13

Amanda

É dia quando acordo. Tenho a cabeça latejando de dor e o gosto amargo da ressaca na boca. Em poucas ocasiões passei por isso, me recordo de ter acontecido apenas quando estava na faculdade.

Percorro meus olhos ao redor, tentando reconhecer onde estou.

Trata-se de um quarto simples e pequeno, porém limpo.

V ejo Neil sentado numa poltrona próximo à pequena cama de solteiro, só de bermuda, os músculos perfeitos cobertos por tatuagens à mostra, só então percebo o quando senti falta dele, do seu corpo gostoso.

Tem uma perna apoiada sobre a outra, os dedos cruzados sob o queixo e me olha de soslaio. V ejo paixão, devoção e desconfiança nos seus olhos castanhos enquanto me observa. Só então me recordo dos acontecimentos da noite anterior, quando fui procurá-lo no bar.

Agora que estou ao seu lado, percebo o quanto senti sua falta durante aqueles dias. Não devia tê-lo demitido do sitio, porém, por outro lado, se não o tivesse feito, talvez ele estaria morto agora e preciso protegê-lo, não consigo cogitar a idéia de perdê-lo.

-- Bom dia. – Falo, meio constrangida por ter ficado bêbada tão facilmente.

-- Bom dia. – Ele responde, a desconfiança se acentuando no seu olhar. – Por acaso seu marido sabe onde você está?

-- Claro que não.

-- E não tem medo do que ele possa fazer se te encontrar aqui? A amante dele está morta, não tem mais com o que se distrair. – Ele coloca-se de pé, recostando-se na janela fechada, de frente para mim.

-- Não tenho medo de Douglas. Ele é incapaz de fazer mal a mim.

-- Agora eu sei que ele é inocente como você disse. Estava atrás dele há dois dias, quando vi sua amante ser assassinada por outras pessoas.

Meu coração dispara de medo.

-- Que pessoas? – Pergunto, angustiada.

Não posso permitir que ele saiba que Rebeca cometeu todos aqueles crimes, pois vai denunciá-la e amo demais minha irmã para vê-la se tornar prisioneira para o resto da vida, já que não haveria uma pena menor para as barbaridades que tem cometido. Apesar de não concordar com o que ela faz, não posso deixar que seja descoberta. Quando eu abandonar Douglas, talvez ela pare Desde criança Rebeca tem problemas, não consegue se socializar com as pessoas, tem mania de perseguição e é extremamente agressiva e possessiva. Quando morávamos no Rio os escândalos eram constantes, o que me incentivou a casar-me com Douglas e levá-la para o interior.

Fez terapia durante muito tempo, mas não adiantou e logo caiu no mundo das drogas. Sempre foi apaixonada por Douglas, mesmo antes de sermos casados. Não sabe que conheço seus sentimentos, o que anda fazendo, ou que teve um caso rápido com ele logo após nosso casamento. Descobri tudo por meio de um detetive particular, que vem me informando há anos.

Depois que foi abandonada por Douglas, não suportou a idéia de ser trocada pelas outras e saiu eliminando cada uma delas, talvez com a esperança de que ele voltasse para seus braços.

Não compreendo porque nunca se voltou contra mim. Talvez me ame tanto quanto a amo.

-- Bem a única pessoa com motivos para isso é você, por ciúmes, por medo de perder o marido. – A voz de Neil desperta-me dos pensamentos.

Fito-o diretamente nos olhos, para que perceba o quanto estou sendo sincera.

-- Não fui eu quem matou aquela mulher e nenhuma das outras, enfia isso na sua cabeça.

-- Então quem foi!? – Sua voz soa ríspida, alterada. Me encolho sobre a cama, desviando o olhar para o chão. – Me diga Amanda, quem matou aquelas mulheres, quem é Marlon?

-- Eu não sei! – Minto. Ele está muito perto da verdade, pois Marlon é o cúmplice de Rebeca.

Não quero mais falar sobre este assunto, é angustiante demais. Não o procurei para isto e sim para conquistar de volta o seu coração, tronar-me sua para o resto da vida, como ele queria antes que eu defendesse Douglas diante de si.

Como me arrependo por ter feito aquilo, se soubesse que Douglas é capaz de fazer o que fez, jamais o teria defendido. Agora tenho certeza de que a única pessoa integra nessa história é o homem lindo que está diante de mim.

Coloco-me em pé, aproximando-me dele, levo minhas mãos ao seu peito, contornando seus músculos bem definidos com as postas dos dedos.

Ele fecha os olhos, lança a cabeça para trás, respira fundo, como se esforçasse-se para resistir.

Permanece imóvel como uma estatua enquanto continuo o percurso das minhas mãos sobre sua pele. Estou excitada, sinto vontade de morder seus músculos, suas tatuagens, mas preciso me conter, seduzi-lo para que volte a me desejar.

Então, colo meu corpo ao seu, enlaçando meus braços em torno da sua cintura, beijando, lambendo, seu peito irresistível, sólido como uma rocha, notando o quanto fico pequena perto dele.

Logo sua ereção se faz de encontro ao meu ventre, excitando-me um pouco mais.

-- Droga! – Ele grunhi, com a respiração pesada.

Em seguida segura meus cabelos na altura da nuca, puxando-os para trás, erguendo-me o rosto, tomando-me os lábios num beijo sôfrego, carregado de paixão e luxuria.

Movo meu corpo de encontro ao seu, esfregando meu ventre no seu pênis ereto, por sob os tecidos das roupas, excitando-me, excitando-o, ao mesmo tempo em que continuo percorrendo minhas mãos pelo seu corpo delicioso, extasiada com sua beleza.

Ele leva as mãos às minhas costas, abrindo o zíper do meu vestido, deixando-o cair aos meus pés.

Arranca meu sutiã com um safanão, jogando seus pedaços no chão e segura meu seio, apertando-o com força, esfregando o mamilo com os dedos, levando um gemido aos meus lábios.

Enfio minha mão dentro da sua bermuda, segurando seu pênis grande, grosso, duro. Aperto-o com força, levando sua pele para cima e para baixo, desejando urgentemente senti-lo dentro de mim. Não sei se posso esperar.

Neil geme de encontro à minha boca. Depois a deixa, deslizando os lábios úmidos e quentes pela pele do meu pescoço e colo, até alcançar um dos seios, abocanhando-o, sugando-o com avidez, despertando-me uma nova onda de prazer que me faz gemer sem querer. Suga o outro peito, acariciando o mamilo com a língua, deixando-o duro.

Continua o percurso da sua boca sobre minha pele, deixando-me em chamas, lambe minha barriga, meu ventre, por fim alcança meu o sexo e me faz abrir bem as pernas. Arranca a calcinha da mesma forma que fez com o sutiã, observando minha intimidade com olhos brilhantes.

Fico ligeiramente envergonhada, por causa da claridade no quarto, mas logo relaxo.

Neil ajoelha-se aos meus pés, me faz apoiar uma pé sobre a poltrona, de forma que fico completamente arreganhada diante de si. Coloca sua boca onde sou mais sensível, primeiro beijando, aspirando meu cheiro, depois me lambe, levando sua língua gostosa da entrada da minha vagina até meu clitóris. Arfo, me contorço de tesão, solto gemidos insanos, ao mesmo tempo em que enterro meus dedos nos seus cabelos curtos, puxando seu rosto mais para mim.

Ele passa a lamber meu clitóris depressa, com movimentos ritmados da sua língua, enquanto introduz um dedo na minha vagina, me levando a uma doce loucura, da qual não quero sair. Passo a mover meus quadris no mesmo ritmo em que ele me lambe.

Logo meu corpo se contrai, ansiando por um alivio.

Ele percebe e acelera os movimentos, me fazendo mergulhar no mais profundo êxtase, gozando na boca dele, gritando, pronunciando palavras desconexas.

Quando meu corpo amolece, ele me ergue com seus braços fortes, onde me sinto segura, protegida, indescritivelmente feliz, como se fizesse parte de mim. Estende-me sobre a cama e deita-se sobre mim, apoiando o peso do seu corpo nos joelhos e cotovelos. V olta a beijar-me nos lábios, voluptuosamente, movendo sua língua dentro da minha boca, usa um joelho para afastar minhas pernas, encaixa seus quadris entre elas, a ponta do seu membro na entrada da minha vagina.

Arremeto meus quadris de encontro a ele, ansiosa por tê-lo dentro de mim, mas me faz esperar, torturando-me.

-- O que você quer Amanda? – Pergunta, num sussurro, seus lábios de encontro aos meus, sua voz entrecortada pela respiração ofegante.

-- Que me possua. – Respondo, com dificuldade para respirar, tamanho é o tesão que me toma.

-- Por que?

-- Porque te amo, porque você é o homem da minha vida, não saberia viver sem ter você dentro de mim todos os dias...

Sem me esperar concluir as frases, ele penetra-me com um gesto brusco e rápido, preenchendo minha vagina com seu pênis enorme, dilatando-me a carne lambuzada, fazendo-me gritar de prazer.

Move-se dentro de mim, rápido e incessante, levando-me ao delírio.

Movo-me de encontro a ele, pedindo mais. Quero que me rasgue a carne com seu tamanho exagerado, que me parta no meio, mas que não deixe de fazer-me sua.

Sem interromper o contato, invertemos as posições, de modo que ele fica sob mim. Ergo meu corpo, lanço a cabeça para trás, rebolando os quadris sobre ele, seu pau indo mais fundo dentro de mim, enlouquecendo-me.

Ele segura meus dois peitos, acariciando-os, fazendo-me perder a consciência de tudo mais que não do seu corpo em mim.

Sem mais ter consciência dos meus atos, levo minhas mãos ao seu peito forte, enterrando minhas unas crescidas na sua carne. Ele geme, isso me excita um pouco mais.

Meu corpo se contrai, pedindo por uma alivio, ele percebe.

-- Olhe para mim Amanda. – Ordena.

Obedeço, enquanto ele segura com força no ápice das minhas coxas, me erguendo e puxando para baixo sobre si, bruscamente, ao mesmo tempo em que move seus quadris, em estocadas profundas que me levam ao clímax. Gozo, gemendo, chorando, enlouquecida, enquanto seus espasmos se fazem dentro de mim.

Meu corpo fica mole, deixo-me cair sobre ele, nosso suor se misturando.

Ele afasta os fios de cabelos que grudam no meu rosto e beija-me ternamente os lábios, como se agradecesse o momento que vivemos.

Mesmo após cessarmos o beijo, me recuso a sair de cima dele, é bom demais, o contato com sua pele, tê-lo dentro de mim, como se fizesse parte do meu corpo.

Ergo um pouco o rosto para fitá-lo, quando vejo as marcas profundas das minhas unhas no seu peito.

Beijo-as.

-- Me desculpe por isso. – Falo, com a voz dengosa que sei que ele gosta.

-- V aleu a pena. – Responde, seu olhar endurecendo, uma ruga se formando na sua testa. Sei que ele está pensando nos assassinatos.

Com relutância, escorrego para o lado, deixando minha cabeça sobre seu ombro, minha perna sobre sua barriga e o braço sobre seu tórax. A cama é pequena, mas é suficiente para nós dois.

-- É verdade o que você disse? – Ele pergunta, rompendo o longo momento de silencio -- Que me ama e não conseguiria ficar um dia sem me ter dentro de você?

Ergo um pouco a cabeça, o suficiente para fitá-lo nos olhos.

Acaricio seu queixo másculo e respondo:

-- Sim é verdade. Estou apaixonada por você Neil.

-- Se está então por que ficou do lado de Douglas quando disse que o estava investigando?

-- Porque sei que ele não matou ninguém. E porque você mentiu pra mim.

A desconfiança se estampa nos seus olhos castanhos, a ruga se aprofundando na sua testa.

-- Como você pode ter certeza de que não foi ele que matou aquelas mulheres?

Reflito por um instante antes de responder, imaginando o que ele vai pensar ao saber o que tenho a lhe revelar. No mínimo vai acreditar ainda mais que sou a assassina.

-- Tenho um detetive particular que o segue, para que eu saiba quem são suas amantes. Ele viu quando um outro carro pegou uma dessas mulheres. Ela apareceu depois morta, com os mamilos decepados.

Não sabemos quem fez aquilo, mas sabemos que não foi Douglas.

Como eu esperava, seu corpo fica tenso, antes de levantar-se de repente da cama, completamente nu.

-- Porra Amanda! Se você sabia disso porque não me contou naquele dia?

-- Porque não queria que você fosse atrás do assassino quando ele agisse.

-- E por que não? Por acaso você sabe quem é ele e o está protegendo?

-- Não.

Ele passeia os dedos pelos cabelos, caminha de um lado para o outro do quarto. Apesar da tensão que paira no ar, não consigo deixar de admirar seu corpo másculo completamente nu, desfilando na minha frente. Gostaria de continuar o que estávamos fazendo antes.

Pára de caminhar. Fita-me diretamente nos olhos. Com tom de acusação pergunta:

-- Ontem à noite, entes de adormecer, você disse que minha vida está em perigo. Por que você disse aquilo?

Droga! Porque eu tinha que ficar bêbada e não falar tudo? Preciso contar-lhe essa parte da história, para que ele possa se proteger.

-- V ocê se lembra na noite da festa do meu aniversario, quando estávamos transando no meu quarto e alguém estava nos espiando? – Ele gesticula afirmativamente com a cabeça. – Era Douglas. Ele nos viu juntos e mandou que ateassem fogo na sua casa, por ciúme.

-- Maldito! Eu sabia que ele não presta!

-- Se ele presta ou não, isso não vem ao caso agora. Acontece que ele não vai desistir. Se souber que você ainda está vivo, vai tentar te matar de novo. – Levanto-me, vou até ele, abraço-o, ele não me abraça de volta, embora também não me afaste. – Por isso vim te procurar essa noite. Para te dizer que aceito a proposta que você me fez de irmos embora daqui juntos, vivermos longe desse lugar e de Douglas. Não quero mais viver com um homem que não amo, que é capaz de tentar matar outra pessoa. – As lágrimas banham meu rosto, por medo de Neil não me aceitar na sua vida, por saber que estou cercada de assassinos, sou casada com um e irmã de outra. A angustia invade meu coração, apenas a certeza de que Neil me quer na sua vida, abrandaria minha aflição.

-- Por que você mudou de idéia?

Aquele dia em que soube que o estava investigando parecia bastante convicta de que preferia ficar com ele.

Como explicar isso a ele sem parecer patética?

-- Por que eu tinha medo do divorcio, do escândalo que ele acarretaria nas nossas famílias, na sociedade e porque você mentiu pra mim, como já te disse. Mas depois, percebi que meu amor por você é maior que qualquer outro sentimento que eu possa ter. Quando soube que ele tentou te matar então não tive mais duvidas de que não quero mais ficar com ele e sim com você.

Ele permanece imóvel, em silencio, os braços estendidos ao longo do corpo, enquanto eu o abraço com todas as minhas forças, receosa de que não me aceite na sua vida.

Depois de um longo momento, por fim ele me abraça de volta, puxando-me mais para si, dizendo:

-- Eu também te amo, Amanda.

V amos embora daqui, nos afastarmos de toda essa sujeirada e reconstruir nossas vidas em outro lugar.

Ergo meu rosto para fitá-lo nos olhos. Embora as lagrimas ainda banhem-me a face, meus lábios se abrem num sorriso de pura satisfação. Finalmente terei a chance de amar a ser amada. De ser plenamente feliz, como jamais fui antes.

Ele afasta minhas lagrimas com as costas das mãos, inclina a cabeça para baixo, tomando-me os lábios com aquela sofreguidão que me deixa completamente sem fôlego, desnorteada. Logo a luxuria está presente em todo o meu ser, fazendo meu sangue ferver dentro das veias e só quero senti-lo dentro de mim, como se o mundo se resumisse a isso.

Chupo sua língua com avidez, enquanto seu membro duro é pressionado de encontro ao meu ventre. Abandono seus lábios, descendo minha boca pelo seu corpo sólido, delicioso, passo a língua sobre seus músculos, mordiscando-os suavemente, desço mais um pouco, saboreio seu abdômen rijo e alcanço a parte do seu corpo que mais admiro. Apesar do seu tamanho exagerado, coloco-o inteiro na boca, fazendo o movimento de vai e vem com a cabeça, apertando os lábios para lhe proporcionar mais prazer.

Quando lambo a cabecinha, saboreando seus líquidos, ele geme, incentivando-me a continuar.

Passo a língua no seu saco limpo, depilado, delicioso. Ele arqueja.

-- Ah Amanda... você me deixa louco... – Balbucia, a respiração ofegante.

V olto a chupar seu pau, movendo-me cada vez mais depressa, levando-o cada vez mais fundo na minha garganta. Quando se torna mais duro dentro na minha boca, ele se afasta, não quer gozar assim.

Segura-me pelos cabelos, fazendo-me ficar em pé. Enfia a língua na minha boca, movendo-a voluptuosamente, incendiando-me de tesão. Em seguida, guia-me até a cama, vira-me de costas para si, colocando-me de quatro sobre a beirada do colchão, permanecendo em pé atrás de mim.

Logo sua língua está no meu anus, lambendo, molhando. Oh my! Como isto é bom! Já sei o que ele pretende fazer, só não sei se suportarei seu tamanho ali, da última vez doeu um pouco, embora o tesão tenha falado mais alto. O que importa é tê-lo dentro de mim, portanto também quero assim.

Ele me lambe ao mesmo tempo em que massageia meu clitóris, estou em chamas, quero logo senti-lo penetrando-me.

Por fim, levanta-se, esfrega a cabeça do seu membro na entrada do meu anus, lubrificando-o um pouco mais com seu liquido, então começa a enfiar devagar, solto um gemido, a dor e o prazer misturando-se.

Neil volta a massagear meu clitóris, sussurra palavras desconexas ao meu ouvido, enquanto entra devagar em mim. Logo está todo dentro, enchendo-me, dilatando-me a carne. Começa a mover-se lentamente no meu interior e a dor desaparece, deixando apenas aquele tesão incessante que me enlouquece, me faz perder a cabeça.

Desfere um palmada na minha nádega, o tesão aumenta. Bate novamente, do outro lado, arquejo.

Continua batendo, com mão firme, os estalos ecoando pelo quarto. É impressionante como aquilo me deixa excitada.

Tomada pela luxuria, começo a rebolar os quadris, arremetendo-me contra ele, pedindo mais e mais. Ele introduz dois dedos na minha vagina, de modo que estou completamente preenchida, a sensação é de que nada mais me falta no mundo. Fode minha vagina com os dedos e meu anus com o pau. Estou enlouquecida, quase fora de mim, grito, gemo, quero que isto dure para sempre, mas em pouco tempo todas as fibras do meu corpo se contraem, implorando por um alivio, que vem em ondas de prazer, fazendo-me gritar e convulsionar, encharcando a mão de Neil com os resquícios do meu gozo, enquanto seus espasmos se fazem dentro de mim.

Nos deixamos cair sobre a cama, moles, suados, nossos corpos trêmulos pelo êxtase, porém saciados. Ele se retira do meu interior, tão devagar quanto entrou.

Uau! Estou mais dolorida ali que na frente.

Continuamos abraçados sobre a cama, nossas peles grudentas de suor. Ele está deitado atrás de mim, o nariz enterrado nos meus cabelos, me embalando com se eu fosse uma criança pequena.

Viro-me de frente para ele, uma necessidade urgente de ver o seu rosto. Jogo uma perna sobre seu quadril e acaricio sua face, a barba que começa a nascer. É fascinante olhar para ele quando está assim, com a fisionomia relaxada, a expressão de contentamento e devoção. Fico impressionada com o quanto é imenso meu amor por si.

-- Eu te amo Neil. – As palavras simplesmente escapam da minha boca.

-- Eu também te amo Amanda. – Posso ver a sinceridade no seu olhar.

Beijamo-nos demoradamente, depois nos fitamos em silencio por um longo momento. Porém, logo aquela ruga profunda se forma na sua testa e a desconfiança se expressa no seu olhar.

Ele sempre desconfiará de mim, embora me ame de verdade, sempre acreditará que matei aquelas mulheres, é algo com que tenho que aprender a conviver, afinal não vou entregar Rebeca apenas para provar minha inocência.

Mais populares

Comments

Jô

porque não interna ela, já que ela tem problemas

2025-02-21

0

Maria Luiza Giuliani

Maria Luiza Giuliani

se você sabe e não denuncia é cúmplice 🤔

2024-07-10

2

Luzia Ribeiro

Luzia Ribeiro

também acho que ela é tão culpada quanto a irmã

2024-04-27

1

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!