Éden - Capítulo 6: Fantasma

[Região Escura – Arredores...]

A paisagem era um quadro de caos e destruição. O solo rachado e enegrecido estava repleto de destroços e cadáveres de monstros. O céu, um abismo coberto por nuvens densas, pulsava com trovões e relâmpagos incessantes. BOOM! Três explosões ecoaram, sacudindo o ar com ondas de choque violentas. No centro do caos, uma batalha se desenrolava.

Prédios foram fatiados com precisão quase cirúrgica. Monstros grotescos, que antes assombravam a região, jaziam em pedaços, suas formas dilaceradas por cortes de lâmina. No coração da destruição, uma figura avançava, sua presença imponente e mortífera. Cada passo que dava deixava um rastro de devastação, e não havia dúvidas: algo muito poderoso estava ali, destruindo tudo ao redor com uma força insuperável.

Um som inesperado rompeu o silêncio pesado que seguia as explosões: aplausos lentos, ecoando no vazio desolado.

— Magnífico... — disse uma voz rouca, cheia de malícia e satisfação. — Não esperava menos da minha maior criação, a melhor arma biológica já concebida.

A figura que aplaudia emergiu das sombras. Vestia um jaleco branco que esvoaçava ao vento, sua aparência desalinhada e olhos de um tom violeta profundo denunciavam noites sem dormir e a loucura de uma mente brilhante. Seus cabelos negros, curtos e desleixados, e as olheiras profundas tornavam-no ainda mais sinistro. Ele observava sua criação com um misto de orgulho e perversidade.

— Vamos, há criaturas mais fortes ao norte. Precisamos testar até onde sua força pode chegar. — disse o cientista, caminhando sem olhar para trás, com a certeza de que sua criação o seguiria.

Eles avançaram rumo ao norte da Região Escura, onde os perigos eram ainda maiores. Ali, criaturas evoluídas e mutantes espreitavam nas sombras, esperando por qualquer sinal de fraqueza para atacar. O ar se tornava mais denso, como se o próprio ambiente estivesse vivo, pulsando de energia maligna.

...----------------...

Zack e Samuel, a dupla improvável, finalmente chegaram ao destino. Ao encarar o lugar, Samuel, sempre irreverente, não conseguiu conter o comentário:

— Além desse lugar ser longe pra c4ralh0, ainda tem toda essa atmosfera desgraçada! — disse, franzindo o cenho enquanto olhava o céu, que parecia sempre prestes a desabar sobre eles.

— Não é aconselhável xingar em meio a trovoadas. — retrucou Zack, mantendo seu olhar fixo adiante, andando com tranquilidade à frente.

— Nem fud... — Samuel foi interrompido por um raio que caiu diretamente sobre ele, deixando seus cabelos completamente espetados. Ele piscou, confuso, enquanto pequenas faíscas ainda o rodeavam.

— Eu avisei. — disse Zack, esboçando um raro sorriso de canto.

— Ei! Você riu, né? — perguntou Samuel, tentando ajeitar os cabelos enquanto se recuperava.

— Não, eu não ri. — respondeu Zack, voltando à sua expressão séria e habitual.

— Mentiroso do caral... — começou Samuel, apenas para ser atingido por mais dois raios, seu esqueleto visível por um breve momento enquanto era eletrocutado.

— Pfft... — Zack mal conseguiu conter o riso.

— Agora eu vi! Você riu mesmo! — acusou Samuel, apontando um dedo trêmulo enquanto ainda soltava fumaça.

Zack, controlando-se, voltou ao assunto sério. — Precisamos de Erva Cidreira, Gengibre Negro e sangue de um Variante Evoluído para completar o medicamento. Os dois primeiros ingredientes são os mais fáceis de encontrar, mas ficam em lugares problemáticos. — Ele fez uma pausa, observando o horizonte. — Vamos primeiro buscar a Erva Cidreira. Cresce em áreas úmidas e sombrias, onde a atmosfera é quase opressiva.

A dupla se embrenhou pela floresta profunda, onde as sombras pareciam vivas e os sons dos monstros ao redor deixavam Samuel cada vez mais impaciente. Após horas de busca e batalhas com criaturas elementais de raio e terra, Samuel finalmente soltou um suspiro frustrado.

— Porra, essa plantinha tá difícil de achar... — resmungou, chutando uma pedra.

— Não vou negar. Tá complicado. — concordou Zack, seus olhos vasculhando a penumbra da floresta.

— Sabe o que seria útil? Um farejador de plantas. Ou, sei lá, um radar vegetal. — Samuel falou, mais para si mesmo do que para Zack.

Nesse momento, algo inesperado aconteceu. Do interior do sobretudo de Zack, a pequena raposa emergiu, espreguiçando-se preguiçosamente. Emi, a companheira inesperada, olhou para Zack com seus grandes olhos de bola de gude, tilintando com um suave "Kyuu~".

— Acho que ela sabe onde está a planta. — disse Zack, compreendendo o gesto de Emi.

— Oi? A Emi veio com a gente? — Samuel apareceu de trás de um arbusto, surpreso.

— Ela não quis ficar em casa. Ficava chorando e se agarrando em mim. — respondeu Zack, agachando-se para acariciar a cabeça da pequena criatura, que ronronava de felicidade.

— Kyuuuu~ — Emi abaixou suas orelhas, encantada com o carinho.

— Você é mais mole do que parece. — provocou Samuel, cruzando os braços.

— Talvez. — Zack se levantou, sério de novo. — Mostre o caminho, Emi.

A pequena criatura saiu correndo, e eles a seguiram até uma clareira rodeada por árvores gigantescas. No centro, brilhando com uma energia quase palpável, estava a Erva Cidreira. Mas algo estava errado. Emi começou a rosnar, abaixando as orelhas, alertando-os para um perigo invisível.

Então, uma enorme serpente branca, com 19 metros de comprimento e olhos amarelos, desceu de uma das árvores. A criatura, alimentada pela energia da planta, observava-os como um predador. Samuel, escondido atrás de uma árvore, suava frio.

— Agora entendi por que não encontramos outros monstros no caminho. Como vamos pegar a planta, Zack? — perguntou, sem tirar os olhos da serpente.

Zack olhou para a criatura, pensativo. — Eu seguro ela. Você pega a planta. — Ele tirou o sobretudo e dobrou as mangas da camisa social.

— Segurar? Você consegue ganhar dela? — Samuel estava incrédulo.

— Ganhar, não sei. Mas posso distraí-la tempo o suficiente. — Zack sorriu de leve, com a confiança inabalável.

Samuel se preparou. Zack deu um passo à frente, chamando a atenção da serpente, que avançou com um silvo aterrador:

— HIIISSSSSS!

Zack lançou-se para o lado com um salto ágil, no instante em que a serpente monstruosa passava como um borrão, destruindo as árvores ao seu redor em uma explosão de madeira e folhas. A criatura girou sua cauda colossal com uma força esmagadora, tentando pegá-lo no ar. Zack reagiu rápido, saltando novamente para cima, mas o golpe da serpente ainda assim destruiu outra fileira de árvores com um estrondo ensurdecedor.

Enquanto ainda estava no ar, sem ter onde se apoiar, Zack viu os olhos frios da serpente fixarem-se nele. As presas gigantes avançaram em sua direção. Ele girou o corpo no último instante, tentando escapar completamente, mas o ataque o atingiu de raspão, cortando profundamente seu braço esquerdo. Mesmo sentindo o calor do sangue escorrer, Zack usou a queda a seu favor. Ao tocar o chão, aproveitou o impulso, lançou-se para frente com um grito de determinação e desferiu um soco poderoso, carregado de energia, direto na cabeça da serpente. O impacto foi brutal, a criatura foi jogada ao solo com uma força que ecoou pela floresta, rachando o solo.

O combate se intensificou. A cada golpe, o chão tremia. A serpente investia com fúria, tentando esmagar Zack com suas presas e cauda, enquanto ele se esquivava por centímetros, seu corpo movendo-se em reflexos quase sobre-humanos. Cada ataque que ele desferia era calculado, buscando pontos vulneráveis. O duelo era feroz, ambos causando uma destruição avassaladora por onde passavam, derrubando árvores como se fossem meras hastes de palha.

Enquanto isso, Samuel, a poucos metros dali, aproximava-se da planta que procurava, seus olhos fixos na Erva Cidreira. Porém, Emi, a pequena e fiel companheira, começou a rosnar baixo, seus olhos alertas fixos em algo acima. Samuel parou, sentindo o perigo. De repente, uma nova serpente, negra como a noite e com olhos vermelhos como sangue, desceu de uma árvore remanescente com um sibilar sinistro, as mandíbulas abertas em uma ameaça mortal. Samuel rolou para o lado no último segundo, evitando o ataque, e sacou sua espada com um movimento fluido. Essa serpente era menor que a primeira, mas ainda imensa — 16 metros de comprimento com escamas negras e reluzentes.

— Ahhh... Eu devia ter desconfiado. Estava fácil demais... — Samuel murmurou, levantando-se em postura de combate. — Emi, vá se esconder.

— Kyuu — respondeu Emi, saltando da cabeça de Samuel e desaparecendo rapidamente em um arbusto próximo.

A serpente avançou com uma velocidade assustadora, suas presas brilhando à luz fraca que penetrava pelas copas. Samuel, com um movimento preciso, girou o corpo e desferiu um corte vertical. A lâmina raspou nas escamas endurecidas, soltando faíscas. Antes que ele pudesse recuar, a cauda da serpente veio com força por trás. Com uma acrobacia ágil, Samuel deu um mortal no ar, e a cauda acertou o chão com um impacto que fez a terra tremer.

Ele sabia que não poderia usar seu elemento fogo perto da planta, então atraiu a criatura para longe, desviando habilmente de seus ataques, sempre a um passo da morte. Quando finalmente estavam a uma distância segura, Samuel parou de costas para uma grande árvore. Ali, concentrando-se, ele infundiu sua espada com o elemento fogo. A lâmina brilhava em um vermelho incandescente, e quando a serpente investiu novamente, Samuel saltou, usando os galhos da árvore como apoio. Em um movimento veloz, desceu com tudo, a lâmina cortando o ar e atravessando o olho da serpente.

O grito da criatura foi lancinante. Ela se debatia em agonia, seu corpo retorcendo-se violentamente, destruindo tudo ao seu redor com ataques descontrolados. Samuel, mantendo-se calmo, recuou, observando. Quando a fúria da serpente finalmente cessou, ela avançou novamente, cega de um olho, mas ainda mais feroz. Era agora ou nunca.

Samuel fechou os olhos por um instante, respirando fundo, deixando o mundo ao seu redor desaparecer. Ele ergueu a espada com as duas mãos, sentindo o poder fluir por seu corpo. Quando a serpente estava a poucos metros, com sua mandíbula aberta para o ataque final, Samuel abriu os olhos, que agora brilhavam intensamente.

— Arte Da Espada Celestial: Corte Divisor De Céus! — Sua voz saiu tranquila, mas cheia de poder.

A lâmina desceu com uma força esmagadora, cortando o ar com um traço vermelho incandescente. O golpe atravessou a serpente com facilidade, partindo-a ao meio, junto com o chão sob seus pés. O corpo da criatura caiu inerte, cortado de forma precisa, enquanto o silêncio voltava a reinar na floresta.

Samuel guardou a espada na bainha e caminhou até a planta, arrancando-a cuidadosamente. Ele olhou ao redor, satisfeito com o resultado.

— Agora só preciso avisar o Zack... Emi, já pode sair do esconderijo — disse ele, enquanto seguia os rastros da batalha feroz entre Zack e a outra serpente.

Emi saltou do arbusto e correu até o corpo da serpente negra. Em sua boca, trazia algo redondo e brilhante — o núcleo da criatura. Samuel estendeu a mão, mas antes que pudesse pegar, Emi engoliu o objeto de uma vez.

— Ei, não! Cospe isso, Emi! — Samuel exclamou, virando a pequena raposa de cabeça para baixo e sacudindo-a suavemente.

Mas, mesmo tonta, Emi recusou-se a cuspir o núcleo. Samuel suspirou, desistindo da tentativa.

— Tudo bem, vamos logo encontrar o Zack — disse ele, enquanto os dois seguiam pelos destroços deixados pela batalha.

Ao chegarem ao local da batalha, a cena que encontraram era caótica. Zack, com a camisa rasgada e o braço ainda sangrando, esquivava-se por pouco dos ataques impiedosos da serpente. Seu rosto estava contraído em concentração, as gotas de suor se misturando ao sangue que escorria de seu ferimento. Samuel, sem hesitar, gritou ao longe:

— Zack! Já peguei a planta!

Ao ouvir isso, Zack cerrou os punhos, agora mais determinado. A serpente avançou com sua bocarra aberta, mas ele se moveu com a precisão de um lutador experiente, esquivando-se por um triz. Com uma força descomunal, desferiu um soco ascendente bem na mandíbula da criatura, lançando-a para o alto. A serpente caiu pesadamente no chão, tonta, e Zack aproveitou o momento para correr na direção de Samuel e Emi.

— Vamos sair daqui! — disse Zack, a respiração pesada, enquanto os três disparavam pela floresta destruída.

Enquanto corriam, Samuel lançou um olhar curioso para Zack e perguntou:

— Você podia ter matado a serpente. Por que não fez isso?

— Se eu fosse matá-la, precisaria gastar muita energia — respondeu Zack, ainda mantendo o ritmo da corrida. — Ela era resistente demais, e não havia necessidade já que você conseguiu a planta. Por que demorou tanto?

Emi, ainda na cabeça de Zack, mantinha seus olhos atentos ao redor. Samuel deu um suspiro e respondeu:

— Apareceu outra serpente, negra e menor que a sua. Mas era um pouco mais fraca.

— Entendi… — murmurou Zack, seus olhos fixos à frente, sem parar de correr.

No caminho, Samuel contou que Emi havia engolido o núcleo da serpente negra. Zack olhou para a pequena raposa em cima da cabeça do parceiro, repreendendo-a com uma expressão de desaprovação. Emi, com as orelhas baixas e os olhinhos tristes, parecia genuinamente arrependida. Eles então decidiram parar em uma cidade próxima antes de seguir em busca do próximo ingrediente. Zack enfaixou o braço, trocando sua camisa rasgada por uma social branca, e os três partiram em busca do Gengibre Negro — um ingrediente que, embora raro, seria fácil de localizar.

Ao chegar à região de trovões, uma área desolada no coração da floresta, o ar estava carregado de eletricidade. Raios caíam incessantemente, iluminando o céu com clarões violentos. Emi, assustada com o estrondo constante, se escondeu dentro da camisa de Zack, suas pequenas patas tremendo. Os dois guerreiros observaram a área, analisando onde os raios eram mais intensos. Após algum tempo, localizaram o ponto de maior atividade elétrica, mas havia um problema. Um monstro elementar de raios, evoluído e cercado por descargas vermelhas furiosas, estava guardando o local.

Zack, sempre o primeiro a se voluntariar, disse com seu habitual ar confiante:

— Eu vou distrair o monstro. Você pega o ingrediente.

Antes que pudesse seguir com o plano, Samuel interrompeu:

— Agora é minha vez de distrair. Você pega o Gengibre. — Seus olhos brilhavam com empolgação ao encarar o desafio.

— Você? Acha que consegue distrair esse monstro? — Zack olhou para ele com uma expressão de ceticismo, um meio sorriso no rosto.

— Mas é claro, com quem caral-... — Samuel começou a se vangloriar, mas foi abruptamente interrompido por um raio que caiu perto deles, o que o fez fechar os olhos, mantendo o sorriso confiante.

Zack apenas riu de canto, balançando a cabeça.

O plano começou. Samuel avançou em direção ao monstro, desembainhando sua espada com um movimento rápido e fluido. Uma chama ardente envolveu a lâmina, e ele desferiu um golpe à distância. O monstro sofreu pouco dano, mas sua reação foi imediata. Raios vermelhos foram disparados em sua direção, e Samuel esquivou-se com agilidade, continuando a correr. Aproximou-se o suficiente para desferir um corte horizontal, que finalmente fez o monstro reagir com fúria.

O monstro lançou um soco carregado de energia, e Samuel, por pouco, desviou para o lado, mas o impacto do golpe ao atingir o chão foi tão poderoso que ele foi empurrado cinco metros para trás. O monstro rugiu, e raios começaram a cair do céu como se obedecessem ao seu comando. Samuel esquivava-se com destreza, mas um dos raios o acertou, fazendo-o estremecer. Ainda assim, ele manteve o foco.

O monstro, achando que o havia enfraquecido, avançou com tudo. Porém, Samuel, com um sorriso confiante no rosto, murmurou:

— Te peguei!

Ele flexionou as pernas e se lançou para frente com uma velocidade absurda, sua espada brilhando em chamas enquanto corria. A imagem de um dragão pareceu emergir ao seu redor, e então, com um golpe preciso, cortou o monstro na diagonal, o dividindo em dois. O impacto foi tão poderoso que o ar ao redor deles pareceu vibrar.

Zack apareceu logo depois, segurando o Gengibre Negro na mão, aplaudindo sarcasticamente.

—- Eu não achei que você fosse matá-lo. Tiro o meu chapéu — disse Zack, genuinamente surpreso.

— Hoje eu tô poucas! — respondeu Samuel, estufando o peito com orgulho.

Zack se abaixou e extraiu o núcleo do monstro evoluído, guardando-o com cuidado. Emi pulou para fora da camisa de Zack, lançando um olhar esperançoso para o núcleo brilhante. Porém, Zack, firme, negou.

— Não, Emi. Esse você não vai comer — disse, enquanto a pequena abaixava as orelhas, desapontada.

Eles então seguiram em direção ao último ingrediente: o sangue de um variante evoluído, que costumava habitar a região mais devastada e perigosa da cidade. Ao passarem por uma área repleta de corpos de monstros e cortes de espada, ambos se entre olharam, percebendo que alguém muito poderoso havia passado por ali.

Finalmente, localizaram o variante evoluído, devorando um monstro normal. Seus cristais brilhavam sob a luz fraca, formando uma armadura impenetrável. Os dois sabiam que, desta vez, precisariam trabalhar juntos.

— Quem vai dar o golpe final? — perguntou Zack, enquanto analisavam o monstro.

— Eu — disse Samuel, com confiança. — Minha espada tem o poder para penetrar a defesa dele. Você reduz a resistência, e eu o finalizo.

Zack assentiu e partiu para o ataque, surpreendendo o monstro com um soco poderoso que o lançou alguns metros para longe. Quando olhou para sua mão vermelha de tanto esforço, murmurou:

— Isso vai ser complicado...

O monstro se levantou sem nenhum dano visível, e antes que Zack pudesse reagir, a criatura avançou numa velocidade impressionante, desferindo um soco devastador. Zack levantou os braços em defesa, mas o impacto o lançou contra um prédio próximo, fazendo os escombros caírem ao seu redor.

Mesmo ferido, Zack se ergueu lentamente, arrancando a camisa já rasgada, e com uma expressão séria, disse:

— Samuel, continue carregando o ataque. Agora, eu vou com tudo!

O embate recomeçou. Zack avançou com um soco carregado, enquanto o monstro investiu na mesma velocidade. Quando os punhos colidiram, o chão tremeu. O duelo de socos continuou, cada golpe trocado com tanta força que o solo ao redor deles começava a ceder. Os punhos de Zack começaram a sangrar, mas ele mantinha o foco. Finalmente, ele se concentrou, seus olhos prateados brilhando quando uma aura negra envolveu seu corpo.

Sentindo o perigo, o monstro tentou atacá-lo novamente, mas Zack desviou com um passo ágil e, com o punho envolto na aura, murmurou:

— Técnica Sem Forma: Colapso Vazio.

O soco de Zack atingiu o peito do monstro com uma força descomunal. A pressão passou pelo corpo do inimigo, destruindo tudo atrás dele. A armadura de cristal se despedaçou, e o monstro sangrou. Mas, em sua última tentativa de sobreviver, segurou o braço de Zack. Nesse instante, Samuel apareceu por trás, sua espada já carregada, e com um grito feroz, cortou o monstro em um golpe de baixo para cima.

— Arte Da Espada Celestial: Corte Ceifador De Almas!

Com o monstro derrotado, Zack caiu de joelhos, ofegante, seu corpo exausto. Eles finalmente haviam conseguido o último ingrediente. Mas, antes que pudessem relaxar, uma presença se fez sentir atrás de Samuel. Em um reflexo, Zack empurrou Samuel para o lado, recebendo um golpe no peito.

Samuel, atordoado, olhou para o atacante, e seus olhos se arregalaram de incredulidade.

— Não… não pode ser… você… morreu… — disse, sem acreditar no que via.

...----------------...

...----------------...

...----------------...

(Artes conceituais, Região escura)

(Arte Conceitual, Cientista)

Mais populares

Comments

Alin3

Alin3

q maldade acabar justo agr 🙁

2023-02-14

1

Alin3

Alin3

acabouuuuuu em uma das melhores partes ;-;

2023-02-14

1

Quarto Gamer

Quarto Gamer

aaah que finaaaal

2023-02-14

2

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!