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Amanda

É mais um delicioso domingo de sol no Rio de Janeiro. Estou espichada sobre a cadeira de praia às margens da piscina da nossa nova casa, localizada em Laranjeiras, um cantinho confortável que Neil comprou para nós recentemente, já que vai muito bem com os negócios na agencia publicitária. Renato costuma dizer que ele é pé quente, desde que voltou, há dois anos, ambos têm prosperado abundantemente.

Uso meu biquíni azul céu, da cor dos meus olhos e finjo não prestar atenção em Neil, que cuida dos gêmeos de dois anos de idade:

Logan, o moreninho de olhos castanhos claros e Emily, a loirinha de olhos azuis. Como as pessoas costumam dizer, tivemos uma replica de cada um de nós.

É sua vez de cuidar dos nossos pestinhas, meu turno foi pela manhã, quando ele teve tempo disponível para tomar sol e beber cerveja, já que pedimos comida pelo telefone hoje.

Acho impressionante como ele fica grande e desengonçado dentro da piscina de plástico dos bebês, brincando de barquinho com eles.

Estão do outro lado da piscina, em uma área coberta para protegê-los do sol.

Neil olha na minha direção, fecho os olhos, fingindo não perceber, mas a curiosidade fala mais alto, abro um olho apenas, observando-o discretamente. Está percorrendo seus olhos famintos pelos detalhes do meu corpo, gosto disso, movo-me sensualmente, prendendo ainda mais sua atenção, embora tema que deixe as crianças se afogarem na piscina.

Ele volta a atenção para os filhos.

Agora é minha vez de observá-lo.

Não me canso de admirar seus músculos perfeitos, suas tatuagens, aquele seu jeito de bad boy. Tudo em si me atrai. É impressionante como a cada dia que passa, mais o conheço e me apaixono mais por ele, é como se fosse minha alma gêmea.

Durante aqueles dois anos de casamento, jamais tivemos uma desavença, o tesão se torna mais intenso a cada noite, assim como o desejo de estarmos sempre juntos.

Não arranjei um emprego como pretendia inicialmente, mas por decisão minha, pois além de não precisarmos de mais dinheiro, quis ter tempo disponível para cuidar dos nossos filhos, embora Rita me ajude diariamente com o serviço domestico, faço questão de educar meus herdeiros pessoalmente, afinal são as jóias mais preciosas que a vida me deu.

Droga! Neil percebe que estou olhando para ele e seu rosto se ilumina num largo sorriso. Sorrio de volta e não resisto, desisto do meu bronzeado e vou ficar com eles. A piscina infantil é minúscula, mas me espremo até caber dentro dela. Ali estou, com os três amores da minha vida e sei que não preciso de mais nada para ser feliz.

Os gêmeos comemoram minha chegada, balbuciam “mamãe”, agitam a água com as mãozinhas.

Como o espaço é pequeno, Neil roça seu corpo no meu, é instantâneo, logo estou excitada, ele também, o que posso ver na protuberância que se faz na sua sunga. Talvez não tenha sido uma boa idéia entrar na piscina com eles.

-- V ocê não imagina as loucuras que penso em fazer com você quando te vejo usando esse biquíni.

– Neil fala, com a respiração ofegante.

-- Neil. Não fale assim na frente das crianças. – O repreendo com a voz propositalmente dengosa, fitando-o com malicia.

-- Fique com ele até os pestinhas dormirem, quero arrancá-lo com os dentes.

Oh, my! Suas palavras me deixam em chamas. Quero pular no pescoço dele, abocanhar seus músculos, lamber seu queixo gostoso, mas preciso me conter diante das crianças. Percebo que ficarmos seminus e tão próximos diante delas não vai dar certo, então deixo a piscina.

Como é dia de folga de Rita, vou para a cozinha preparar o jantar.

Permaneço usando apenas o biquíni, pois além de estar fazendo muito calor, estou ansiosa pelo momento em que Neil o arrancará com os dentes como prometeu. Uau! Isso vai ser demais.

Preparo uma sopa de legumes com carne que alimentará toda a família.

Neil leva os gêmeos para o quarto, seca-os e os veste com os pijaminhas.

Por volta das seis horas da tarde nos reunimos na mesa de jantar. Neil alimenta Logan e eu cuido da alimentação de Emily, como é de costume.

Ele ainda usa apenas a sunga de banho e eu o biquíni. Trocamos olhares maliciosos a todo momento, ansiando por estarmos à sós.

Após a refeição, levamos as crianças para o quarto delas no segundo andar, as colocamos nos seus berços, mas estas se recusam a se deitarem, estão agitadas como nunca. Brincam, trocam balbucios, cantarolam, molham as fraudas, as trocamos. Parece que estão decididos a não deixar seus pais se saciarem esta noite.

As horas passam, o frio chega. V ou até nosso quarto, cubro meu corpo com um roupão, levando outro para Neil. Como jamais deixamos as crianças sozinhas enquanto ainda estão acordadas, nos deitamos sobre o carpete, exaustos e ali mesmo adormecemos.

Acordo com Neil erguendo-me do chão com seus braços fortes. Sinto frio, agarro-me a ele, aquecendo-me com o calor do seu corpo. Olho para os berços. Logan e Emily dormem profundamente, seus rostinhos de sapeca relaxados, seus corpos cobertos com lençóis confortáveis.

Não podiam ser filhos de pai melhor.

-- Finalmente pegaram no sono. – Falo, sonolenta, enquanto meu amor me carrega para nosso quarto.

-- Já não era sem tempo. Gostaria que entendessem que seus pais têm necessidades.

-- São muito novinhos para entender qualquer coisa.

-- Quero que cresçam logo e vão para a faculdade.

-- Olha só quem fala, o cara que queria ter quatro filhos.

-- Você tinha toda a razão. Dois está ótimo.

Agarro-me mais a ele, planto beijos no seu pescoço másculo, aspirando seu cheiro gostoso, sinto que estou no paraíso.

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Comments

Giulia Pereira

Giulia Pereira

ela não ficou com a herança do marido?

2024-01-07

4

Katia Sousa

Katia Sousa

que estória ótima

2024-01-06

0

Marlon Monteiro

Marlon Monteiro

história maravilhosa parabéns autora sucesso sempre, arrasou mulher .😍😍😍😍👏👏👏👏👏

2023-12-05

1

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