Dandara havia deixado a casa dos pais, deixando apenas Sabrine e a mãe no lugar. Ela disse que tinha compromissos, mas na verdade, a genitora que ordenou que ela fosse fazer algo, somente para ficar perto da garota ruiva. Úrsula reconhece que Fred não aceitou totalmente a chegada de Sabrine e escolha do lobo do filho que a escolheu, porém ela também não aceitou, apenas quer ver o fundamento disso, deseja reconhecer como a garota é, se será uma boa esposa e líder da alcateia junto a Romano. A conselheira também sabe que talvez, poderia ser melhor se o filho se casar-se com a garota que conhece desde criança, só que também reconhece que não deve julgar as pessoas sem as analisar.
— Você tem um corpo lindo, menina. — A mais velha comentou de repente, fazendo a medida da cintura da jovem.
— Obrigada… Mas não é para tanto. — Sabrine falou, um tanto envergonhada.
— É sim. Antigamente eu tinha um belo corpo, mas assim que engravidei de Dandara, meu corpo se transformou. — Úrsula explicou, agora observando os tecidos. Sabrine escutou tudo atentamente, para que a mulher notasse que ela estava prestando atenção.
— Dandara não é a mais nova? — Sabrine perguntou, confusa e também curiosa.
— Não, Sabrine é minha única filha.
— Ela respondeu, deixando Sabrine mais curiosa do que antes e com uma confusão em seus pensamentos.
— Como assim? Romano não é seu filho? — Perguntou, novamente.
— Não, ele é filho de uma loba que casou-se com Fred antes de mim. — Ela explicou, continuando: — Mas, Romano me trata como mãe, porque o conheci quando ele tinha seus 3 anos de idade.
— E você aceitou facilmente um filho de outra loba? — Indagou. — Não que você estava errada, mas muitas podem não aceitar.
— Como eu não aceitaria o filho da minha irmã? — Úrsula riu minimamente.
— Eu não sabia… Desculpe.
— Somos irmãs distantes, Sabrine. Fomos separadas ainda pequenas pela guerra ridícula que a nossa família fazia, isso nos afetou.
— Sinto muito. — A garota lamentou.
— Sem problemas, querida. — Confortou. — Agora me diga, você está se dando bem com o meu filho?
Pela fala, Sabrine percebeu que o obstáculo de Romano não ser filho de Úrsula verdadeiramente, não quebra o amor que ambos sentem um pelo outro, e ela considera lindo.
— Sim, sim. Apesar dele ser bem teimoso às vezes, ele não é uma pessoa ruim. — Relatou, sincera.
Úrsula riu da fala da garota. De fato, talvez a mulher tenha gostado um pouco mais da garota. Portanto, a ver como um espelho, pois era igual quando nova.
— Meu filho é assim, não tem muito o quê fazer. Ele pode ser teimoso e tudo mais, porém ele também é um amor de pessoa, cuida de todas as pessoas que ama. E por você, não será diferente.
— Eu percebi isso, você o criou bem. — Ditou, sorrindo.
— Espero que vocês fiquem bem. Sei que tudo é muito novo, mas vocês vão se conectar mais ainda. Tudo há motivos, Sabrine. Se vocês foram conectados pelos lobos, é porque vocês se amam e se amaram na vida passada.
Sabrine ficou refletindo sobre aquilo e a voz da grande cobra preenchia a sua mente. Na noite anterior sonhou com a mesma. O mesmo sonho.
— E também, sua loba deve conversar com você em sonhos. Ela poderá te explicar as coisas.
— Senhora… Quer dizer, Úrsula, eu nunca sonhei com minha loba.
— Como não? Logo nos primeiros vestígios de revelações, os sonhos com lobos ficam frequentes.
— Então sou danificada?
— Lógico que não… Pelo menos acho que não.
— Mas tem uma coisa.
— Diga. — Úrsula pediu.
— Eu sonhei com uma cobra, uma cobra gigante. Ela me falou algumas coisas. — Sabrine relatou.
— Com cobra? Conte-me.
Sabrine começou a comentar com a Conselheira, explicando tudo de forma detalhada. Assim como a mulher mais velha, mostrou-se confusa. Úrsula brevemente percebeu que talvez, pelas características, Sabrine não é só uma loba, ou tudo pode passar de confusões suas.
Naquele momento, em quê Sabrine, contava a conselheira, tudo o quê havia ocorrido. Os pensamentos de Sabrine passaram para os sonhos, e mesmo que não admitisse, estava com medo.
Sabrine quer reconhecer a nova realidade, mas algumas coisas ainda fogem de sua realidade, a qual achava que era.
— Olha, tenho algumas desconfianças, mas não poderei confirmar agora. — Úrsula falou.
— As desconfianças são muito ruins? —A ruiva perguntou preocupada.
— Não, não precisa se preocupar, querida. — Respondeu-a.
Sabrine assentiu.
Após horas ali, resolveu sair, no caso andar pelo lugar. Despediu-se da mulher, retirando-se da casa. Assim que saiu e andou alguns passos, avistou Romano. As suas sobrancelhas franziu ao ver o alfa com a mulher de cabelos negros da última vez, chamada Patricia. Pareceu cedo demais, e não considera ciúmes, mas não gostou de o ver com aquela mulher.
Então andou em passos rápidos, e chegou neles. Encarando-os com sua bravura.
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Atualizado até capítulo 56
Comments
Nélida Cardoso
🤣🤣🤣🤣🤣🤣 não não é ciúmes kkkkkk mas ela tem que defender o que é dela kkkkkkkkk
2025-03-20
0
Maria Sena
Não é ciúmes não, né Sabrine, é só precaução com a concorrência, principalmente uma descarada. Sabe que o homem não quer ela como prometida, mas fica grudada igual carrapato.
2025-02-17
2
sandra helena barbosa
É isso aí Sabrine marque seu território 😂
2024-05-26
4