Capítulo 4 - "Fantôme"

Ana está ansiosa sentada no sofá, thome não parava, até encontrar o lugar ideal para funcionar a transmissão do programa que irá iniciar, o espectro está encostado na parece com os braços cruzados, observando tudo, sem perceber o cosmos aparece detrás da parede e morde ele, tentando espantá-lo transformando se num monstro, o gato se assusta e transforma-se numa pantera, impressionado o espectro que fica sem reação, ana vendo tudo diz:

— Brinca com ele, sabendo que ele não sabe brincar.

— Independente disso, ele sempre me tratará como uma ameaça, o que não é mentira, uma meia verdade.

— Aí está bom, thome. Espero que esteja no começo.

— O que vocês irão ver nessa televisão?

— O "Programa do Fatôme". Que passa na tv. Toda primeira semana do inverno— Diz thome.

— Sabem que isso é uma perda de tempo. O que podem prender vocês crianças, numa tela de entretenimento barato?

— Ele entrevista muitos seres, uma vez uma, outra vez duas ou três, depende de quem aceitar, ele faz muitas perguntas.— Diz ana.

— Está a começar! Vamos assistir...

O lustre lentamente balança, a chama da lareira começa a diminuir, o cosmos deitado na mesa de jantar, aconchegava se sob o seu pelo quente, o chiado da televisão logo mostrava o que iria apresentar naquela manhã, uma sala com uma pequena iluminação no centro, uma mesa e duas cadeiras, microfones em ambos os lados, e um ser coberto por uma capa branca, com dois buracos onde enxerga a sua câmara de gravação, uma voz cativante e a sua entusiasmado começa o seu programa:

Fantôme — Olá pessoal! Está a começar mais um Show do "Fantôme"! (Aplausos) Muito bem! Muito bem! Tenho hoje não um, mas três superconvidados para nossa entrevista! Esses são: Ana, thome e espectro. Sem mais enrolar nessa introdução, vamos ao que realmente nos interessa, começando com o nosso primeiro convidado, o espectro. Prazer em estar o conhecendo.

— Primeiro, não é um prazer estar aqui, e segundo, não queria estar aqui, então se me der licença...

(Fantôme faz sumir a boca do espectro)

Fantôme — Ora! Deixa de ser chato, prometo que essa experiência vai ser interessante, no mínimo.

(Fantôme faz aparecer a boca do espectro)

Fantôme — Agora fiquei atento para as seguintes perguntas que farei, ao decorrer da entrevista, pode ser?

— Já estou aqui mesmo...

Fantôme — Excelente! —(Gritos e aplausos de crianças)— Calam se pirralhos!!! Enfim, vamos a nossa primeira pergunta, senhor cabeça de vento...

— Eu mereço...

Fantôme — No que o senhor acredita?— (Vaias)— Fiquem em silêncio, malditas marionetes!

— Eu realmente preciso responder essa pergunta, pode ao menos substituí-la?

Fantôme — Deixar eu ver... Hum!... Não! Há há há! Sou o fantôme! Não erro nas minhas perguntas.

— Precisava dessa motivação, enfim, é uma das perguntas que ainda são um mistério para mim. Devemos começar com a pergunta... Por que existimos?

Fantôme — Essa pergunta pode ser facilmente respondida, existimos para viver, sermos felizes, aproveitarmos cada momento até o final.

— Somente isso!? É um propósito muito fraco e incerto, se fosse como eu, entenderia a visão que me é mostrada diariamente.

Fantôme — Acredita que o "Por que" da vida está no oposto do que disse?

— Está exatamente no "Por que". Qual motivo nos leva a perguntar algo, que a resposta está no que somos e como estamos, no momento do autoquestionamento.

Fantôme — Para você, a sua existência se resume no ato de existir e estar ali, sem mais alguma explicação além?

— Não tenho uma vida para preocupar em encontrar um sentido nela.

Fantôme — Muito bem! Vamos para a segunda pergunta. Quem é você de verdade?

— Sou o que você não vê, percebe e sabe. Não posso ser alguém que se pode deixar no mural de perguntas sem respostas, mas, não posso dizer quem eu sou.

Fantôme — Assume uma contraposição, mas nunca gosta de ficar sem mais uma resposta, não é mesmo?

— Quem é você?

Fantôme — Sou o que precisa saber, fantôme! —(A mesa começa a tremer)— Se permanecer tremendo eu parto você em dois, mesa inconsequente!

— Já posso ir?

Fantôme — Não até me dizer mais sobre você, tipo os seus comportamentos agressivos, suas atitudes e decisões incontestáveis.

— As minhas atitudes sempre tem um propósito claro, que não precisa ser dito para ser executado! Não se trata de ser incontestável, e sim que contém uma posição lógica e de caráter urgente, em alguns casos, aliás, o que você ainda quer saber sobre como administro aquela casa!?

Fantôme — ... Nada! Vamos para a terceira pergunta dessa entrevista. O senhor ama a garota por nome ana?

— Eu protejo ela, isso responde a sua pergunta?

Fantôme — Mesmo que não seja a resposta da pergunta que eu fiz, vou aceitar para não deixar que essa sua insatisfação de estar aqui, estrague a nossa entrevista...

— Escuta, não é como se eu morresse por ela, eu preocupo-me com o seu estado e segurança...

Fantôme — Não sendo aquele que morre por ela?

— Sendo aquele que mata! Por ela... Percebe que não se dá para explicar tudo o que é feito, ações, decisões, ela não iria entender de qualquer forma.

Fantôme — Então isso não se pode acreditar como uma atitude por amor, e sim uma posição de proteção?

— Finalmente!

Fatôme — O que só fortalece a hipótese, que as suas decisões, atos e comportamentos são, não uma proteção para ana, e sim uma proteção para você.

— Hipótese!? Você quis dizer hipérbole, não é? O que lhe faz pensar, que o que eu faço é para minha própria proteção?

Fantôme — Não é de hoje, que estar num lugar imprevisível de ataques de seres e animais, como a floresta dos pinheiros, não faça que até mesmo o senhor venha se precaver de algumas coisas.

— É sério isso? Acredito que você não saiba de nada, sobre a floresta dos pinheiros, do horizonte e até mesmo da neblina e do tempo, para vim com essas hipérboles desconstruídas! O que mais você iria saber!? Você só é um fantasma!

Fantôme — Realmente eu sou um fantasma, não sei de nada sobre a floresta dos pinheiros. Então, se o senhor sabe de tudo sobre o que eu não sei, conte a mim e a todos os que nos assistem atrás de uma tela, o que sabe?

— Já chega dessa palhaçada... vou-me levantar e ir embora.

Fantôme — Espere! Ainda não terminamos!

— Quer saber, que se dane!— (Aparece um pote de comprimidos)— Vou dizer de uma vez, enquanto eu enfio esses placebos goela abaixo, até entupir a minha alma, se é que esse conceito não negacionista exista mesmo... de qualquer forma, eu não tenho uma alma para me preocupar em perdê-la.

(Ingeri os comprimidos, todos de uma vez)

Fantôme — Sabe que nunca precisou de resposta, e isso sempre será mostrado no seu estereótipo...

— Vai se ferrar, fantoche, fotone... Não sei! Eu é que realmente não tenho motivos para continuar a existir, sabe porquê? Porque nem ao menos pude escolher estar aqui, existir. No que nos resumimos diariamente!? Eu e você não somos inanimados, consequentemente não nos afeta o ciclo da vida, mas o que importa se eu tiver que ver a ana crescer, amar, ter uma família e envelhecer, para no fim ver que tudo se resume em nada! Nada, fantôme, nada...

Fantôme — Por que trata a vida com algo que não vale, sendo você alguém que nunca existiu para saber como é.

— Agradeço à sorte! Por não ter existido com vida. E sim, por isso mesmo, por não ter vida que eu digo isso, olhando por fora enquanto os que tem, se distraem com o entretenimento barato, já não tem mais tempo para perceber que o relógio vai mostrar-lhes que estão predestinados a morte, de forma indireta! Nisso está a falta de valor na vida, fantôme! Sabemos como é a morte, nós sabemos como do outro lado da moeda existencial é imprevisível e enigmático! Sentimos o vazio do além da morte, sem podermos dizer um "Porquê?"...

Fantôme — Eu sei que o nosso maior medo é tomarmo-nos seres humanos, com vida... Visto que somos seres inanimados, mesmo afetados constantemente por isso, somos feitos de perguntas não ditas, respostas incertas, mentiras verdadeiras, contudo não podemos diminuir a importância da vida, para alguém que nesse momento está a lutar para continuar com ela, até mesmo a ana. Vamos para o intervalo...

(Depois de uma tela coberta por chiados, o “show de fantôme" retorna)

Fantôme — Estamos de volta!— (Aplausos) — Agora, estou com o nosso segundo convidado. Como vai, thome?

— Bem, senhor fantôme

Fantôme — Ótimo, muito bem. Vamos para a nossa primeira pergunta, no que o senhor acredita?

— Em relação à vida, ou a existência?

Fantôme — E tem diferença entre elas?

— No que eu acredito, sim...

(Fantôme aparece com uma máscara sem aberturas, com o sinal do apóstrofo em lado)

Fantôme — Interessante! Pode nos dizer, fique a vontade.

— Acredito que a existência é muito mais valiosa e importante, que a vida como um todo, considerando isto: A vida nasce de, algo ou alguma coisa; A existência parte de, um ato ou alguma coisa. Significando que a existência está com originário nesse contexto, pois não há como ter vida sem que algo o faça gerar, e esse algo só existe a partir de alguma coisa ou ato, que eu chamo: "Ato primo".

Fantôme — A existência seria o sentindo para a vida?

— Mais do que isso, vida, para nós sempre será algo que idealizamos, moldamos e ditamos como um padrão ensinado...

Fantôme — Sabe que a realidade tende a diferir, em algumas coisas... nem tudo o que disse é uma verdade.

— Não é nada generalizado, e sim, passado de gerações a gerações, alguém que perdeu os movimentos do corpo, tem uma doença incurável até mesmo está em coma, ou com morte cerebral vivendo apenas por uma máquina, está numa lamentável visão, sem uma vida de verdade, limitadas a não conseguir seguir o que padronizados com "vida". Mas o que faz essas pessoas ainda estarem ali? A existência delas fazem com elas estejam ali, ainda que até mesmo para elas, a vida tenha os abandonados, a existência faz com que o bem mais preciso ainda se mantenha dentro delas...

Fantôme — E o que seria esse bem mais precioso, que você se refere?

— Se a existência é a originalidade de tudo, antes da vida, logo quem a possui, ainda que pereça, terá marcado em si a sua originalidade, a única que chamamos essência do ser.

(A máscara de fantôme quebra-se ao meio)

Fantôme — Muito bem! Vamos a segunda pergunta, quem é você?

— Ah! Não é uma pergunta difícil...(Thome trava de repente, os seus olhos parecem ver alguma coisa, logo após volta)— Desculpe, eu...

Fantôme — Não se preocupe, isso acontece quase que frequentemente aqui, principalmente quando as luzes se apagam...

— Eu sou apenas um garoto que precisava sentir ar puro, mesmo que após, viesse a se contaminar duas vezes mais que dantes...

Fantôme — Contaminasse com que, exatamente?

— Se "Os caminhos" estivesse aqui, responderia isso facilmente, aliás, onde ele está?

Fantôme — Na minha gaiola de corvo, o que não faz sentido, porque não tem corvos lá.

— Só a minha ave! Solta ela!

Fantôme — Calme se, pequeno. Se ela quisesse sair, já teria arrebentado a entrada da gaiola.

(— Quando voltas, fantôme? Ainda é fraco...)

Fantôme — Que #¿$?%!¡ está a acontecer!?

(Thome volta para onde estava)

— Nossa, acabei de sair e voltar desse lugar, muito rápido, está bem, senhor fantôme?

Fantôme — Não é nada, garoto. Eu não peguei a sua ave, aquilo já não existia quando olhou, apenas fiz isso para saber se aquilo realmente importa para você, para completar o digo, vamos para a terceira pergunta, o senhor ama "Os caminhos"?

— Sou um garoto feito de versões, a minha última versão morreu para um ser como vento de uma noite enigmática, e agora, encontro-me para fora do meu melhor amigo, para estar no coração da minha melhor amiga.

Fantôme — E quando vão deixar de ser somente amigo, e passar a ser mais que isso? — (Gritos de crianças felizes e animadas)— Silêncio, silêncio, crianças. Deixem ele falar.

— Não estou preparado para passar a ser uma família para ela, ainda não tive as minhas feridas saradas, sinto gosto de sangue e os meus olhos perdem as cores por uns momentos.

Fantôme — "Recado importante! O show do fantôme sempre será pontual na sua tela de TV! Nunca esqueçam que horas começa e... não sei quando vai termina, desejaria que nunca, mas... vamos a próxima pergunta, qual a sua relação com a ana?

— Somos apenas duas crianças que procuram chegar no que desejam, não tendo a mínima ideia de como realizar. Eu gosto dela, mas precisamos ser claros que ainda que isso seja um fato, coisas acontecem que podem levar a mudar isso, dos dois lados...

Fantôme — Se acontecer de fizer algo que ameaçasse mudar o que ambos sentem um pelo outro?

— Preferiria a morte, se isso acontecer. Não pela hospedagem, comida ou até aventuras, mas sim por permanecer a ser o que eu mais precisava, alguém que posso-me enxergar.

Fantôme — Entendo o que disse...

— Sei que não me pode entender, senhor fantasma, é só isso que você é.

Fantôme — Você tem razão, pensei que pudesse, já pressentiu que algo vai acontecer, daqui por diante?

— Não, tinha que pressentir?

(Fantôme demonstra tristeza e preocupação no seu olhar para thome)

Fantôme — Não, não... vamos chamar a nossa terceira e última convidada, ana!— (Aplausos)

— Não consigo acreditar que estou aqui mesmo, tudo é tão... sem vida?

Fantôme — [risos] Esse cenário foi o melhor que pude fazer, em cada detalhe.

— Sério? Fez tudo isso sozinho?

Fantôme — Era tudo o que eu podia fazer, tenho tempo de sobra... Vamos a primeira pergunta, a quanto tempo conhece thome?

— Não sei, talvez um mês ou menos.

Fantôme — Thome e o espectro consegue andar, sozinhos, sem a sua companhia?

— O espectro nem tanto, ele não pode ficar muito longe de mim, é uma questão do passadismo que ele insiste em definir como motivo, já thome nem tanto, ele sobreviveu muito tempo até chegar aqui, soube a pouco que ele quase morreu de frio e não pôde fazer nada, é como se existisse algo que o dividisse em duas partes, uma delas é a que eu conheço, provavelmente será assim.

Fantôme — Próxima pergunta, acredita em vidas passadas?

— Não, a pesar que não muda em nada, somos um aglomerado de versões, feito e refeitos, formados ou incompletos, faz parte do ciclo da vida.

Fantôme — Não percebe que um "aglomerado" seria exagero?

— As versões que não usamos, são mortas pela nossa aversão, ou passadas pelo final de ciclo... de alguma maneira ainda pode existir em nós. Somos corpos que podem comportar universos!

Fantôme — A mente consome tudo o que cedemos-lhe, seja boa ou má.

— Ah! Mas, o que a mente consome, o coração pode produzir novamente, até que ambos entre em sintonia constante.

Fantôme — Um processo deveras doloroso e demorado.

— Toda vida é assim, apenas seguir as ondas, e não ir contra elas.

Fantôme — Você tem sonhos, pequena?

— Hum!... Não posso dizer que tenho, desde que me entendo com pessoa, vivi sozinha naquela casa, não tinha como eu sonhar sem saber o que existia além da casa, pensei em sair dela várias vezes, desde os 5 anos desejei, hoje com 7 anos sei que não poderei realizar, não enquanto ele estiver.

Fantôme — O que faria para sair disso?

— E... não sei o que dizer...

Fantôme — Brincadeira! [risos] Eu não quero ter uma briga contra o espectro, vai saber que ele é capaz. Próxima pergunta, quem é sua família?

(Som de telefone toca)

Fantôme — Só um instante, alguém pare esse de tocar! Vamos! Sirvam para alguma coisa!

— Senhor fantôme, como quem o senhor está a falar?

Fantôme — Voltamos após os comerciais, mentira! Só existe eu aqui..., mas depois votamos.

(Após um tempo chiando, numa tela preta o som de fantôme é ouvido ao fundo, chorando e pensando)

[Está a dar tudo errado... não sei nem fazer uma pergunta certa para meus convidados..., nenhum deles queriam estar aqui... O que está a haver com tudo?... Comigo!?... quando alguém virá e responderá os meus questionamentos... E difícil encontrar sozinho...]

— Senhor fantôme, ainda estou aqui?

Fantôme — Há! Desculpe, ana. Acabei-me perdendo por um tempo.

— Você ficou parado aí, sussurrando e sem reação, está bem?

Fantôme — Sim... oh! Não! O tempo do show acabou...

— Mas tão rápido, ainda tinha as apresentações que sempre fazia, as histórias que você iria dar continuidade...

Fantôme — Perdoe-me, nada saiu como planejado hoje, e não venha se entristecer, eu irei terminar de contar aquela história.

— Pode contar agora, por favor... ainda dá tempo.

Fantôme — Ah!... Não posso tirar a vossa felicidade, pequenos. Onde eu parei?

— Onde o caminho não tem um fim, mesmo sendo lindo...

Fantôme — Há! Sim, continuando...

[*Sem motivos para voltar, o caminho o guiaria doravante, beleza distrai os seus olhos da realidade: caminhar por onde encontrara escape. Os seus pés doíam, a sua boca secava, os seus olhos pesavam, as suas penas tremiam a cada passo, mas não havia lugar para os perdedores, casa ousasse parar ali mesmo, entre dores e beleza, a sua vida esvaia se pela ferrugem dos trilhos, uma mistura de ar puro com partículas da morte, percorria as suas vias respiratórias, cair sob a sua decisão perigosa não era o correto a se fazer.

— "Quem ajudaria? Se ninguém havia trilhado esse caminho antes."— Questiona-se ainda consciente que nunca voltará para casa, de onde quis sair, refúgio em lugar distante não era uma história que lhe contavam antes de dormir, longe de um sonho que poderia ter sonhado. Está errado não seria uma opção, visto que a possível falha, cometeu e já não podia reverter. Suspiros dificultoso, perda temporária da visão, apenas lhe sobraram os seus ouvidos, que lhe diziam quem estava ao redor, acalmando com choque de não enxergar. — "Que fazes aqui?"— Diz alguém a ele, apenas pelo ouvir, sabia que não era ninguém igual.

O primeiro contacto parecia ser tenso, mas ao passar do tempo os seus olhos não voltaram a ver, e a sua conversa com aquele ser fazia-o feliz, era hora de partir, ver não importava mais apenas o ser era, naquele momento, frio entre as palavras do ser podia sentir ao caminhar do lado dele, talvez o caminho era dele, ou esteve a esperar muito tempo para alguém passar por ali, era o que pensava, mesmo cego os seus olhos ficaram vermelhos acompanhado dos inúmeros hematomas pelo seu corpo, sem esperança, sem esperanças, eram repetidas diversas vezes por ele, um acordo mudaria tudo, uma vida por uma existência, antes que pudesse decidir, a guerra entre os seus olhos, para não dormir, haviam vencido*...]

Fantôme — E é isso crianças! Espero vocês no próximo show do fantôme! Nunca se esqueçam do lema: Cresçam e sejam quem vocês quiserem! Adeus amigos!

( A tela desliga e a transmissão termina)

Fantôme agora sozinho, levanta da cadeira à seguir para porta ao lado, entrando nela, existe uma pequena mesa perto da parte, com a janela ao fundo, observando atento ele retira a sua máscara a colocar na mesa, um longo Suspiro e dado por ele, a foto de sua família estava na mesa, onde se encontrava uma corda grossa, pegando com uma das mãos, e puxando uma cadeira perto do meio da sala, ele logo tira seus comprimidos e os joga na lixeira, com um nó bem firme no seu pescoço, com o restante da corda presa no teto, o vento entra pela janela até passar pelo seu corpo, seu olhar voltava para o chão, seus pensamentos limitava-se a apena uma longa memória.

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