O primeiro dia no novo emprego

Eu pensei que Thanatos não iria conseguir se controlar, na verdade, pensei que ele nem mesmo iria concordar com minhas condições. Fui realmente surpreendida.

— Se for apenas dormir, senhora. Teremos que parar por aqui ou não vou conseguir me controlar. Não sou tão disciplinado. Colabora aí, princesa. — Thanatos disse ofegante. Eu tive uma crise enorme de riso.

— Sim, senhor. Vamos dormir então. — Eu realmente estava feliz. Estava receosa que tivesse tomando uma péssima escolha, mas aparentemente, Thanatos estava claramente vendo tudo como um jogo e se divertindo com isso. O que era bom para mim.

— Dormir de conchinha tá autorizado? — Thanatos perguntou sorrindo. Ele parecia realmente feliz. O sorriso dele era um encanto. Por um segundo, quase me arrependi do plano de atrasar dormir de verdade com ele, mas respirei fundo, não podia perder o foco.

— Podemos, sim. — Sorri para ele.

— Tá arrependida de não ter sentado do meu colo? Seu olhar te entrega. — Thanatos me puxou para seus braços.

— Eu vou sobreviver. Boa noite, marrento. — Eu disse sorrindo enquanto ele me abraçava.

— Boa noite, princesa. — Thanatos falou no meu ouvido. Me arrepiei completamente. Certeza que fez isso de sacanagem, para me atiçar.

Pensei que teria dificuldade para dormir, mas era tão confortável os braços de Thanatos. Eu estava completamente relaxada, fazia tempo que eu não me sentia tão bem. Acho que aquela noite, foi uma das melhores que eu tive no últimos anos.

Quando acordei, Thanatos já não estava na cama, fiquei confusa no início, mas deixei para lá. Estava ansiosa para começar na clínica. Tomei um banho, vesti uma calça branca, uma blusa bege e desci. Quando cheguei na cozinha, Jade estava comendo triste.

— Bom dia! — Eu disse animada.

— Bom dia. Eu diria que você estava feliz porque dormiu com meu irmão, mas vi que ele dormiu no quarto dele. Quando a Beatriz foi chamar ele, já estava no quarto se arrumando para deixar a menina na escola. Pensei que ele estaria feliz suficiente para desistir de me colocar para trabalhar — Jade reclamou.

— Eu pensei no que você disse, achei uma boa ideia. E seu irmão dormiu no meu quarto. Acho que levantou mais cedo para não quebrar a rotina de Beatriz. E vamos comer logo. Quero começar logo na clínica. Estou ansiosa. — Eu disse animada.

— Como você pode está tão feliz de trabalhar? Já pensou como tomar um banho de piscina com uma caipirinha é bom? Ou um dia na praia? Como trabalhar pode te animar tanto? — Jade questionou sem entender.

— Eu gosto do que faço. Claro que todos os dias não são assim. Tem dias que estou cansada ou com preguiça, mas fiz medicina com intuito de ajudar as pessoas, eu gosto disso. Sempre quis fazer a diferença na vida das pessoas, sabe? Como meus pais foram na minha vida. Talvez essa seja minha chance. Vamos. Primeiro experimente, se você não gostar, falo com seu irmão que preciso de alguém com mais experiências. Ele vai entender. Então só vamos. Tentar não te fará mal. — De uma forma estranha, acho que Thanatos queria que sua irmã tivesse mais responsabilidades ou entendesse um pouco sobre a vida.

— Só hoje! Viu? — Jade concordou fazendo careta.

Mesmo nada feliz com a ideia, Jade decidiu me acompanhar até a clínica por hoje. Eu não fazia ideia quem era a enfermeira que Thanatos havia escolhido, ao menos Jade eu sabia que tinha pouco juízo, mas podia confiar relativamente. Quando chegamos na clínica, na frente dela já havia uma fila enorme. Idosos, crianças, todo tipo de pessoas. Eu fiquei em choque. Como iria atender tanta gente? Ou melhor, quem contou que a clínica abriria?

— Jade, vocês fizeram alguma divulgação de um dia para o outro? Olha quantidade de pessoas. Foi nas mídias sociais? Eu preciso desse publicitário. — Eu realmente fiquei admirada. Fiz diversas divulgações, de todas as formas possíveis e não conseguia muitos clientes na antiga clínica.

— Divulgação? Acorda, Sarah. Aqui as coisas se alastram feito gripe. Se algo novo está acontecendo, em pouco tempo tá todo mundo sabendo. Galera é mo fofoqueira. Acho que é para tirar o tédio. E como tu vai atender esse povo todo? — Jade perguntou me olhando.

— Boa pergunta... Estou pensando. — Não podia deixar as crianças e idosos esperando por muito tempo. O ideal era priorizar eles. Também poderíamos organizar tudo por marcações de consultas. Assim não precisaria que todos ficassem esperando.

— Jade! Nathos disse que você também vinha. Fiquei feliz. Dizem que a fiel dele é uma tremenda vadia. Manda para vala sem nem piscar. Sabe quando ela vai chegar? Estou nervosa. Vai que eu fale besteira e ela arranca meus cabelos. — Uma menina magrinha falava. E Jade deu uma crise de riso.

— Tá aí, Sarah. Tu virou malvadona do nada. De princesa resgatada, médica salvadora para vadia assassina. Parece um bom começo. — Jade disse rindo.

— Olá, eu me chamo Sarah. Não matei ninguém ainda. Nem estava pretendendo, mas talvez Jade seja minha primeira vítima. — Eu me apresentei com um sorriso sem graça estendendo a mão para a mocinha na minha frente.

— Ah! Me desculpa. Eu não pensei. Aí como sou idiota. Desculpa. Eu sou a Letícia. Nathos me pediu para auxiliar você na clínica. Sou enfermeira, mas eu não tenho nenhuma experiência. — Letícia disse envergonhada. Ela não parecia em nada com as outra meninas que vi ontem. Não me olhava como quisesse jogar fogo em mim, para mim é o suficiente.

— Não se preocupe, vou te ajudar. Rapidinho você consegue a experiência. Todos temos que começar de algum lugar, né? Espero que possamos nos dar bem. — Talvez complicasse um pouco uma inexperiente, mas uma mais antiga, poderia vir com diversos vícios da profissão. Melhor ensina como faço e quero, não terá problema assim.

— Então, por falar nisso, nunca fui recepcionista na minha vida. O que tenho que fazer mesmo? — Jade disse. Eu tive uma crise de riso. Thanatos tinha me deixado bem arrumada de ajuda. Sabia que estava perfeito demais para ser verdade.

— Quero que você separe hoje para que possamos atender o máximo de pessoas possíveis. Priorizando idosos e crianças. Fora eles, você faz a marcação das consultas para manhã. Marque uma consulta a partir de amanhã cada 15 minutos, pelo menos por agora, vou tentar acelerar o máximo as consultas. Coloque das 7 às 12 horas. Depois das 14 às 18 horas. — Expliquei para Jade. Com o tempo, minha ideia é aumentar o tempo de consulta, agora, a ideia era adiantar o máximo.

— Então, hoje só deixo os pirralhos e aos velhos e o resto da galera começa amanhã? — Jade questionou.

— Sim, mas para que não precisem passar o dia inteiro aqui. Organize alguns no mesmo sistema de tempo para parte da manhã e outros a tarde. Assim não ficará cansativo para eles. Se estão doentes, esperar vai piorar em pé ou sentados pode piorar. Deixo isso com você. — Falei para Jade. O ideal era que ela também fizesse ficha de todos, mas farei as de hoje e mostro para ela depois. Assim terá um modelo para seguir.

— Deixa comigo. — Jade disse pegando a chave da minha mão e abrindo tudo. Parecia empolgada.

— E eu? O que devo fazer? — Letícia perguntou. Acho que ela tem a idade de Jade. Por volta dos 20 ou 30 anos. É um mistério.

— Você vem comigo. Eu ia fazer a ficha, mas vou te ensinar a fazer e você vai adiantando. Faz a ficha, verifica pressão, temperatura, todos os sinais na realidade. Temos todo o equipamento. Somente nos idosos, quero que faça glicemia. Nos outros, fará apenas quando disserem que tem diabetes ou pré. — Expliquei para ela, antes de entrar.

Fui direto para sala, por sorte, tinha um notebook e impressora. Eu decidi aproveitar a ficha que usava na outra clínica. Fiz apenas algumas alterações e imprimi várias. Eu usava no digital, antes, mas para facilitar hoje, é melhor que seja no papel, assim Letícia pode adiantar o processo. Depois organizaria tudo para o digital.

— Entendeu tudo? — Perguntei depois de explicar tudo que precisava ser respondido. — Você entrega uma folha para cada pessoa que será atendida, quando for verificar seus sinais, recolhe, anota e entrega para Jade. Quando a pessoa for entrar, passa na Jade e me traz a ficha. Alguma dúvida?

— Nenhuma. Parece fácil. Acho que fiz isso quando fiz estágio em um hospital pelo curso. Se chama classificação, né? Se tiver alguém pior que o outro, eu devo organizar para que vá seja adiantado mais rápido, certo? — Letícia era inteligente, mas naquele momento, seria difícil organizar classificação.

— Basicamente, mas tenha cuidado com a ordem da fila, para que não tenha problemas. — Na outra clínica cheguei a levar processo por alguém que esperou demais, enquanto as prioridades passavam na frente dela.

Então, iniciamos os trabalhos. Pouco a pouco, os pacientes estavam entrando. A ficha que traziam estavam ótimas. Algumas letras estavam mais difíceis que outras, mas quando fosse passar para o digital, facilitaria. A maior parte dos que entraram na parte da manhã era idosos. As crianças parecem ter ficado na parte da tarde. Percebi isso quando os gritos deles pararam. Se Jade não matou todos com sua falta de paciência, mandou parte deles para casa.

A única criança atendida naquele dia, já no final do primeiro turno foi o Diego. Ele parecia bem melhor. O sorriso estava estampado no meu rosto. Ele entrou com Thelma e Letícia, para minha surpresa.

— E como está o garotão? Parece bem mais animado hoje. — Falei acariciando a cabeça do menino.

— Ele não teve mais febre, graças a Deus. Está um pouco chato para comer. E sentindo algumas dores. A diarréia não parou e está vomitando vez ou outra. — Thelma respondeu.

— Entendi. Deixa eu ver como estão os exames. Já estão prontos. Um minuto. — Por sorte, Thanatos me deu o login feito pelo laboratório, assim todos os pacientes da clínica abriam por ele no site, o que facilitava bastante o processo, já que o exame era feito fora. — Ah! Achei. Diego está com gastroenterolocolites agudas, popularmente conhecidas como “viroses“, já ouviu falar? Em geral são causadas por um vírus, mais comumente os rotavírus. Em crianças, costuma abater muito. Os sintomas mais frequentes são diarreia aguda, em geral líquida, vômitos, febre e mal-estar. Em geral, passam sozinhas e não deixam sequelas. Em casos mais graves, podem causar desidratação. Que acredito que seja o caso.

— Meu Dieguinho! Pensei que virose era uma espécie de gripe. Agora não sei de mais nada. E pega como a gripe? É diferente? Sempre que ia no postinho me diziam que era virose. Nunca explicavam nada — Thelma estava confusa. Imagino. Quando era mais nova sempre que ia no hospital, nem me olhavam, faziam qualquer exame e diziam que era virose.

— Os rotavírus, existem vários tipos deles, uns mais agressivos, costumam ser transmitidos por via fecal-oral, pelo contato direto entre as pessoas e por utensílios, brinquedos, água e alimentos contaminados. Por isso, é bastante importante lavar as mãos cuidadosamente e com frequência, quando for preparar os alimentos; lave bem e deixe mergulhados em solução desinfetante frutas e legumes que vão ser ingeridos crus; use água tratada para beber e no preparo dos alimentos. Isso evita muito a contaminação. — Pensando bem. A água que chega aqui é tratada? As pessoas sabem como limpar os alimentos? Era fácil eu falar, mas não tinha ideia do nível de conhecimento dos moradores e nem da estrutura. Terei que falar com Thanatos.

— Então foi culpa minha! Diego sofreu tanto por minha falta de cuidado. Como podemos fazer para ele melhorar, doutora? Tem cura. — Thelma estava nervosa. Não foi isso que eu quis dizer. A culpa não era dela. Nada era simples naquele lugar.

— Creio que seja causados por bactérias, como Salmonella sp e Escherichia colli, que costumam ser contraídas via alimentos ou água contaminados. Nesses casos, será necessário o uso de antibióticos por alguns dias. Em alguns dias o Diego vai está se sentindo muito melhor. Ele precisará ainda assim beber muito líquido, refeições mais leves e descansar bastante, tá? — Expliquei enquando receitava o antibiótico.

— Obrigada, doutora. Pode me ensinar a forma certa de limpar os alimentos? Não quero que o Dieguinho fique assim novamente. Sobre a água. Eu não sei o que fazer. Nem sei se água é contaminada ou não. — Thelma estava nervosa.

— Tudo bem, mãe. Mais tarde eu te mostro um vídeo com todos os passo-a-passos de como você pode limpar direitinho os alimentos. Sobre a água. Teremos que comprar água mineral ou ferver ela antes de consumir. — Letícia disse olhando para Thelma.

— Vocês duas são.. — Eu estava surpresa. Ninguém me disse nada. Era uma diferença bem grande de idade entre Letícia e Diego.

— Sim, Letícia é meu orgulho. Espero que ela possa até ajudar. — Thelma disse enquanto eu entregava a receita.

— Sua filha é ótima, dona Thelma. Ela está me ajudando muito. Caso tenha qualquer dúvida então, pode pedir para ela me perguntar. E pode sempre fazer o Diego quando precisar. — Eu falei sorrindo.

— Você é um anjo, senhora. Deus abençoe. Espero que aquele menino cuide muito de você. Se ele te fizer mal, pode me dizer. Eu darei uma lição nele. — Thelma disse levantando da cadeira.

— Mamãe! Olha como fala com o Nathos. — Letícia falou séria com a mãe.

— Eu sei. Eu sei. Obrigada novamente. — Thelma saiu com o Diego nos braços. Estava aliviada.

— Tem mais alguém para atender agora? Estou com fome. Podemos ir almoçar em algum lugar? — Perguntei me espreguiçando na cadeira.

— Diego era o último paciente da manhã. Jade já está deitada no chão. Disse que não tem energia para sair de lá. Podemos pedir quentinha ou ir em um barzinho aqui perto. Tem algumas comida ótimas. E... Sobre eu não ter dito nada sobre ser .. — Letícia parecia sem jeito, eu interrompi ela.

— Está tudo bem. Você deve ter seus motivos. Bom, vamos ao barzinho? Vai ser bom pegar um ar. Mal me levantei a manhã inteira. — Disse levantando e tirando o jaleco, o colando na cadeira.

— Então vamos. — Letícia parecia aliviada.

— Hey! Preguiçosa. Levanta. Vamos comer no barzinho ali perto. Deixo você tomar uma cerveja. Apenas uma. Precisa está atenta. — Eu falei da porta enquanto saia para Jade.

— Eu aceito uma caipirinha. Trabalhar é cansativo e estressante. Nem acredito que você atendeu toda aquela gente e ainda tem mais uma ruma para de tarde. — Jade disse levantando. — Aliás, Letícia, ouvi Diego chamando sua mãe de mãe ainda. Vocês nunca vão contar a ele?

— Alguém já te disse que você é direta demais? Mesmo com os assuntos mais delicados? Acho que eu também preciso de uma caipirinha depois dessa. — Letícia falou tirando o jaleco que usava.

Agora está explicado a diferença de idade, Diego não é filho biológico de Thelma, mas sim, de Letícia, mas porque todo esse mistério? Todos vivem na mesma casa, até onde eu sei. Certeza que o vestido que usei era de Letícia. De qualquer forma, chegamos ao bar. Assim que sentei. Vi senhor Thanatos sentado em outra mesa, tinha muita mulher ao redor dele. Ele não estava errado. Realmente estava chovendo mulher ao redor dele. Eu me levantei rindo já.

— O que você vai fazer? — Jade perguntou preocupada.

— Eu? Apenas tomar de conta do que é meu. Afastando as moscas. Sou dessas. — Respondi indo na direção de Thanatos.

— Ela nasceu para o morro. Mal pisou aqui já tá metendo o louco. — Letícia brincou.

— Sarah não tem é juízo. — Jade gritou e Thanatos olhou em minha direção. Certeza que ela fez de propósito para o irmão perceber minha presença. Era um recado.

Eu cheguei sem dizer absolutamente nada, sentei no seu colo e o beijei com vontade. Ouvi de longe Letícia e Jade gritando animadas com a cena. Minha preocupação era a reação de Thanatos. Algo me diz que eu logo saberia.

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Comments

Babi

Babi

vai dá merda. Ele avisou

2024-03-29

2

Valéria

Valéria

Vida boa todo mundo quer , até eu 😂😂

2024-01-22

3

Valéria

Valéria

Marcando território é isso aí dá mole não pra marmita

2024-01-22

3

Ver todos
Capítulos
1 Minhas preces foram atendidas?
2 Uma mão lava a outra
3 Oferta
4 Contrato
5 Me tornei a tal da fiel
6 Sobre escolhas
7 Conhecendo o lugar
8 Choque de realidade
9 Palavra de hoje: Privilégio
10 Conhecendo a Beatriz
11 Planos maquiavélicos de dominação dos homens
12 Eu estarei no controle
13 O primeiro dia no novo emprego
14 A confusão do guarda-chuva
15 Quando a gente chora
16 Batidas na porta
17 Mais um tapa na cara da realidade
18 Uma noite sossegada
19 Não se mexe com uma profissional do bisturi
20 Fogo e gasolina
21 Todos os dias na batalha
22 Marmita ou quentinha?
23 A cobra pode te picar
24 Existe o certo ou errado?
25 Escudo e espada
26 Partiu para o fluxo
27 A galinha e os pintinhos
28 A briga pela bala
29 Um doce amargo
30 Eu tenho um parque privativo
31 É apenas um inseto
32 Nada é totalmente controlado
33 Carnaval e uma pata quebrada
34 Despedida
35 Eu não me arrependo
36 Posso confiar Beatriz a você?
37 A calma no meio da tempestade
38 Legítima defesa
39 Trabalhe seu egoísmo
40 Uma noite tensa
41 O destino é sempre incerto
42 Saudade de você
43 A fuga
44 Toc toc toc
45 Uma fuga assustadora
46 A vida não espera nosso tempo
47 Troca de vasos
48 O desabafo de Thanatos
49 Uma promessa
50 O dono do morro está diferente
51 Uma mudança no rumo da conversa
52 Uma torre erguida
53 Queremos o melhor para quem amamos
54 O demônio surge
55 A maldição da família?
56 O início da maldição
57 Romeu e Julieta
58 Respira, não pira
59 A paz não chega
60 Fuga concluída com sucesso
61 O romance está no ar
62 Qual a resposta certa
63 O certo
64 A faísca da mudança
65 A verdade sobre Letícia?
66 O medo
67 O pior dia da minha vida
68 Alucinação ou realidade?
69 O presente
70 O que realmente aconteceu?
71 O pesadelo de Thanatos
72 A preparação para o novo capítulo
73 O fim do capitulo
74 VOLTAMOS!
Capítulos

Atualizado até capítulo 74

1
Minhas preces foram atendidas?
2
Uma mão lava a outra
3
Oferta
4
Contrato
5
Me tornei a tal da fiel
6
Sobre escolhas
7
Conhecendo o lugar
8
Choque de realidade
9
Palavra de hoje: Privilégio
10
Conhecendo a Beatriz
11
Planos maquiavélicos de dominação dos homens
12
Eu estarei no controle
13
O primeiro dia no novo emprego
14
A confusão do guarda-chuva
15
Quando a gente chora
16
Batidas na porta
17
Mais um tapa na cara da realidade
18
Uma noite sossegada
19
Não se mexe com uma profissional do bisturi
20
Fogo e gasolina
21
Todos os dias na batalha
22
Marmita ou quentinha?
23
A cobra pode te picar
24
Existe o certo ou errado?
25
Escudo e espada
26
Partiu para o fluxo
27
A galinha e os pintinhos
28
A briga pela bala
29
Um doce amargo
30
Eu tenho um parque privativo
31
É apenas um inseto
32
Nada é totalmente controlado
33
Carnaval e uma pata quebrada
34
Despedida
35
Eu não me arrependo
36
Posso confiar Beatriz a você?
37
A calma no meio da tempestade
38
Legítima defesa
39
Trabalhe seu egoísmo
40
Uma noite tensa
41
O destino é sempre incerto
42
Saudade de você
43
A fuga
44
Toc toc toc
45
Uma fuga assustadora
46
A vida não espera nosso tempo
47
Troca de vasos
48
O desabafo de Thanatos
49
Uma promessa
50
O dono do morro está diferente
51
Uma mudança no rumo da conversa
52
Uma torre erguida
53
Queremos o melhor para quem amamos
54
O demônio surge
55
A maldição da família?
56
O início da maldição
57
Romeu e Julieta
58
Respira, não pira
59
A paz não chega
60
Fuga concluída com sucesso
61
O romance está no ar
62
Qual a resposta certa
63
O certo
64
A faísca da mudança
65
A verdade sobre Letícia?
66
O medo
67
O pior dia da minha vida
68
Alucinação ou realidade?
69
O presente
70
O que realmente aconteceu?
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O pesadelo de Thanatos
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