Capítulo 17 - Ataque do Pai dos Lobos

Os ventos anunciam que voltaram com força, e as nuvens pareciam carregar uma longa chuva infinita, os tremores continuam a voltar-se contra a casa, e sons uivos são ouvidos por ana, que ao se levantar do chão, não vê mais o cupido e nem o lustre. Os pinheiros balançavam sem parar, e o ambiente tornou-se escurecido pela falta de luz.

Ana vai até à porta da entrada, sem saber para onde o garoto foi, mas sentia que algo estava a acontecer, e como ainda o seu corpo não desfez, qualquer ataque que recebesse na floresta, iria ser fatal. Ela por um instante pensou em ir atrás, mas não podia deixar a casa sozinha, além do que, ela poderia dar de cara com o espectro, pois, o garoto já não mais conseguia se controlar.

E o espectro se libertar, era uma questão de tempo, e os seus poderes ainda seriam fortes, além da sua raiva ser tamanha contra ela. Então, os retratos começam a desaparecer, e apenas o que não tinha cor, permanece, pela última vez com ela, que percebe tudo isso, a ir até eles para tentar impedir que isso aconteça, e ela ouve as palavras ditas pelo retrato:

(— Escute ana, o que estar a vir é muito perigoso, terá que se proteger como puder.)

— Do que está a falar?

(— Estar a vir nessa direção, um tornado que vai passar por cima da casa, a destruir todo o andar superior, somente a sobrar o próprio porão.)

— Um tornado?...

(— Além desse problema, virá a tempestade que não terá um final.)

— Uma chuva que será eterna...

(— Por isso, não perca tempo a ir para o porão. O pai dos lobos está a chegar.)

— Quem é essa pessoa?

(— Por algum motivo ele está nessa realidade.)

— Eu lembro-me de ter sido atacada por lobos, e thome, e os caminhos, ajudaram-me a escapar.

(— Provavelmente o lobo morreu, e esses lobos são desse homem, que jura vingança contra o responsável pela perda do seu animal.)

— Nesse dia, tinha mais de um lobo, e quando nós conseguimos vencer, esse escapou.

(— Esses lobos são responsáveis por procurar algo, que venha a beneficiar o seu dono.)

— Ele vem em busca de vingança.

(— Talvez não seja somente isso, ele irá ver essa casa e irá, provavelmente, destruí-la. Ana, em algum momento viu um antílope da floresta?)

— Não que eu me lembre.

(— Esse é o antílope rei, sempre que encontra um lugar, ele ajuda a pessoa em perigo, em troca de destruição.)

— Então os antílopes irão destruir a nossa casa.

(— A tornado destruirá a parte de cima, e esses antílopes irão destruir a para de baixo da casa.)

— Então eu tenho que me apressar...

(— Não deixe ser intimidado pelo espectro, o ser como ele, tem uma fonte de poder, onde precisa recuperar as suas forças.)

— O efêmero pessoal.

(— Mesmo que o garoto tenha destruído o livro dos gatos, ele também ajudou-te, a destruir o efêmero pessoal. Contudo, os quadros foram destruídos na explosão.)

— Mesmo com a perda, essa vantagem será o suficiente. Tenho que ir, adeus retrato...

(— Vença ana, apenas o salve.)

Antes que ana subisse a escada, o som da voz do boneco a chamar ela é ouvido, ele vinha com dificuldades até ela, mas os lobos o agarram a pular nele e morde-lo várias vezes. A chuva logo começa, como o início da tempestade que viria, eram dois lobos ferozes que tentaram destruir, mas o boneco já não mais de mexia, o que fez ana acreditar que o corpo durou só até ali.

O boneco exalava poder, mas insistia em ficar como uma estátua, e os lobos pareciam esperar o seu dono, e ficarem a segurá-lo. Então, vindo da floresta, por entre os pinheiros, de calça e camisa social e o relógio de bolso, com colete e gravata, e um bigode feito junto a uma cartola grande, o seu sorriso demonstrava satisfação, ao ver o garoto jogado ao chão, e com um grito diz:

— O pai dos lobos chegou! Agora que eu terminei a minha vingança, matando o garoto, vou destruir toda essa casa! Há! Há! Há!

Ana ao ouvir isso, começa a ir para fora da casa, mesmo que o espectro venha a sair do boneco, a qualquer momento, ela precisa combater o pai dos lobos, o quanto antes, para garantir que pelo menos, o andar de baixo fiquei preservado dos ataques, que iria acontecer pelos antílopes, ainda não visto no quintal e nem na floresta adentro.

Os lobos começam a aparecer aos montes, e o pai dos lobos fica interessado em ana, a ordenar que os seus predadores não avancem, a esperar ela se aproximar. Ele usava uma muleta por não ter boa locomoção numa das pernas, e mesmo assim, o desejo de vingança nunca o saciava, e sempre queria mais, em meio a chuva, que o molhava e não se importava, ele quer destruir.

Ana não queria conversas, e muito menos saber qual é a origem do pai dos lobos, apenas que ele fosse derrotado, e que pudesse ir para o porão, antes que o tornado destruísse o andar de cima, porém, com tantos lobos, ela teria muito trabalho e gastaria o poder que era para o espectro, o que não era um problema, pois, com o tempo iria ter o seu poder recuperado, isso caso o espectro não despertasse, o mesmo que ainda estava preso.

Ao ver que ana não hesitaria em atacar, sem se preocupar, o pai dos lobos ordena o ataque, a sorrir pela vitória não obtida. Porém, ele não esperava que ana usasse o seu poder, para fazer com que saísse do solo, grandes espinhos para ferir as patas dos lobos, que não sabem para onde ir, pois, em todo o ambiente ao redor deles, está coberto, isso faz com que até mesmo, caiam a se furar por todo o corpo, deixando o homem furioso, ao ponto de gritar para ana:

— Criança malvada! O que pensa que está a fazer com os meus lobos!? Isso foi um ato mais que imperdoável, da sua parte!

Ana — Pare de gritar. Isso somente aconteceu, por estar a atacar a minha casa.

— Vocês mataram o meu lobo mais velho! E isso eu não poderia deixar passar!

Ana — Ele foi morto por atacar a minha casa, ele vez isso ao seu mando, pois, os transformou em uma máquina de destruição.

— Não sabe o que está a dizer.

Ana — Então prove que não os criou para matar!

— Eu vivia a minha vida, tranquilo, junto a minha família, eu era um lenhador de classe, eu era bom no que fazia, até voltar de um dia de trabalho e encontrar a minha família morta! Eu pensei ser um lobo o que fez aquilo, e então eu sai a caçar e matar todos os que eu consegui encontrar no caminho pela floresta. Até descobrir, dias após, que o responsável por matar a minha família era as pessoas invejosas, que moravam ao longe, no interior da floresta, que não se contentaram em ver a alegria da minha família, e para tomarem a minha casa, fizeram isso com eles! E infelizmente conseguiram tirar tudo de mim... E dos lobos que eu matei, estava uma que teve vários filhotes, que precisavam sobreviver, e para reparar o meu erro, eu cuidei deles, e os fiz uma arma para fazer com que os assassinos pagassem! Os fiz ir até à floresta e atacar esses casas, até não sobrar mais ninguém! E desde então eu vivo a fazer isso, pois, eu sei que nunca vou saber de verdade... A pessoa que tirou tudo de mim... Ver você matar um dos meus lobos, matar a única companhia que tenho, não será deixado de lado!

Ana desfaz os espinhos do chão, e os lobos que foram atingidos por elas, (Sendo cinco) ficaram jogados ainda vivos, enquanto o dono chama os antílopes para ele, ao assobiar em sintonia. Isso faz com que ana perceba que só está a perder tempo ali, e que precisava subir imediatamente, porém, já era tarde demais, e os antílopes de um a um chegavam em direção a casa, e todos esses animais tinham a aparência forte e resistente.

Ana tenta criar uma barreira enorme, pois, eram cerca de dez desses animais, e pensava ser o suficiente para os segurar, o que para a surpresa dela, não foi. Eles pulavam e batiam na barreira rapidamente, e não paravam sequer por minuto, como se não precisassem de fôlego, ou algo os deixava agir daquela maneira, em meio a chuva.

Ao analisar a situação, ana não tinha uma opção, naquela situação, já que o garoto não existia no chão, e somente ela poderia mudar tudo. Soltar a barreira a correr com toda a velocidade, para o interior da casa, em direção a escada para chegar no porão, foi o que ela fez, e os antílopes entram na casa, a correr somente pelos cômodos, e não para ela, pois, o eles eram seres da destruição.

Ana até consegue chegar na escada, e subir os primeiros degraus, porém, o tornado chega com fúria, a vir dos fundos da casa e levar tudo o que tinha no andar de cima, e jogar parte dos móveis e objetos para a frente da casa, a seguir o seu caminho a arrancar os pinheiros por onde passa.

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