Romano - Supremo Alfa

Romano - Supremo Alfa

Capítulo 01

"Pegue a sua xícara e leia à vontade: 'Uma boa história é aquela que nos dá a impressão de que está a ler a gente… e não a gente a ela.' 🌼🍃

Vamos embarcar nessa longa jornada! 😃💕 Coloquem os cintos, e lá vamos nós (⁠。⁠♡⁠‿⁠♡⁠。⁠)

Plágio é crime! Obra com direitos autorais.

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Os fios avermelhados balançaram-se para trás por conta da ventania forte, e o seu corpo encobria-se por um pedaço de pano. A pequena janela com grades permite, mesmo que pouco, ainda ver o céu azul escurecido e algumas pontas brilhantes brancas, que como leu em um livro, se chama estrelas.

Era ali que passava seu dia. Não sabia a hora exata, minutos ou segundos, porém, quando é a noite e dia. Como todos os outros órfãos, ela sobrevive sozinha em um cômodo que não considera como quarto. Ele se desenha por um colchão fino e um lençol rasgado que a cobre. Não há cobertores que poderia usar para cessar o frio que sente nas madrugadas. E fora esse detalhe, não existe mais nada no lugar, no qual esteve por mais de treze anos, pelas suas contas, acredita.

Os outros órfãos não sabem ler ou escrever, mas Sabrine reconhece esses elementos. Não imaginava quem seria o bom humano de Rostya que poderia colocar livros na janela enquanto dormia e sequer entende o motivo disso, mas por incrível que pareça, ela aprendeu tudo que as outras crianças e adolescentes de famílias conseguem.

Sendo notável a diferença entre crianças órfãs e crianças de parentescos. Na verdade, existe uma lenda que escreve:

'Pequenos seres, sem mãe ou sem pai, sozinhos pelo mundo e desorientados, foram glorificados pelo Demônio na vida passada, vivendo de luxos e usufruindo o desejo do seu orientador, após assassinar seus pais como pacto. Desde então, esses seres quando completarem 18 anos, devem ser colocados na floresta à meia noite, e então, ser entregues, antes que influenciem outras crianças, que são seres puros e inocentes.'

Embora acreditem na lenda, ninguém realmente entendia o fluxo daquilo. Somente temem que, como a lenda diz, aconteça que suas crianças se influenciem.

Os órfãos são magros, analfabetos e muitos não sabem seus próprios nomes. Não adquirem direitos iguais às pessoas comuns da sociedade de Rostya.

Assim como as outras crianças e adolescentes, Sabrine é magra. Porém, seus cabelos são ruivos, quase vermelhos sangue. Olhos azuis como o céu da noite e pele pálida, que em poucos atos nela, pode se tornar vermelha. Ela não é alta, contemplando-se com um corpo de curvas.

Sabrine detesta seu corpo, por ser tão chamativo que atrai olhares dos homens.

Com rapidez, sentou-se ao chão onde foi posto um prato com mantimentos. Sua mão foi diretamente para o pão endurecido, e molhou-o no feijão ralo. As comidas nunca foram fartas ou muitas, sendo diversas vezes sequer distribuídas para os órfãos. A população de Rostya prega que, como diz a lenda, os órfãos eram fartos e luxuosos por conta do pacto e agora acham que os supostos marionetes do Demônio não devem receber como as outras pessoas.

Sabrine ouve sobre a lenda o tempo inteiro, a todo momento. Todos sabem, inclusive ela, que os órfãos são levados e nunca mais voltam, então ela teme por isso. Sem ser os órfãos, a sociedade ali se mostra feliz com esses atos.

Passos de calçados pesados foram ouvidos por si, a fazendo rapidamente se afastar da porta. Limpou a boca de qualquer modo, mantendo-se distante.

Sempre que os Caçadores ou algum membro que lidava com os órfãos, iam até os quartos, faziam grandes alvoroço. De fato, Sabrine já ficou com machucados severos quando eles iam até ela. Talvez por conta de sua boca respondona ou por eles quererem algo que ela não queria. Só que muitos Caçadores ou membros gostam de brincar de todas as formas com os Órfãos, sabendo que nada podem fazer contra eles, realmente.

— Olá, Ratinha. — Escutou a voz do homem adentrando ao lugar. Sua roupa é totalmente preta, e ele carrega armas e flechas. Um caçador, o qual Sabrine mais odeia. — Gostaria de me divertir com você, caso não me mordesse como uma cadela… — Sorriu, analisando o corpo alheio, o que a fez ficar com raiva. — Mas você irá para casa, viver com seu superior.

'Ir para casa? Viver com meu superior?' A mente da ruiva borbulhou de perguntas, e em seguida seus olhos arregalaram.

— O quê? Não! Vocês não podem me deixar na floresta, por favor…

— Depois de você, só serão mais cinco em Rostya. — O caçador detalhou. — Iremos ficar livres de vocês, aberrações da humanidade. As coisas irão prosperar, as crianças não terão ensinamentos ruins e todo mundo viverá com felicidade.

'Os órfãos guiados pelo Demônio, não são todos órfãos, são aqueles que são encontrados sem pais e nem mães ainda bebês, que são sem direção: por conta das suas atitudes na vida passada. Eles fugiram do Demônio, pagaram suas partes do pacto, mas não continuaram servindo às ordens do superior. Os órfãos tentarão influenciar as crianças a praticarem os seus mesmos atos, mas o único jeito de os parar, é os aprisionando. E quando completarem a maioridade, os entregar a seu superior, às meia noite.'

O caçador seguiu até Sabrine, lhe puxando pelo braço. A garota tentou se afastar, mas era impossível no momento. Nos corredores poderiam ouvir as vozes dos outros caçadores e de alguns órfãos sendo repreendidos por eles, talvez, por algo que sequer tenham feito.

— Vamos. — Lhe puxou novamente, empurrando-a para frente. Estava atônita ao presenciar a cena que um jovem era repetidamente golpeado por um barrete, sua roupa branca, mesmo que velha, assim como a dela, estava vermelha e ela sentiu mais raiva de ver aquilo.

Saíram do casarão usado para órfãos e ficaram frente ao líder dos Caçadores.

— Finalmente, mais um monstro será levado para o Demônio. — O líder falou, escutando os outros glorificarem.

— O único monstro que vejo aqui, é você. — Sabrine replicou, com arrogância.

— Vejam, o monstrinho quer apanhar antes de morrer. — Disse com fúria pela audácia.

— Espero que você seja o próximo. Que seja torturado por aqueles que lhe procuram, seus ossos sejam devorados e seus gritos sejam escutados a quilômetros. — O caçador diria que ela estava blefando, mas falava com convicção. — Não será nada bom, pelo menos não para você, caçador."

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Comments

Malevolama

Malevolama

Estou gostando bastante, a escrita, perfeita, sem erros, da para entender perfeitamente. e olha que nem gosto do gênero de história, mais tô gostando.😊💗

2023-11-24

25

corrinha

corrinha

a história já chamou minha atenção 😃😃

2023-09-25

5

GAMER W (TITANS BR)

GAMER W (TITANS BR)

a Naiara é incrível suas histórias não deixam a gente parar de ler. sou muito fã

2023-11-28

3

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