17

Neil

É manhã de domingo. Estou no meu apartamento no Leblon, quando sou acordado pelo toque do celular.

Olho no visor, é Renato, não estou afim de atender. Depois de dois dias prestando depoimento às policias civil e federal, a respeito dos assassinatos, estou afadigado, cansado. Na sexta feira eu e Renato passamos a noite enchendo a cara em um bar de Copacabana, ocasião em que cheguei a chorar no ombro dele, lamentando a perda de Amanda. Acredito que tenha falado o nome dela pelo menos umas duzentas vezes durante a noite.

No sábado decidi me comportar.

Coloquei os pensamentos em ordem e fui dormir cedo, afinal voltarei a trabalhar na agencia publicitária na segunda, preciso estar completamente revigorado.

Quanto ao caso dos assassinatos, acredito que logo estará solucionado, pois Marlon já está preso, logo pegarão Rebeca também, isso se Amanda não a ajudou a sair do país.

O celular pára de tocar, volto a fechar os olhos, não quero levantar ainda, porém o silencio dura apenas dois minutos, logo o toque recomeça, insistente e incessante.

Droga! O que Renato quer comigo uma hora dessas?

Impaciente, atendo.

-- O que foi Renato? Ainda estou dormindo.

- - Cara, tenho uma noticia bombástica pra você. – Ele fala, do outro lado da linha.

-- Espero que seja bombástica mesmo, pois não estava nem um pouco afim de acordar agora.

- - Meu amigo Rafael, da policia federal, descobriu onde sua loura está. – Meu coração dispara no peito. – Ela usou o cartão de credito ontem de manhã em vários estabelecimentos de Mangaratiba.

Rafael me garantiu que vai informar isso à policia apenas amanhã, ou seja, dá tempo de você ir lá, fazer as pazes com ela e voltar.

-- V ocê ta surtado, cara? Se eu for lá a irmã dela me mata antes que eu me aproxime.

-- É só tomar cuidado. Não custa tentar. Agora tenho que ir. Não se esqueça, você tem apenas vinte e quatro horas. Boa sorte. – E desliga o telefone.

Eu devo ter falado o nome dela mais de duzentas vezes na sexta feira, para ele estar tentando me ajudar a encontrá-la.

V olto a encostar a cabeça confortavelmente no travesseiro, decidido a dormir. É muito perigoso ir atrás de Amanda estando ela com Rebeca, que é uma psicopata e pode atentar contra a minha vida. Além do mais Amanda me deixou e não vice e versa, não há garantias de que me aceitará de volta na sua vida depois de eu ter denunciado Rebeca.

Rolo de um lado para o outro do leito, não consigo relaxar, os pensamentos atormentando-me a mente. Relembro cada momento vivido ao lado de Amanda, não tenho duvidas, ela é a mulher que eu amo e preciso lutar por esse amor, mesmo que para isso seja necessário colocar a minha vida em risco. Nunca fui homem de me acovardar diante de uma dificuldade, não vou começar agora. Se ela vai me aceitar de volta ou não, só indo até lá para saber.

Decido, levanto-me, tomo um banho demorado, visto calça jeans e camiseta de malha. Ao fitar-me no espelho quase não me reconheço, por ter a barba crescida. Tiro-a antes de sair.

Sigo no meu Audi rumo a Mangaratiba. Não tenho o endereço de Amanda lá, mas acredito que não seja difícil encontrar uma loura linda de olhos azuis numa cidade pequena, especialmente se esta estiver acompanhada de uma ruiva com cara de maluca.

Os sentimentos conflitam-se dentro de mim. Estou determinado a lutar pelo amor de Amanda, porém não tenho certeza se ela me perdoará, se me dará uma segunda chance, quando na verdade ela é quem deveria vir atrás do meu perdão, por me deixar duas vezes por causa de pessoas imprestáveis.

Ao chegar a Mangaratiba me dirijo para o centro comercial. Pergunto em algumas lojas, na terceira tentativa, uma loja de eletrodomésticos, o jovem vendedor afirma ter atendido uma mulher com a descrição dela na tarde anterior, pra quem vendeu uma televisão, mas não tem idéia de onde ela está agora.

Me informa ainda que ela dirigia um Jaguar preto, o carro de Rebeca.

Continuo perguntando, embora várias pessoas a tenham visto, ninguém sabe o paradeiro dela.

Estou quase desistindo, quando um homem de meia idade, vestido com molambos, usando um antigo chapéu de pala na cabeça se aproxima de mim, dizendo:

-- V ocê está procurando as duas mulheres de olhos azuis?

-- Sim, o senhor sabe onde elas estão?

-- Em Itacuruçá, numa casa antiga, perto da praia. Pra chegar lá basta pegar a estrada que beira a ferrovia, depois siga pela praia até a casa.

Não tem como errar, é a casa mais simples da região.

Quase dou um abraço nele, mas prefiro puxar uma nota de cem reais da carteira e lhe oferecer. Ele não aceita.

Pego o trajeto que ele indicou. Em menos de uma hora estou em Itacuruçá, numa estrada cercada pelo mato de um lado e pelo mar do outro. De quando em quando avisto uma casa, construções luxuosas onde os ricos passam temporadas de veraneio.

Há muito não avisto mais casas, quando por fim vejo a antiga residência, construída de tijolos, caindo aos pedaços, sem muro nem cerca. Só pode ser aqui.

Estaciono em frente, salto e aproximo-me da entrada. Quando tento bater na velha porta de madeira esta se abre sob o toque da minha mão, como se não tivesse fechadura.

Digo olá, ninguém responde, então entro. Quando minhas vistas se acostumam com a escuridão do ambiente fechado, vejo Amanda, encolhida num canto da pequena sala, fitando-me com pavor.

Parece mais linda que nunca: usa um short jeans curto, deixando à mostra as pernas bem torneadas; os cabelos estão soltos, cascateando-lhe os ombros; não usa maquiagem alguma, porém tem a pele do rosto rosada, certamente pelo efeito dos raios solares; tem o corpo ligeiramente tremulo e todas as minhas terminações nervosas clamam por si, para que a tome nos meus braços e a faça minha, ali mesmo, no chão da sala.

-- Por favor, vá embora. Rebeca não está aqui. – Diz.

-- Se ela não está aqui, o que você faz num lugar tão escondido? – Droga! Não era isso que eu queria dizer.

Ela arregala os olhos, surpreendida.

-- Você trouxe a policia?

-- Não. Não estou aqui por causa de Rebeca. Vim para te ver, porque senti sua falta. – Penso por um instante, procurando as palavras certas. – Não espero que você me perdoe por ter denunciado Rebeca, até porque não estou arrependido do que fiz. Mas quero te pedir que dê uma segunda chance ao que sentimos um pelo outro. Estou apaixonado por você, não há um só minuto em que não pense no que aconteceu entre nós e gostaria de saber se você estava falando a verdade quando disse que me ama. – Merda! Minha voz está tremula. Estou inseguro a ponto de quase borrar as calças.

Segue-se um longo momento de silencio. Não sei se é impressão minha ou se posso ouvir as batidas aceleradas do meu coração.

Por fim Amanda se mexe. Com um movimento rápido e inesperado, corre de encontro à mim, atirando-se nos meus braços, contornando minha cintura, apertando-me com força, colando seu corpo no meu. Planta beijos no meu pescoço e queixo. Há lágrimas nos seus olhos.

-- Mas é claro que estava falando a verdade meu amor. Sou completamente louca por você. Tudo o que aconteceu entre nós está gravado na minha mente e no meu coração.

Sem que mais palavras sejam necessárias, seguro-lhe o queixo, erguendo-lhe o rosto para fitá-la.

Nos seus olhos lindos vejo paixão, devoção e sinceridade.

Então, levo minha boca até a sua, tomando-lhe os lábios, com tamanha sofreguidão que temo machucá-la.

Tenho fome de si, de estar dentro dela é como um vicio do qual não quero me livrar. Três dias foi tempo demais sem aquele contato.

Movo minha língua dentro da sua boca, avidamente, ela corresponde, atritando sua língua na minha, esfregando seu corpo no meu, pressionando seu ventre de encontro à minha firme ereção, por sob os tecidos das roupas.

-- Senti tanta falta disso, meu amor.

– Falo, de encontro aos seus lábios, puxando o ar pesadamente.

-- Eu também. – Ela sussurra, com a respiração tão ofegante quanto a minha.

Quero perguntar-lhe se existe uma cama ali, mas não há tempo, preciso estar dentro dela ou vou explodir.

Então afasto-me um pouco, o suficiente para tirar sua camiseta pela cabeça, desnudando seus seios firmes, desprovidos de sutiã. Ela faz o mesmo com a minha camisa.

V oltamos a nos beijar, seus seios frágeis pressionados contra a solidez do meu tórax intensificando o tesão que me domina. Levo minha boca até eles, chupando-os, deixando-os mais duros, deliciando-me com sua feminilidade. Ela geme, arfa, enterra os dedos nos meus cabelos, tão enlouquecida quanto eu.

Desce suas mãos tremulas pelo meu corpo, acariciado o contorno dos meus músculos com a ponta dos dedos. Abre o zíper da minha calça, enfiando sua mão na minha cueca, segurando meu pau duro, apertando-o com força. É minha vez de gemer.

Sem perder tempo, abro o zíper do seu short, tirando-o pelos pés, junto com a calcinha. Levo minha mão à sua intimidade quente, acariciando suavemente seu clitóris. Ela arqueja.

Enfio um dedo na sua vagina, está lambuzada, apertada, deliciosa.

Não posso mais esperar. Desço minha calça até os joelhos, junto com a cueca, seguro Amanda pelas nádegas, erguendo-a do chão, de modo que ela pode circundar meus quadris com as pernas e meu pescoço com os braços, apóio-a na parede e volto a beijá-la, ao mesmo tempo em que a penetro, com um gesto brusco e rápido, dilatando as paredes molhadas da sua vagina apertada.

Movo-me dentro dela num vai e vem incessante, ela grita, se contorce, enterra as unhas crescidas na carne das minhas costas. Fico louco com a forma como sua vagina quente parece sugar meu pau para dentro de si.

V ejo que há um sofá ali. Sem desgrudar nossos corpos um do outro, carrego-a até lá, deitando-a sobre o estofado, estendendo-me sobre ela. Abro mais suas pernas e posso penetrá-la mais fundo, quando seus gritos se tornam insanos.

Passeio minha boca faminta dos seus lábios para seus seios, saboreando-a maravilhado. Seu corpo se contrai, sei que vai gozar.

Movo-me mais depressa, mais fundo no seu interior.

Ela olha nos meus olhos, logo começa a convulsionar, gozando, seu olhar se perdendo no infinito e isso é a minha perdição, mergulho no êxtase, ejaculando no seu interior.

Por fim, ficamos imóveis, moles sobre o sofá. Beijo-a demoradamente, nos lábios, agora com mais lentidão, recusando-me a sair de dentro dela.

Segue-se um momento em que o silencio é quebrado apenas pelas batidas aceleradas dos nossos corações e pelo som ofegante das nossas respirações.

-- Existe uma cama aqui? – Faço a pergunta que queria fazer antes.

-- Unhum, ali. – Ela gesticula para uma direção. Até mesmo aquele simples gesto da sua mão me deixa fascinado.

Coloco-me em pé, sentindo um vazio no lugar em que ela estava sob mim. Contemplo-a completamente nua sobre o sofá, extasiado com sua beleza; tem os seios pequenos, firmes; a pele clara, rosada, sem qualquer imperfeição; a barriga achatada; a vulva pequena, depilada;

as penas bem torneadas. O rosto parece esculpido à mão; os olhos grandes, o nariz arrebitado, as bochechas rosadas, a boca bem desenhada.

-- O que você tanto olha? – Ela pergunta, timidamente, a face corando.

-- O quanto você é linda.

Ela sorri, sua face corando um pouco mais.

Logo seu rosto de contrai, uma ruga profunda surgindo na sua testa.

-- Algo errado? – Pergunto.

-- Eu menti quando disse que Rebeca não está aqui. Ela está. Saiu ontem a noite e ainda não voltou.

Mas pode aparecer a qualquer momento.

-- Não tenho medo dela.

-- Ela é mais perigosa do que você pensa.

Meu corpo fica tenso, não por medo, mas por raiva, por Amanda estar do lado daquela maldita. Tento compreendê-la, afinal tem o seu sangue, mas não consigo, isso não entra na minha cabeça.

Sei que se Rebeca aparecer minha vida estará em perigo, mas para estar um pouco mais com Amanda, corro esse risco.

-- Não me importo com o quanto ela é perigosa. Quero estar com você e pronto.

Então, ergo-a nos meus braços, carregando-a para a direção em que ela apontou. Há dois quartos ali.

-- Qual dos dois? – Pergunto.

-- O segundo.

Entro. O cômodo é menor que a sala, a mobília é antiga, deteriorada.

Há um guarda roupas, uma cômoda velha e a cama de casal. Como alguém é capaz de deixar de viver no luxo que é a casa dos seus pais, para viver numa espelunca daquelas, com o objetivo único de proteger uma irmã assassina, que sai no meio da noite, deixando-a sozinha num lugar tão remoto?

Estendo-a sobre a cama, contemplando mais uma vez sua completa nudez, o que nunca me cansa. Deito-me sobre ela, apoiando o peso do meu corpo nos joelhos e cotovelos. Passo a língua no seu lábio superior, depois no inferior, introduzo-a na sua boca, ela a suga, sequiosa, faminta, ao mesmo tempo em que contorna meus quadris com as pernas, esfregando seu sexo no meu, pedindo que a penetre. Mas quero saboreá-la um pouco mais.

Escorrego meus lábios através da pele do seu pescoço e colo, alcançando um dos seus seios, coloco-o inteiro na boca, brincando com mamilo enrijecido. Abocanho o outro peito, sugando com força desta vez, arrancando-lhe um gemido.

Desço um pouco mais, plantando beijos e lambidas na pele da sua barriga e ventre, ao alcançar seu sexo, a faço abrir as pernas, admiro sua feminilidade, que me atrai como um imã, beijo-a, primeiro nos grandes lábios, depois na entrada lambuzada da sua vagina, passo minha língua ali, experimentando seu sabor que se mistura com o meu, acaricio seu clitóris com a ponta da língua, fazendo-o inchar sob meu toque.

Continuo lambendo-a ali, com movimentos ritmados, circulares, enquanto ela geme, se contorce, profere palavras desconexas, incentivando-me a continuar. É impressionante o desejo selvagem que sua reação às minhas caricias desperta em mim. Sou todo instinto agora, talvez mais animal que humano.

Sem deixar de lambê-la, enfio um dedo na sua vagina, logo seu corpo se contrai e ela goza, gritando, gemendo, convulsionando, chamando meu nome.

Seu corpo amolece e ela suspira aliviada. Agora é minha vez. V olto a beijá-la nos lábios, demoradamente, depois me posiciono sobre seu colo, os joelhos apoiados nas laterais da sua cabeça, meu pênis duro próximo ao seu rosto. Ela o abocanha, movendo a cabeça para cima e para baixo, levando-o até sua garganta, lambendo a cabeça. Coloca o saco intero na boca, sugando-o suavemente, depois leva sua língua dali até o ápice, deixando meus líquidos se misturarem com sua saliva, arrancando-me um gemido de prazer.

Ela passa a mover-se cada vez mais depressa, apertando os lábios em torno do meu pau, que se torna cada vez mais duro, estou quase gozando quando a faço parar, deixando aquela posição, colocando-me em pé ao lado da cama.

-- Fique de quatro pra mim. – Ordeno, faminto como um animal no cio.

Ela obedece, movendo-se com seu jeitinho meigo que me enlouquece, colocando-se de quatro na beirada do colchão.

Posiciono-me atrás dela, enrolo uma mão nos seus cabelos longos, puxo-os para trás e a penetro, com descontrolada brutalidade, arremeto-me conta ela, duro e firme, movendo-me dentro da sua vagina apertada e quente. Não resisto às suas nádegas voluptuosas empinadas na minha direção e desfiro-lhe uma palmada, com força, ela geme, se contorce, mas agüenta firme no lugar. Desfiro outra palmada, do outro lado, deixando a marca da minha mão na sua pele delicada.

Continuo batendo, dos dois lados, enquanto acelero as estocadas, indo cada vez mais fundo dentro de si.

Estou a ponto de gozar, mas preciso esperar por ela, me seguro, até que por fim seus músculos se contraem, ela começa a gritar, convulsionando, se debatendo, lambuzando meu pau com seu gozo. Não mais me resguardo e me deixo enchê-la com meu esperma.

Nossos corpos relaxam e nos deixamos cair sobre a cama, moles, suados, nossos corações acelerados, a respiração ofegante. Ainda estou dentro dela, deitado sobre suas costas, plantando beijos na sua nuca.

Sentindo-me saciado, pelo menos temporariamente, endireito-me sobre a cama, deitando de barriga para cima, puxando-a para mim, fazendo-a descansar a cabeça no meu ombro, nossos corpos colados.

Depois de um longo momento em que o silencio reina no quarto, ela pergunta:

-- Como me encontrou aqui?

-- Tenho um amigo, que tem um amigo que trabalha na policia. Ele rastreou seu cartão de credito e soube onde você o usou.

-- E por que ele não avisou a policia?

Hesito antes de responder, prevendo sua reação.

-- Ele avisará. Amanhã.

-- O quê? – Ela se sobressalta, tenta se levantar, mas não deixo, seguro-a junto de mim.

-- Fique calma. Você nem sabe se Rebeca ainda voltará aqui. Talvez já tenha até saído do país. Se ela voltar a avisaremos do perigo e ela procura outro lugar para se esconder.

Pouco a pouco o corpo dela volta a relaxar de encontro ao meu.

-- Se ela voltar você me ajuda a escondê-la?

Droga! É a pergunta que eu não queria que ela fizesse.

Penso por um momento, pesando o que é pior: ficar longe dela ou ajudar a proteger uma assassina perigosa.

-- Ajudo sim. – É minha perigosa resposta.

Ela olha no fundo dos meus olhos, com paixão, devoção e gratidão.

-- Obrigada. – Diz.

Agora é tarde para voltar a relaxar, aquele seu olhar de gatinha apaixonada foi o suficiente para deixar meu pau duro novamente.

Tomado pela mais insana luxuria, fico em pé, ergo-a nos meus braços e a carrego para o banheiro, onde continuamos a saciar aquela fome que sentimos um pelo outro.

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Comments

dani

dani

honestamente viu já ta demais viu nem todo amor do mundo faz isso tá ficando feio

2024-02-20

2

Giulia Pereira

Giulia Pereira

isso ta tão ridículo que nem sinto mais raiva, já tô achando até engraçado 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣 sinceramente...

2024-01-07

5

Amanda

Amanda

Fala sério

2023-09-10

1

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