INSTINTO SELVAGEM - Entre A Fera E O Amor
Aviso ⚠️
contém cenas" leve de sexo" de todo modo pode ser conciderada ,+ 🔞.
História sem correção, foi minha primeira história postada, meu xodó, porém não corrigir, aviso de ante mão, se a intenção e se entreter com história de época, com aventura, ação, fantasia, e uma boa pitada de romance, pode entrar, veio ao lugar certo. Com uma linguagem simples,e sem perfeccionismo, mas feita com carinho e até certo ponto com dedicação, pra quem curte, seja bem vindos ao um mundo de imaginação 😉.
Um sonho
Angellike descia a longa escada ansiosa, logo após uma das servas lhe apressar batendo na porta dos seus aposentos pela milésima vez. Seu coraçãozinho batia tanto que parecia que iria saltar do peito.
À medida que se aproximava do corredor que dava para o grande salão de festas, suas mãos suavam. Respirou fundo para se controlar, dizendo mentalmente que aquilo era necessário para agradar seu pai, que insistira para que usasse aquele vestido azul enfeitado com um decote de renda sobreposta.
Afinal, era dia do seu aniversário e iria ser apresentada à sociedade como a filha caçula de um duque. Ela riu nervosa: — Falido, mas ainda assim um duque — pensou, já na entrada do salão lotado de convidados curiosos para ver a mulher que havia se tornado.
Estava nervosa, pois não tinha o costume de ser o centro das atenções. Não fora criada no castelo da família, e sim na fazenda dos tios, que ficava em um lugar distante dali.
Só havia retornado há dois meses, quando seu pai lhe mandou buscar, sabendo que seu aniversário estava perto. Dizendo que precisava assumir seu lugar na família, ela se perguntava qual seria, mas não questionou.
Tudo que mais queria era viver com a família. Na verdade, nunca entendeu por que tivera que viver tão longe, principalmente da mãe, pois eram tão apegadas.
— Venha! Seu pai está resmungando a sua demora!
Lucy, sua dama de companhia, veio ao seu encontro para lhe abrir caminho até seu pai impaciente, que fez um breve e monótono discurso para apresentá-la aos anfitriões tão logo elas se aproximaram do grupo familiar.
— Minha filha amada, um pedaço do meu coração, Angellik de Lasnfordhy!
A jovem sentiu o forte abraço do pai logo após aquelas breves palavras e se aconchegou a ele, desejando que o momento fosse para sempre. Sentiu as lágrima quente escorrer na face. Já havia esquecido de como era bom ser abraçada.
Emocionada, ouviu os aplausos, gritos e até elogios dos convidados dizendo o quanto ela havia crescido e se tornado bela. — Não era verdade, pois tinha consciência de quanto era sem graça e diferente de todas as moças que já vira, principalmente pela cor dos cabelos e a estatura pequena. – Ela refletiu, enquanto esboçava em seus lábios um sorriso forçado.
Além de tudo, não era vaidosa, e sim tímida, diferente da irmã, que era loira, alta, de corpo esbelto, cheia de pompas, que gostava de receber elogios e toda a atenção, era extremamente vaidosa. Parecia uma princesa perfeita. — Pensou, vendo sua meia-irmã se aproximar para cumprimentá-la, entregando-lhe um pequeno embrulho, a pequena não abriu, mas sabia que ali tinha algo para ela, de presente, mas não fazia questão, a família já seria o bastante, era só o que ousava querer no momento.
— Minha querida irmãzinha, agora já é uma linda mulher e já até pode se casar! – a loira diz ao cumprimentar com um abraço rápido.
— Não, obrigada! — Disse em retorno sem rodeio, pois não pensava em casamento.
Até porque não tinha pretendentes, sabia que seria difícil casar-se com um bom partido, assim como o marido da sua irmã, que era de uma família de sangue nobre com muitas propriedades, além de ser um perfeito cavalheiro e muito bonito.
Já ela nunca teria aquela sorte. Aquilo também não a preocupava, não enquanto era ainda nova. Queria mesmo era aproveitar o seu pai, que tanto lhe fez falta todos aqueles anos.
— Não diga bobagens, o Alfred tem um primo, tenho certeza de que formariam um lindo casal!
Sua irmã insistiu, sorrindo, já fazendo papel de casamenteira, a ruiva ver seu cunhado se aproximar lhe dando os parabéns. Como sempre um cavalheiro gentil. Para ela, ele era uma boa pessoa.
— Não escute sua irmã – Ele mostrou ter ouvido a sugestão de mal gosto da esposa, — Meu primo não é um bom partido para você, ele tem quase o dobro da sua idade, é viúvo com quatro filhos! – diz lançado um olhar divertido para ela, e outro desaprovador para a sua esposa, que deu de ombros, num tanto faz.
— Nossa irmã! Então acha que é só o que mereço? Ser babá dos filhos de um viúvo?
Angellike esboçou um sorriso de bom humor, relevando sem malícia da parte da outra.
— Para ser sincera, Angell, acho que por ser criada fora das redondezas, como prebeia, vai ser difícil um nobre te cortejar, então devia aproveitar enquanto é jovem, saudável e aceitar quem quiser se casar com você! — a irmã alfinetou com certa rigidez , como se quisesse acabar com a tranquilidade da outra, que já acostumada com a falta de sensibilidade dela, não deu importância sabia bem do gênio da Suzzany, fazendo sempre brincadeiras impertinentes.
Não acreditando que fosse sério o que ouvia, Angellik deu outro riso.
— Não, Suzy, não quero acabar minha juventude a cuidar dos filhos de outras. Se um dia eu me casar, será para cuidar dos meus! Mas e você, quando me dará sobrinhos? – mudou de assunto.
Suzany olhou para o marido, que por sua vez olhou para o sogro, que todos sabiam desejar com urgência um neto. De preferência, um menino, pois ele só tivera duas meninas. De todo modo, logo o assunto mudou de rumo, e ficou de certo, um ar meio pesado.
Dessa vez foi a deixa da madrasta entrar em cena chamando a atenção de todos.
— Os convidados estão querendo uma dança com a nossa linda e querida aniversariante! — Disse no tom que a jovem achou soar exageradamente falso.
A mulher que tomara o título de duquesa da sua mãe se aproximou, tomando-lhe a mão para levá-la à multidão. Aquele toque frio lhe arrepiou a nuca. Sentiu impaciência para que a soltasse, não gostava daquela mulher e ela sabia disso, mas fingia que nada acontecia.
Era como uma naja sonsa, pronta para dar o bote.
No meio do salão, rodeada de convidados, sentira a pele do rosto queimar de vergonha por estar naquela exposição humilhante.
— Quem vai ser o primeiro cavalheiro a ter a honra de dançar com a minha filha caçula dê um passo à frente!
Angellik olhou acanhada para o seu público, sentindo-se ainda mais humilhada. Era como se a mulher estivesse lhe vendendo na feira livre. Logo alguém levantou a mão, era seu pai. — Pôde ver, levantando o olhar, enquanto este lhe estendera a mão, que talvez tenha percebido seu constrangimento e veio ao seu auxílio. Sorriu para ele, grata, mas a mulher ao seu lado não pareceu satisfeita.
— O duque não vale! Deve aprender a dividir. Você a terá sempre, meu duque, já os nobres convidados não!
— E um visitante não tão nobre assim?
Todos olharam na direção da entrada do salão. Um pequeno grupo de homens nordicos acabava de invadir a festa. Ao notarem que estavam todos armados, os convidados ficaram apavorados, se encolhendo nos cantos para proteger seus pertences das visitas inesperadas. Ouve muitos burburinho, e ninguém além do duque e a filha ruiva ousavam olhar atentos para a terrível ameaça fúnebre que pairava no ambiente tenso.
Pois já há alguns anos aquele lugar fora alvo de ladrões, saqueadores e todo tipo de malfeitores. Por isso não era novidade estar tão decadente. Um dos homens adiantou os passos sem parar de falar e encarar o duque.
— Um que está cansado por ter viajado semanas de navio para chegar até aqui. Posso ter esse privilégio?
O estranho estendeu a mão para a jovem, que olhou para o pai não entendendo a situação. Quem seria aquele estranho?
— A… Àllexsander… Miller? Filho de Vandrak…
Seu pai o conhecia, mas parecia que não esperava por aquela visita inesperada, tão inapropriada para a ocasião. Pois gaguejou seu nome por medo? Ou surpresa?
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Olá leitor, gostaria de pedir, que por favorzinho, ao finalizar cada capítulo, poderia deixar um joinha e um feedback ( Comentar o que achou do capítulo, se estão gostando, ou o que gostaria que acontecesse no capítulo seguinte)
Obrigada 😊 pela atenção
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Atualizado até capítulo 54
Comments
ARMINDA
OPAAAAA ESTE VISITANTE ESTA COM CARA DE SER PENETRA .🤔🤔🤔🤔🤔🤔🤔
2024-05-20
2
ARMINDA
OPAAAAA APARECEU ALGUÉM QUE QUER DANÇAR COM A ALGELIKE.
2024-05-20
2
ARMINDA
ENTÃO A DUQUEZA QUERIA QUE ALGUÉM DA NOBREZA TIRACE ANGELLIKE PRA DANÇAR.
2024-05-20
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