Capítulo 9. Sangue de Sambista tem Capoeira na Essência

    A leve ardência da luz do sol, em seus pés, desperta Léo.

    Fora uma extensa e ótima noite de descanso.

    O jovem espreguiça-se em sua esteira.

    A casa está bastante silenciosa.

    Ao levantar, nota Exu diante da entrada da casa, sentado, absorto enquanto fita o nascer do sol no horizonte.

    Léo segue à cozinha e nota que Thaís não acordou ainda.

    Para tentar ajudar o responsável pela refeição do dia, move-se para explorar a cozinha e conhecer onde tudo se posiciona.

    Apesar de inexperiente na cozinha, Léo se esforça para preparar algo. Ao notar que seu café está ruim, opta por fazer sucos e servir leite.

    Serve alguns laticínios, pães e frutos, junto a única coisa que conseguia preparar: ovos, muitos ovos. Para incrementar tudo que fritou, usa algumas das sobras do jantar.

    Ao fim, a mesa está muito bem servida.

    Léo ainda a encara, com pessimistas pensamentos sobre a receptividade de seus companheiros quanto ao café da manhã.

    Vira-se e nota Exu observando-o com atenção, na porta.

    — Estou fazendo uma bagunça enorme! — O jovem ri.

    Exu apenas sorri.

    — Só queria saber porque fizeram tudo aquilo com você… Uma alma tão boa… — Diz, indo à sala. — Acabou sendo ferida demais… é realmente uma pena.

    Léo não entende a atitude de Exu.

    Dá de ombros e volta ao seu trabalho.

    Não tarda para Thaís e Cláudio chegarem à cozinha.

    — Obrigado por preparar o café. — Cláudio diz. — Não precisava. Hoje, era a minha responsabilidade… e você ainda nem entrou nessa lista… Deveria aproveitar!

    — Só queria ajudar. Desculpa! — Léo diz.

    — Não se desculpe. Só não faça de novo. Não estamos aqui para sermos amigos, mas, sim, para sermos soldados de Exu!

    — Quê!? — Léo franze o cenho.

    — Isso mesmo que ouviu! Sou gentil com a Thaís e com Exu, mas não espere que faça o mesmo por você. Não acredito que mereça estar aqui. Sei bem que tipinho de pessoa você é, então, não tenta, ok? — responde, arrogantemente.

    — Okay… só uma dúvida… você me conhece?

    — Não preciso! Tenho experiência em distinguir quem são as pessoas e como são, mas isso é outra história e não estou a fim de explicar. Lembre-se: tirando as coisas que te tornarão um soldado melhor para Exu,  não conte comigo para nada!

    — Tudo bem. — Léo assente, sentindo sua carne tremer. — ‘Cê pode contar comigo… Quero ser diferente dessa vez, então não darei ouvidos a mim mesmo, agora, mesmo que você esteja sendo um “pela saco”!

    — Como ousa, moleque!? — hostiliza, serrando o punho.

    — Caguei ‘pra sua opinião, mas, sim, estarei aqui sempre que puder ajudar. Goste ou não! Se ajudo, adianto vocês, assim podem me ajudar com o treino. Se quer que seja assim, então, me paga pela ajuda… talvez se  sinta melhor alimentando esse balão gigante de ego e orgulho besta, que me aconselhou a evitar!

    — Mas eu disse que-

    Léo dá as costas, deixando Cláudio falando só.

    — Que abusado! Se fosse em outro tempo, ‘taria de perna quebrada!

    — Não fiz nada elaborado ‘pro café! — Léo grita para Cláudio, sentando à mesa. — Sou péssimo na cozinha. Se quiser melhor, precisa fazer.

    — Eu te ensino na próxima… — diz Thaís. — Não fica chateado com ele… Sabe!? Ele viveu em outros tempos e foi policial paulista, além disso, se sente ameaçado por você… está bastante enciumado, logo passa!

    — Acho que entendo ele… mais esse papo de paulista e carioca… além disso, me julgar assim, é ‘mó feião!

    — Quê!? — Thaís franze o cenho, não entendendo.

    — É horrível.

    — Ah! Claro… — Ela gargalha.

    — E aí, pombinhos!? — Exu diz, se aproximando. — Teremos treinamento para os dois hoje. De dia e de noite.

    — E à tarde? — pergunta Léo, olhando-o.

    — Estudo e exercício para desenvolver o emi.

    — Certo!

    — Se conseguir ter tempo hoje, deixo ir.

    — Obrigado. — Léo sorri, empolgado.

    — Filho de Oxossi ou Ossaim… alguém da mata? — Thaís sonda, investigando Léo com o olhar.

    — Não… — Exu gargalha. — Não descobrirá, então, desista! Ele só mostrará sua natureza daqui há um bom tempo.

    — Sim, senhor. — Assente, inflando as bochechas. — Estou tão curiosa… me responde, Léo. Por favorzinho!

    — Se Exu não quer, não posso desobedecer.

    — ‘Tá bom. — Ela se rende.

    Não demora para Cláudio terminar de servir a mesa e todos começarem sua refeição.

    O clima entre Cláudio e Léo está tenso, porém, bem mais suave do que esteve anteriormente.

    Assim que Exu termina, o trio o cumprimenta e segue: Cláudio vai aos cuidados diários enquanto Léo e Thaís seguem Exu até o pagode para terem seu treinamento.

    — Você, menino Léo! — Exu diz, ao chegarem. — Tente observar e repetir os nossos movimentos. Se tiver dúvidas, ajudo. A ideia é fazê-lo conhecer seu corpo, além de conhecer os nomes dos movimentos. Depois, ensino técnica. Depois, uma roda.

    — Sim, senhor. — Assente, com olhar bem sério.

    — Já disse… — Exu repreende.

    — Desculpe… Sempre quis dizer assim para um professor, mestre ou, sei lá, tipo nos filmes. — Léo gargalha.

    — Por que não buscou aprender?

    — Sei lá! — Léo dá de ombros. — Preferi não aprender… Já era um problema sem saber brigar… se soubesse eu, com certeza, seria muito mais violento.

    — Entendo… Bom… comecemos!

    Eles começam o aquecimento, alongando o corpo.

    Léo já começa a sofrer nessa parte! Não está habituado à rotina, mas se esforça para não ficar muito para trás.

    Exu brada um movimento e o aplica com ajuda de Thaís.

    Movimentos simples e comuns.

    Léo tem maior dificuldades com movimentos rasteiros, mas lentamente consegue repetir todos eles.

    Quando terminam, Exu manda Thaís aplicar alguns movimentos aprimorados saltados, como martelo cruzado saltado, e oferecer ajuda para Léo com suas dificuldades.

    Demora, afinal é difícil prestar atenção no que Exu tenta explicar, estando tão fascinado com Thaís e seus movimentos.

    Um olhar tão atento a si, torna Thaís mais aplicada no que executa, mostrando movimentos melhores elaborados.

    Ao entender que o jovem observava somente a beleza da capoeira, os olhos de Exu inflamam e ele lhe diz:

    — Desisto de ser professor assim! Vamos do jeito que gosto!

    Léo assusta-se, assente com a cabeça e se aproxima de Exu.

    Este se abaixa e brada:

    — Laroiê!

    Ambos os alunos, até mesmo Cláudio, respondem:

    — Exu é mojubá!

    Assim a roda se iniciar.

    A evolução de Léo, quanto aos passos mais básicos, é notável.

    Exu inicia os comandos, dizendo quais movimentos o jovem deve aplicar. Léo, de boa memória, triunfa em aplicar os movimentos previamente ensinados.

    Exu impressiona-se com o desempenho de Léo.

    Para a dança e retorna a base do círculo, abaixando.

    — Vem cá! — Exu chama.

    Léo se aproxima e abaixa.

    — Fiz algo de errado? — Preocupa-se.

    — Não, mas quero testar algo! Thaís, busque uma venda!

    Thaís sai. Cláudio, curioso ao vê-la, a questiona:

    — ‘Pra que esse pano? Alguém se feriu? De certo, o novato.

    — Não… Exu está querendo testar algo novo com Léo. Ele evoluiu rápido. ‘Tô impressionada, menos de um dia e ele já sabe fazer algumas coisas impressionantes!

    — Até parece! Essa eu quero ver — diz, desdenhoso.

    — Então, vem, ‘ué!?

    Cláudio segue Thaís, incrédulo.

    Exu toma o pano e venda Léo, dizendo:

    — Não pegarei leve… se não ouvir seu sangue, apanhará. Lembra que não brincamos com isso, ‘né!?

    — S-sim, eu sei… mas, logo meu sangue… como faço?

    — Gosta de samba, menino Léo?

    — Sim, muito! — diz, vibrando.

    — Sinta o samba nas cantigas da capoeira… talvez ajude!

    Léo não entende muito, mas assente, concentrando-se.

    Lembra-se das músicas dos mestres do samba, buscando focas naquelas que referiam diretamente a capoeira.

    Exu observa o jovem se concentrar e desvencilha-se do toque no rapaz. O jovem entra em prontidão, crendo que isto marcava o início do treinamento. Mantém-se atento, buscando as sensações que bons sambas sempre lhe invocaram.

    Vê-se em meio a Marquês de Sapucaí, sentindo a excitação e empolgação, acesas pelo Carnaval.

    Acesas pelo festejo de tantas pessoas alegres.

    Exu se aproxima lentamente de Léo, buscando distraí-lo apenas toca em seu peito.

    O instinto do jovem o conduz a dar um salto mortal para trás.

    Exu já estava esperando algo similar, experiente, apenas esquivou. Tornando a aproximar-se e iniciando a dança.

    O corpo do jovem move-se cumprindo com movimentos de grandes mestres de capoeira. Tão perfeitos quanto únicos, dado o estilo da ginga, um pouco diferente da capoeira.

    Exu sorri, apontando para os passos de Léo.

    Ambos engajam na dança, como se Léo soubesse o que fazia.

    Um largo sorriso estampa o rosto de Thaís e ela torce, empolgada. Mesmo não entendendo o que ocorre, é divertido e simplesmente lindo como ele se move.

    Exu diverte-se! Afinal, não precisa se segurar, pode somente jogar capoeira, sem todos os muitos receios de ensinar.

    O jovem torna-se estranho, mais agressivo, com ar desdenhoso, ou arrogante, mas Exu ainda consegue se divertir.

    Léo não se permite cair, recebe um ou outro golpe, mas confia em seus instintos e continua se entregando, como a vida no mais tradicional candomblé lhe ensinou a praticar.

    Justamente tal vida religiosa, agora, lhe serve como explicação para tudo. A essência do eje correndo em suas veias é muito natural, intensamente imersiva, parece tragá-lo mais e mais…

    Cláudio emburra a cara, incapaz de crer no que vê. Cruza os braços por todo o tempo em que assiste e, ao fim, é incapaz de ficar e sai batendo os pés, sem sequer ser notado.

    — Acorda, menino Léo! — Exu chama, gargalhando verdadeiramente, empolgado, livre.

    Ouvindo a risada de Exu, exatamente como sabia ser, Léo estremece e tira as vendas apressadamente, dizendo:

    — Err… então… eu ‘tô bem… eu acho… — Perdido, olha para Exu. — Como foi seu teste?

    — Se o menino Léo fosse de outra banda e morresse… estaria na falange de um conhecido meu… como dizem por aí… Parabéns, malandragem! — diz, com um sorriso ladino. — Linda demonstração de habilidade. Que maravilha!

    — Quê! — Thaís ainda está pasma. Aproxima-se e questiona. — Exu, o que foi aquilo tudo!? Léo! Parecia que eu ‘tava assistindo um desafio de malandro… só que amistoso, claro! Estou certa!?

    — Sim, menina Thaís! — Exu assente. — Ele tem sangue de malandro… logo, a capoeira de malandro ‘tá no seu sangue… a raiz do samba e da capoeira estão encravados em sua alma.

    Léo se surpreende, acanhado.

    — Não entendi nada, mas, obrigado — diz, desconcertado, coçando a cabeça.

    — Vamos! Agora, posso pegar mais pesado no treino. — Exu diz, empolgado, com ar determinado. — Léo, busque sentir de novo o que te levou ao transe, mas, sem vendas. Apenas feche os olhos. A ideia é trazer esse conhecimento para o consciente. Vamos. Os dois de uma vez! — Ele volta a gargalhar, bem alto. — UM BOM DIA HOJE!

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Comments

Cacaco B.S. Nogueira

Cacaco B.S. Nogueira

kkkkkkk

2022-06-29

1

Raquel Souza

Raquel Souza

ksksksks, eita, o negócio tá esquentando

2022-06-12

1

Raquel Souza

Raquel Souza

.

2022-06-12

1

Ver todos
Capítulos
1 Capítulo 1. Não tema, filho, Exu cuida dos seus e de seus sobrinhos sempre!
2 Capítulo 2. Nos Braços de Olorum
3 Capítulo 3. Laroiê! Exu é mojubá!
4 Capítulo 4. Ogunhê! Patakori Ogum!
5 Capítulo 5. A natureza das coisas
6 Capítulo 6. Perdido na Mata?
7 Capítulo 7. Abikus, Ibeji e a grande árvore Iroko
8 Capítulo 8. Conforme a Dança
9 Capítulo 9. Sangue de Sambista tem Capoeira na Essência
10 Capítulo 10. Reflexões e Reflexos na Água
11 Capítulo 11. Os Segredos e os Domínios
12 Capítulo 12. Nos Encantos de Oxum
13 Capítulo 13. Visita Inesperada
14 Capítulo 14. Paciência Tem Limite
15 Capítulo 15. Resolução e Cobrança
16 Capítulo 16. Quente Como o Fogo, Forte Como o Aço
17 Capítulo 17. O Colibri e a Jasmim: Flashbacks — Parte Um
18 Capítulo 18. Pelo Bem Dela
19 Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 1
20 Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 2
21 Capítulo 20. O Tempo Corre e Nem Se Vê
22 Capítulo 21. Triste Despedida
23 Capítulo 22. Terceira Chance
24 Capítulo 23. O Pedido: Flashbacks — Parte Dois
25 Capítulo 24. De Volta ao Lar — ou nem tanto!
26 Capítulo 25. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Um
27 Capítulo 26. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Dois
28 Capítulo 27. Um Sonho Renasce
29 Capítulo 28. Segurando as Pontas
30 Capítulo 29. Testado Pelo Mal
31 Capítulo 30. Exercitando os Limites
32 Capítulo 31. Samba e Bingo: Flashbacks — Parte Três
33 Capítulo 32. Ervas Daninhas
34 Capítulo 33. Há Tempo Para Tudo
35 Capítulo 34. Ameaça Imediata
36 Capítulo 35. Quem Mexe Com Fogo...
37 Capítulo 36. Não Teste Meu Ímpeto
38 Capítulo 37. Tapar o Sol Com a Peneira Pode Ser Melhor
39 Capítulo 38. O Mundo é Pequeno
40 Capítulo 39. Reconhecimento
41 Capítulo 40. A Vida dá Voltas
42 Capítulo 41. Disputa Silenciosa
43 Capítulo 42. Primeiro Rolê: Flashbacks — Parte Quatro
44 Capítulo 43. Vem pro Baile!
45 Capítulo 44. Conhecendo o Inimigo Invisível
46 Capítulo 45. O Tempo Voltou Para Mim Também!
47 Capítulo 46. Após um Sono, um Papo de Boteco: Flashbacks — Parte Cinco
48 Capítulo 47. Encontro da Velha Guarda
49 Capítulo 48. Um Feixe de Luz e Sombra
50 Capítulo 49. Onde Tudo Resolve?: Flashbacks — Parte Seis
51 Capítulo 50. Onde Tudo Começa a se Enrolar: Flashbacks — Parte Sete
52 Capítulo 51. Corre, Léo, Ainda Dá Tempo!
53 Capítulo 52. Segredos Revelados
54 Capítulo 53. Reconciliação, Fogo e Paixão
55 Capítulo 54. Desabafos e Verdades
56 Capítulo 55. A Dívida Será Paga! Um Recomeço Feliz?: Flashbacks — Parte Oito
57 Capítulo 56. Tramoias e Arapucas: Flashbacks — Parte Nove
58 Capítulo 57. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Um
59 Capítulo 58. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Dois
60 Capítulo 59. Início do Real Perigo
61 Capítulo 60. O Casamento da Jasmim: Flashbacks — Parte Dez
62 Capítulo 61. Libertação: Verdade, Pizza e Vendaval!
63 Capítulo 62. Aos Meus, Tudo Ofereço
64 Capítulo 63. Comemoração: Churrasco na Laje
65 Capítulo 64. Não Queria Isso… Me Perdoa!
66 Capítulo 65. Obrigado, Vilania
67 Capítulo 66. O Anti-Léo Mandou
68 Comunicando Sobre as Atualizações
69 Capítulo 67. Passeando com a Patroa
70 Capítulo 68. Pagode na Cohab
71 Capítulo 69. Conhecendo os Veteranos
72 Capítulo 70. Conhecendo a Antiga Liderança
73 Capítulo 71. Feitiços, Capoeira e Lâminas
74 Capítulo 72. Se o Jogo Vira é Preciso Novas Metas
75 Capítulo 73. Não Gosto de Você! Mas, Obrigada…
76 Capítulo 74. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 1
77 Capítulo 75. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 2
78 Capítulo 76. Enfrentamento e Caos: Flashbacks — Parte Onze
79 Capítulo 77. Lágrimas e Quedas: Flashbacks — Parte Doze
80 Capítulo 78. O Primeiro Teste
81 Capítulo 79. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Um
82 Capítulo 80. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Dois
83 Capítulo 81. Promessa de Uma Nova Vida — Parte Três
84 Capítulo 82. Renovação e Esperança
85 Capítulo 83. Aproximando-se do Covil
86 Capítulo 84. Contato Direto
87 Capítulo 85. Controle-se, Léo
88 Capítulo 86. Decisão de Peso
89 Capítulo 87. Resgatando o Passado
90 Capítulo 88. Juras e Arrependimentos — Parte Um
91 Capítulo 89. Juras e Arrependimentos — Parte Dois
92 Capítulo 90. Prenúncio de Ciranda
93 Capítulo 91. Quero Mel Para Passar na sua Cara!
94 Capítulo 92. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Um
95 Capítulo 93. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Dois
96 Capítulo 94. Seguindo a Correnteza
97 Capítulo 95. Encarando o Destino Improvável — Final (Talvez…)
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Atualizado até capítulo 97

1
Capítulo 1. Não tema, filho, Exu cuida dos seus e de seus sobrinhos sempre!
2
Capítulo 2. Nos Braços de Olorum
3
Capítulo 3. Laroiê! Exu é mojubá!
4
Capítulo 4. Ogunhê! Patakori Ogum!
5
Capítulo 5. A natureza das coisas
6
Capítulo 6. Perdido na Mata?
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Capítulo 7. Abikus, Ibeji e a grande árvore Iroko
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Capítulo 8. Conforme a Dança
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Capítulo 33. Há Tempo Para Tudo
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Capítulo 34. Ameaça Imediata
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Capítulo 35. Quem Mexe Com Fogo...
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Capítulo 36. Não Teste Meu Ímpeto
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Capítulo 39. Reconhecimento
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Capítulo 40. A Vida dá Voltas
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Capítulo 48. Um Feixe de Luz e Sombra
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Capítulo 49. Onde Tudo Resolve?: Flashbacks — Parte Seis
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Capítulo 69. Conhecendo os Veteranos
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Capítulo 70. Conhecendo a Antiga Liderança
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Capítulo 71. Feitiços, Capoeira e Lâminas
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Capítulo 72. Se o Jogo Vira é Preciso Novas Metas
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Capítulo 73. Não Gosto de Você! Mas, Obrigada…
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Capítulo 74. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 1
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Capítulo 75. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 2
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Capítulo 76. Enfrentamento e Caos: Flashbacks — Parte Onze
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Capítulo 77. Lágrimas e Quedas: Flashbacks — Parte Doze
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Capítulo 79. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Um
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Capítulo 81. Promessa de Uma Nova Vida — Parte Três
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Capítulo 82. Renovação e Esperança
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Capítulo 84. Contato Direto
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Capítulo 85. Controle-se, Léo
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Capítulo 86. Decisão de Peso
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Capítulo 88. Juras e Arrependimentos — Parte Um
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Capítulo 89. Juras e Arrependimentos — Parte Dois
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Capítulo 90. Prenúncio de Ciranda
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Capítulo 91. Quero Mel Para Passar na sua Cara!
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Capítulo 92. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Um
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Capítulo 93. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Dois
96
Capítulo 94. Seguindo a Correnteza
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Capítulo 95. Encarando o Destino Improvável — Final (Talvez…)

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