CAPÍTULO 15 - Manhã quente

Mary foi contrariada até uma moita próxima. Onde ela foi se meter? Não teria privacidade nem para se aliviar? A sua vontade era acerta-lo bem na cabeça com uma pedra, quem sabe ele teria mais complacência com ela.

Ao terminar, voltou para a clareira e foi direto para a cama improvisada que o seu marido havia preparado para ela.

Cobriu-se com uma manta e ficou a olhar para a fogueira por um tempo, então virou-se para Connor e perguntou:

— Ficará de Guarda essa noite? Vai cansar se não descansar. — Mary falou com uma certa preocupação.

— Eu posso aguentar alguns dias sem dormir. — ele respondeu, apenas para tranquiliza-la .

Falou e foi logo fazer uma ronda pelas redondezas e assim ter a certeza de que não corriam nenhum perigo iminente. A noite fria não ajudava muito e nem mesmo a fogueira conseguia aquecê-lo. Sentou-se próximo à pedra grande e ficou a observar a sua esposa que parecia adormecida, mas ela virou-se para ele e o observou por um tempo, depois falou:

— Sem uma manta e longe do fogo, acabará por adoecer. — ela virou-se novamente para o fogo e continuou — Venha, vamos dividir a manta, assim nós dois nos mantemos aquecidos.

Connor não recusou o convite, a noite estava fria usava as duas únicas mantas. A sua bota e deixou ao lado da cama improvisada, assim como a sua espada que ficou ao alcance das suas mãos, o seu punhal, deixou ao lado do corpo, caso precisasse.

Dormir ao lado da sua pequena esposa, seria uma tortura, ele não conseguia manter a mente longe das calças.

Aquela era a sua esposa, mas ela não o queria. Lembrou a si mesmo com firmeza. Isso deveria bastar para controlar a luxúria que o consumia. Era um adulto, senhor do seu controle, plenamente capaz de se deitar ao lado de uma mulher e não cometer nenhuma loucura.

— Está bem, vamos dividir a manta. — esperava que a sua relutância não fosse evidente na sua voz.

Ele estava tenso quando se acomodou ao lado de Mary. O corpo pequeno e macio estava ao alcance das suas mãos e de todo o seu desejo, mas não podia fazer nada, apenas orar para que o seu sono viesse logo.

Tentou não se mover e assim talvez ela logo dormisse.

Ela estava deitada de lado, enquanto ele olhava as estrelas e pedia o milagre de dormir rapidamente. Praguejou baixinho. Estava excitadö apenas por te-la deitada ao seu lado.

Virou-se de lado quando percebeu que a sua esposa relaxava e mergulhava no sono. Tentou manter-se distante do corpo feminino, mas ela aconchegou-se involuntariamente ao corpo dele. As suas nadeg@s roliças roçavam-lhe a virilha latejante e ele estremeceu.

Existia uma pequena Vila a cerca de um dia de viagem, onde havia uma criada na taverna, que concedia sempre favores aos homens em troca de alguns trocados. Talvez fosse o momento de fazer uma parada por lá, poderia saciar uma necessidade insatisfeita e assim resistir melhor a tentação de tomar Mary para si.

Mary remexeu-se outra vez, colando ainda mais o seu corpo ao dele, que gemeu e suspirou. Seria uma longa noite. Se continuasse a se comportar como um cavaleiro, se mantivesse as suas mais longe de Mary, merecia ser santificado.

Connor acordou sentindo o seu corpo quente, abriu os olhos lentamente. Fogueira estava apagada o dia clarearia.

Mary ainda estava ao seu lado o calor do seu corpo para o dele e isso era bom. Lentamente foi tomando consciência da situação.

As suas pernas estavam entrelaçadas e o corpo feminino colado ao seu, os cabelos negros e macios estavam esparramados ele a abraçava pela cintura. Era muito tentadora aquela situação.

Tentou afastar-se, mas ela virou-se de frente para ele, ainda de olhos fechados.

Ela dormia, mas agarrou-se a ele, aconchegando-se mais e mais. Connor iria explodir dentro das calças. Nenhum homem merecia passar por isso logo pela manhã, quando eram tão suscetíveis a ficarem duros como rocha ao acordarem.

A respiração dela o excitavä, precisava manter o seu controle, mas os cabelos sedosos dela acariciavam o seu braço. Aquele doce rosto pedia para ser beijado, assim como os lábios carnudos próximos aos dele.

Aproximou o seu corpo do dela, sem nem mesmo perceber ultrapassar o limite que havia se imposto. Sentiu o roçar dos seios firmes no seu peito. Olhou para o rosto da mulher nos seus braços e viu ali um sorriso. Gostaria de saber o motivo dele, pois era o mais belo sorriso que já vira.

Ele queria-a tanto, mais do que quis outra mulher. Sabia que seria sofrimento puro tê-la nos braços e não ter possuí-la, a sua honra não lhe permitia tomar para si o que já era seu, não sem o consentimento da delicada dama.

Deslizou a mão pelo seu quadril, sentindo as curvas perfeitas. Ela não era tão infantil assim, o seu quadril o inspirava a fazer coisas deliciosas. As coxas torneadas o faziam se imaginar entre elas ou mesmo te-las em volta da sua cintura.

Connor fechou os olhos e aspirou o perfume de flores que ainda estava presente nos cabelos da sua esposa. Aquele meio sorriso que ela exibia durante o sono, o fez querer ser um motivo dele.

Depositou um leve beijo no topo da cabeça dela acreditando que isso aplacaria o seu desejo, mas pelo contrário, esse carinho acendeu nele uma ânsia de ter mais, muito mais dela.

Sem esperar mais, abaixou a sua cabeça enquanto a estreitava no seu abraço e depositou um leve beijo naqueles lábios carnudos. Era apenas isso que iria fazer, mas ao sentir o doce sabor dos lábios dela nos seus, não resistiu nem mais um segundo e beijou com toda a necessidade que sentia de saboreá-la mais uma vez.

Deslisou a língua por seus lábios carnudos, sentindo o doce sabor e para a sua surpresa, ela o abraçou pelo pescoço, mantendo as suas bocas unidas.

Empolgado com a aceitação, aprofundou o beijo, sugando e mordiscando levemente. A sua mão subiu pela lateral do corpo dela até altura dos sei@s e com o polegar os acariciou.

Em pensamento ele desejava que ela acordasse e assim o parasse, antes que ele perdesse o pouco do controle que tinha.

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Comments

Regiane Pimenta

Regiane Pimenta

oh céus por favor não trai ela ainda mais com meretriz ensina ela te aliviar

2024-11-27

0

Luisa Nascimento

Luisa Nascimento

Coitado que agonia dele para se controlar.😮😮

2024-12-18

0

arineideferreira

arineideferreira

que martírio

2025-02-15

0

Ver todos
Capítulos
1 CAPÍTULO 1 - Connor Cameron
2 CAPÍTULO 2 - Mary Lowell
3 CAPÍTULO 3 - Encontro forjado
4 CAPÍTULO 4 - Preparação
5 CAPÍTULO 5- Surpresa
6 CAPÍTULO 6 - Impossível
7 CAPÍTULO 7- A corte...
8 CAPÍTULO 8 - Lugar de depravação
9 CAPÍTULO 9 - Desconhecidos
10 CAPÍTULO 10- Tormento
11 CAPÍTULO 11 - Mudanças
12 CAPÍTULO 12 - Carícias
13 CAPÍTULO 13 - Controle
14 CAPÍTULO 14- Desassossego
15 CAPÍTULO 15 - Manhã quente
16 CAPÍTULO 16 - Despertar
17 CAPÍTULO 17- Seguindo um plano
18 CAPÍTULO 18- Vigiada
19 CAPÍTULO 19- Ciúmes
20 CAPÍTULO 20 - Noite de agonia
21 CAPÍTULO 21- Noite quente
22 CAPÍTULO 22- Paz ?
23 CAPÍTULO 23- Rapto.
24 CAPÍTULO 24- Vingança...
25 CAPÍTULO 25- Tentativa...
26 CAPÍTULO 26- Resgate
27 CAPÍTULO 27- O VILAREJO
28 CAPÍTULO 28 - NA ESTALAGEM...
29 CAPÍTULO 29- PRAZER
30 CAPÍTULO 30- Instinto.
31 CAPÍTULO 31- De volta a estrada
32 CAPÍTULO 32-
33 CAPÍTULO 33- Noite fria
34 CAPÍTULO 34- Perto demais
35 CAPÍTULO 35- Pegos.
36 CAPÍTULO 36- Salvos!
37 CAPÍTULO 37- Tudo bem
38 CAPÍTULO 38- Ignorada
39 CAPÍTULO 39- Carícias
40 CAPÍTULO 40- Desentendimentos
41 CAPÍTULO 41- DUNHILL
42 CAPÍTULO 42- Traição
43 CAPÍTULO 43- Verdades
44 CAPÍTULO 44- Senhora de DUNHILL
45 CAPÍTULO 45- Seus domínios
46 CAPÍTULO 46- Mudanças
47 CAPÍTULO 47- Confronto
48 CAPÍTULO 48- Arrumando a casa
49 CAPÍTULO 49- Atitude
50 CAPÍTULO 50- Desobediência
51 CAPÍTULO 51- Violência...
52 CAPÍTULO 52- Culpa...
53 CAPÍTULO 53 -Revelação
54 CAPÍTULO 54- Desejos
55 CAPÍTULO 55- Onda de paixão
56 CAPÍTULO 56- Doces sentimentos
57 CAPÍTULO 57- Sem medo
58 CAPÍTULO 58- Insatisfação
59 CAPÍTULO 59– Promessas
60 CAPÍTULO 60- Alma gêmea
Capítulos

Atualizado até capítulo 60

1
CAPÍTULO 1 - Connor Cameron
2
CAPÍTULO 2 - Mary Lowell
3
CAPÍTULO 3 - Encontro forjado
4
CAPÍTULO 4 - Preparação
5
CAPÍTULO 5- Surpresa
6
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