Capítulo 13. Visita Inesperada

    Léo retorna ao pagode, de frente a sua casa, em um passo.

    Do lado de fora, consegue ver Exu sentado à mesa, acompanhado por uma silhueta, que não distingue.

    — Laroiê! — Ele saúda, ao chegar.

    — Eu sou mojubá! — Exu responde, rindo. — Bem-vindo! Não demorou. É cedo, menino Léo. Veio se arrumar ‘pra ir ao rio?

    — Como assim!? — indaga, entrando na casa. — Já é noite alta! Já fui e voltei, Exu.

    — Eita! ‘Tá perdido mesmo… ou endoidou… Nem chegamos no pico da lua e o jantar ainda será servido.

    Léo olha para a lua, franzindo o cenho, e realmente sua posição indicava ser por volta das nove da noite.

    — Vi, Exu… — diz, abismado. — Passei um bom tempo co-

    Exu olha o jovem, sério, e o impede de tomar a palavra:

    — Menino Léo, endoidou mesmo! — Gargalha.

    — Desculpa, estou cansado… só pode! Olá, Tatá! Boa noite, Cláudio. — Cumprimenta.

    Ambos acenam com a cabeça.

    — Onde foi!? — Thaís indaga. — Exu te liberou mais cedo… foi fazer algo importante?

    — Fui conhecer as coisas por aqui… Exu achou por bem.

    O mestre observa o jovem enrolando os irmãos de treino. Satisfeito com sua capacidade de manter segredo de sua evolução, apenas concorda e sorri, mudando o assunto:

    — Amanhã vai até seus amigos?

    — Amanhã tenho compromisso, não!?

    — Sim, verdade…

    — Vocês e seus segredinhos… — Thaís reclama, emburrando a cara. — Não gosto nada disso!

    — É para seu bem! Não fica assim, juro não ser por maldade.

    — Perdoo se entrar na lista das responsabilidades — chantageia, manhosa.

    — Feito! — Léo concorda. — Então, participo.

    — Passeando assim, duvido que conseguirá cumprir com os treinamentos e os deveres — diz Cláudio, trazendo a refeição.

    — Não precisa se preocupar, Cláudio. Consigo, sim, pode contar comigo.

    — Veremos! — diz, descrente.

    Thaís, observando Léo tentando ser cordial diante das farpas de Cláudio, toma a palavra:

    — Se tiver responsabilidade, Léo, eu te cubro. Depois ‘cê me compensa, tudo bem!?

    Espantado com a audácia de Thaís, timidamente, ele responde:

    — Sim, claro…

    — Eba! — Thaís comemora, o abraçando.

    Léo fica sem reação, porém, é distraído com a voz de Exu em sua mente: “Conseguiu o que desejava!? Dominou o que faltava?”

    “Sim, Exu. Falta apenas os domínios de meu pai e acabei recebendo as graças de Oxum. Ela queria… na verdade, não sei o que ela realmente queria. É muito misteriosa e confusa!”

    “Mulheres realmente são assim, menino Léo!”, ri, “Quanto mais fortes, mais intensas e misteriosas… É parte do charme, não!?”

    “Verdade… Eternas Esfinges… Enigmáticas!”

    “Olha o poeta!”, torna a gargalhar, “Vai tentar dominar hoje!? Queria ver a cara de seu pai!”

    “Prefiro fazer isso em sua frente na primeira vez. Acho justo. Oxum gostou, o senhor e Ibeji também. Creio que será um bom presente a quem tanto zela por mim: mostrar o quanto melhorei.”

    “Sim… Deve! Acompanho você. Já avisei que se atrasará um pouco por conta do trabalho em casa e ele não se incomoda.”

    “Obrigado.”

    — Parecem se conhecer há eras! — As palavras de Cláudio os trazem de volta. — Não precisam dizer nada para conversar.

    — Exu é um bom amigo. — Léo sorri. — Sempre foi.

    — Entendo… — diz, observando-o, muito enciumado.

    A refeição finalmente inicia, porém, é interrompida por batidas na porta. Exu levanta para atender e ouve os abikus conversando.

    — Deixa aí. Eles vão ver… Não precisamos ficar…

    — Mas, é falta de educação! — Mariazinha diz.

    — Mas o tio Exu é assustador!

    — Mas é o Tio que não precisamos temer.

    — Ai, Mariazinha, ‘cê é tão certinha. Aposto que ‘tá toda borrada de medo!

    — Mentira, ‘cê que ‘tá!

    Exu abre a porta e vê cada um segurando um livro grosso e pergaminhos de couro maleável.

    — Presente ‘pra mim? — Exu indaga.

    — Ai, ai, ai… meu paizinho. Que susto, tio Exu!

    — Bwaah! Tentei ser boazinha, eu juro, tio Exu! Não fiz nada de errado… foi ele que queria fugir, eu juro juradinho!

    — Não farei nada contra vocês… — Exu ri, olhando-os curioso. — Mas, isso realmente é para mim?

    — Para o nosso amigo Léo. Ibeji e Oxum mandaram.

    — Entendo… — diz, enchendo os pulmões com ar. — Léo! — grita, liberando todo o ar. — Visita!

    Léo assusta-se ao ver os abikus, não tem certeza do que fazer para manter o sigilo. Acaba lembrando da mensagem de Iroko.

    — Exu, Iroko quer te ver… Quase esqueci, perdão!

    — Tudo bem. — Assente.

    — Agora, é impossível esconder deles, não!?

    — Não estamos mentindo. Se querem que mais alguém saiba, que sejam os responsáveis. Não se gabe por suas conquistas e não se permita bajular. Isso faz mal. Sempre busque o sigilo e, se descobrirem, sempre será culpa de quem buscou falar ou saber.

    — Sim, senhor. — Diz, abaixando-se na frente dos abikus. — Não ‘tá tarde para ficar andando por aí,  sozinhos?

    — Não estamos sós… — Pedrinho ri, apontando para uma silhueta oculta pela noite. — O tio Ossaim ‘tá aqui,  ó!

    — Ewé ó Ossaim! — Léo brada, cumprimentando-o.

    Ossaim deixa a ocultabilidade, caminhando lentamente.

    Usa vestes num tom verde-claro e branco; um turbante de pano e o rosto está coberto por um véu, feito de sementes.

    Carrega sua haste ladeada com sete lancetes e um pássaro no topo — simbolizando uma árvore e um pilão. Na outra mão, carrega uma bolsa de couro simples, apoiada em seu ombro.

    — Então… esse é o rapaz que Ibeji e Oxum mencionaram. — Diz. — Prazer conhecê-lo, rapaz!

    — A honra é minha, senhor! — Léo torna a cumprimentar.

    — Serei breve. Vim a pedido de Ibeji e, no caminho, Oxum pediu-me para trazer algo também. Notando sua prodigiosidade e seu emi, queria lhe convidar à minha cabana. Um dia desses. Assim conversamos um pouco. — Sorri. — Não tenha pressa.

    — Exu, posso ir depois de amanhã?

    Exu cruza os braços, assentindo com a cabeça.

    — Ossaim chega na minha casa e nem me cumprimenta…

    — Perdoe-me, Exu. Não foi minha intenção, mas, fico feliz que se importa. A você, meus cumprimentos. Trouxe a remessa de insumos também… Tome! — Estende-lhe a bolsa.

    — ‘Brigado. ‘Tá perdoado. Só porque trouxe presente. — Ri.

    Thaís acaba caindo da cadeira, enquanto é levada pela curiosidade a tentar identificar quem está na porta.

    — Ai, ai, ai! Doeu! — reclama.

    Todos acabam rindo da cena.

    Constrangida, ela faz careta para Exu, cruza os braços e permanece sentada no chão mesmo. Quando finalmente percebe indivíduos icônicos à porta, levanta-se rapidamente.

    — Abikus! Senhor Ossaim! — diz, espalhafatosa. — Perdoem-me… é a primeira vez que os vejo… Ai, meu pai Oxossi!

    Todos tornam a rir da moça esbaforida.

    — São para o Léo? Ouvi serem visitas dele. — A moça indaga, observando os livros nos braços dos abikus.

    — Sim, é só dele! — Mariazinha responde, ríspida. — Deixa de ser curiosa, garota… ‘Euhein, enxerida!

    — Desculpa… qual seu nome, criança linda?

    — Sou Mariazinha e ele é o Pedrinho… Agora que conhece a gente, vamos vir sempre ver o Léo. Ele é nosso amigo, viu!?

    — É um prazer conhecer vocês… Sou Thaís. — Sorri.

    — Conheço bem vocês dois aí… Sei bem, ‘né, Pedrinho!? — A mocinha diz, apontando para Thaís e Cláudio e apontando para um dos olhos, indicando estar vigiando.

    Ele olha de canto de olho, relaxando a cabeça nas mãos.

    — Sei de nada. Não vi eles fazendo nada de errado… ainda!

    Após ser mencionado, Cláudio se aproxima, em silêncio; Thaís, preocupada, os responde:

    — Que isso, eres!? Não faria nada de errado, eu juro!

    — Juradinho?

    — Juradinho! — assente.

    — Veremos! — responde, desconfiada.

    — Tio Ossaim, podemos ir!?

    — Podemos, sim. — Ossaim responde. — Dê ao rapaz o que trouxeram. Jovens, não se incomodem com os abikus. São ciumentos e superprotetores com quem querem bem.

    — Que isso, senhor!? Jamais me incomodaria. Entendo bem… — Thaís diz. — Acho uns fofos. Eu os amo! Nunca pude encontrar um nesse tempo todo. Léo, ‘cê tem sorte… parabéns!

    Antes que Léo responda, Mariazinha chama sua atenção, puxando sua camisa, e o diz, baixo, com lágrimas nos olhos:

    — Toma, tio. Cuidado, ‘tá!? Agora que sei onde está, prometo que sempre virei.

    — Já que ela vem, eu tenho que vir, ‘né!? — Pedrinho diz. — Tenho que tomar conta dela.

    — Se Exu deixar, são bem-vindos todos os dias. — Léo sorri.

    — Se vêm ‘pra ajudar, não me incomodo, mas se vierem ‘pra fazer bagunça, pego vocês, ‘hein!

    Os abikus terminam de entregar os papiros a Léo e correm às costas de Ossaim, respondendo em uníssono, amedrontados:

    — Aj-ajudamos, sim! S-sem bag-bagunça. Juramos juradinho!

    — Assim tudo bem! — Exu assente.

    Ossaim se vira, despede-se com um aceno e segue com os dois abikus, agarrados à barra de suas calças, até desaparecerem.

    — Vá estudar! — Exu diz a Léo. — Já deixei os meus lá.

    — Sim. Amanhã cuidarei da casa, certo? O que devo fazer?

    — Tem uma lista no armário da cozinha — responde Thaís. — Não foge! Como assim está recebendo presentes… de quem!?

    — Exu pode responder. Ele mede o que podem, ou não, saber. Preciso realmente estudar. Amanhã faço tudo, prometo! Se precisar de ajuda, falo com você, Tatá. Perdão. Boa noite, gente!

    Cláudio e Exu assentem. Thaís emburra a cara e olha para Exu, esperando explicações, ignorada pelo mestre.

    Léo segue ao quarto. Assim como o que carrega, nota materiais similares sobre a cômoda, nas cores de Exu.

    Pega cada um deles para saber do que se trata.

    Os materiais portam feitiços, orações, técnicas e exercícios de manipulação do emi, magias e conhecimento de criações de talismãs encantados e artefatos.

    A curiosidade o leva a estudar por mais tempo, porém, o desgaste de seu emi durante toda a noite, resulta num avassalador sono que o leva a dormir sobre os papéis.

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Comments

Raquel Souza

Raquel Souza

uau
...
o negócio tá upando!

2022-07-08

0

Raquel Souza

Raquel Souza

ksksksksk fofos

2022-07-08

0

Raquel Souza

Raquel Souza

ksksksksk Thais racha a cara ksksksksksk

2022-07-08

0

Ver todos
Capítulos
1 Capítulo 1. Não tema, filho, Exu cuida dos seus e de seus sobrinhos sempre!
2 Capítulo 2. Nos Braços de Olorum
3 Capítulo 3. Laroiê! Exu é mojubá!
4 Capítulo 4. Ogunhê! Patakori Ogum!
5 Capítulo 5. A natureza das coisas
6 Capítulo 6. Perdido na Mata?
7 Capítulo 7. Abikus, Ibeji e a grande árvore Iroko
8 Capítulo 8. Conforme a Dança
9 Capítulo 9. Sangue de Sambista tem Capoeira na Essência
10 Capítulo 10. Reflexões e Reflexos na Água
11 Capítulo 11. Os Segredos e os Domínios
12 Capítulo 12. Nos Encantos de Oxum
13 Capítulo 13. Visita Inesperada
14 Capítulo 14. Paciência Tem Limite
15 Capítulo 15. Resolução e Cobrança
16 Capítulo 16. Quente Como o Fogo, Forte Como o Aço
17 Capítulo 17. O Colibri e a Jasmim: Flashbacks — Parte Um
18 Capítulo 18. Pelo Bem Dela
19 Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 1
20 Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 2
21 Capítulo 20. O Tempo Corre e Nem Se Vê
22 Capítulo 21. Triste Despedida
23 Capítulo 22. Terceira Chance
24 Capítulo 23. O Pedido: Flashbacks — Parte Dois
25 Capítulo 24. De Volta ao Lar — ou nem tanto!
26 Capítulo 25. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Um
27 Capítulo 26. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Dois
28 Capítulo 27. Um Sonho Renasce
29 Capítulo 28. Segurando as Pontas
30 Capítulo 29. Testado Pelo Mal
31 Capítulo 30. Exercitando os Limites
32 Capítulo 31. Samba e Bingo: Flashbacks — Parte Três
33 Capítulo 32. Ervas Daninhas
34 Capítulo 33. Há Tempo Para Tudo
35 Capítulo 34. Ameaça Imediata
36 Capítulo 35. Quem Mexe Com Fogo...
37 Capítulo 36. Não Teste Meu Ímpeto
38 Capítulo 37. Tapar o Sol Com a Peneira Pode Ser Melhor
39 Capítulo 38. O Mundo é Pequeno
40 Capítulo 39. Reconhecimento
41 Capítulo 40. A Vida dá Voltas
42 Capítulo 41. Disputa Silenciosa
43 Capítulo 42. Primeiro Rolê: Flashbacks — Parte Quatro
44 Capítulo 43. Vem pro Baile!
45 Capítulo 44. Conhecendo o Inimigo Invisível
46 Capítulo 45. O Tempo Voltou Para Mim Também!
47 Capítulo 46. Após um Sono, um Papo de Boteco: Flashbacks — Parte Cinco
48 Capítulo 47. Encontro da Velha Guarda
49 Capítulo 48. Um Feixe de Luz e Sombra
50 Capítulo 49. Onde Tudo Resolve?: Flashbacks — Parte Seis
51 Capítulo 50. Onde Tudo Começa a se Enrolar: Flashbacks — Parte Sete
52 Capítulo 51. Corre, Léo, Ainda Dá Tempo!
53 Capítulo 52. Segredos Revelados
54 Capítulo 53. Reconciliação, Fogo e Paixão
55 Capítulo 54. Desabafos e Verdades
56 Capítulo 55. A Dívida Será Paga! Um Recomeço Feliz?: Flashbacks — Parte Oito
57 Capítulo 56. Tramoias e Arapucas: Flashbacks — Parte Nove
58 Capítulo 57. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Um
59 Capítulo 58. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Dois
60 Capítulo 59. Início do Real Perigo
61 Capítulo 60. O Casamento da Jasmim: Flashbacks — Parte Dez
62 Capítulo 61. Libertação: Verdade, Pizza e Vendaval!
63 Capítulo 62. Aos Meus, Tudo Ofereço
64 Capítulo 63. Comemoração: Churrasco na Laje
65 Capítulo 64. Não Queria Isso… Me Perdoa!
66 Capítulo 65. Obrigado, Vilania
67 Capítulo 66. O Anti-Léo Mandou
68 Comunicando Sobre as Atualizações
69 Capítulo 67. Passeando com a Patroa
70 Capítulo 68. Pagode na Cohab
71 Capítulo 69. Conhecendo os Veteranos
72 Capítulo 70. Conhecendo a Antiga Liderança
73 Capítulo 71. Feitiços, Capoeira e Lâminas
74 Capítulo 72. Se o Jogo Vira é Preciso Novas Metas
75 Capítulo 73. Não Gosto de Você! Mas, Obrigada…
76 Capítulo 74. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 1
77 Capítulo 75. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 2
78 Capítulo 76. Enfrentamento e Caos: Flashbacks — Parte Onze
79 Capítulo 77. Lágrimas e Quedas: Flashbacks — Parte Doze
80 Capítulo 78. O Primeiro Teste
81 Capítulo 79. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Um
82 Capítulo 80. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Dois
83 Capítulo 81. Promessa de Uma Nova Vida — Parte Três
84 Capítulo 82. Renovação e Esperança
85 Capítulo 83. Aproximando-se do Covil
86 Capítulo 84. Contato Direto
87 Capítulo 85. Controle-se, Léo
88 Capítulo 86. Decisão de Peso
89 Capítulo 87. Resgatando o Passado
90 Capítulo 88. Juras e Arrependimentos — Parte Um
91 Capítulo 89. Juras e Arrependimentos — Parte Dois
92 Capítulo 90. Prenúncio de Ciranda
93 Capítulo 91. Quero Mel Para Passar na sua Cara!
94 Capítulo 92. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Um
95 Capítulo 93. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Dois
96 Capítulo 94. Seguindo a Correnteza
97 Capítulo 95. Encarando o Destino Improvável — Final (Talvez…)
Capítulos

Atualizado até capítulo 97

1
Capítulo 1. Não tema, filho, Exu cuida dos seus e de seus sobrinhos sempre!
2
Capítulo 2. Nos Braços de Olorum
3
Capítulo 3. Laroiê! Exu é mojubá!
4
Capítulo 4. Ogunhê! Patakori Ogum!
5
Capítulo 5. A natureza das coisas
6
Capítulo 6. Perdido na Mata?
7
Capítulo 7. Abikus, Ibeji e a grande árvore Iroko
8
Capítulo 8. Conforme a Dança
9
Capítulo 9. Sangue de Sambista tem Capoeira na Essência
10
Capítulo 10. Reflexões e Reflexos na Água
11
Capítulo 11. Os Segredos e os Domínios
12
Capítulo 12. Nos Encantos de Oxum
13
Capítulo 13. Visita Inesperada
14
Capítulo 14. Paciência Tem Limite
15
Capítulo 15. Resolução e Cobrança
16
Capítulo 16. Quente Como o Fogo, Forte Como o Aço
17
Capítulo 17. O Colibri e a Jasmim: Flashbacks — Parte Um
18
Capítulo 18. Pelo Bem Dela
19
Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 1
20
Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 2
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22
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25
Capítulo 24. De Volta ao Lar — ou nem tanto!
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Capítulo 25. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Um
27
Capítulo 26. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Dois
28
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Capítulo 28. Segurando as Pontas
30
Capítulo 29. Testado Pelo Mal
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Capítulo 30. Exercitando os Limites
32
Capítulo 31. Samba e Bingo: Flashbacks — Parte Três
33
Capítulo 32. Ervas Daninhas
34
Capítulo 33. Há Tempo Para Tudo
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Capítulo 34. Ameaça Imediata
36
Capítulo 35. Quem Mexe Com Fogo...
37
Capítulo 36. Não Teste Meu Ímpeto
38
Capítulo 37. Tapar o Sol Com a Peneira Pode Ser Melhor
39
Capítulo 38. O Mundo é Pequeno
40
Capítulo 39. Reconhecimento
41
Capítulo 40. A Vida dá Voltas
42
Capítulo 41. Disputa Silenciosa
43
Capítulo 42. Primeiro Rolê: Flashbacks — Parte Quatro
44
Capítulo 43. Vem pro Baile!
45
Capítulo 44. Conhecendo o Inimigo Invisível
46
Capítulo 45. O Tempo Voltou Para Mim Também!
47
Capítulo 46. Após um Sono, um Papo de Boteco: Flashbacks — Parte Cinco
48
Capítulo 47. Encontro da Velha Guarda
49
Capítulo 48. Um Feixe de Luz e Sombra
50
Capítulo 49. Onde Tudo Resolve?: Flashbacks — Parte Seis
51
Capítulo 50. Onde Tudo Começa a se Enrolar: Flashbacks — Parte Sete
52
Capítulo 51. Corre, Léo, Ainda Dá Tempo!
53
Capítulo 52. Segredos Revelados
54
Capítulo 53. Reconciliação, Fogo e Paixão
55
Capítulo 54. Desabafos e Verdades
56
Capítulo 55. A Dívida Será Paga! Um Recomeço Feliz?: Flashbacks — Parte Oito
57
Capítulo 56. Tramoias e Arapucas: Flashbacks — Parte Nove
58
Capítulo 57. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Um
59
Capítulo 58. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Dois
60
Capítulo 59. Início do Real Perigo
61
Capítulo 60. O Casamento da Jasmim: Flashbacks — Parte Dez
62
Capítulo 61. Libertação: Verdade, Pizza e Vendaval!
63
Capítulo 62. Aos Meus, Tudo Ofereço
64
Capítulo 63. Comemoração: Churrasco na Laje
65
Capítulo 64. Não Queria Isso… Me Perdoa!
66
Capítulo 65. Obrigado, Vilania
67
Capítulo 66. O Anti-Léo Mandou
68
Comunicando Sobre as Atualizações
69
Capítulo 67. Passeando com a Patroa
70
Capítulo 68. Pagode na Cohab
71
Capítulo 69. Conhecendo os Veteranos
72
Capítulo 70. Conhecendo a Antiga Liderança
73
Capítulo 71. Feitiços, Capoeira e Lâminas
74
Capítulo 72. Se o Jogo Vira é Preciso Novas Metas
75
Capítulo 73. Não Gosto de Você! Mas, Obrigada…
76
Capítulo 74. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 1
77
Capítulo 75. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 2
78
Capítulo 76. Enfrentamento e Caos: Flashbacks — Parte Onze
79
Capítulo 77. Lágrimas e Quedas: Flashbacks — Parte Doze
80
Capítulo 78. O Primeiro Teste
81
Capítulo 79. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Um
82
Capítulo 80. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Dois
83
Capítulo 81. Promessa de Uma Nova Vida — Parte Três
84
Capítulo 82. Renovação e Esperança
85
Capítulo 83. Aproximando-se do Covil
86
Capítulo 84. Contato Direto
87
Capítulo 85. Controle-se, Léo
88
Capítulo 86. Decisão de Peso
89
Capítulo 87. Resgatando o Passado
90
Capítulo 88. Juras e Arrependimentos — Parte Um
91
Capítulo 89. Juras e Arrependimentos — Parte Dois
92
Capítulo 90. Prenúncio de Ciranda
93
Capítulo 91. Quero Mel Para Passar na sua Cara!
94
Capítulo 92. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Um
95
Capítulo 93. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Dois
96
Capítulo 94. Seguindo a Correnteza
97
Capítulo 95. Encarando o Destino Improvável — Final (Talvez…)

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