"Quando liderar parece mais difícil que morrer… porque morrer como guerreiro é ter as lindas valquírias te resgatando para a mansão dos mortos, para regozijar de mesas fartas e glória merecidas por todas as batalhas vencidas bravamente liderar é permanecer no inferno ardente...e todos querem ferozmente, e traiçoeiramente espetar a espada no teu coração..."
A noite estava chegando, tão fria como as duas últimas noites, ao beber um pouco de vinho, e fazer uma careta analisando a garrafa recém-aberta, concluiu que o gosto não era o mesmo de anos atrás. Aviam trazido algumas garrafas do Castelo do Duque, acreditando que ainda eram de boa qualidade, o que avia acontecido para ficar tão ruim?
Àllexsander abandonou o conteúdo sobre a pequena mesa de madeira envelhecida e encardida onde ainda avia restos da refeição que fizera em companhia do primo, que viera-lhe alertar sobre o que o seu irmão estava a tramar, não era novidade que o Durghal aprontasse algo, e como o seu irmão mais velho e líder tinha sempre que intervir nas diversas situações que ele se envolvesse, já estava cansado de bancar a babá, – pensou exausto, o irmão era sempre violento nas suas brigas muito arrogante, fazia questão de soprar aos quatros ventos que ele seria o futuro chefe, dessa forma estava sempre intimidando e ameaçando a vida de quem ousasse não acatar as suas ordens.
—....Se você não a tomar como esposa, ele vai fazer a parte dele, prometeu fazer um estrago, só para você ter que arrumar...
— Ele não ousaria! — grunhiu com os punhos fechados acertando com força um soco na mesa, fazendo sua refeição derramar sobre o móvel, ao ouvi o seu primo relatar as conversas que o seu irmão espalhava enquanto bebia com os guerreiros.
—... Ele disse que nunca comeu uma ruivinha, e que…
— Já chega! — Bateu a mão sobre a mesa novamente demonstrando toda a sua insatisfação, fazendo mais barulho do que ele gostaria, pares de olhos curiosos olharam na sua direção.
— arranco as mãos de qualquer desgraçado que tocar nas mulheres, vocês ouviram? — falou alto em bom som para que todos ali o escutasse, a sua voz denotava irritabilidade em alto nível. Só de imaginar aquele bode velho colocando as mãos naqueles cabelos vermelhos, sentia o sangue ferver.
— Ninguém irá toca-lá, sabem que está sobre a minha proteção, e sabem o que isso dignificam...—enfatizou apertando o próprio punho com tanta força que os seus ossos estalou a ameaçando se partir em pedaços.
— Alguns de nós sim, mas outros pegariam a própria irmã, no estado que estão, bêbados, e sem mulher a meses...— o seu primo fez questão de lembra-lo que ali só tinha animais, inclusive ele mesmo.
O pegazos insistiu aconselhando a reclamar o seu direito de marido, caso contrário já saberiam o que aconteceria, se outro homem a tocasse ele perderia o direito de fazer lá esposa, ela se tornaria escrava como outra qualquer ou concubina de quem a reclamasse primeiro, então não poderiam a proteger-lá, se acontecesse algo parecido sentiria culpado por ter-lá trazido e prometido cuidar da jovem ao seu pai, as responsabilidades sobre a moça pesava nos seus ombros.
— Vou falar com ele!– disse se levantando carrancudo
— Você o conhece! Não vai adiantar...
Àllex o conhecia muito bem, sabia o que esperar daquele poço fundo de maldade mais não via outro jeito, não queria, forçar a situação, a garota era muito jovem ainda, e tinha certeza, que em outras circunstâncias ela não o escolheria como marido — Arqueou a sobrancelha pensativo, não era do tipo que forçaria uma mulher a nada.
— Se você realmente não a quer... pobre moça, — O primo dera uma gargalhada cheia de malícia, antes de virar o caneco na boca, e continuar a falar...— Confesso que ela não é meu tipo, gosto de mulher avantajada com carnes, mais se ficar disponível eu pego a deusa do fogo, adoraria me queimar no fogo que deve esconder debaixo daquelas tantas anaguas...— Mal fechara a boca, e se viu sendo agarrado pela camisa por um noivo zangado.
— Repete o que falou? — Állex parecia um cão raivoso, espumando pela boca com os olhos arregalados demonstrando o tom mais escuro das pupilas, o seu primo já lhe conhecia bem e sabia que a mudança da cor dos seus olhos significava que o seu lado selvagem irracional estava a extravasar, era algo que ninguém gostaria de ver o resultado daquela transformação.
— Des… desculpas… achei qu… eu só disse… acredito que exagerei — o grandalhão tentou amenizar a situação, surpreso por aquela reação tão repentina.
— Não quero que diga besteiras! Não espero que volte a mencionar‐ la dessa forma desrespeitosa!
— Certo, então, sei que é sua garota, isso não voltará a acontecer — O homem levantou a mão em sinal de paz, e sentiu a mão soltar-lhe de imediato. Não era por medo, eram ambos quase a mesma estatura física, treinavam juntos basicamente sabiam o limite da força um do outro, eram dois bons guerreiros, tanto na força bruta ou com armas, mais jamais brigaria com ele por mulher, ainda mais sendo a dele por direito, e percebera que ele queria aquela ruivinha, só não admitiria, então resolvera se redimir e se afastar, esse era um dos pensamentos do homem quando se levantou do banco ainda com o copo em mão, indo na direção da proa onde os companheiros ainda bebiam e cantavam a luz do luar.
Állex virou a garrafa na boca, dessa vez fez menos careta já acostumando com o gosto da bebida ruim. Saindo com passos pesados a procura do seu maldito irmão, resmungando maldições Polo caminho por não encontrar o babaca com facilidade, minutos depois achou-o bebendo com vários outros da mesma laia que ele, ficou ali parado na entrada ouvindo asneiras que o irmão derramava da boca, ele não notara a sua presença por esta de costa.
— Ei Durghal! — O irmão virou-se para olhar, sendo atingido com um soco no estômago que o fez levar a mão no local atingido se dobrando ao meio pela dor do impacto violento, demonstrando‐se confuso antes de questionar o porquê daquilo, recebeu outro golpe dessa vez uma cabeçada atingindo‐o em cheio fazendo o seu nariz sangrar, tamanha fora a força usada deixando o sem ação. Pego de surpresa, justamente no momento que Állex chegara ouvindo se exaltar contando como faria para arruinar a garota, gabando-se — E não passa dessa noite já mandei muita bebida e comida para aqueles guardas, com certeza vão se embriagar fácil e pegar no sono, apesar que eu poderia mata-los sem trabalho algum, mas não vou fazer isso, quero que saibam o que farei com a nobre deles, para mim eles não passam de ratos e baratas que precisam ser pisoteados sem piedade, eles pensam que guardam com tanto zelo, que podem se proteger da minha ira, eu sou poderoso, o escolhido, — Ele ria enquanto falava do seu plano de maldade cheio de si — E após acabar com ela, vou esmigalhar a vadiazinha a serva que julga ser gente, passa por nós com o nariz em pé, — ele gargalha novamente com malícia e continua — Depois vou deixar que os meus companheiros aqui presente se divirtam com as duas podem fazer o que quiserem...
— Ô o seu imbecil porque mim, agrediu assim, com essa traição? — com uma mão no lugar atingido avançou enraivecido contra o seu meio-irmão.
— Não repita isso nunca, mas seu tolo! — Àllex vociferou, sentindo o sangue quente no seu rosto desejou mata-lo ali mesmo, observou o irmão puxar uma adaga que trazia sempre amarrada na perna da calças dele.
— É sério que você quer brigar pela aquela coisinha insignificante? — o durghal riu alto, após cuspi no chão.
Mostrando o desrespeito pelo irmão e a sua noiva.
— Não vou te matar irmão! Mais vai assisti, tudo que vou fazer com as duas, só por causa dessa sua audácia, não devia ter me batido, ah irmão!!
Àllexsander estava já cheio daquele merdinha falando sem parar, e ele não era um homem de muitas conversas, com uma certa agilidade ele virou-se de lado e agarrou-o pelo pescoço lhe paralisando com uma chave de braço, enquanto ele tentava atingi-lo com pontapés, e socos.
— Eu não quero que as coisas fique pior, então vai me ouvi, e vai deixar aqueles pobres coitados em paz, se eu ouvir outra história desse tipo, vai ter que aprender a viver sem as bolas, porque vai perder.
A medida que falava ia apertando mais o braço, e quanto mas fazia queria fazer, poderia com facilidade quebrar aquele pescoço, e ele também sabia disso, tanto que antes de ficar inconsciente ele corcordara em deixa aquela gente em paz.
### Vendo a briga entre irmãos, todos os outros guerreiros apenas observavam, não podiam interferir,
— leve-no para um lugar onde ele possa curar essa bebida, eu não quero precisar repetir isso com vocês! No entanto, se pensarem como ele vai da merda, não vou tolerar isso de novo, entendidos? Todos concordaram, e obedecerão a tirar aquele bebum dali, depois voltaram a cantoria e a bebe como se nada tivesse acontecido.
Mas um homem ali não tinha os pensamentos onde queria, e teria que tomar uma atitude, só esperava que não fosse muito ruins para os seus negócios, e para sua vida...
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Atualizado até capítulo 54
Comments
ARMINDA
EITAAAAA ALEXANDER É BRABO.🤨🤨🤨🤨 REBENTOU COM O IRMÃO.
2024-05-20
2
Submundo Melancólico
aqui ia fala assim briga, briga, briga
2023-10-06
2
Rosária 234 Fonseca
kkk caraca velho ele ja ta com ciúmes kkk
2023-08-02
1