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Amanda

Encontro-me na sacada do meu quarto, observando a paisagem verde à minha frente embora não a enxergue realmente, já que tenho a mente povoada por pensamentos sombrios, os olhos marejados de lágrimas. Mais uma vez Douglas chega em casa durante a madrugada, há batom na sua camisa e cheira a perfume barato. Ele podia pelo menos esconder que tem uma amante, mas não se importa em me magoar.

Rebeca também chega ao amanhecer, bêbeda e drogada como sempre. Ambos dormem agora, enquanto mais uma vez fico sozinha, mergulhada no meu mundinho sem pecados. Estou farta disso, cansada de ser perfeita a certinha da família.

Também quero errar, me aventurar.

Ao longe enxergo Logan rastelando o jardim. Usa um jeans colado que ressalta os músculos das suas coxas e seu traseiro gostoso e uma camisa xadrez. Ele é minha resposta, a saída que procuro daquele mundinho perfeito. Estou disposta a me tornar sua amante, fazer sexo selvagem com ele como o vi fazendo com aquela mulher na sua cabana. Quero estar nos seus braços fortes, tatuados e ser tratada com brutalidade. Fazer com Douglas o mesmo que ele faz comigo.

Sei que Logan também me deseja, pois vi a forma como me observava ontem enquanto estava na piscina.

Eram olhos sequiosos, até Rebeca o interromper. Sobre o que estiveram conversando? Obviamente ela estava dando em cima dele, não pode ver um homem atraente que logo se oferece. Resta saber se ele ficou com ela, se a encontrarei na casa dele a noite quando Douglas sair e eu for lhe procurar.

Logan deposita o rastelo no chão, sem terminar o serviço. Dirigi-se para o estábulo, deixando-o minutos depois, montando um dos cavalos.

Entra na floresta, seguindo por uma estreita trilha que leva ao lago azul.

É minha chance, vou atrás dele, cometer meu primeiro pecado ou o flagrar com outra mulher, que não será Rebeca, já que ela está dormindo no seu quarto.

V ou até o closet, troco a camisola por um jeans e uma blusinha de malha casual; escovo bem os cabelos, deixando-os soltos ao longo das costas e passo um pouco de batom. Me olho no espelho por vários minutos, especulando se tenho uma boa aparência.

Antes de sair olho para Douglas, que dorme profundamente, espalhado sobre a cama, usando apenas uma cueca branca. Sinto-me satisfeita por saber que darei o troco nele, por anos de traição.

Sigo para o estábulo, peço a Raimundo que sele meu andaluz, apresso-o. O rapaz fica aflito e cumpre a tarefa com rapidez.

Monto o animal e sigo pela trilha estreita, onde ainda posso ver os rastros do cavalo de Logan. São dez horas da manhã, os raios do sol penetram as folhagens da floresta, formando um espetáculo meio fantasmagórico, que contribui para que a adrenalina corra solta nas minhas veias, a expectativa me fazendo transpirar. É a primeira vez que estou disposta a fazer algo errado.

Encontro Logan próximo ao lago.

Deitado sobre a relva, sob a sombra de uma árvore, profundamente adormecido. Mas é folgado, deixa o serviço para vir dormir. Certamente passou a noite acordado, nos braços da morena peituda.

Salto do animal e aproximo-me dele. Constato, mais uma vez, o quanto é irresistivelmente atraente, tudo em si exala masculinidade, o que deixaria qualquer mulher afim de uma boa trepada. Seus cabelos estão arrepiados, emprestando-lhe um ar de selvageria, há uma espessa camada de pelos negros aparecendo através do primeiro botão aberto da camisa.

Agora que me encontro diante dele não sei como agir. Devo tirar a roupa e depois acordá-lo? Ou acordo-o primeiro? E se ele me rejeitar?

Tiro a calça e a blusa, ficando apenas com a calcinha e o sutiã cor de pele. Deito-me sobre ele e roço meus lábios nos seus, suavemente.

Ele desperta. Arregala os olhos castanhos claros pelo susto, sua face bem próxima à minha. Sem que eu espere essa reação, segura minha cintura com as duas mãos e me tira de cima de si, colocando-se rapidamente em pé.

-- O que você está fazendo? – Pergunta, fitando-me com expressão de confusão e espanto.

Também fico em pé, encarando-o diretamente nos olhos.

-- Não dá pra perceber? – Minha voz sai trêmula.

Ele examina cada detalhe do meu corpo, quando volta a me fitar há um brilho cálido no seu olhar.

-- Você é casada. – Diz.

-- Isso não impede que meu marido tenha suas amantes. Também tenho o direito de ter os meus. – Eu falei no plural?

Aproximo-me dele, tento levar minhas mãos ao seu peito, mas ele me detém, segurando-me os pulsos.

-- Então você quer me usar para dar o troco no seu marido, é isso?

De súbito minha face esquenta, sei que está vermelha.

-- Não é apenas isso. – Falo sem graça. – Vi você transando com aquela morena e quis estar no lugar dela. Quero que você faça comigo o mesmo que fez com ela. Desejo você como jamais desejei outro homem. – Caramba! Estou quase implorando.

Ele fita-me em silencio por um longo momento, seus olhos inexpressivos, sem me deixarem saber o que se passa na sua mente.

-- Não posso ficar com você. – Fala.

Minha face esquenta um pouco mais, estou envergonhada, humilhada, me sentindo a ultima das mulheres. Não entendo a atitude dele, sei que também me deseja, pois me observava com malicia quando estava na piscina.

-- Por que não? – Pergunto, num fio de voz.

-- Desculpe, tenho os meus motivos.

Ele liberta meus pulsos e afasta-se, monta no seu cavalo e sai em disparada.

Deixo-me cair sentada sobre a relva onde ele estava deitado, as lagrimas banham o meu rosto. Me sinto um lixo, além do meu marido preferir outra mulher à mim, não consigo seduzir um simples ajudante de caseiro. O que há de errado comigo? Sou tão sem graça assim?

Me esforço para ficar de pé mas não consigo, estou humilhada, arrasada. Não devia ter dado em cima dele, um homem como aquele está acostumado com mulheres exuberantes, sedutoras, experientes, não ia querer uma tonta como eu, nem mesmo para uma transa sem compromisso.

Ouço galopes de cavalo. Logan está de volta. Antes mesmo que o animal pare de correr, salta, vindo na minha direção, segurando-me o braço, erguendo-me do chão. Cola meu corpo no seu, fita-me diretamente nos olhos e fala:

-- Não importam os meus motivos.

Desde a primeira vez que te vi soube que você seria a minha perdição.

Sem esperar resposta, toma-me os lábios, avidamente, introduzindo a língua na minha boca, ao mesmo tempo em que me puxa mais para si, pressionando meu corpo seminu de encontro aos seus músculos sólidos, por sob os tecidos das suas roupas.

Fico sem fôlego. Um turbilhão de sensações, jamais antes experimentado, toma conta de mim:

o desejo corre solto nas minhas veias, fazendo meu sangue ferver;

um calor gostoso se manifesta no meio das minhas pernas, onde anseio por ser tocada.

Tomada por uma inexplicável urgência de acariciar seus músculos, tento abrir os botões da sua camisa, mas minhas mãos estão tremulas.

Então ele afasta-se um pouco e a arranca pela cabeça, expondo o corpo másculo, musculoso, coberto por tatuagens.

Uau! Aquilo tudo é para mim?

Ele volta a me beijar, sofregamente, com fome, deixando-me sem ar.

Percorro a ponta dos meus dedos através dos músculos do seu tórax, braços e costas. Tomada pela luxuria, afundo minhas unhas na carne das suas costas, ele geme, de encontro aos meus lábios.

Passeia suas mãos fortes através da minha pele, arranca meu sutiã com um safanão, esmagando meus seios frágeis contra a solidez do seu tórax.

Desce um pouco mais, apertando minhas nádegas, pressionando meu ventre de encontro à sua firme ereção. É minha vez de gemer.

Já não tenho mais controle sobre o meu corpo, tudo em mim é desejo, luxuria, meus instintos mais primitivos são despertados e eu só quero ser sua, com uma sofrida urgência. Parece impossível, mas tudo se intensifica quando ele desce sua boca para um dos meus seios, suga meu mamilo com força, lambendo, mordiscando-o, levando-me à loucura. Alcança o outro mamilo, repetindo a caricia. Preciso de um grande esforço para sufocar um grito de puro tesão.

Ele afasta-se novamente, deixando um vazio no seu lugar. Livra-se dos sapatos, da calça e da cueca.

Contemplo o pênis enorme, duro, com suas veias protuberantes e começo a tremer, por medo de não suportar seu tamanho.

-- Não tenha medo, não vou machucar você. – Ele fala, como se fosse capaz de ler os meus pensamentos.

V olta a me beijar, com a mesma voracidade. Arranca minha calcinha, jogando seus pedaços no chão, começa a massagear meu clitóris, suavemente, fazendo-me arfar.

Introduz um dedo na minha vagina lambuzada, desta vez não consigo me conter e grito, como um animal no cio.

Ele ergue-me com seus braços fortes, estende-me sobre a relva e deita-se sobre mim, fazendo-me abrir as pernas, encaixando seus quadris entre elas, a cabeça do seu membro tocando a entrada da minha vagina, incendiando-me um pouco mais.

Com um gesto brusco e rápido, penetra-me, movendo-se dentro de mim, num vai e vem incessante, a principio causando-me uma leve ardência ao dilatar minha carne molhada, para logo fazer-me sentir preenchida, ao extremo, como se sempre fizesse parte de mim. É indescritível a sensação que me toma, quanto mais ele entra em mim mais o quero ali, instintivamente começo a arremeter meus quadris de contra ele, pedindo mais, começo a gritar involuntariamente, como se estivesse ficando louca.

Sem cessar os movimentos ele fita-me diretamente. Nos seus olhos vejo paixão, ardor e a mesma loucura que me domina. Logo silencia meus lábios com os seus, intensificando o desejo selvagem. Pouco a pouco, todas as minhas emoções se concentram na altura do meu ventre e mergulho num êxtase profundo, que me faz convulsionar descontroladamente. Isso dura alguns segundos, os melhores segundos da minha existência.

Quando meu corpo amolece, ele se retira do meu interior, segura seu pênis e ejacula sobre minha barriga, lambuzando-me com seu esperma.

V olta a estender-se sobre mim, beijando-me demoradamente nos lábios, escorregando sua barriga sobre o esperma na minha, depois deita-se ao lado.

-- Nunca tinha experimentado nada igual. – Falo, sem pensar, a respiração ainda ofegante, o coração acelerado no peito.

-- Quer dizer que você nunca tinha gozado antes?

Sua pergunta me deixa sem graça, mas depois do momento que vivemos juntos, a sinceridade é necessária.

-- Não. – Respondo.

-- Acho que seu marido não está cuidando de você do jeito que você merece, meu anjo.

-- Ele prefere as amantes à mim.

Não sei o que há de errado comigo.

-- Com você não há nada. Mas provavelmente com ele sim.

-- Não nos casamos por amor. Mas por conveniência. Eu era muito jovem, tinha apenas dezenove anos, ele era o solteiro mais cobiçado do Rio de Janeiro. Parecia a coisa certa a fazer.

-- Você sempre faz a coisa certa?

-- Fazia, até agora. – Olho para ele e sorrio, de pura satisfação. Ele sorri de volta.

-- Foi o melhor erro que você já cometeu. – Fala, percorrendo seu olhar Por todo o meu corpo, estudando cada detalhe.

Estou deitada de barriga para cima, fico envergonhada, pois nunca tinha ficado completamente nua diante de alguém na claridade do dia, quando tudo pode ser visto. Tento me cobrir com minha blusa, mas ele não deixa.

-- Não se cubra, deixe-me olhar para você. – Diz. – V ocê é tão linda.

Desde a primeira vez que te vi, cavalgando no hipódromo, a desejei, mas nem nos meus sonhos mais remotos imaginei que você seria minha.

-- E a morena que estava com você na noite que passei na sua casa, é sua namorada?

-- Não. É apenas uma garota que conheci num bar. Não tenho nada com ela.

-- E tem outra pessoa?

Uma ruga se forma no meio da sua testa e me arrependo por ter feito a pergunta.

-- Já tive. – Responde, após um instante de reflexão. – Mas ela morreu.

-- Ah, meu Deus! Que coisa horrível. Sinto muito.

-- Não sinta.

-- Ela morreu de que?

Ele faz outro momento de silencio antes de responder:

-- De câncer. Agora vamos mudar de assunto, ok?

-- Ok.

Coloca-se novamente sobre mim, apoiando seu corpo nos joelhos e nas mãos, sem me tocar. Fica muito grande sobre mim, uma montanha de músculos me cobrindo, fazendo-me sentir dominada.

Mais uma vez admiro suas tatuagens, seus cabelos curtos, meio arrepiados. Não resisto, ergo minha cabeça e roço meus lábios nos seus, ele corresponde duro e firme, devorando-me a boca com sofreguidão. Mas logo interrompe o beijo, deslizando seus lábios através da minha pele, alcança um seio, coloca-o inteiro na boca, lambe o mamilo, a principio suavemente, para logo o sugar com força, fazendo-me arquejar, o desejo se alastrando nas minhas veias. Desce um pouco mais, lambendo minha barriga banhada com seu esperma, o que torna a caricia mais excitante, alcança meu sexo, abre bem minhas pernas e contempla-me ali, por um longo momento. Fico envergonhada, mas logo relaxo. Ainda bem que estou depilada.

Coloca sua boca sobre minha mais secreta intimidade, lambando-me, levando sua língua da entrada da minha vagina até meu clitóris. Mais uma vez grito descontrolada, começo a me contorcer, meu corpo em chamas, ansiando por um alivio.

Ele passa a lamber apenas meu clitóris, com movimentos rápidos e circulares, ao mesmo tempo em que enfia um dedo na minha vagina. É a minha perdição, logo estou em êxtase, mergulhada naquela doce insensatez que até então desconhecia.

-- Uau! Isso foi demais! – Exclamo, sorrindo, quando meu corpo pára de convulsionar.

-- Aposto como seu marido nunca fez isso com você também.

-- Não. Mas não quero mais falar dele. Isso me deixa deprimida.

-- Crise de consciência?

-- Não. Apenas não quero falar.

-- Ok, se você não quer falar, tenho algo para ocupar sua boca.

Ele me segura pelos ombros, colocando-nos em pé, beija demoradamente meus lábios, depois enrola meus cabelos na sua mão e me empurra para baixo, fazendo-me ajoelhar aos seus pés. Aproxima seu membro ereto do meu rosto. Sei o que ele quer, mas não tenho coragem de fazer.

-- V amos, coloque-o na boca. – Fala, com tom de autoridade.

-- Nunca fiz isso também.

-- Ótimo, fico feliz em ser o seu primeiro nesse quesito também, agora chupe.

Fico receosa, mas afinal fui eu quem procurou por isso, agora preciso ir até as ultimas conseqüências. Não tenho certeza se vai caber, ainda assim o coloco na boca, devagar, hesitante. Logan empurra minha cabeça para a frente, fazendo-o ir mais fundo, move-se dentro da minha boca, como fez com minha vagina.

Pouco a pouco a luxuria vai me tomando, me sinto uma vadia suja, mas a sensação é boa, libertadora, me dá a impressão de que posso fazer tudo o que quiser. Logo ele não precisa mais me guiar, movo-me voluntariamente, levando seu pênis até minha garganta, de volta para a ponta, depressa, lambendo a cabeça, saboreando o liquido salgado que expele.

-- Ah. – Logan geme. V ejo seu ventre se contrair, seu membro se tornar mais duro dentro da minha boca. – Olhe para mim Amanda.

Ergo meu olhar para o seu, sem parar de chupá-lo. Ele puxa meus cabelos com mais firmeza, com a outra mão segura meu queixo, geme outra vez e enche minha boca com seu esperma. É delicioso, engulo tudo sem hesitar.

Continuamos transando pela tarde adentro. Na relva, na água, em pé.

Jamais antes me senti tão livre, maravilhada com este novo mundo que me é apresentado. Quero repetir isso quantas vezes forem possíveis.

Quando deixamos a floresta, eu na frente, para não despertarmos suspeitas, carregamos conosco a certeza de que não acaba ali, construiremos uma história juntos.

Passam das quatro horas da tarde quando chego em casa. Todo o meu corpo está dolorido, principalmente entre as pernas. Mas valeu à pena, jamais esquecerei os momentos que acabei de viver nos braços daquele homem que é praticamente um estranho.

-- Que sorriso bobo é esse na cara?

– Rebeca pergunta, surpreendendo-me ao me ver entrar na sala. Está sentada no sofá branco, folheando uma revista de fofocas.

Desmancho o sorriso, sem ter percebido antes que ele estava ali.

-- Só estou feliz. Não posso?

-- Douglas está te procurando.

Reclamou porque você não estava aqui na hora do almoço.

Então ele percebeu minha ausência.

Isso é ótimo, só assim se lembra que existo.

-- Onde você estava Amanda? – A voz de Douglas parte ainda do alto da escada que leva ao segundo andar. Não há tom de repreensão ou rispidez, como teria a de um marido apaixonado.

-- Estava cavalgando. – Respondo.

Ele se aproxima, colocando-se diante de mim. Examina-me dos pés à cabeça e franze a testa, repreendendo minha aparência desmazelada, afinal tenho as roupas sujas, minha maquiagem foi tirada pelos lábios deliciosos de Logan e meus cabelos estão emaranhados.

Sorrio por dentro, de satisfação, por ele estar presenciando as evidencias da minha traição, sem fazer idéia disto.

-- Cavalgando desde de manhã?

-- Sim. Achei que você queria dormir a dia inteiro e não quis incomodar com minha presença.

-- Está bem. Agora suba e arrume-se um pouco você esta meio desleixada com sua aparência. – Ele senta-se no outro sofá. Rebeca joga a revista sobre a mesa de supetão e deixa a sala.

Ela e Douglas não se suportam, o que não consigo compreender, já que é ele quem a sustenta, banca inclusive suas noitadas de bebedeiras e as drogas que usa, isso desde que nos casamos, há quase cinco anos.

Estou indo para a escada, quando ele me interrompe, indagando:

-- Amanda, você está cuidando dos preparativos para a sua festa de aniversario?

Meu aniversario será dali a cindo dias, na quarta feira da semana seguinte, pretendemos comemorar no sábado. Douglas quer dar uma grande festa, convidar praticamente toda a alta sociedade carioca. Mas não estou nem um pouco afim de ver aquela gente, de sorrir para eles e fingir que meu casamento é um mar de rosas. Sem falar que tenho que providenciar tudo sozinha.

-- Não gostaria de uma grande festa, querido.

-- Já falamos sobre isso. A festa acontecerá.

Como a ultima palavra é sempre dele, não digo mais nada, subo direto para nossa suíte.

Estou ciente de que preciso de um banho e roupas limpas, mas não quero tirar o cheiro gostoso do suor, e outras coisas, de Logan de mim.

V ou até a sacada, na tentativa de vê-lo lá embaixo. Avisto-o próximo ao estábulo, discutindo frivolamente com Raimundo, embora não ouça o que dizem. Só então me dou conta de que Raimundo pode demiti-lo por ter passado o dia sem trabalhar.

Preciso fazer algo a respeito.

Deixo o aposento, descendo as escadas correndo, passo por Douglas na sala, que me observa espantado e sigo para o estábulo.

Consigo ouvir a ultima frase de Raimundo, demitindo-o.

-- Ele saiu ao meu mandato Raimundo. Não precisa demiti-lo. – Falo.

-- Eu não te disse, cara, era só falar com ela. – Logan fala.

Nesse instante, nossos olhos se encontram. É impressionante o poder que um simples olhar daquele homem tem sobre mim. Preciso de um esforço sobre-humano para conter ao impulso de me atirar nos seus braços e saciar a luxuria que pulsa em todo o meu ser.

-- Se ele sair novamente saiba que estará a serviço para mim, não o repreenda mais.

-- Sim senhora. – Raimundo responde.

Lanço um ultimo olhar na direção da minha montanha de músculos preferida e volto para a mansão.

Douglas me aguarda na porta.

-- Algum problema? – Pergunta.

-- Nada, só uma desavença entre os empregados, mas já está resolvido.

– Passo por ele sem fitá-lo no rosto.

– Agora vou tomar banho.

Subo para o quarto. Relutante deixo meu corpo dolorido emergir na água quente, com sais aromáticos da banheira.

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Comments

Luzia Ribeiro

Luzia Ribeiro

estava meio reticente de ler pois tenho asco nojo de amantes mas resolvi dar uma olhada e estou amando autora parabéns

2024-04-27

0

Andreia Queiroz

Andreia Queiroz

que livro bom quero ver esse desfecho

2023-11-19

5

luh mattos

luh mattos

estou com pena dela

2023-11-05

2

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