A noite chegou e estava tudo pronto para a festa, Luz tomou um bom banho, embora a corrida fosse sujá-la de novo. Mais cedo, havia trocado de roupa e ido até a floresta, para esconder a roupa preta, pois ao se transformar, rasgaria o vestido e precisaria se vestir, quando tudo acabasse. Desceu arrumada e sabia que o Alfa estava se arrumando, pelo som da água caindo do chuveiro.
Cleide estava arrumada e ficou até bonita. As duas esperavam o Alfa na sala e quando ele desceu, olhou para as duas e não reconheceu Luz, que estava de costas, olhando o céu pela janela.
— Onde está a minha convidada?
— Tem mais alguém? — perguntou ela, virando-se.
O Alfa abriu a boca de espanto, com a visão da fêmea linda à sua frente. O lobo dentro dele, pulava de contentamento, querendo sair e acasalar com sua fêmea, mas foi devidamente contido, ainda não era o momento e teriam convidados de outras Alcateias. Corria solto a informação de que a Alcateia estaria fraca, sem terem uma Luna e alguns Alfas de outras Alcateias, viriam conferir e desafiar o Alfa Lucius, para tomarem p conyrole da Alcateia.
— O que o senhor pretende fazer com ela, Alfa? E quanto a Célia?
— Vá na frente, Cleide, avise que já estou indo, está quase na hora da cerimônia.
— Mas e a Luna?
— Vá, Cleide! — rosnou ele, bravo.
Ao ficarem a sós, ele se aproximou dela com os olhos brilhando e declarou:
— MINHA! Você está linda.
Ela não disse nada, não deixou transparecer sua decepção por que ele a achava feia e por isso não a tinha reconhecido para a Alcateia, deixou passar e se virou, saindo pela porta e ele não gostou da frieza dela, mas a seguiu, precisavam chegar logo ao local da cerimônia. Foram andando até a clareira que estava toda ornamentada com fitas e lanternas coloridas pelas árvores e no centro, havia uma fogueira e espetos de carne de caça, assando.
Em uma ponta da clareira, havia um pequeno palco, onde estava a cadeira do Alfa e ao lado, a de sua Luna, que para consternação dos dois, Célia se encontrava sentada, como uma deusa. Já estavam todos ali e Cleide estava de pé, ao lado de Célia, toda sorridente. Luz olhou ao redor e reconheceu alguns seguranças, mas não só eles, viu ali, também, seu pai e o Alfa que a comprou.
Estava feita a confusão. Luz se apavorou e se achegou ao Alfa, segurando seu braço com firmeza e ele estranhou, mas estava mais preocupado com Célia. O Alfa e o beta pai, se espantaram ao vê-la e depois sorriram de contentamento. O Alfa quase salivava ao pensar em pôr as mãos nela, chegou a dar um passo à frente, mas nessa hora, Lucius se adiantou e subiu ao palco, levando Luz consigo. Foi até Célia e gritou para que todos ouvissem:
— Como ousa ocupar o lugar de minha Luna?
— Eu sou sua Luna! — respondeu Célia, sem se erguer, temendo perder o lugar.
— Eu te avisei o que aconteceria se você ousasse me afrontar…
Ele pegou ela pelos cabelos, com apenas uma mão e ergueu da cadeira, levou-a até a beira do palco, deixando Luz para trás e falou ao povo:
— Isso é para servir de exemplo aos que ousarem me afrontar.
— Não faça isso, Alfa, pense na Alcateia, precisamos de uma Luna. — gritou Cleide.
— Você será a próxima, Cleide. — falou e iria arrancar a cabeça de Célia, quando alguém gritou:
— Minha! — foi um dos Alfas visitantes, que correu para defender sia companheira.
— É toda sua, pegue,as deixe que cruzeais o meu caminho.
Depois que entregou a fêmea ao seu real companheiro, que rosnou aborrecido, Lucius se virou para Cleide e pediu que se aproximasse, com um gesto de mão. Ela se aproximou, tremendo e tentou argumentar:
— Eu só estava pensando no bem da Alcateia, Alfa.
— Você é o Alfa, por acaso? Isso é responsabilidade minha. — pegou-a pelos cabelos e a levou à beira do palco — Alguém quer ficar com essa rebelde?
— Eu fico, Alfa, mas — disse o pai de Luz, se aproximando — e essa que está aí atrás?
— Venha pegar seu tormento, que já vou apresentar essa fêmea linda.
O pai de Luz se aproximou e Lucius jogou Cleide, que caiu gritando e pedindo clemência, mas foi bem agarrada pelo beta. Só então, Lucius esticou sua mão, onde Luz pousou a dela e foi a frente. A lua de sangue já se fazia presente e tingia tudo com reflexos avermelhados. Era necessário a apresentação, para dar início a caçada de acasalamento. O Alfa visitante e comprador, já tinha instruído a equipe que foi com ele, sobre a fêmea e já havia um cerco preparado para pegá-la.
— Aquele Alfa visitante, da direita, é traiçoeiro e não respeita as leis, não me deixe sozinha, por favor.
— Quer perder a cabeça, companheira? — se referindo a passar a frente dele.
— Desculpe, é medo. Cheguei aqui fugindo dele.
Ele olhou para ela, espantado e pegando sua mão, anunciou:
— Apresento a todos, MINHA companheira de Alma. — levantou a mão dela ao alto, prestando atenção em todos.
Eram muitos machos amontoados, as fêmeas estavam mais ocultadas, pois haviam muitos mais machos do que o usual e todos que vieram, esperando ver sangue, agora estavam decepcionados e a sede de violência e embates, deixava o clima pesado. Lucius transmitiu mensagem de alerta aos seus guardas, prevenindo-os de um possível embate e até um avanço indevido as fêmeas da Alcateia local.
— Não pode ser, ela é Minha! — reclamou o Alfa, apontado para Luz.
— Desculpe querida, mas terei que marcá-la antes que algo desagradável aconteça. — disse ele, puxando-a para o fundo do palco, ficando atrás das cadeiras, não podia correr o risco de atacarem e tomarem ela dele.
Na frente do palco, o tumulto começou, os seguranças rodearam o palco e contiveram o Alfa desafiante, enquanto Lucius tirava o vestido de Luz. Ela estava assustada com o tumulto, que quase não se deu conta do que estava por vir, mas Lucius chamou sua atenção com um beijo e focou seus olhos nos dela, a fazendo se ater ao que precisavam fazer. Ele estava exatamente sobre ela e a penetrou, a dor veio, mas logo passou e depois disso, seguiram-se os movimentos. Ela sentiu o toque dele excitando seu corpo, que correspondeu e os dois tiveram sua liberação e ambos se marcaram com suas mordidas.
Com a união perfeita dos dois, o astro central da noite, parecendo reconhecer aquela união, lançou sobre eles o raio mais forte já presenciado pelos sobrenaturais e todos pararam em silêncio total, até ouvirem o estalar dos ossos do novo casal de Alfas.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 58
Comments
Silvia Araújo
foi rápido demais
2024-11-15
1
Suelen Andrade
eita assim nem da para fazer tudo para alegria completa
2024-10-22
2
Suelen Andrade
ele está sendo esperto
2024-10-22
2