7

Neil.

Acordo com o estrondo de uma trovoada. Está chovendo grosso lá fora. Posso ouvir o som da chuva no telhado. Não sei distinguir se estou sonhando ou se Amanda está sentada em uma cadeira de madeira ao lado da cama, observando-me.

Usa um vestido cor de pele colado ao corpo que revela cada uma das suas curvas bem feitas e se estende até a altura dos seus joelhos; os cabelos estão soltos, formando lindas ondas que lhe caem sobre os ombros; não precisa de maquiagem para que seu rosto seja perfeito.

Tem uma perna cruzada sobre a outra e parece a mais delicada das criaturas.

-- Soraia disse que você está doente. Fiquei preocupada e vim ver como está. Bati na porta, como você não atendeu e vi que estava aberta resolvi ir entrando. – Ela fala, a voz doce como a de um anjo, a timidez expressa no seu olhar, o rosto se tornando mais corado a cada palavra pronunciada.

Então estou acordado e ela realmente está aqui.

-- Que horas são? – Pergunto, sentando-me no leito, o corpo mais leve, relaxado.

-- Uma da tarde. – Ela responde, percorrendo o olhar pelo meu corpo.

-- Putz! Eu dormi tudo isso?!

-- A noite deve ter sido cansativa. – Ela ergue uma sobrancelha. Seu rosto volta a corar. – Você já almoçou?

-- Não.

-- Está com fome?

-- Sim.

-- Vou preparar algo para você comer.

Ela coloca-se em pé, vai até a porta, abrindo-a. Pulo da cama e a alcanço a tempo de fechar a porta antes que deixe o quarto. Estou atrás dela, meu corpo colado ao seu, minhas narinas aspirando o cheiro gostoso dos seus cabelos. Todos os meus sentidos em alerta com sua proximidade.

-- Não estou com fome de comida.

– Falo, com a respiração ofegante pelo efeito que o calor do seu corpo causa em mim.

Ela vira de frente, fita-me diretamente no rosto, vejo paixão, devoção nos seus olhos azuis. Seus lábios tremem e ela os umedece, num gesto convidativo, irresistível.

Espalmo minhas duas mãos na parede, nas laterais do seu corpo, aprisionando-a, mostrando-lhe que não tem mais saída, saciará todo o desejo que me despertou. Inclino-me para si, passo a língua no seu lábio inferior, depois no superior.

Abocanho o primeiro, sugando-o com força, até que fique inchado.

Faço o mesmo como segundo. Quero que carregue minhas marcas em todo o seu corpo, para que não se esqueça de mim com facilidade.

Enfio minha língua na sua boca, movendo-a sofregamente, ela a chupa timidamente, arfando.

Pressiono-a contra a parede, comprimindo minha ereção de encontro ao seu ventre delicado.

-- Sinta-me Amanda. Veja como você me deixa, veja o quanto te quero. – Sussurro, de encontro aos seus lábios.

-- Então faça-me sua, pois te quero com a mesma intensidade. – Ela sussurra, com respiração ofegante.

Quero rasgar seu vestido para que minha pele esteja em contato com a sua mais depressa, mas ela não teria o que vestir para voltar para casa, então viro-a novamente de costas e abro o grande zíper, tirando a roupa pelos pés. Contemplo suas costas nuas, seu traseiro empinado e meu pênis fica mais duro. Preciso comer aquela bundinha. Viro-a novamente de frente, arranco seu sutiã e sua calcinha com facilidade, jogando seus pedaços rasgados no chão.

Ergo-a nos braços, carregando-a para a cama, estendo seu corpo nu sobre o colchão, extasiado com sua beleza. Perfeição a define.

Coloco-me sobre ela, saboreando seus lábios, chupando sua língua gostosa, quero experimentar seu corpo inteiro, lamber cada centímetro da sua pele. Assim desço a boca pelo seu pescoço, lambendo, beijando, me deliciando com seu sabor incomparável. Abocanho um dos seus seios, sugando com força, mordiscando o mamilo. Ela arfa, geme, se contorce, me incentivando a continuar. Parto para o outro mamilo, chupando-o até deixá-lo duro. Continuo o meu percurso pelo paraíso, descendo a boca até sua barriga, vente e finalmente seu sexo, abro suas pernas, contemplo sua vulva pequena, depilada, rosada como toda a sua pele. Meu pau chega a doer com vontade de penetrá-la, sentir as paredes da sua vagina apertando-o, mas ainda é cedo, quero prolongar nosso prazer, assim coloco minha boca sobre sua vagina, beijando, lambendo, fazendo-a gemer alto. Passo minha língua sobre seu clitóris, repetidamente, sentindo-o inchar sob meu toque. Sem cessar os movimentos, enfio um dedo na sua vagina, está lambuzada, ela grita, se contorce um pouco mais, é incrível o que aquilo faz comigo.

O corpo dela se contrai, percebo que vai gozar então paro, não quero que seja ainda.

-- Fique de quatro. – Ordeno.

Ela obedece sem hesitar. Coloca-se de quatro sobre a cama, empinando seu traseiro na minha direção.

Observo seu anus, é pequeno, rosado como o resto de si e parece me convidar. Passo minha língua nele, repetidamente, ao mesmo tempo em que dou uma palmada na sua nádega, deixando uma marca vermelha da minha mão. Ela não recua, apenas contorce o corpo, pedindo mais. Dou uma palmada na outra nádega, com mais força, enquanto continuo lambendo-a ali atrás, me deliciando com seu sabor, ela tem gosto de luxuria. Continuo batendo e lambendo, suas duas nádegas estão completamente vermelhas. Enfio um dedo no seu anus lubrificado, é muito apertado.

Passo a massagear seu clitóris, enquanto enfio dois dedos, depois três, ela tenta fugir, mas a seguro firme no lugar, é ali atrás que a quero hoje.

Ergo-me, livro-me da cueca e posiciono a cabeça do meu membro na entrada do seu anus, lubrificando-o um pouco mais com o liquido expelido pelo meu tesão.

-- Logan, não sei se vou agüentar aí atrás. – Amanda fala.

-- Apenas relaxe e confie em mim, não vou machucar você.

V olto a massagear seu clitóris que incha de encontro à minha mão, ao mesmo tempo em que lentamente introduzo meu pênis no seu anus, abrindo-o aos poucos, sentindo-o me apertar fortemente, quase me levando à loucura. Quero me mover mais depressa dentro dela, o tesão é intenso demais, porém receio machucá-la.

Quando meu pau está todo enterrado nela, passo a me mover cada vez mais depressa, mais fundo dentro de si, num vai e vem incessante, que me proporciona um prazer indescritível. Continuo massageando seu clitóris, paro para enfiar um dedo na sua vagina, penetrando-a duplamente. Ela geme, grita, se contorce. Começa a rebolar seu traseiro de encontro a mim, pedindo mais, pronunciando palavras desconexas, enlouquecendo-me.

Ela arremete-se contra mim com força, cada vez mais fundo e depressa. Sua vagina se contrai em torno dos meus dedos e logo seus espasmos começam, enquanto ela convulsiona, descontroladamente, soltando seus líquidos quentes na minha mão. Não resisto e gozo junto com ela, enchendo-a com meu esperma.

Nossos corpos caem sobre a cama, o meu sobre o dela, suados, relaxados, saciados, como dois animais no cio. Ainda estou dentro de si e me recuso a sair. Quero ficar assim eternamente, quero-a todos os dias, quero que ela seja minha, somente minha.

Mas isso é impossível. Ela não deixaria Douglas por um pobretão com eu.

O pensamento me causa um gosto amargo na boca. Por fim, deixo o seu interior, escorregando para o lado, acariciando-lhe suavemente o rosto, nossos corpos ainda se tocando.

-- Uau! Que loucura! Isso foi demais, mas acho que vou ficar dolorida aí atrás por um mês. – Ela fala sorrindo.

Não resisto ao seu jeitinho ingênuo, quase angelical e sorrio de volta.

-- Desculpe, não queria machucar você. Mas não resisti a essa sua bunda linda.

-- Não precisa se desculpar, eu gostei. – Ela vira de lado, de frente para mim, coloca uma perna sobre meu quadril e acaricia os músculos do meu peito. – Gosto de tudo o que você faz comigo, Logan. V ocê é minha mais gostosa aventura.

-- Então é isso que sou pra você?

Uma aventura? – Sinto-me inferiorizado.

Ela acaricia meu rosto, tem um sorriso angelical nos lábios.

-- Não. V ocê é meu amante. O mais gostoso amante que uma mulher pode querer.

-- Taí uma coisa que nuca pensei em ser: o amante de uma mulher casada.

Ela traz seus lábios até os meus, introduz a língua na minha boca, sensualmente, chupo-a, com força.

Cola seu corpo no meu e leva sua mão até meu pau, circundando-o entre os dedos, deixando-o duro de imediato.

Sem que eu espere, empurra meu corpo com o seu, fazendo-me deitar de costas, colocando-se sobre mim, sem interromper o beijo. Monta sobre meus quadris, abrindo bem as pernas, posicionando a entrada da sua vagina de encontro à cabeça do meu pau. Ergue o corpo, ao mesmo tempo em que desce os quadris, permitindo a penetração. Meu pênis escorrega na carne molhada da sua vagina apertada, dilatando suas paredes. Ela apóia as mãos sobre meu tórax e passa a mover-se freneticamente sobre mim, para cima e para baixo, em movimentos circulares, gemendo alto, enlouquecendo-me de prazer.

De onde estou posso ter uma visão privilegiada de todo o seu corpo, a barriga achatada, os seios firmes, a vulva arreganhada, o clitóris rosado.

Meu tesão é crescente à medida em que a observo. Extasiado, levo minhas mãos aos seus dois seios, que balançam com seus movimentos.

Acaricio seus mamilos e logo todo o seu ser se enrijece, indicando que vai gozar.

-- Amanda, olhe para mim. – Ordeno. Quero olhar dentro dos seus olhos enquanto está gozando.

Ela fixa seu olhar no meu, logo mergulha no êxtase, gritando, convulsionando, no mais incrível espetáculo da terra. Quando seu corpo relaxa de encontro ao meu, me retiro do seu interior e ejaculo fora da sua vagina, banhando minha barriga com esperma.

Ela deixa-se cair sobre mim, mole, suada, saciada, lambuzando-se com o esperma que está na minha barriga, como se recusasse-se a abrir mão de qualquer detalhe do nosso prazer.

Beija-me os lábios suavemente e escorrega para o lado, deixando a cabeça descansar sobre meu ombro, a perna sobre minha barriga e o braço sobre meu tórax. Nossos corações ainda estão acelerados pelo clímax e as palavras são desnecessárias naquele instante.

Passa-se um longo momento em que o silencio é quebrado apenas pelo som da chuva no telhado.

-- Queria que esse momento durasse para sempre. – Ela fala, com sua voz dengosa.

É o que eu também quero, ficar com ela para sempre, ser seu único homem, tê-la nos meu braços todos os dias. Mas sei que é impossível, tenho um objetivo a cumprir e lutar por ela agora só atrapalharia tudo.

Por mais que a deseje, intensamente, preciso me concentrar em apanhar Douglas e fazer justiça.

-- Eu também queria, mas nem sempre podemos ter aquilo que queremos. – Respondo. – Ainda não almocei, vou procurar algo na cozinha, você me acompanha?

-- Claro.

Levantamo-nos, ela pega seu vestido no chão, tomo-o da sua mão.

-- Não. Quero você toda nua para mim.

-- Tem certeza?

-- Tenho.

V amos para a cozinha. Ela toma-me a frente, abrindo a geladeira.

-- Deixa que preparo algo para você. – Diz, empolgada.

V ejo sua empolgação desaparecendo do seu rosto ao observar o interior da geladeira.

Está praticamente vazia. Fico constrangido.

-- Tem miojo no armário. Posso comer isso. – Digo.

Ela fecha a geladeira e me encara com compaixão. Sua expressão é tão terna que tenho vontade agarrá-la ali mesmo e transar com ela sobre a mesa.

-- Então sente-se. Preparo o miojo pra você.

Sento-me na cadeira de madeira, enquanto a observo se movimentando pela cozinha completamente nua. É a visão mais gloriosa que um homem pode ter.

Quando empina o corpo para pegar algo no armário muito alto para si, seus seios pequenos balançam, quando se curva para usar algo mais embaixo, seu traseiro empina. Não consigo me conter e logo meu pau está duro a ponto de estourar, mas não quero interrompê-la, além do mais preciso me alimentar.

Após preparar o miojo, ela senta-se à mesa diante de mim, servindo-me o prato com um sorriso nos lábios.

Observa-me comendo.

Não consigo tirar os olhos dela. A forma como se senta, com uma perna cruzada sobre a outra é tentadora.

Termino a refeição o mais depressa possível, a seguro pela mão, puxando-a de volta para o quarto.

-- V enha, quero te dar um banho. – Digo.

V amos para o banheiro, nos colocamos debaixo dos jatos de água do chuveiro.

-- Se seu marido te perguntar porque está com os cabelos molhados você diz que precisou sair do carro e pegou chuva. -- Falo.

Ela solta uma sonora gargalhada.

Trair o marido parece divertido para si.

-- Nesse caso tenho que molhar o vestido também. – Ela diz.

-- Pensamos nisso depois. Agora tenho outros planos.

V ejo-a estremecer em expectativa com as minhas palavras.

Começo espalhando a espuma do sabonete sobre todo o seu corpo, percorrendo a mão ensaboada por cada detalhe da sua pele, acariciando cada pedaço da sua intimidade, o que me deixa extremamente excitado.

Coloco a mão ensaboada entre suas pernas e massageio seu clitóris, ela arqueja, lança a cabeça para trás e geme. Segura meu pênis duro, apertando-o com força.

Sem que eu espere, ajoelha-se aos meus pés e o coloca inteiro na boca, movendo a cabeça para a frente a para trás, levando-o até sua garganta. Lambe a cabeça, saboreando o liquido que expele, chupa com força, leva a língua da raiz à ponta, como se tivesse experiência naquilo.

Quero prolongar o momento, mas não consigo, estou excitado demais.

Então, seguro seus cabelos e a coloco de pé, tomo seus lábios com volúpia, ao mesmo tempo em que a apoio de encontro à parede, colando meu corpo no seu, erguendo-a, de modo que ela pode circundar meus quadris com as pernas e meu pescoço com os braços. Nessa posição a penetro sua vagina, com um gesto brusco e rápido, movendo-me dentro dela, deliciando-me com o quanto é apertada, quente e úmida.

Arremeto-me contra ela cada vez mais fundo, mais depressa, o tesão agindo por mim.

Ela geme alto de encontro aos meus lábios, enquanto crava suas unhas crescidas na carne das minhas costas. Deixa meus lábios, grita, joga a cabeça para trás, pronuncia palavras desconexas. Quando seu corpo se contrai, vou ainda mais fundo, para que seu orgasmo seja mais intenso. Ela olha dentro dos meus olhos enquanto goza, proporcionando-me o maior prazer que uma mulher pode dar a um homem. Seu corpo fica mole, quando então me retiro do seu interior e ejaculo na sua barriga.

Nos abraçamos e nos beijamos demoradamente, nossos corpos ainda trêmulos pelo clímax, porém saciados.

V oltamos para o quarto e nos secamos antes que sejamos vitimas de um resfriado. Pelas frestas na madeira das paredes, percebo que a noite começa a cair. Ainda chove lá fora. Olho no visor do celular, são seis horas da tarde. Preciso ir até Teresópolis pegar meu carro e voltar a tempo de seguir Douglas até o Rio de Janeiro. O que é uma pena, pois gostaria de passar a noite dentro de Amanda.

-- V ocê precisa ir. Tenho que sair agora. – Digo, tentando ser o mais gentil possível para não parecer que a estou dispensando.

V ejo a decepção se estampar no rosto dela.

-- V ai encontrar a namorada? – Pergunta, com um sorriso visivelmente forçado, enquanto procura seu vestido.

-- Não tenho namorada. A única mulher na minha vida neste momento é você. Faço bico como vigia de um hotel em Teresópolis. – Preciso de uma desculpa para estar ocupado todas as noites.

Ela veste-se, arruma os cabelos com as mãos.

-- Bem, estou pronta. Nos vemos no sitio amanhã então.

Ela fita-me com seus grandes olhos azuis, parece insegura, tímida, diferente da mulher sensual com quem acabei de transar.

V ou até ela e a estreito nos meus braços, fica muito pequena entre meus músculos. Aspiro seu cheiro natural de fêmea e me recuso a soltá-la. Gostaria de ficar a noite inteira, talvez a vida inteira com ela, mas nem tudo na vida pode ser como queremos.

Com relutância afasto-me. Beijo-lhe suavemente os lábios e digo:

-- Até amanhã então.

Ela se vai. Deixa a choupana cabisbaixa. Sei que está decepcionada, pois também gostaria de prolongar aquele momento.

Quando ouço o ronco do motor do seu carro afastando-se, visto-me rapidamente, passo as mãos nos cabelos molhados para colocá-los de volta no lugar e deixo a casa com pressa. Dirijo-me quase correndo em direção à auto-estrada. Está completamente escuro quando a alcanço. Espero que dê tempo.

Aceno para todos os veículos que passam, torcendo para que não seja o horário de Rebeca ir para o bar.

Por fim uma van pára. Por alguns trocados me leva até o bar onde deixei meu Audi na madrugada anterior. Fico aliviado ao constatar que ainda se encontra ali. Bendita cidade pequena.

Entro dou a partida e dirijo a cento e sessenta quilômetros por hora rumo ao sitio. Chego lá em meia hora. Ao passar diante da sua entrada certifico-me de que o carro de Douglas ainda está na garagem.

Estaciono no local estratégico, apago os faróis e espero a hora que ele vai sair. A chuva continua caindo, embora agora seja apenas um chuvisco fino.

As horas se passam, se arrastam como em câmera lenta.

Olho no visor do celular, são dez horas da noite e ele ainda não saiu.

Está esfriando, estou ficando cansado de esperar.

De repente, avisto a luz da sacada do quarto dele se acendendo. Sei que é o quarto dele porque já vi Amanda lá. Embora esteja distante, consigo ver os dois saindo para a sacada, usam pijamas e têm taças de bebidas nas mãos. A cena causa um bolo no meu estomago e tudo piora quando se beijam. Sinto meu corpo estremecer, a raiva se alastrando dentro de mim. Aperto o aparelho celular com tamanha força que o deixo em pedaços, o ciúme me corroendo por dentro.

É inimaginável que depois de passar a tarde comigo Amanda se entregue a Douglas, que o deixe possuir o seu corpo. Por que não foi ver sua maldita amante e deixou Amanda em paz?

Quero esmurrar o painel do carro, descontar minha raiva em alguma coisa, mas sou forçado a aceitar que o lugar dela é nos braços dele e não nos meus, afinal é marido dela, tem mais direito que eu. Quanto a mim só me resta me conformar, acatar a verdade de que ela pertence a Douglas e jamais será minha fora da cama.

A raiva que me toma é avassaladora. Não podia ter me envolvido com ela. Devia ter previsto que algo assim aconteceria, que seria magoado.

Os observo por mais algum tempo, até voltarem para o quarto. Não suporto pensar no que estão fazendo agora.

Cogito ir para um bar e encher a cara, pois estou certo de que Douglas não sairá mais esta noite.

Mas desisto, prefiro voltar para o isolamento da cabana e descansar.

Então o faço.

Mais populares

Comments

Luzia Ribeiro

Luzia Ribeiro

ser amante é ser escroto ou escrota pra mim amante é o ser mais baixo e sujo da raça humana tenho nojo asco

2024-04-27

0

Eldeir Santos

Eldeir Santos

Se amante é muito ruim

2023-11-28

4

Amanda

Amanda

Complicado

2023-09-08

1

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!