14 • Tarada

...POV Kris...

— Sua vaca! — disse Paul e dei de ombros tomando um gole da bebida em minha mão. — Não acredito que vai fazer isso comigo, me abandonar justo no sábado! — reclamou emburrado sentando na borda da piscina, colocando os pés dentro da água e fiz o mesmo.

Estávamos no clube, onde ele foi para uma de suas aulas de danças. Desde que cheguei ficou insistindo para que fosse ao jogo com ele no sábado, mas eu já tinha planos de ir passar o fim de semana com meus pais.

— Sabe que já faz um tempo que não vou em casa, preferi passar as férias no campus farreando contigo.

— A casa deles fica aqui do lado, é menos de uma hora, daria muito bem para ir ao jogo. — Ele chutou a água.

— Eu já combinei de passar o fim de semana, passarei o dia e a noite com meus pais, volto no domingo a noite e fim de papo. Chega de drama! — Olhei o celular vendo que já era tarde. — Tenho que ir.

— Já vai me deixar?

— Tenho que ir buscar a Vic.

— Me trocando pela beata agora. — Bufou todo dramático. — Mereço!

— Você supera.

Saí praticamente correndo, por sorte o pub não ficava tão longe e eu não precisaria esperar muito para agarrar ela de uma vez. Nem sei como consegui me concentrar em alguma conversa quando só conseguia lembrar de Victoria dizendo que queria se entregar para mim.

...POV Victoria...

Levei os copos vazios até o balcão, depois peguei o celular que estava entre meus seios e olhei, constatando ser quase meia noite e meia. Havia apenas dois homens em um canto bebendo.

Sentei num banco enquanto fazia um coque em meus cabelos, me sentindo exausta. Durante toda a noite os caras encheram minha paciência com cantadas e piadas idiotas, mas fingi não escutar e Simon pediu aos mais engraçadinhos que tivessem respeito.

— Pode ir Vic, já vou fechar. — Suspirei e sorri aliviada.

— Bom! —  Levantei rapidamente e fui até lá atrás onde tinha guardado minha roupa.

Quando voltei desejei boa noite e saí.

O vento frio me fez estremecer e eu procurei o carro da Kris no estacionamento, mas nem sinal. Me encostei na parede do pub e cruzei os braços enquanto fitava o chão a espera, me perguntando se ela tinha bebido demais e me esquecido.

O que será que ela foi fazer com o Paul? Será que foram a algum lugar? Era quase certeza alguém beija-la sempre que saía. Fechei os olhos com força, já ficando com raiva só de imaginar, mas escutei a buzina do carro e ao abrir os olhos lá estava ela, então corri até lá e entrei no veículo rapidamente.

— Pensei que tinha me esquecido. — Virei para ela que sorriu.

— Desculpa, fiquei conversando com o Paul e acabei perdendo a hora.

— Você bebeu?

— Apenas duas Ices, mas em mim não fazem efeito algum. — Me olhou parecendo apreensiva.

— O que foi? — Estreitei os olhos, desconfiada. —  Por que parece meio... Sei lá?

— Pensei que você ia reclamar por eu não estar cem por cento.

Sorri.

— Não, você não está mesmo com cara de bêbada. — Dei de ombros e ela riu. — Mas onde vocês foram?

— Ao clube, por quê?

— Nada, só pra saber. — Suspirei e ficamos um pouco em silêncio.

— Então, nesse fim de semana vou para a casa dos meus pais.

A notícia me pegou de surpresa.

— Então você não vai ao jogo — comentei lembrando de Charlotte que me procurou.

— Não. Vou amanhã pela manhã e volto domingo a noite.

Virei o rosto para o lado oposto, não conseguindo evitar fazer um bico, imaginando como seriam aqueles dias.

Seguimos em silêncio enquanto eu pensava sobre o que fazer durante o fim de semana sem ela. Talvez fosse ver o jogo.

Quando chegamos eu nem estava aguentando mais aquele vestido, queria me livrar daquela roupa e relaxar um pouco, mas bastou entrar no banheiro, a lembrança do que eu falei antes de me despedir dela no pub, me invadiu e o frio na barriga foi inevitável ao me dar conta que ficaríamos sozinhas alí, com duas camas e a certeza de que desejávamos dar aquele passo.

Acredito que demorei mais que o normal no banho, pois fiquei me preparando caso acontecesse alguma coisa entre nós. Eu não sabia o que esperar, meu estômago girava e eu estava uma pilha de nervos quando sai do banheiro usando uma camisola.

Percebi que a Kris não estava no quarto e a porta estava entreaberta, caminhei até lá e ouvi a voz dela.

— Não vou — dizia.

— Não acredito que vai perder o jogo. — Escutei a voz nojenta de Amy. — Kris eu sei que vacilei nos últimos dias, mas estou com saudade, já faz tempo que não saímos para nos divertir juntas.

Acho que não pensei muito bem nesse momento, simplesmente abri a porta de repente e elas me olharam.

— Vem Kris? — chamei.

— Estamos conversando, não viu? — disse Amy me encarando.

— Não me interessa. — Cruzei os braços.

— É assim agora, Kris? Sempre que eu tentar falar com você essa... Essa aí vai poder chegar e nos atrapalhar como se você fosse dela?

— Não é... — A chata saiu andando e vi Kris passar a mão pelos cabelos. — Deixa pra lá — disse ela entrando no quarto e fiz o mesmo.

— Ei! — Segurei no  braço dela. — Desculpa se atrapa...

— Não precisa pedir desculpa. — Ela me empurrou contra porta. — Eu queria mesmo ficar logo sozinha com você.

— Você não presta. — Sorri ficando sem jeito diante daquele olhar de tarada que ela tinha até mesmo estando sóbria.

— Você nem viu nada ainda...

Se ela não estivesse me segurando tão forte eu teria ido ao chão de tanto que meu corpo estremeceu apenas por sentir a respiração quente em meu pescoço, antes que os lábios depositassem um beijo suave que me fez suspirar mais alto que esperava.

Senti as mãos dela deslizando pelas laterais do meu corpo enquanto os dentes roçavam em minha pele e quando apertou meus seios com as duas mãos eu suspirei. As mãos dela subiram até as alças e minha camisola e deslizou ambas por meus ombros fazendo com que a peça caísse por meu corpo até o chão. Eu estava ansiosa por suas próximas ações, pois ela incrivelmente conseguia despertar sensações distintas em mim, com cada pequeno ato, cada simples toque.

Suas mãos apertaram novamente meus seios e ela inclinou-se para fazer algo que me deixou extasiada. Senti a língua quente em meu mamilo e novamente gemi, meu corpo moveu-se involuntariamente, a excitação chegou a um nível ainda maior quando ela ainda sugando e lambendo meu seio desceu a mão até entre minhas pernas e deslizou os dedos ali, por cima de minha calcinha, mas ela afastou-se de repente, enlaçou minha cintura com um braço e beijou minha boca virando nossos corpos. Enquanto nos beijávamos íamos aos poucos em direção a cama onde caímos e Kris parou o beijo. Segurando as laterais de minha calcinha ela afastou-se devagar, sentando entre minhas pernas e levantei os quadris para que pudesse retirar a peça intima.

Foi inevitável ficar envergonhada com ela me encarando daquela forma cheia de desejo, mas a vergonha logo foi esquecida quando senti o toque quente entre minhas pernas e fechei os olhos sentindo o deslizar dos dedos indo até minha entrada onde apenas conferiu o quanto estava molhada e fez o caminho de volta, logo massagendo meu clitóris me fazendo gemer, movendo os quadris instintivamente enquanto sentia o inclinar do corpo dela sobre o meu, sem parar os movimentos.

Kris lambeu meu mamilo e eu com certeza estava chegando a um nível bem mais intenso de prazer, mas ela parou de me tocar interrompendo algo que estava me levando a loucura.

— Por que... por que você parou? — perguntei abrindo os olhos, minha voz estava em um tom manhoso que eu desconhecia até então.

Ela então retirou a própria blusa, observei os seios pequenos e imaginei qual seria a sensação de toca-los com a minha boca. Ela retirou o short junto a calcinha enquanto eu olhava atentamente cada movimento e logo voltou a sentar e inclinou-se sobre meu corpo. Pensei que me beijaria, mas ao invés disso começou a descer beijando minha barriga e se demorou em meu baixo ventre, me torturando.

— Kris... — Gemi contorcendo meu corpo e ela sorriu com os lábios colados em minha pele e quando chegou de fato entre minhas pernas a sensação foi além de minhas expectativas. Meu gemido foi bem mais audível e minhas pernas automaticamente se fecharam ao redor da cabeça dela quando lambeu minha boceta como estivesse saboreando algo comestível.

Meu corpo estava inquieto, as mãos necessitavam agarrar alguma coisa e o alvo foram os cabelos dela. Inconscientemente me peguei ditando os movimentos dela e a medida que o prazer aumentava eu praticamente esfregava em sua boca, até sentir meu corpo entrar praticamente em combustão, um prazer indescritível surgia desde o meu ponto mais sensível até cada parte de meu corpo que estremecia. Os gemidos saíam mais alto do que imaginava ser possível, a sensação durou o suficiente para eu ter certeza de que foi melhor que qualquer coisa que senti na vida.

...POV Kris...

Os gritinhos e lamúrias que escapavam pelos lábios dela diminuíam gradativamente enquanto o corpo relaxava. Após deslizar a língua sentindo o gosto do prazer que lhe proporcionei e ela por fim soltar meus cabelos que agarrou-se com afinco enquanto gozava, sentei-me entre suas pernas e deslizei as mãos pelas coxas, acariciando enquanto fitava ela que colocou as mãos no rosto, sorrindo envergonhada, mesmo depois de tudo. Passei o polegar pelo mamilo eriçado e pude ver que sua pele estava toda arrepiada, ela me olhou mordendo o lábio e me inclinei sobre seu corpo, passei a língua contornando seus lábios e em seguida a beijei.

— Kris... — murmurou em meus lábios e sentei trazendo-a junto a mim, mantendo suas pernas sobre as minhas, sem parar o beijo.

Minhas mãos percorreram suas costas quentes e suadas, uma indo até a nuca, entrelaçando meus dedos nos longos cabelos castanhos onde puxei levemente os fios. Cessando o beijo desci para o pescoço onde mordi e suguei a pele e Victoria gemeu puxando meu rosto para me beijar novamente.

— Kristine... — gemeu novamente em meus lábios e encostei a testa a dela, ainda acariciando sua nuca, mantendo os olhos fechados. — Você é perfeita.

— Você é linda.

Encarei aqueles olhos que pareciam ainda cheios de desejo e deslizei as mãos por seus braços que estavam em volta de mim até fazer com que ela me soltasse e segurando suas mãos levei ambas até meus seios. Vic sorriu de maneira tímida enquanto observava o gesto.

Eu estava pulsando de tesão.. Um suspiro, quase gemido, escapou por meus lábios. Soltei as mãos dela que sozinha brincou com meus mamilos me fazendo desejar urgentemente seu toque em outro lugar, então novamente segurei uma das mãos dela e desci até entre minhas pernas, seu olhar estava fixo ao meu quando gemi ao sentir o toque de seus dedos entre minhas pernas. Ela umideceu os lábios enquanto eu movia seus dedos sobre meu clitóris, comandando os movimentos até aos poucos permitir que fizesse aquilo sozinha.

Meus olhos se fecharam de maneira involuntaria quando o circular de seus dedos se tornava cada vez mais rápido, voltei a encara-la e ainda me olhava como se estivesse hipnotizada com a visão proporcionada pela maneira gostosa que me proporcionava prazer. Beijei-lhe de maneira voraz, sentindo que estava próximo ao orgasmo.

Me agarrei a Vic que aumentou o ritmo dos movimentos é que eu não suportasse mais e com a cabeça em seu ombro chegasse ao ápice, gemendo seu nome em meio a palavrões.

— É tão... Tão bom — murmurou com a respiração irregular.

— Cansada? — Ela me olhou confirmando.

Me afastei para que ela deitasse e deitei a seu lado. Ficamos uma de frente a outra e ela sorriu. Levei a mão até seu rosto devagar e afastei alguns fios de cabelos. Vic fechou os olhos e eu não soube se foi pelo gesto anterior ou se estava vencida pelo cansaço.

Respirei profundamente, voltando minha mão para baixo de meu próprio rosto enquanto a observava. Sentia-me sem sono, enquanto Victoria parecia já ter adormecido rapidamente. Era compreensível depois da noite anterior mal dormida, um dia de aulas e o trabalho no pub.

Observando ela eu percebia o quanto aquilo era diferente de tudo que vivi antes.

— Está pensando em quê? — perguntou de repente, me encarando com aqueles olhos pequenos.

— Na gente — murmurei e ela ficou em silêncio, apenas me olhando. — Dorme, você ficou horas naquele pub, precisa descansar.

— Não quero dormir. — Parecia realmente lutar contra o sono. — Você não vai estar aqui quando eu acordar...

— Você pode passar o dia com a Candice, se distrair. — Vi ela suspirar fechando os olhos.

— Se eu for dormir agora você não fica chateada? — Eu sorri voltando a acariciar o rosto dela.

— Vai logo, Vic! — Ela abriu os olhos novamente e sentou.

— Boa noite. — Selou nossos lábios e ameaçou sair, mas voltou a selar e acabamos ficando assim entre selinhos, logo o corpo dela estava praticamente encima do meu.

— Vic, assim não vou te deixar dormir tão cedo. — Ela sorriu se afastando.

...POV Victoria...

Coloquei os dois copos de bebida sobre a mesa e saí, desviando dos outros clientes. Já era quase cinco da tarde e o Pub abriu às três. Durante grande parte do dia eu dormi, não vi a Kris sair e não parava de pensar em como a madrugada foi incrível.

— Tudo bem, Victoria? Estou te achando tão abatida — comentou Simon quando me encostei ao balcão.

— Estou? Me sinto bem.

—  Tem certeza? Se quiser pode ir embora mais cedo.

— Não, tudo bem.

Continuei atendendo até as sete da noite, quando lembrei do tal jogo de basquete e decidi que não ia ficar ali até tarde já que a Kris não ia me buscar. Pedi para sair, inventando um mal estar e logo já estava de volta ao campus.

Vesti uma roupa confortável, nada muito curto e exagerado, pois ao contrário de antes, não estava mais tentando me encaixar a nenhum grupo. Amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo, fiz uma maquiagem leve e saí a procura da Canduce,, que encontrei no quarto se arrumando às pressas.

— Vamos logo eu quero ver meu boy fazendo cestas e oferecendo para mim! — falou toda empolgada me puxando para fora do quarto, mas paramos ao dar de cara com Amy.

— A Kris vai...

— Ela está bem longe daqui — falei e dessa vez eu quem sai puxando loira.

O lugar estava super lotado, eu me sentia sufocada só de imaginar me enfiar alí, mas mesmo assim Candice me fez procurar um lugar que desse para ver perfeitamente os jogadores.

O primeiro que cruzou o olhar com o meu, infelizmente. foi Matt que estranhamente piscou em nossa direção.

— Isso foi para quem? — perguntei para Cand, em duvida sobre quem ele queria provocar.

— Acredito que nós duas. — Revirou os olhos. — Merdinha! — gritou em plenos pulmões e ri.

A partida não demorou a começar e eu observava mais as Cheerleaders lá embaixo. animando a torcida, do que o basquete em si. Já as garotas ao redor pareciam mais interessadas nos jogadores do que no jogo.

...POV Kris...

Passamos o dia na casa de meus avós. Era algo que fazíamos a cada quinze dias, mas depois que fui para o campus as visitas tornaram-se menos frequentes. As vezes eu visitava apenas meus pais ou apenas meus avós, mas naquele sábado decidinos reunir toda a família para o almoço..

— Kristine está no segundo ano de administração? — perguntou vovó pela centésima vez, durante o lanche da tarde.

— Passei anos tentando convencê-la a fazer arquitetura, mas minha garota é cabeça dura — comentou meu pai me fazendo rir.

— A Kris é a ovelha negra da família — disse Christian, meu irmão, que por sinal é muito parecido comigo.

— Não se usa mais esse termo horroroso e racista — alertei e ele murmurou um "desculpa". — Mas se formos falar de ovelhas, eu diria que sou a colorida. — Sorri.

— Não gostei dessa sua roupa, parece coisa de homem — comentou vovó por conta blusa grande que vesti às pressas.

O que eu podia fazer se as estampas masculinas eram mais bonitas?

— Eu gosto, expressa muito a personalidade dela — disse minha mãe.

— Vocês apoiam tudo dela. Se as pessoas já falavam antes, imagina se vêem vestida feito homem, daqui a pouco corta o cabelo — reclamou meu avô que até então estava quieto tomando seu chá e revirei os olhos.

— Pai, a Kris já é maior de idade. Se não apoiarmos, faremos o quê? — mamãe argumenta.

— Afinal o que tem demais caso chamem a minha mana sapatão, de sapatão? — Christian falou rindo, enquanto todos permaneceram sérios. Senti vontade de tirar o sapato para jogar na cara dele.

Meu pai o intimidou com o olhar e ele se encolheu no canto. Nem parecia que já tinha vinte e nove anos, doida era a noiva dele que ia casar com um sem noção.

— Melhor a gente dá o fora agora — disse ele para mim já levantando e confirmei fazendo o mesmo.

Caminhamos para o imenso jardim da casa e sentamos em um grande e antigo balanço, rodeado pelas flores preferidas de nossa avó.

— Entra ano, sai ano e os velhos não se acostumam — comentou ele se esparramando ao meu lado.

— Tanto faz — dei de ombros.

Não me preocupava com aquilo, meus pais sempre me respeitaram, já meus avós eram de outra época e sempre acontecia aquele tipo de comentário.

— Mas e aí, como está com as garotas?

— Na mesma, nada de novo. — Mentira, eu tinha uma nova amiga colorida e o que estava rolando era muito novo.

— Para de brincar, já está ficando velha. Tá mais do que na hora de trazer uma garota para apresentar aos velhos. — Dei uma sonora gargalhada. — Sério, estou te cobrando do mesmo jeito que cobravam que eu levasse uma garota para os jantares em família.

— É diferente...

— Porque você é lésbica? — Arqueou uma sobrancelha.

— Porque eu não consigo me apegar a ninguém — confessei.

— Você é um caso perdido! Pobres garotas que entram em seu caminho. — Sorri e ficamos em silêncio, afinal ambos sabíamos que meu medo de relacionamentos era consequência de uma personalidade moldada com base em acontecimentos que não gostariamos de lembrar e menos ainda tocar no assunto.

Meus pensamentos foram para Vic e me perguntei o que ela estava fazendo aquela hora. Quando saí ficou dormindo tão profundamente e tive vontade de deixar um bilhete dizendo que sentiria falta dela durante o dia. Também pensei em mandar mensagens, mas acabei sempre desistindo.

Durante a curta viagem de volta para a casa dos meus pais recebi inúmeras mensagens do Paul me chamando para o tal jogo, insistindo e até inventando sobre ter algo importante a dizer, tudo isso para que eu fosse, mas depois da décima mensagem decidi não ler mais nenhuma.

Passava das sete da noite quando deitada na cama olhando o tento de meu quarto, o celular tocou. Levantei rapidamente e procurei o aparelho, mas movi o lençol e ele caiu longe. se espatifando, por sorte o touchscreen estava funcionando ainda, então a primeira coisa que fiz foi olhar as mensagens que Paul havia mandado e a primeira que abri me assustou.

..."Ashley, Charlotte e Matt estão tramando algo contra a beata, então aparece na droga do jogo, sua vadia!"...

Fiquei na dúvida se aquilo era mais uma tentativa de me fazer ir, ou se era realmente verdade. Retornei a ligação, mas caiu na caixa postal. então imediatamente peguei a chave do carro e saí de casa, correndo para a garagem. Ainda ouvi os gritos de minha mãe me chamando, mas eu mal conseguia pensar em lhe responder, tudo que queria era chegar na droga do lugar e constatar que aquilo era mentira.

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Comments

Mary Lima

Mary Lima

Como tem 🐍 despeitadas e invejosas a nossa volta.
Tomara que nada aconteça com a Vic.

2024-08-08

0

kk

2024-05-05

3

gayzinha🏳️‍🌈

gayzinha🏳️‍🌈

Canduce KAKAKAJKAKAKAAJ

2023-04-05

2

Ver todos

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