Estando limpo e vestindo um robe, o Alfa Jason entrou no quarto de Luz e ela já havia comido e estava deitada. O quarto estava em penumbra, mas isso não era um problema para os lupinos, que enxergam bem no escuro. Ele foi até a cama e se deitou atrás dela, que estava de lado, iniciou um percurso de carícias, subindo por suas coxas, passando pela lateral de seu corpo e chegando aos seios. Cheirou seu pescoço e o aroma da fêmea lhe entrou pelas narinas, bombeando sangue e intumescendo seu membro, que comprimiu o corpo dela.
Ela gemeu ao sentir a bolinação em seu mamilo e mexeu os quadris, deixando o Alfa mais atiçado ainda. Ele sentiu que ela estava receptiva e acariciou suas dobras, percebendo sua umidade, molhando a ponta dos dedos e acariciando seu botão, com gestos circulares, fazendo a fêmea gemer. Na cabeça de Lua, era Lucius quem estava com ela, pois havia tocado ela dessa mesma maneira, só que foi tudo muito rápido e agora ele estava agindo com mais carinho.
Ela se virou para ele, se oferecendo e ele a beijou, enquanto se posicionava sobre ela. O beijo foi duro e guloso, invadindo sua boca, possessivamente e quebrando o clima, fazendo Luz abrir os olhos e perceber quem, de verdade, estava com ela.
Gritou!
— Pare! Sai de cima de mim!
Empurrava-o com força, trancou as pernas e fugia de sua boca. Ele segurou-a pelos ombros e perguntou:
— Por quê você resiste, estava gemendo de prazer ainda agora?
— Você não é meu companheiro, não gosto do seu cheiro, já sou marcada pelo meu macho.
Essas palavras irritaram o Alfa, que deixou suas presas saírem e mordeu sobre a mordida de Lucius.
— Agora é a minha mordida que está te marcando. Me dê o que é meu! Abra, anda!
— Não! Socorro, socorro.
— Não tem ninguém em casa e mesmo que ouçam de fora, ninguém ousará me interromper. Abre as pernas, anda.
— Não, me larga, não sou tua.
Ele a virou de bruços, prendeu suas pernas entre as dele e com as duas mãos, puxou-a pela cintura, colocando-a de quatro, na posição certa para montá-la.
— Vamos ver quem será o seu companheiro.
— Não! Isso é abuso, me larga. SOCORRO!
Ele se posicionou para invadi-la, enquanto ela continuava gritando, a porta se abriu com um estrondo e Osnir entrou, saltando e se transformando em seu lobo, atirou-se sobre o Alfa, derrubando-o no chão e ficando sobre ele. Cleide correu e enrolou Luz em um lençol e seu companheiro, amarrou rapidamente o Alfa, que era muito forte e já estava difícil para Osnir mantê-lo preso.
Quando puderam soltá-lo, Osnir pegou a Luna, enrolada no lençol e saiu com ela no colo.
— Viemos resgatá-la, não se preocupe. Cleide, arrume uma roupa para mim.
— Sim, beta.
— Eu arrumo, fêmea abusada. — disse o companheiro de Cleide e Luz riu, achando bem merecida, a bronca.
— Obrigada, cadê o Alfa?
— Está com a polícia, parece que o sócio dele, financiava aquele laboratório clandestino, onde você estava.
Ela franziu a testa, sem entender muita coisa, sua mente ainda estava confusa e apoiou a cabeça no peito de Osnir, deixando-se levar. Percebeu que entravam em um helicóptero e era a segunda vez que era levada desse jeito, será que essa seria sua vida, fugir e ser resgatada em um veículo barulhento? Sua cabeça começou a doer e ela desmaiou.
Não percebeu quando chegaram e nem que foi posta na cama do Alfa. Acordou com braços a envolvendo e o aroma gostoso de seu companheiro, mas de repente foi empurrada e ouviu uma reclamação de desgosto. Se virou para olhar e ver o que o estava aborrecendo.
— Sai daqui, você está fedendo a outros machos. SAI!
O susto foi tão grande, que ela se levantou e correu para a janela, pulando e se transformando em sua loba. Correu para a floresta e se ocultou, logo ele chegou e gritou por ela. Ele já sabia como ela agia e que devia estar por perto, escondida e conversou:
— Desculpe, minha companheira — se deu conta de que não sabia o nome dela. — eu me exaltei de ciúme, o cheiro daquele nojento ainda está em você e isso me enfureceu. Volta comigo para nossa casa.
— Vá embora, não quero você. — reclamou ela.
Ele abaixou a cabeça, cansado. Tinha tido um dia cheio e estava tão ansioso para ficar com sua fêmea, mas a destratou assim que se juntou a ela. O homem fino, CEO de uma grande empresa, deu lugar ao animal e estava recebendo a paga pela sua falta de tato.
— Tudo bem, eu vou embora, mas por favor, volte, vá para o quarto amarelo, se não quiser ficar comigo, mas não fique aqui, por favor.
Ele pediu e se retirou, voltando para o seu quarto. Sentiu novamente o cheiro do Alfa misturado ao dela e resolveu ir para outro quarto. No dia seguinte, mandaria trocar tudo. Nessas horas, sentia falta de Cleide. Pelo menos, ela se redimiu, trazendo sua Luna de volta.
Deitou na cama do quarto de hóspedes e dormiu. Luz voltou e foi para o quarto amarelo, que era bege. Entrou no box e tomou um banho, esfregando bem seu corpo, com uma esponja e muito sabonete liquido. Lavou o cabelo e deixou a água cair por um bom tempo sobre sua cabeça, deixando que levasse todo o cheiro do Alfa Jason, que impregnava sua pele.
Saiu, secou-se e vestiu o roupão que estava no banheiro, mais uma vez, estava sem roupas. Lembrou que ainda tinha uma muda de roupa, usaria ela no dia seguinte. Deitou-se e ainda estava um pouco tonta por conta da medicação e de tudo que aconteceu. Lembrou-se de Jason tentando estuprá-la e se permitiu chorar. Estava cansada dessa vida de fugitiva e de todo macho achar que podia dominá-la, não só os machos, as fêmeas também. Deu-se o direito de sentir pena de si e chorou por suas perdas, aquelas que eram mentiras, mas que para ela eram verdades, como seu pai e sua amiga, no final, não tinha era nada, mesmo. Chorou até não terais lágrimas e dormiu com um pensamento:
" Talvez estivesse na hora de mostrar que não era tão fácil de dominar assim."
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 58
Comments
Star
EU QUE EU GRUTEI PELO LUCIOS NESSA BAGAÇA
2025-01-21
1
Star
Sabia ...começamos a defender ele rápido demais
2025-01-21
1
Silvia Araújo
tomara que ela ache sua família
2024-11-15
1