Capítulo 14. Paciência Tem Limite

    Léo acordou cedo, com a dolorida sensação de dormir muito. Sentia um pouco de febre, mas nada que o impedisse de trabalhar, logo, lavou o rosto, se espreguiçou e foi à cozinha.

    Um recado numa letra redonda ensinava a preparar café e pães, também tinha a lista de afazeres copiada.

    O jovem foi ao lado de fora para observar o céu manchado de laranja com tons rubros, onde o sol, tímido,  ainda demoraria para terminar de nascer.

    O rapaz iniciou a organização da casa e quando os raios solares começaram a se aventurar para dentro da casa, iniciou a preparação do café da manhã.

    Aventurou-se no preparo de massas de pães e bolos. Realmente esforçou-se para ficar bom, porém, precisou cortar o bolo solado e levar ao forno para fazer torrada.

    Observou algumas goiabas no cesto de frutas e lembrou-se de sua zeladora de santo fazendo goiabada. Encorajou-se para tentar fazer o simples doce — afinal, o que poderia dar errado?

    Por sorte, lembrou-se de coar a polpa no último instante, rindo da própria ineficiência. Teve o momento cômico interrompido por passos às suas costas e ao virar-se, viu Thaís, admirando-o.

    Estava quieta com um dos braços envolvendo a cintura e o outro segurando o rosto, com um olhar que transbordava nostalgia misturada às perdidas fantasias em sua mente.

    — Bom dia. Prova? — O jovem estendeu uma colher com um pouco da goiabada mole para a moça.

    — Goiabada?

    — Uma tentativa. — Riu, acanhado. — Teremos torrada de bolo… errei a massa, eu acho… não parecia ‘tá certo. — Voltou a cair na gargalhada, ainda mais acanhado.

    — Oba! — comemorou. — Adorei a goiabada. ‘Tá com gostinho de calda queimada, mas não ficou ruim… tem seu charme, precisa de alguma ajuda?

    — Pela letra do recado já ajudou muito. Terminei a organização da casa. Agora, falta lavar as roupas de hoje; pegar as sobras e colocar para deteriorar ‘pra virar adubo.

    — Já!? ‘Cê tem certeza que dormiu?

    — Sim… e muito! Chego estar dolorido!

    — Meu Deus, Léo. — Franziu o cenho, aproximando-se e colocando a mão em sua testa para medir sua temperatura.

    Preocupa-se, ao sentir a altíssima temperatura de seu corpo.

    — Ai, pai amado! Meu Oxossi! ‘Cê ‘tá pelando em febre, menino. Sai de perto do fogo. Anda!

    — ‘Tô bem. Sei que estou um pouco febril, mas nem ‘tá ruim.

    — Pouco, Léo!? ‘Cê parece uma brasa, menino. Senta… faço um chá e uma compressa.

    Feliz, por finalmente experimentar a sensação de uma preocupação sincera, Léo acabou abraçando-lhe — recebendo a vaga lembrança de já ter sido cuidado assim, apenas de não saber quem, quando ou porquê.

    — Não precisa. — O olhar do jovem marejou. — Obrigado por querer meu bem. Isso é muito importante. Não faz ideia, mas ‘tô bem. Aceito o chá, deve ajudar, mas não posso parar. Pelo que sei ‘tô adiantado e isso é bom, tenho muita coisa ‘pra fazer hoje.

    Constrangida com o ato repentino, ela sorriu, corando.

    — ‘Tá… mas, se piorar ‘cê vai ‘pra cama, ouviu?

    — Sim, senhora! Onde está Exu?

    — Saiu ontem mesmo e parece que não voltou.

    — Entendo… então, comemos sem ele?

    — Duvido. Comilão do jeito que é… difícil ele se atrasar para a refeição! — Brincou, rindo com o rapaz.

    Léo retomou sua tarefa, colocando os grãos de molho para ajudar com o cozimento. Pôs os pães — já grandinhos dado o descanso da massa — no forno; e começou o cozimento do feijão, optando por algo que já dominava: a feijoada.

    Procurou fubá e preparou angu para fazer polenta; cortou e refogou a couve, deixando no tempero para marinar até o almoço; e fez a farofa com ovos, banana e bacon.

    Thaís espantou-se com a velocidade, eficiência e organização de Léo, realizando múltiplas tarefas e  limpando tudo, impedindo o acúmulo de louça. Há um dia, o jovem fizera tanta bagunça e, subitamente, a mudança era drástica, num tempo muito menor!

    Enquanto fazia seu chá, a moça observou o fogareiro para ter certeza que a temperatura não era a responsável pela alta temperatura no corpo do jovem, mas o utensílio estava normal.

    O jovem tirou os pães para desenformar e colocá-los no cesto. Arrumou as torradas em uma cuia; e a goiabada em outra. Pôs leite, frutas e o que achou à mesa.

    Pensou em fazer um arroz à la grega para acompanhar, mas não tinha todos os ingredientes, logo, apostou apenas na adição de ervilha, milho e cenoura muito bem cortadinha.

    Terminando esses prévios preparos, seguiu para pôr as roupas de molho e para lidar com os insumos do adubo.

    Retornando, encontrou Thaís fitando-o, bastante espantada.

    — O que foi? — Preocupou-se com a moça.

    — O-o… o… Seu chá… ‘tá na mesa.

    — Ah, ‘tá! Obrigado, Tatá… você é demais! — Sorriu.

    — Eu!? Quem é você, Léo?

    — Eu… sou Léo, ‘ué!

    — Não… sério, Léo. Não é possível.

    — O quê!?

    — Nada esquece!

    — Assim fico pensando que fiz algo errado.

    — Não, seu bobo… vai logo! — disse, apontando para dentro de casa com a cara emburrada, batendo o pé.

    Quando Léo passou por ela, ela deu um tapa em sua bunda, rindo. Léo entrou na brincadeira, fingindo sentir dor, dizendo:

    — Ai, mãe… para… ‘tá doendo! Ai, ai ai!

    — Debochado. — Ela riu.

    O jovem acabou caindo na gargalhada também.

    Quando chegam, veem Exu sentado na mesa, contemplativo. Ele direciona seu solene olhar a Léo e toma a

palavra:

    — Bom dia. Primeiramente, menino Léo e menina Thaís, não fará diferença… e sei a resposta, mas, ‘pra

conferir… a prova dos trinta, ‘cê fez tudo sozinho… ou a Thaís te ajudou? Seja honesto!

    — A Thaís me ajudou.

    Thaís olha o jovem se fazendo de desentendido com espanto.

    — Mentira, Exu. Só fiz o chá!

    — Mentira nada, Tatá. Sem seu recado, eu ficaria perdido. Logo, me ajudou muito, sim.

    — Entendi… — Exu responde, olhando-os. — Bem… tanto faz… Meus parabéns, Léo.

    — Sem menino? — O jovem estranha.

    — Pois é. Parece que é mais do que eu imaginava… Parabéns!

    — C-co-como a-assim?

    — Depois conversamos. Thaís, o chá não funcionará. A febre não é um problema.

    — S-si-sim, senhor!

    Cláudio chega e se anima ao ver tudo encaminhado.

    — Oba! Feijoada da Tatá. Sabia que Léo não daria conta.

    Os três caem na gargalhada e Léo o responde:

    — Feijoada do Léo. A Tatá me ajudou, sim, mas não desse jeito. Cláudio, ‘tô irritadiço hoje, então, não começa… não ‘tô legal.

    Exu observa ambos, mas nada fala, apenas sorri.

    — Ah! Que medo do moleque! ‘Tá com raivinha? Vai tomar banho. Eu não ligo… acha que vai impôr algo? Sou mais velho e experiente que você, moleque. Respeite seu irmão mais velho.

    — Aviso justamente porque te respeito como meu irmão mais velho. ‘Cê não deveria entender que qualquer criatura merece respeito? Tudo tem seu limite. A lei da fé diz que se passar do limite, eu tenho total direito de cobrar!

    — Ele ‘tá certo, menino Cláudio! — Exu ri.

    — Se Exu não se incomodar, deixo você tentar… — Cláudio sorri. — Senão vai ter que ouvir calado!

    Exu gargalha.

    — Até gosto assim, mas se tomar na cabeça, menino Cláudio… terá que fazer o mesmo e respeitar Léo como um igual.

    — Justo, aceito! — Cláudio ri, arrogante.

    Léo sente sua carne tremer e a respiração esquentar.

    Serra os punhos, se segurando, e diz:

    — Tudo bem. Aceito também… o que quer?

    — Uma roda de capoeira séria, sem facão ‘pra evitar os ferimentos perigosos.

    — ‘Tô dentro! Vou te entupir de porrada!

    — Exu, tem certeza? Cláudio é mais experiente… não que eu duvide do Léo, mas… — Thaís preocupa-se com Léo, afinal, sabe o quanto Cláudio é habilidoso.

    Exu ri alto e toma a palavra:

    — Hoje, aprenderemos algo importante. Deixa rolar, menina Thaís.

    — ‘Tá… mas, não vou cuidar das feridas de ninguém, ouviram!? — diz, franzindo o cenho. — Quanta testosterona! ‘Euhein!

    — Duvido! Toda bobinha. — Exu gargalha. — Coração mole do jeito que é… eu duvido!

    — Ai, Exu… — Acanha-se. — Para!

    A refeição transcorre silenciosa.

    O clima torna-se ainda mais pesado a cada instante, com ambos os rapazes se encarando… enquanto Exu, apenas diverte-se observando toda a cena.

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Comments

Raquel Souza

Raquel Souza

na próxima tem fight 😮😮😮

2022-07-14

0

Raquel Souza

Raquel Souza

😡😡😡😡

2022-07-14

0

Raquel Souza

Raquel Souza

o Cláudio que é um demônio

2022-07-14

0

Ver todos
Capítulos
1 Capítulo 1. Não tema, filho, Exu cuida dos seus e de seus sobrinhos sempre!
2 Capítulo 2. Nos Braços de Olorum
3 Capítulo 3. Laroiê! Exu é mojubá!
4 Capítulo 4. Ogunhê! Patakori Ogum!
5 Capítulo 5. A natureza das coisas
6 Capítulo 6. Perdido na Mata?
7 Capítulo 7. Abikus, Ibeji e a grande árvore Iroko
8 Capítulo 8. Conforme a Dança
9 Capítulo 9. Sangue de Sambista tem Capoeira na Essência
10 Capítulo 10. Reflexões e Reflexos na Água
11 Capítulo 11. Os Segredos e os Domínios
12 Capítulo 12. Nos Encantos de Oxum
13 Capítulo 13. Visita Inesperada
14 Capítulo 14. Paciência Tem Limite
15 Capítulo 15. Resolução e Cobrança
16 Capítulo 16. Quente Como o Fogo, Forte Como o Aço
17 Capítulo 17. O Colibri e a Jasmim: Flashbacks — Parte Um
18 Capítulo 18. Pelo Bem Dela
19 Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 1
20 Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 2
21 Capítulo 20. O Tempo Corre e Nem Se Vê
22 Capítulo 21. Triste Despedida
23 Capítulo 22. Terceira Chance
24 Capítulo 23. O Pedido: Flashbacks — Parte Dois
25 Capítulo 24. De Volta ao Lar — ou nem tanto!
26 Capítulo 25. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Um
27 Capítulo 26. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Dois
28 Capítulo 27. Um Sonho Renasce
29 Capítulo 28. Segurando as Pontas
30 Capítulo 29. Testado Pelo Mal
31 Capítulo 30. Exercitando os Limites
32 Capítulo 31. Samba e Bingo: Flashbacks — Parte Três
33 Capítulo 32. Ervas Daninhas
34 Capítulo 33. Há Tempo Para Tudo
35 Capítulo 34. Ameaça Imediata
36 Capítulo 35. Quem Mexe Com Fogo...
37 Capítulo 36. Não Teste Meu Ímpeto
38 Capítulo 37. Tapar o Sol Com a Peneira Pode Ser Melhor
39 Capítulo 38. O Mundo é Pequeno
40 Capítulo 39. Reconhecimento
41 Capítulo 40. A Vida dá Voltas
42 Capítulo 41. Disputa Silenciosa
43 Capítulo 42. Primeiro Rolê: Flashbacks — Parte Quatro
44 Capítulo 43. Vem pro Baile!
45 Capítulo 44. Conhecendo o Inimigo Invisível
46 Capítulo 45. O Tempo Voltou Para Mim Também!
47 Capítulo 46. Após um Sono, um Papo de Boteco: Flashbacks — Parte Cinco
48 Capítulo 47. Encontro da Velha Guarda
49 Capítulo 48. Um Feixe de Luz e Sombra
50 Capítulo 49. Onde Tudo Resolve?: Flashbacks — Parte Seis
51 Capítulo 50. Onde Tudo Começa a se Enrolar: Flashbacks — Parte Sete
52 Capítulo 51. Corre, Léo, Ainda Dá Tempo!
53 Capítulo 52. Segredos Revelados
54 Capítulo 53. Reconciliação, Fogo e Paixão
55 Capítulo 54. Desabafos e Verdades
56 Capítulo 55. A Dívida Será Paga! Um Recomeço Feliz?: Flashbacks — Parte Oito
57 Capítulo 56. Tramoias e Arapucas: Flashbacks — Parte Nove
58 Capítulo 57. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Um
59 Capítulo 58. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Dois
60 Capítulo 59. Início do Real Perigo
61 Capítulo 60. O Casamento da Jasmim: Flashbacks — Parte Dez
62 Capítulo 61. Libertação: Verdade, Pizza e Vendaval!
63 Capítulo 62. Aos Meus, Tudo Ofereço
64 Capítulo 63. Comemoração: Churrasco na Laje
65 Capítulo 64. Não Queria Isso… Me Perdoa!
66 Capítulo 65. Obrigado, Vilania
67 Capítulo 66. O Anti-Léo Mandou
68 Comunicando Sobre as Atualizações
69 Capítulo 67. Passeando com a Patroa
70 Capítulo 68. Pagode na Cohab
71 Capítulo 69. Conhecendo os Veteranos
72 Capítulo 70. Conhecendo a Antiga Liderança
73 Capítulo 71. Feitiços, Capoeira e Lâminas
74 Capítulo 72. Se o Jogo Vira é Preciso Novas Metas
75 Capítulo 73. Não Gosto de Você! Mas, Obrigada…
76 Capítulo 74. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 1
77 Capítulo 75. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 2
78 Capítulo 76. Enfrentamento e Caos: Flashbacks — Parte Onze
79 Capítulo 77. Lágrimas e Quedas: Flashbacks — Parte Doze
80 Capítulo 78. O Primeiro Teste
81 Capítulo 79. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Um
82 Capítulo 80. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Dois
83 Capítulo 81. Promessa de Uma Nova Vida — Parte Três
84 Capítulo 82. Renovação e Esperança
85 Capítulo 83. Aproximando-se do Covil
86 Capítulo 84. Contato Direto
87 Capítulo 85. Controle-se, Léo
88 Capítulo 86. Decisão de Peso
89 Capítulo 87. Resgatando o Passado
90 Capítulo 88. Juras e Arrependimentos — Parte Um
91 Capítulo 89. Juras e Arrependimentos — Parte Dois
92 Capítulo 90. Prenúncio de Ciranda
93 Capítulo 91. Quero Mel Para Passar na sua Cara!
94 Capítulo 92. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Um
95 Capítulo 93. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Dois
96 Capítulo 94. Seguindo a Correnteza
97 Capítulo 95. Encarando o Destino Improvável — Final (Talvez…)
Capítulos

Atualizado até capítulo 97

1
Capítulo 1. Não tema, filho, Exu cuida dos seus e de seus sobrinhos sempre!
2
Capítulo 2. Nos Braços de Olorum
3
Capítulo 3. Laroiê! Exu é mojubá!
4
Capítulo 4. Ogunhê! Patakori Ogum!
5
Capítulo 5. A natureza das coisas
6
Capítulo 6. Perdido na Mata?
7
Capítulo 7. Abikus, Ibeji e a grande árvore Iroko
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Capítulo 8. Conforme a Dança
9
Capítulo 9. Sangue de Sambista tem Capoeira na Essência
10
Capítulo 10. Reflexões e Reflexos na Água
11
Capítulo 11. Os Segredos e os Domínios
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Capítulo 12. Nos Encantos de Oxum
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Capítulo 13. Visita Inesperada
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Capítulo 14. Paciência Tem Limite
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Capítulo 16. Quente Como o Fogo, Forte Como o Aço
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Capítulo 17. O Colibri e a Jasmim: Flashbacks — Parte Um
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Capítulo 18. Pelo Bem Dela
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Capítulo 42. Primeiro Rolê: Flashbacks — Parte Quatro
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Capítulo 43. Vem pro Baile!
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46
Capítulo 45. O Tempo Voltou Para Mim Também!
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Capítulo 46. Após um Sono, um Papo de Boteco: Flashbacks — Parte Cinco
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Capítulo 47. Encontro da Velha Guarda
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Capítulo 48. Um Feixe de Luz e Sombra
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Capítulo 49. Onde Tudo Resolve?: Flashbacks — Parte Seis
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Capítulo 50. Onde Tudo Começa a se Enrolar: Flashbacks — Parte Sete
52
Capítulo 51. Corre, Léo, Ainda Dá Tempo!
53
Capítulo 52. Segredos Revelados
54
Capítulo 53. Reconciliação, Fogo e Paixão
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Capítulo 54. Desabafos e Verdades
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Capítulo 55. A Dívida Será Paga! Um Recomeço Feliz?: Flashbacks — Parte Oito
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Capítulo 58. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Dois
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Capítulo 59. Início do Real Perigo
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Capítulo 60. O Casamento da Jasmim: Flashbacks — Parte Dez
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Capítulo 65. Obrigado, Vilania
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Capítulo 66. O Anti-Léo Mandou
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Capítulo 67. Passeando com a Patroa
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Capítulo 68. Pagode na Cohab
71
Capítulo 69. Conhecendo os Veteranos
72
Capítulo 70. Conhecendo a Antiga Liderança
73
Capítulo 71. Feitiços, Capoeira e Lâminas
74
Capítulo 72. Se o Jogo Vira é Preciso Novas Metas
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Capítulo 73. Não Gosto de Você! Mas, Obrigada…
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Capítulo 74. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 1
77
Capítulo 75. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 2
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Capítulo 76. Enfrentamento e Caos: Flashbacks — Parte Onze
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Capítulo 77. Lágrimas e Quedas: Flashbacks — Parte Doze
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Capítulo 78. O Primeiro Teste
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Capítulo 79. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Um
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Capítulo 81. Promessa de Uma Nova Vida — Parte Três
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Capítulo 82. Renovação e Esperança
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Capítulo 83. Aproximando-se do Covil
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Capítulo 84. Contato Direto
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Capítulo 85. Controle-se, Léo
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Capítulo 86. Decisão de Peso
89
Capítulo 87. Resgatando o Passado
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Capítulo 88. Juras e Arrependimentos — Parte Um
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Capítulo 89. Juras e Arrependimentos — Parte Dois
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Capítulo 90. Prenúncio de Ciranda
93
Capítulo 91. Quero Mel Para Passar na sua Cara!
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Capítulo 92. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Um
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Capítulo 93. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Dois
96
Capítulo 94. Seguindo a Correnteza
97
Capítulo 95. Encarando o Destino Improvável — Final (Talvez…)

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