" Sempre soubera que não seria fácil… mais tudo parecia ficar pior a cada abraço, beijo, e as noites quentes na sua cama."
Não conseguia ainda decifrar o seu marido, nas noites seguintes da noite de núpcias ele se apossava do seu corpo com muito ardor, não era exatamente gentil como da primeira vez, mais nunca lhe machucou ou fora violento, sentia-se poderosa nos seus braços percebia o prazer em seus olhos, nos seus toques quando lhe possuía, mas durante o dia era diferente pouco se viam, ou se falavam quando por um acaso se esbarravam, ele ignorava-lhe completamente muitas vezes buscava o seu olhar, e ele negava ao mudar de direção, fingindo não vê-lá, era humilhante, só queria um pouco de atenção, nunca se tocaram senão a noite na cama, não se falavam em público, aquilo estava-lhe sufocando.
Como uma dama foi ensinada a se portar como tal, controlar a língua sem palavrões e o seu génio inquieto, mas sentia que as esposas podiam esquecer as etiquetas para falar a sós com o seu marido, principalmente em casos inaceitáveis como aquele, que no seu ponto de vista, não tinha nada a ver com desrespeito ou submissão, e sim companheirismo e respeito. era desprezo e machismo da parte egoísta do seu marido.
Algumas noites atrás avia o questionado por tal comportamento Ele se mostrava desinteressado em lhe dar ouvidos dizendo:
— Não posso parecer fraco diante dos guerreiros! Não vou ficar te enamorando, com conversa fiada como se fosse um dos seus lacaios, ou todos saberão do meu ponto fraco, serei como um maricas sem respeito para todos, não é o que eu preciso no momento, o que realmente importa é que nos damos bem nos nossos momentos íntimos!
Quando insistia no assunto, ele lhe tomava nos braços fortes com beijos e carícias que lhe tirava o fôlego e o raciocínio, mau conseguia lembrar o seu próprio nome, caso alguém lhe perguntasse naquele momento. Mas aquela noite seria diferente, não cederia ao seu charme, e rejeitaria as libertinagens dele – Hoje ele nao faz-me de dondonca, não mesmo! — Pensou, enquanto a Lucy ajudava-lhe a se preparar para dormi.
—Está pronta senhora!
—Obrigada Lucy, Você pode ir se deitar.
—Sim, minha senhora!— A moça Disse se retirando, no mesmo instante a porta voltou a ser aberta, o pequeno cômodo foi ocupado pela presença masculina fazendo a jovem senhora se virar naquela direção, o seu marido estava com uma pequena caixinha de madeira coberta por um veludo azul, ele andou em sua direção.
— Não irei deitar com você enquanto tratar-me com indiferença!
Angellik foi logo falando a encarar-o com um ar aborrecido cruzou os braços.
.
— Como? — ele surpreendeu‐se com a fúria da sua mulher sem motivos.
— Você entendeu, hoje não tocará em mim! — Levantou o queixo desafiadora.
— O que foi que fiz?— Disse a passar uma mão nos cabelos dela enrolando em seu dedo uma pequena mexa que ficará fora da trança que Lucy acabará de fazer.
—Não gosto do jeito que me trata! Quase gritou e se afastou do toque, dando um passo para trás.
"Ela estava zangada, sabia disso, mas não cederia aos seus caprichos de menina mimada, não queria uma mulher totalmente submissa, mas uma que soubesse o seu lugar, e desfilando em uma embarcação cheia de homens que, mas pareciam animais, tinha certeza, não era o lugar de uma dama, ela tinha que entender aquilo, mais como iria obriga-lá a entender? Justo ela que devia estar acostumada a uma vida de luxo, respeito e vontades, ela precisava entender a sua posição, e sua nova vida, por enquanto não queria brigar, desejava aproveitar a paz que ainda lhes restavam, porque depois que desembarcassem só os Deuses saberiam oque-lhes aguardavam!"
— Tenho algo para você! — allex lhe ofereceu a caixa no intuito de que talvez o clima melhorasse, sabia que mulheres gostavam de serem presenteadas, aquele era o momento certo.– pensou, esperando pela reação agradecida.
Ela apenas olhou para o objeto em sua frente, apertando o maxilar, insistindo na sua pose de batalha, era birrenta e até teimosa, bateu o pé.
— Um presente, Abra! — Ele insistiu, convencido que ficariam assim a noite toda, ele mesmo abriu a caixa e tirou um colar de safira, a pedra era pequena, avermelhada com um formato de coração, achará aquela joia delicada assim como ela por isso fizera questão de presentear-lhe, na verdade, aquela joia fazia parte de objetos de grande valor coletado nas últimas negociações, mais tarde teria que explicar o seu sumiço. Com a caixa sobre a mesa e a joia nas suas mãos, caminhou devagar lhe enfeitando o pescoço delicado com o lindo presente, a sua mulher não se moveu, aspirando o frescor do corpo dela sentiu-se tentado a beija-lhe o pescoço delicado no mesmo instante que passava os longos dedos nos seus cabelos desmanchando o penteado.
— Deixe-me ver, Perfeito em você!
Disse adimirando seus cabelos soltos — É um presente de casamento, não deve recusar algo do seu marido! – Disse a tocar no seu queixo com o polegar, depois lhe dando um beijo suave nos lábios, no momento em que Angellik se incrinou para se agarrar nos seus braços, ele afastou-se soltando-a deixando desnorteada.
— Você despenteou-me toda!
Pigarreou passando as mãos nos cabelos para disfarçar o quanto queria ser beijada por ele.
— Gosto deles assim, soltos!
Sorriu enfiando as mãos nos seus cabelos sedosos lhe acariciando a nuca, fazendo‐a fechar os olhos, e se deliciar com aquela carícia deferente, também prazerosa.
— O que você dizia mesmo? — Ele se afastou Interrompendo o cafuné Perguntou divertido vendo-a relaxada com a massagem no couro cabeludo.
— Am?... O quer? — mostrou-se confusa
— Bom, eu vou me deitar! — Állex deixou a caixinha sobre a cama, logo após abriu um baú, pegou um cobertor e abriu a porta.
— Para onde vai?— Perguntou surpresa
— Já que não me quer em sua cama, devo procurar outro lugar para dormi!
— Mais… você...— Estava ali cedendo ao seu marido após jurar que iria se impor, e simplesmente era deixada em seu leito sozinha? Estava sendo trocada pela companhia daqueles bêbados grosseiros? Tudo só por implorar um pouco de atenção do próprio marido em suas noites de núpcias. Avia sido pega desprevenida daquele resultado, estava sem reação, e fracassada.
— Boa noite! E não se preocupe vou avisar os seus guardas para ficar na porta essa noite, para que tenha uma noite tranquila!
Allex saiu fechando a porta atrás de si, deixando-a com uma batalha perdida, e pior que antes.
Decepicionada Angellik virava de um lado para outro na cama, o dia estava quase amanhecendo e não conseguirá pregar os olhos, a cama parecia mais dura que de costume o cobertor parecia que não lhe aquecia, a embarcação parecia que passava em cima de pedras, de tanto que sacolejava fazendo ainda mais barulhos que de costume, avia esperado o retorno do seu marido acreditando que ele entraria pela porta à qualquer momento, então ela se atiraria em seus braços e faria amor com ele, quantas vezes ele desejasse, nao queria outra noite como aquela sem o calor dos seus braços, mais ele não aparecia, agora percebia o quanto se acostumara rápido em está com ele, atordoada, sentia a falta de está aconchegada em seu peito logo que faziam amor, os dedos em seus cabelos acariciando para lhe fazer dormi...
—Oh meu bom Deus!— Disse suspirando em tom de cansaço.
O dia amanhecia precisava se por de pé! — Pensou já se levantando da cadeira, passará a noite bebendo com um pequeno grupo de guerreiros, aqueles que considerava como amigos, a sua mulher não lhe queria na sua cama, aquilo lhe pareceu humilhante, e fora montivo para alguns dos homens lhe encher o saco, por ter sido expulso do quarto em plena lua de Mel, não lhe restara escolha senão jogar e beber.
Alguém gritou:
— Estamos nos aproximando de uma ilha, creio que são aliados! vejam a bandeira vermelha!!!
Bandeira vermelha ou preta amarrada a um coqueiral, aquele era um dos sinais de que guerreiros nórdicos viviam ali.
Aquilo era boa notícia, Allex pegou a luneta que um dos homens lhe trouxera se adiantou para observar o pequeno pedaço de terra que já podia ser avistado ao longe.
— Com a graça do grande Ódin se o vento continuar soprando como estar, logo estaremos em terra!
Então encontrariam provisões e água, para terminar a jornada, em terra firme, talvez o humor da sua esposa melhorasse, esquecendo tantas exigências, poderiam até conversar um pouco mais, adoraria ouvi sobre suas histórias de infância, e as coisas que ela gostava, — "Talvez não agira certo ter-lá deixado só essa noite… talvez devesse procura-la agora e me explicar."
Estava sentindo-se culpado, e de certa forma avia se segurado a noite toda, para não voltar para a cama, sentia falta de te-lá acolhida em seus braços, dormi sentindo o cheiro dela, mas não podia parecer fraco, estava descobrindo que está envolvido com uma mulher era pior que está em uma prisão, ela estava lhe roubando todos os pensamentos — Angellik meu anjo o que você fez comigo?! — Dessera em voz alta, com um suspiro profundo sendo interrompido enquanto já se decidia descer pra procurar a esposa.
— Em vez de pensar em um rabo de saia devia está se preparando para os negócios, não temos muito à oferecer caso queiram negociar, á não ser as francesas inprestaveis!
Não gostava do modo vulgar que seu irmão se referia a sua mulher, mas ele estava certo precisavam se reunir e decidir o que fariam e quem iria, refletindo no que encontrariam no lugar achou que não seria seguro levar sua esposa, mas assim que retornasse acertaria tudo com ela, a tomaria em seus braços, mas não sabia o porque, sentia um aperto em seu peito, estava agindo tão mau com ela assim?
Állex se apressou nos preparatórios quanto antes fosse, menos tempo demoraria para fazer as pazes com a esposa, estava fogoso para tomar-la em seus braços.
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Atualizado até capítulo 54
Comments
Marilene Lena
Uau! Que Alexsander!!
2024-12-21
0
ARMINDA
ISSO MESMO VAI FAZER AS PAZES COM SUA AMADA LOGO.
2024-05-20
2
ARMINDA
É GATA ,ELE TEM QUE SE MOSTRAR O PODEROSO PRA TODOS.
2024-05-20
2