...POV Kris...
Enquanto dirigia liguei varias vezes para Paul, mas sempre dava na aixa postal. Já estava puta da vida porque de repente o cretino ue passou o dia inteiro me perturbando estava incomunicável. O trânsito também não facilitava minha vida e eu já estava ficando uma pilha de nervos.
Enquanto cogitava que a mensagem fosse verdade, me perguntei o que poderiam estar armando e meu sangue chegava a ferver só de imaginar qualquer coisa.
O percurso durou mais tempo que seria considerado normal e quando finalmente cheguei, entrei no estádio quase correndo.
Logo na entrada avistei o telão, onde um vídeo com fotos de Victoria usando aquelas antigas roupas e com frases que a ridicularizavam. Em seguida apareceram trechos de uma gravação dela com Matt se beijando, claramente o que aconteceu naquela noite da festa, mas cortaram antes da parte que ele tentava pegá-la a força, mas o vídeo não parou por aí, a parte mais surpreendente e absurda foi ver fotos nossa juntas, com frases do tipo:
"A versão melhorada da maltrapilha que agora dá pra homem e mulher. De santinha não tem nada."
O vídeo ficou repetindo enquanto o lugar explodia em gritos.
Rapidamente procurei Victoria na arquibancada, mas a primeira pessoa que avistei foi Matt que sorria, se achando o fodão, enquanto os caras ao redor batiam em seu ombro como se estivessem felicitando-o por algo. Me aroximei dele que ao me ver deu um sorriso cínico.
— Gostou do vídeo da sua namoradinha? —perguntou o descarado.
Com toda minha força e ódio soquei a cara do maldito. Minha mão doeu pra cacete, mas vi sangue em seu nariz, antes de virar em direção onde parecia ser foco da platéia e avistei Vic que tentava descer em meio a toda aquela bagunça e gritaria, chegando no último degrau justamente quando Ashley aproximou-se com uma sacola e simplesmente do nada jogou aquelas antigas roupas, que Victoria se desfez, encima dela. A arquibancada inteira se calou e observou a patricinha que tinha nos lábios um sorriso maldoso.
— Volte para eu lugar sua maltrapilha! — disse ela.
Dei um passo na direção das duas, mas alguém me impediu, então virei e deparando com Paul.
— Achou que eu não ia descobrir que foi você quem armou para me fazer brigar com a Charlotte ? — continuou Ashley.
— Então, quer que eu diga aqui e agora o motivo que te levou a brigar com sua melhor amiga? — Eu até parei no meio caminho ao ouvir Victoria. Seu olhar fixo no de Ashley não deixava dúvidas de que ela estava totalmente no controle de suas emoções, ao contrário de como imaginei que estaria.
— Acho melhor você voltar para o convento de onde saiu e pedir perdão por seus pecados aqui — falou Charlotte e eu finalmente me aproximei das três.
— Chega desse circo! — Segurei a mão de Victoria e tentei levá-la dalí, mas ela não se moveu, ainda encarando Ashley, claramente com os dentes trincados. Seus dedos apertaram os meus, concentrando ali o ódio e sabe-se mais o quê reprimia naquele momento.
— O quê? Quer mostrar suas verdadeiras garras agora? — provocou a patricinha.
— Coragem para mostrar quem realmente é, provavelmente ela tem bem mais que você — falei, finalmente tirando Victoria dali.
Seguimos direto para meu carro onde assim que entrei virei para encarar ela que fechou os olhos e notei que uma lágrima descia por seu rosto.
— Sou tão idiota — falou. — Mas elas tem razão, eu as enganei. — Virei para ela e segurei seu rosto entre as mãos. — E ver aquelas imagens, as cenas com o Matt... Eu nem imaginava que estava sendo filmado. E se tivesse acontecido alguma coisa entre a gente? Minha intimidade teria sido exposta da forma mais ridícula possível. Eu... Eu nem sei como aguentei até sair lá de dentro.
— Não importa o que você fez. Agora vejo que elas até mereciam! — Passei os dedos por seu rosto, secando as lágrimas. — Você tem a mim. Pode não parecer grande coisa diante de uma universidade cheia de pessoas idiotas que vão falar bobagens, mas eu vou estar ao seu lado.
Vic me abraçou, enfiando o rosto em meu pescoço.
Avistei as meninas da Kappa se aproximando e saí do carro para saber o que queriam. Eu sabia sobre as normas, era proibida rixa e brigas entre as casas, mas aquela palhaçada em meio a um jogo ia dar o maior rolo.
— O que foi aquilo? — perguntou Mary.
— Acha que vai dar problema? — questionei.
— Você acha que ela faria um show daqueles se não tivesse todos na palma da mão? A família da Ashley faz de tudo para ela pintar e bordar aqui dentro, sem sofrer consequências. Quanto a Kappa... Transo com quem for preciso para garantir nossa proteção.
— Não quero que entrem em problemas por minha causa. — falou Victoria que saía do carro.
— Ei, mexeu com uma mexeu com todas, esse é o lema! — falou Candice se aproximando.
...(...)...
Victoria adormeceu enquanto eu, que estava sentada no chão, ao lado da cama, fazia cafuné. Sua respiração estava pesava, o rosto sereno que me fez retirar a mão de seus cabelos e deslizar as pontas dos dedos pela bochecha. Observei minha mão direita que estava vermelha e movi dedos sentindo dolorida.
Durante a adolescência os amigos de meu irmão me chamavam de pirralha doida. Mesmo contra gosto de Christian, eu gostava de me intrometer entre eles que sempre se reuniam na garagem lá de casa para ensaiar com uma banda que nunca saiu de lá. Com o tempo me tornei quase a mascote da turma e eles decidiram que eu tinha que aprender a me defender. Na época eu pensava ser babaquice, mas sempre achava divertido quando inventavam de me dar aulas de auto defesa. Foi ao enas quando vim para a universidade que percebi o quanto havia sido útil. Por vezes em noites de bebedeira tive que me defender de caras insistentes, mas nunca havia dado um soco tão forte como aquele em Matt.
O celular tocou me assustando, retirei o mesmo do bolso e atendi, minha mãe quase me engoliu por ali mesmo, reclamando da forma que saí, mas expliquei que uma amiga estava com problemas. Levantei do chão e caminhei pelo quarto enquanto falava ao telefone, tentando não fazer barulho.
Que ironia, nem parecia que a pouco tempo eu tagarelava sem dar a mínima a quem estivesse dormindo.
— Kris? — Olhei para Vic que coçava os olhos. — Eu dormir. — Dei tchau a minha mãe e desliguei.
— Por dez minutos no máximo. — Sentei em minha cama. — Te acordei? — Ela negou.
— O que eu faço?
— Com o quê? — Observei ela sentar na cama.
— Com essa vontade de ficar acordada para não perder nenhum minuto com você.
— Não pretendo sair daqui, pode dormir.
— Não quero.
— Vou dar uma pancada em sua cabeça para fazê-la dormir — brinquei indo sentar a seu lado.
— Nossa, quanta delicadeza. — Nós duas rimos, mas ela parou e encostou a testa em meu ombro. — Em tão pouco tempo gosto tanto de você.
— Também te gosto muito — confessei.
Ela levantou a cabeça e virei o rosto para olhar em seus olhos, tentando decifrar o que pensava.
— Quando olha assim me causa arrepios. — Dei um meio sorriso ao ouvi-la. — Está tentando ler meus pensamentos?
— Estou. — Semicerrei os olhos.
— Você é perigosa. — Sorri confirmando, mas em momento algum desviamos nosso olhar um do outro. — Eu gosto disso. — Ela olhou para minha boca e percebi que desejava o mesmo que eu.
Coloquei a mão em seu rosto e diminui a distância entre nossas bocas.
Cada novo beijo parecia totalmente diferente do anterior. Ficava ainda melhor ou era impressão minha?
Victoria aos poucos aproximou-se de mim e quando percebi já passava a perna direita sobre mim, sentando em meu colo. Nosso beijo tornou-se ainda mais urgente,. Ela trouxe as mãos para minha nuca e eu deslizei as minhas por dentro de sua blusa, deslizando os dedos suavemente pelas costas quentes até alcançar o fecho do sutiã e abrir o mesmo. Paramos o beijo para que se livrasse da blusa e como se tivessem um ímã, minha boca e mãos foram imediatamente para os seios dela que arfou jogando a cabeça para o lado, suas mãos buscando minha nuca, onde os dedos se entrelaçaram em meus cabelos e ela puxou levemente. Me deliciei fazendo novamente algo que desejei desde aquela primeira vez que a vi sem blusa.
Vic tombou a cabeça para frente, gemendo próximo ao meu ouvido e eu não aguentava mais, precisava senti-la inteira nua junto a mim, então larguei seus seios e minhas mãos afoitas começaram a abrir sua calça. Ela logo levantou, retirando a peça, aproveitei para tirar minha blusa, ficando de pé assim que ela se livrou da roupa , minha boca foi direto para o pescoço onde lambi e suguei arrancando-lhe suspiros. As mãos dela vindo para meus seios onde apertou devagar e ofeguei, descendo as mãos até o botão do meu short ela o abriu rapidamente e quando estavamos completamente nuas, deitamos em minha cama onde me ajoelhei entre suas pernas. Inclinando, mordi a barriga lisinha e ela se moveu sorrindo como se tivesse sentido cócegas. Deslizei meus lábios por sua pele indo até a virilha onde me demorei entre beijos e lambidas.
Victoria gemia segurando em meus cabelos. Deslizei meus dedos por sua entrada confirmando o quanto estava molhada, mas ainda me demorei trilhando um caminho com os lábios até o interior de sua coxa. Observei o rosto dela que mantinha os olhos fechados, mordendo o lábio, aparentemente com força.
— Você me tortura... — resmungou.
— Olha pra mim — pedi e vi um sorriso sem jeito naqueles lábios avermelhados. Ela abriu os olhos e timidamente me encarou alí, mordiscando a pele macia, ameaçando descer para onde mais ela ansiava, mas logo estava desviando o olhar toda sem jeito. — Continua olhando — exigi.
— Kris... — Gemeu fechando os olhos quando finalmente lambi o ponto sensível entre suas pernas, mas logo voltou a me encarar, com a boca entreaberta, ofegando.
Deslizei minha língua até a entrada onde senti o gosto da excitação, voltando ao clitóris onde permaneci, tendo gemidos como recompensa. E quando ela gozou ouvi meu nome entre gemidos e os tremores de seu corpo.
Fui para cima dela e beijei-lhe a boca sentindo suas pernas enlaçando meu corpo. Vic me beijava como se estivesse faminta, me prendendo forma possessiva.
— Eu quero mais... — murmurou em meus lábios e sorri enquanto levantava um pouco para me encaixar melhor entre suas pernas, em uma posição permitindo o roçar de nossos corpos.
Ao sentir aquela boceta quente contra a minha, gemi de tesão, meu corpo ditou os movimentos a medida que meu prazer aumentava, meus quadris ganharam vida própria enquanto meus olhos ficaram cravados aos dela que mantinha a boca entreaberta, arfando enquanto eu rebolava, forçando o atrito entre nós que nunca parecia ser suficiente.
Vic trouxe umas das mãos a meu seio e brincou com o mamilo, me deixando ainda mais louca de prazer. Quanto mais nossos corpos se moviam juntos, mais gemidos ecoavam pelo quarto, mais prazer nos proporcionávamos. E cheguei ao ápice facilmente, mas não parei, continuei até que pudesse senti-la estremecendo novamente, entre lamurias e gemidos que provavelmente podiam ser ouvidos do corredor e quarto ao lado.
Joguei-me sobre seu corpo e nos beijamos rapidamente. Me afastei para encara-la por um tempo, enquanto ela tentava acalmar a própria respiração. Tão linda, vermelha e suada. Eu queria mordê-la e beija-la inteira, incansavelmente.
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Mary Lima
Nossa que meninas levadas,imagino a Vic com experiência no assunto /Tongue//Tongue//Tongue//Tongue//Tongue//Tongue/
2024-08-08
1
rafa
continua
2023-01-06
7
sua crush? ~ ♀️🔞
eitaa que a posição 69 deve ser 🔥 viu
2023-01-06
3