Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 1

    Terminando, Léo seguiu para lavar louça. Thaís, como um gato manhoso, ficou o cercando, cheia de carinho para dar.

    Ao terminar, enquanto secava as mãos, Léo olhou para Thaís.

    — Preciso sair, se incomoda? — perguntou, terno.

    — Não. Que isso! Jamais, amorzinho. — Ela sorriu.

    Léo riu, beijou a moça e seguiu a floresta para achar um lugar isolado em meio a mata. Encontrou uma clareira fechada, onde pouco se via por entre as passagens das árvores.

    Era extensa, de terra batida, com poucos sinais de uso.

    O jovem sentou-se para colocar sua mente em harmonia. Concluiu que sua vida deveria mudar, já que não importava seu esforço, jamais suprimiria seus desejos egoístas.

    Exercitou usando dos recentes conhecimentos apenas para extravasar e libertar-se de suas angústias, rumo a sua nova vida.

    O breve tempo passado o livrou de suas feridas do passado, curando-o e permitindo-o sentir a natureza como Ogum e Exu lhe disseram anteriormente.

    Seu emi ampliou de forma única, possibilitando-o sentir a presença de todos os Orixás.

    O jovem prostrou-se e chorou, derramando todo o seu fardo, seus desejos e intentos, com exceção do desejo de ajudar e proteger aquela que ele jamais deixaria de amar. Talvez mantivesse o desejo de guiar sua família para caminhos justos.

    Um novo propósito surgia em Léo. Mesmo que não tivesse perdido sua vida, precisava deixar seus grilhões para trás.

    O antigo Léo com muitas desculpas e autopiedade morrera, mas deixou marcas em sua alma.

    Ele queria se entregar a Thaís, apesar de não saber como.

    Decidiu a cumprir três coisas, antes de seu objetivo particular: fazer Thaís feliz, empenhar-se totalmente em seu aprimoramento e, por último, servir ao propósito dos Orixás, unicamente como guerreiro e aprendiz.

    Mantendo-se concentrado nisso, o jovem seguiu despindo-se de quaisquer outros pesos e sentimentos de culpa.

    Ao terminar, levantou-se para praticar com a capoeira, livre. Buscando torná-la mais natural, ao invés de precisar se concentrar em seu emi para tal. Conseguiu avanços!

    Testou seus presentes, invocando-os, e assim que apareceram em suas mãos, decidiu seguir ao rio para finalmente se banhar.

    Nenhum acaso lhe incomodou durante o banho.

    Terminando, ele seguiu à casa de Ossaim, ao chegar bradou:

    — Ewé ó!

    — Seja bem-vindo a minha morada, jovem Léo. — Ossaim o respondeu ao abrir a porta.

    — Obrigado, senhor.

    — O que houve? Veio tão rápido.

    — Além do convite… queria saber se há cura para a saudade do amor… para a falta que ele traz. Dói demais!

    O jovem fora incapaz de segurar suas lágrimas. Sabia que buscar Oxum para tratá-lo, mas ela o trataria como homem e não era isso que ele ansiava.

    Aturdido, sem perceber, viu-se buscando ajuda do Orixá da cura. Infelizmente, por mais que tentasse, além de não conseguir libertar-se de suas lembranças dolorosas e sua saudade de Rebeca, ainda sentia muita dor ao tentar.

    Ossaim o guiou a um assento e o respondeu:

    — Não há cura, meu filho. O amor não é uma doença. O problema é sua interpretação. Saudade não é um mal, mas, como qualquer sentimento, pode ser mal interpretada e criar uma sensação ruim. O tratamento para estes só pode ser criado por ti.

    Complacente, ele sorriu, observando o jovem.

    — Eu o testaria, rapaz, mas o que vejo é mais que eu esperava. Estou surpreso com o quanto evoluiu. Que alma limpa e pura tens! Seu arrependimento é verdadeiro, mas não sou o mais experiente com isso.

    Paternal, o Orixá enxugou o pranto de Léo.

    — Há três Orixás, que precisa conhecer, mas soube que Exu quer te levar amanhã a algum lugar. Após isso, se ele permitir, estarei lhe aguardando aqui, tudo bem?

    Triste, porém, ainda coeso, Léo refletiu sobre as palavras de Ossaim, fitando o sábio Orixá.

    — Sim… Entendi. Obrigado, senhor. Se Exu permitir, virei, sim.

    — Ótimo! Pode ficar para beber um chá. Eu te entrego tudo que puder para seus estudos e, se Exu deixar, vou até sua morada para lecionar todo meu conhecimento sobre cuidar de alguém.

    — Seria uma honra, senhor.

    — Disponha.

    Ossaim levantou para preparar um chá calmante.

    Léo bebeu o chá, que estava delicioso, e recebeu a benção do domínio de Ossaim e o material de estudo de seus segredos.

    Antes de partir, decidiu despertar tal domínio.

    Sentiu um peso forte em sua alma, afinal, o domínio da cura era algo forte e pesado, muito distante do que estava aprendendo.

    Nada que realmente pudesse derrubá-lo.

    Exercitou até o cair da noite e partiu, pensativo.

    Ao chegar, Exu estava na porta. Ele olhou o jovem distante.

    — Léo? Está tudo bem?

    — Acho que sim. Não precisa se preocupar, Exu. Obrigado. Não sei o que pretende amanhã, mas Ossaim disse que se me liberar, eu devo ir em sua casa.

    — Entendo. Vejo que já recebeu outro presente. Sente algo?

    — Estou um pouco dormente.

    — A cura e seus domínios são pesados para você. Estou surpreso que ainda esteja de pé!

    — Vou preparar o jantar! — disse, entrando.

    — Thaís já está cuidando. Quer dar uma festa!

    — Tu-tudo…

    Léo ouviu a fala de Exu se distanciando.

    O corpo ficou leve como se estivesse flutuando.

    — Léo? Léo… Ih, deu ruim!

    Antes que o jovem caísse, Exu foi rápido e o pegou, acolhendo-o em seu colo.

            ***

    Ao abrir os olhos, Léo viu-se em um lugar cinza, escuro, e aparentemente sem vida alguma.

    Algumas poucas árvores estavam secas e o céu estava repleto de nuvens negras, trovejantes.

    Viu um homem de plana e percebeu onde estava.

    Sentiu um arrepio, mas ajeitou-se para reverenciar, bradando:

    — Atotoó Omulu!

    A figura coberta de palha se virou, carregava uma lança bem ornada em palha, com haste de madeira, e caminhou na direção de Léo, observando o jovem prostrado.

    — Então, é o jovem que Iroko disse?

    — Não sei, senhor. Perdoe-me, mas se desejar posso me esforçar para ser quem deseja. Infelizmente, não lhe garanto.

    — Honesto. Gostei! Levante-se, rapaz.

    — Sim, senhor!

    — Sabe por que está aqui?

    — Não, senhor. Se posso deduzir, morri!

    — Não, rapaz. — Ele riu. — Só queria lhe ver amanhã. Será um grande dia, sabe disso, não é?

    — Não faço ideia. Senhor Exu e seus mistérios.

    — Entendo. Então, lhe dou um teste. Se passar, lhe permitirei o uso de meus domínios, senão, lhe buscarei.

    — É justo!

    — Quando julgar ser o momento certo, brade meu nome. Se estiver certo, despertará em meus domínios. Se não estiver, virá direto para cá.

    — Obrigado, senhor!

    — Agora vá! Estão preocupados.

    — Perdão, senhor!

    Léo sentiu o chão sumir e após muita queda, despertou num susto. Thaís, preocupada, agarrou-se ao seu pescoço, chorosa.

    O jovem pôde ouvir as orações de Thaís em que ela se ofertava a Omulu em seu lugar.

    Novamente tocado por seu bem-querer, Léo a abraçou, fazendo a jovem chorar ainda mais, enterrando a cabeça em seu ombro.

    — A viagem foi boa, Léo!? — Exu indagou, rindo. — Agora ‘cê foi bem longe, hein!

    — Sim, Exu.

    — Vem! — Thaís chamou, soltando-o. — Eu te levo à mesa… e nada de passear. Hoje, ‘cê descansa!

    — Mas, eu quer-

    — Se quiser, vamos até à campina. Lá você dorme no meu colo. Por favor, me deixa cuidar de você! — pediu.

    Léo emudeceu, assentindo com a cabeça.

    Thaís o guiou à mesa, onde Cláudio estava sentado.

    — Parabéns, garoto. Conseguiu tudo que queria e ainda conseguiu fazer cena! — Cláudio disse.

    Exu olhou para Cláudio, severo, com a íris enrubescida.

    — Menino Cláudio, acho bom manter nosso acordo… ou cobrarei eu, do meu jeito!

    — Perdão, Exu. A partir de agora, me mantenho em silêncio.

    — Se é realmente incapaz de falar algo que preste… fica calado! Até na malícia há propósito, mas na maldade nunca!

    — Sim, senhor, Exu! Perdão.

    — Agora, podemos comer?

    Thaís serviu o jantar farto e generoso. Estava bem ornamentado expressando a felicidade da jovem.

    Serviu Exu, Léo e, por último, Cláudio.

    A atenção da jovem voltada para Léo durante a refeição levou Cláudio a se apressar. Ao fim, ele levantou e disse:

    — Obrigado pela refeição. Vou descansar. Amanhã tenho serviço.

    Todos retribuíram e ele partiu.

    — Pode parecer cruel, mas, se ele não quer, não serei eu quem o fará aproveitar a festa que começa agora! — Exu disse.

    Ele se levantou para pegar a pinga e o rum guardados no armário da cozinha e continuou:

    — Comam e levem com vocês. Ficarei.

    — Mas, Exu…

    — Presente pelo namoro, menina Thaís. Só aceita! Aproveita!

    — Obrigada… — Ela acanhou-se.

    Exu partiu e o casal terminou sua refeição em meio a namoricos e trocas de carícias suaves.

    Léo esforçou-se para se manter acordado e prover um bom momento para Thaís. Funcionou, claro, e isto ficou evidente no belo brilho que preenchia o olhar da jovem.

    Ao fim da refeição, ambos seguiram a campina, entre a casa de Exu e a floresta.

    Thaís manteve-se agarrada ao braço de Léo durante a caminhada, usufruindo da proximidade. O jovem continuou acariciando a moça enquanto seguiam.

    Ao chegar, ela se desvencilhou e se distanciou para sentar no chão. Serviu a pinga e o rum e bateu as mãos no chão, dizendo:

    — Senta aqui!

    — Claro. Agora, boa bebia, linda companhia e noite maravilhosa… o que mais eu quero!? — riu.

    — Sei o que se passa nessa sua cabeça, seu maldoso, mas não! Agora, você só vai beber e dormir.

    — Poxa! — sorriu, ladino.

    Ambos riram e Léo abaixou-se na sua frente para sentar. Parou para fitar os dourados olhos de Thaís. Mergulhada em seu olhar, Thaís apenas manteve a observância.

    O céu estava estrelado, bem aberto, anunciando um dia quente. A lua nascente e o petricor da campina permeavam o ambiente com um ar romântico.

    Finalmente, um beijo honesto, gentil, aconteceu.

    Thaís entregou-se aos braços do jovem, partilhando de sua total entrega. Compartilharam uma noite feliz, demorada.

    Findadas as carícias e ofertas, o rapaz deitou no colo de Thaís, admirando a beleza daquela que lhe dava um belo sorriso.

    Banhado por esse sorriso, o jovem adormeceu.

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Comments

Valdirene Gomes

Valdirene Gomes

estou amando muito Axé

2022-07-19

0

Cacaco B.S. Nogueira

Cacaco B.S. Nogueira

bem realmente esses capitulos de arco especiais são algo que saiu de meu amago e parte do que conheci da historia de meus pais e aprendi sobre a religião sincretistas com eles entao ta ai uma homenagem a eles espero que gostem

2022-06-29

3

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Capítulos
1 Capítulo 1. Não tema, filho, Exu cuida dos seus e de seus sobrinhos sempre!
2 Capítulo 2. Nos Braços de Olorum
3 Capítulo 3. Laroiê! Exu é mojubá!
4 Capítulo 4. Ogunhê! Patakori Ogum!
5 Capítulo 5. A natureza das coisas
6 Capítulo 6. Perdido na Mata?
7 Capítulo 7. Abikus, Ibeji e a grande árvore Iroko
8 Capítulo 8. Conforme a Dança
9 Capítulo 9. Sangue de Sambista tem Capoeira na Essência
10 Capítulo 10. Reflexões e Reflexos na Água
11 Capítulo 11. Os Segredos e os Domínios
12 Capítulo 12. Nos Encantos de Oxum
13 Capítulo 13. Visita Inesperada
14 Capítulo 14. Paciência Tem Limite
15 Capítulo 15. Resolução e Cobrança
16 Capítulo 16. Quente Como o Fogo, Forte Como o Aço
17 Capítulo 17. O Colibri e a Jasmim: Flashbacks — Parte Um
18 Capítulo 18. Pelo Bem Dela
19 Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 1
20 Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 2
21 Capítulo 20. O Tempo Corre e Nem Se Vê
22 Capítulo 21. Triste Despedida
23 Capítulo 22. Terceira Chance
24 Capítulo 23. O Pedido: Flashbacks — Parte Dois
25 Capítulo 24. De Volta ao Lar — ou nem tanto!
26 Capítulo 25. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Um
27 Capítulo 26. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Dois
28 Capítulo 27. Um Sonho Renasce
29 Capítulo 28. Segurando as Pontas
30 Capítulo 29. Testado Pelo Mal
31 Capítulo 30. Exercitando os Limites
32 Capítulo 31. Samba e Bingo: Flashbacks — Parte Três
33 Capítulo 32. Ervas Daninhas
34 Capítulo 33. Há Tempo Para Tudo
35 Capítulo 34. Ameaça Imediata
36 Capítulo 35. Quem Mexe Com Fogo...
37 Capítulo 36. Não Teste Meu Ímpeto
38 Capítulo 37. Tapar o Sol Com a Peneira Pode Ser Melhor
39 Capítulo 38. O Mundo é Pequeno
40 Capítulo 39. Reconhecimento
41 Capítulo 40. A Vida dá Voltas
42 Capítulo 41. Disputa Silenciosa
43 Capítulo 42. Primeiro Rolê: Flashbacks — Parte Quatro
44 Capítulo 43. Vem pro Baile!
45 Capítulo 44. Conhecendo o Inimigo Invisível
46 Capítulo 45. O Tempo Voltou Para Mim Também!
47 Capítulo 46. Após um Sono, um Papo de Boteco: Flashbacks — Parte Cinco
48 Capítulo 47. Encontro da Velha Guarda
49 Capítulo 48. Um Feixe de Luz e Sombra
50 Capítulo 49. Onde Tudo Resolve?: Flashbacks — Parte Seis
51 Capítulo 50. Onde Tudo Começa a se Enrolar: Flashbacks — Parte Sete
52 Capítulo 51. Corre, Léo, Ainda Dá Tempo!
53 Capítulo 52. Segredos Revelados
54 Capítulo 53. Reconciliação, Fogo e Paixão
55 Capítulo 54. Desabafos e Verdades
56 Capítulo 55. A Dívida Será Paga! Um Recomeço Feliz?: Flashbacks — Parte Oito
57 Capítulo 56. Tramoias e Arapucas: Flashbacks — Parte Nove
58 Capítulo 57. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Um
59 Capítulo 58. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Dois
60 Capítulo 59. Início do Real Perigo
61 Capítulo 60. O Casamento da Jasmim: Flashbacks — Parte Dez
62 Capítulo 61. Libertação: Verdade, Pizza e Vendaval!
63 Capítulo 62. Aos Meus, Tudo Ofereço
64 Capítulo 63. Comemoração: Churrasco na Laje
65 Capítulo 64. Não Queria Isso… Me Perdoa!
66 Capítulo 65. Obrigado, Vilania
67 Capítulo 66. O Anti-Léo Mandou
68 Comunicando Sobre as Atualizações
69 Capítulo 67. Passeando com a Patroa
70 Capítulo 68. Pagode na Cohab
71 Capítulo 69. Conhecendo os Veteranos
72 Capítulo 70. Conhecendo a Antiga Liderança
73 Capítulo 71. Feitiços, Capoeira e Lâminas
74 Capítulo 72. Se o Jogo Vira é Preciso Novas Metas
75 Capítulo 73. Não Gosto de Você! Mas, Obrigada…
76 Capítulo 74. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 1
77 Capítulo 75. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 2
78 Capítulo 76. Enfrentamento e Caos: Flashbacks — Parte Onze
79 Capítulo 77. Lágrimas e Quedas: Flashbacks — Parte Doze
80 Capítulo 78. O Primeiro Teste
81 Capítulo 79. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Um
82 Capítulo 80. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Dois
83 Capítulo 81. Promessa de Uma Nova Vida — Parte Três
84 Capítulo 82. Renovação e Esperança
85 Capítulo 83. Aproximando-se do Covil
86 Capítulo 84. Contato Direto
87 Capítulo 85. Controle-se, Léo
88 Capítulo 86. Decisão de Peso
89 Capítulo 87. Resgatando o Passado
90 Capítulo 88. Juras e Arrependimentos — Parte Um
91 Capítulo 89. Juras e Arrependimentos — Parte Dois
92 Capítulo 90. Prenúncio de Ciranda
93 Capítulo 91. Quero Mel Para Passar na sua Cara!
94 Capítulo 92. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Um
95 Capítulo 93. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Dois
96 Capítulo 94. Seguindo a Correnteza
97 Capítulo 95. Encarando o Destino Improvável — Final (Talvez…)
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1
Capítulo 1. Não tema, filho, Exu cuida dos seus e de seus sobrinhos sempre!
2
Capítulo 2. Nos Braços de Olorum
3
Capítulo 3. Laroiê! Exu é mojubá!
4
Capítulo 4. Ogunhê! Patakori Ogum!
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Capítulo 5. A natureza das coisas
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Capítulo 6. Perdido na Mata?
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Capítulo 7. Abikus, Ibeji e a grande árvore Iroko
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Capítulo 8. Conforme a Dança
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Capítulo 9. Sangue de Sambista tem Capoeira na Essência
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Capítulo 10. Reflexões e Reflexos na Água
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Capítulo 46. Após um Sono, um Papo de Boteco: Flashbacks — Parte Cinco
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Capítulo 47. Encontro da Velha Guarda
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Capítulo 48. Um Feixe de Luz e Sombra
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Capítulo 49. Onde Tudo Resolve?: Flashbacks — Parte Seis
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Capítulo 51. Corre, Léo, Ainda Dá Tempo!
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Capítulo 70. Conhecendo a Antiga Liderança
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Capítulo 79. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Um
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Capítulo 84. Contato Direto
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Capítulo 92. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Um
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Capítulo 93. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Dois
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Capítulo 94. Seguindo a Correnteza
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Capítulo 95. Encarando o Destino Improvável — Final (Talvez…)

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