém andou a aconselhar a sua esposa. Ela forçava algo que para ele, era visível não ser da sua natureza.
— Por entre as árvores, teremos mais segurança e também diminuímos o nosso tempo de percurso. Podemos encontrar caça pelo caminho para criarmos o cardápio, água limpa de algumas nascentes.
Connor falou sem nem olhar para ela, estava sofrendo com o desejo insatisfeito. Ageitou-se sobre a cela na tentativa de se controlar. Por quanto tempo mais ficaria sem se satisfazer?
Ela era quente, mas tinha medo da consumação. Ele estava fervendo e não tinha como se aliviar, acabaria morrendo de gozö contido antes mesmo de chegar a DUNHILL .
Montado no seu garanhão, desconfortável com o tamanho da sua ereçãö presa nas calças. E isso se dava apenas em pensar em tê-la nos seus braços e sentir o sabor de mel dos lábios da sua esposa.
Para que serviam as esposas? Pensou que teria ao menos uma boa esposa na cama. Ele estava casado há dois dias e ainda não havia visto vantagem alguma em ser um homem casado.
Ele já estava bastante irritado, até mesmo com a brisa fraca que soprava e trazia o cheiro de flores dos cabelos dela até as suas narinas. Irritado com o canto de um pássaro que estava acima da copa das árvores e parecia ser de zombaria com a sua situação.
Tudo a sua volta parecia conspirar contra ele. Precisava com urgência de enfiar-se entre as pernas de uma mulher, antes que atacasse a sua própria esposa.
Connor passou o restante do dia respondendo com poucas palavras as perguntas da esposa. Ele tinha a impressão de que ela fazia perguntas imbecis de propósito, apenas para irritá-lo, e estava conseguindo.
Esperava chegar antes do anoitecer numa clareira, onde ele havia feito uma parada antes de ir para a corte. O pequeno lago existente ali, era perfeito para um banho e era também um local onde a segurança durante a noite seria melhor e assim ele poderia dormir um pouco.
Quem sabe uma noite de sono tirava um pouco desse seu nervosismo sem razão.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Regiane Pimenta
Não pelo amor nem que ensine ela a fazer oral mais não vai fazer traição com ela
2024-11-27
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Regiane Pimenta
Amiga quer ir no CAPS comigo tá com problema ai vc montou nele e beijou ele uai
2024-11-27
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Regiane Pimenta
Que ótimo que ele se controlou para não ser a primeira vez dela ali
2024-11-27
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