Capítulo 17. O Colibri e a Jasmim: Flashbacks — Parte Um

    Em meio ao conjunto habitacional do Batan, Léo, um rapaz cobiçado por todas as meninas da comunidade, saia de casa.

    Sempre bem-vestido, usava calças jeans desbotadas, evidenciando as pernas; uma camisa de um time de futebol europeu qualquer; na cabeça, um boné de aba reta protegeria seus olhos do sol e o jovem portava muita prata. Bem perfumado.

    Como sempre, saia de casa batendo a porta bruscamente após mais uma infernal discussão com seus pais.

    O jovem não aguentava mais ouvi-los humilhando-lhe. Chamavam-no inútil, dizendo que o jovem de nada ajudava no barracão da escola de samba, herança da família.

    Sempre enchiam a boca ao falar da agremiação. Mesmo que o rapaz soubesse que aquele era o verdadeiro amor de seu pai, lhe soava como se falasse apenas para inflar o próprio ego.

    Vivia no barracão e pouco se importava com a família, o jovem cresceu observando tal comportamento. Aprendê-lo era inevitável.

    Léo seguiu frustrado, incapaz de confrontar seu pai.

    Andar a ermo até encontrar um bar, este era o objetivo.

    Chegando, pediu sua cerveja e sentou-se à beira da esquina.

    Serviu sua tulipa e enquanto saboreava seu calmante de cevada gelado, viu uma beldade, mulata, sobre um grande salto.

    A deusa parecia flutuar. Seus cachos esvoaçantes caramelos acompanhavam a pele reluzente de vívida cor do pecado.

    Vestia um short curto e um abadá com o nome de um humilde bloco carnavalesco de Realengo. Sua maquiagem gritava “Hoje, estou pronta para arrasar!”

    Léo se levantou, estonteado com a beleza. Buscou um lugar para se apoiar e pagou rapidamente a cerveja, trocou sua tulipa por um copo plástico e correu atrás do rabo de saia.

    Ele aproximou-se e a observou parar diante de seu prédio. Apreensiva, juntou as mãos a frente do corpo, como se orasse.

    Respeitoso, o jovem decidiu não atrapalhar.

    Aguardou a beldade terminar enquanto reunia coragem para se aproximar da maravilha escultural, que já adentrava ao prédio.

    — Oi, linda! Precisa de ajuda? — O jovem abordou.

    A moça virou-se com um aterrador e desdenhoso olhar.

    — Tem um milagre guardado no bolso? — arguiu, ríspida.

    — Milagre, não… mas, posso, ao menos, melhorar seu humor. Calma! Relaxa. Não vou abusar, não… relaxa, ‘po…

    — Não uso droga.

    — Caraca, pareço um drogado ou traficante!?

    — Quem disse que precisa ter cara ‘pra ser?

    — Hm… essa doeu. Tem razão. Perdoa, se me expressei mal.

    — O que quer? Já ‘tô sem tempo e hoje não é um bom dia!

    — Calma, ferinha. Só convidaria ‘pra tomar uma ‘breja… bora tomar uma? — sorriu de canto de boca.

    — Não!

    — Ai! Bem, ao menos posso saber o nome? Saber se posso ajudar… moro aqui… veio ver quem?

    — Meu nome não é ‘pro seu bico, talarico. Conhece o seu Jambo, me ajuda, acho que ‘tô com o endereço certo, mas mesmo parecendo com a Cohab de Realengo é difícil ter certeza… os prédios são todos muito parecidos.

    — Eita!

    — O que foi!? — indagou, franzindo o cenho.

    — Ele é meu pai, ‘po.

    — Quê!? — A mulher pasmou.

    — Pois é. Fica tranquila, eu ainda presto um pouquinho mais do que ele. — Léo riu.

    — D-desculpa. — A mulher rapidamente reparou-se.

    — Pelo quê?

    — Eu te destratei. Fui mal-educada.

    Léo percebeu a moça engolir seco, muito constrangida.

    — Relaxa, ‘po. — O jovem disse. — Não sei qual foi a treta com meu coroa… se me disser seu nome, tento te ajudar.

    O rígido olhar foi tomado por uma desesperada esperança.

    — Sério!? Sou Rebeca, mas o pessoal me chama Beca.

    — Um enorme prazer. Sou Leandro, mas prefiro Léo. — Sorriu. — Agora, qual é a treta com meu velho?

    — Sou a presidente do bloco Cravos e Jasmins de Realengo. Antes de falecer, minha mãe precisou de ajuda do presidente da escola Guerreiros do Batan, seu pai.

    O semblante da jovem fora inundado por tristeza.

    — Ele ofereceu um empréstimo e ela aceitou. Agora, ela faleceu de câncer. Assim que soube seu pai entrou em contato, querendo a quitação da dívida. Nós ainda não conseguimos ter a grana, então, ele me chamou para negociarmos.

    — Meus sentimentos por sua mãe. O coroa ‘tá armando. Conheço aquele urubu. A quantia é muito alta?

    — Cinquenta barões…

    — Putz!

    — O bloco era o sonho da minha mãe. Cresci e amo aquele bloco, mas não acho que vou conseguir manter…

    — Vem… Vamos tomar uma… Vou tentar te ajudar, ‘po!

    — Como!?

    — Só confia!

    — ‘T-tá bem!

    Ambos seguiram na direção da praça, cortaram caminho para chegar a um bar mais reservado, cheio de rapazes.

    — Se for parada errada, não quero! — Rebeca disse.

    — Calma. Não vou te envolver em bagulho errado, não, ‘po. Seu Zé, traz aquela maliciosa, por favor! — pediu ao dono do bar.

    O senhor baixo com sobrepeso, grisalho, não se demorou para servir uma cerveja estupidamente gelada e as tulipas, dizendo:

    — E aí, Léo. Vai aceitar aquele papo?

    — Acho que sim, ‘né!? Mas… tenho uma contrapartida.

    — Qual é a ideia?

    — Se eu ajudar no pagode, aqui, o senhor me ajuda a fazer uma vaquinha!? — sugere, sorrindo.

    — ‘Pra que!?

    Léo abraçou Rebeca na altura do ombro e respondeu:

    — Minha namorada é presidente do bloco Cravos e Jasmins da Cohab de Realengo, mas meu pai enrolou a sogra e tal… ‘cês sabem da minha história com ele, ‘né!?

    Rebeca arregalou os olhos, assustadiça com a fala do rapaz, porém, antes que pudesse tomar a palavra, Léo a cortou, olhando dentro de seus olhos, tranquilo, e acariciando seu rosto.

    A moça ficou confusa, mas, entendendo o pedido para deixar rolar, silenciou, acanhada demais para sequer olhar para os lados.

    — Menino, ‘tá arrumando sarna ‘pra se coçar. Veja lá, hein. Se eu ajudar, ele vai saber…

    — Fazemos assim. Trago o equipamento ‘pra fazermos um bingo e vinte pagodes zero oitocentos ‘pro senhor. O que me diz? Ele nem precisa saber que será ‘pra isso. Fico no bigode do gato!

    — Olhe lá, Léo!

    — Confia. Já te meti em furada, seu Zé!?

    — Não…

    O senhor refletiu por algum tempo, visando as possibilidades e benefícios da proposta com a mão no queixo. Quando finalmente chegou a uma conclusão, apoiou o cotovelo na barriga e disse:

    — ‘Tamo junto. Aceito. Precisa de quanto?

    — Cinquenta barão!

    — Meu Deus, Léo… Isso tudo!?

    — Problema de tubarão, ‘né!? É pelo amor da minha vida, ‘po.

    — Menino do céu, nem sabia que ‘cê ‘tava namorando.

    — ‘Pra tu ver como são as amizades… ninguém sabe nada de mim… ninguém se importa! — riu, charmoso.

    — O drama! — Seu Zé gargalhou. — Bom, parabéns, mocinha. O garoto pode parecer não prestar, mas tem um coração de ouro. Todos adoram o Léo. Só toma cuidado. A carne é fraca!

    — ‘Coé, seu Zé… ‘tá me queimando!?

    — Honestidade salva a vida de um homem, Léo. Lembre-se!

    — Sempre, ‘po! — Léo assentiu.

    — Okay, garoto. Eu te ajudo. Traz as paradas e começamos amanhã. Acho que precisaremos de dois ou três bingos, mas dá ‘pra resolver… é só colocar nosso nome que lota!

    — Fazemos um feijão amigo e botamos uns prêmios bons.

    — Deixa os prêmios comigo.

    — Tudo bem. — Léo sorriu. — Viu, amor!? Em pouco tempo a gente resolve essa parada, ‘po!

    — Uhum. — A moça assentiu, acanhada.

    O velho dono do bar observou o semblante da moça e, suspeitando da mentira, aproximou-se e disse:

    — Sem beijinho de agradecimento, mocinha? O cara ‘tá aí, te dando ‘mó moral!

    Com medo de arruinar a história auspiciosa de Léo, Rebeca simplesmente o beijou. Não era necessariamente um esforço fazê-lo, afinal, Léo não era de se jogar fora. Sem contar que já estava sendo tão atencioso, não custava nada tirar uma casquinha.

    O jovem não se fez de rogado, retribuiu o beijo.

    Mais tranquilo, o dono do bar retornou ao balcão.

    — Desculpa… — A moça sussurrou para Léo. — Não queri-

    — Caraca, mas que beijo bom! — Léo elogiou.

    — Para, garoto. Já ‘tô cheia de vergonha e ainda lança essa?

    — Relaxa, linda. Já que começamos… o que me diz de continuar? A gente dá um perdido no coroa e mais tarde, quando ele ‘já estiver puto, vamos em casa e falo por você, o que me diz?

    — Não te dei um beijo porque queria te pag-

    — Sei, relaxa… Sou bonitão e ‘cê é um pedaço de mal caminho… nada mais natural, ‘po!

    — Não faz sentid-

    Léo interrompeu a moça beijando-a.

    Rebeca simplesmente desmanchou em seus braços, incapaz de não corresponder. Após o longo beijo, ainda aturdida, ela disse:

    — Ai, garoto! Tu é doido.

    — Bem que ‘tá gostando da loucura… aceita fechar comigo?

    — Aceito, ‘tamo junto!

    — Isso aí, moleque bom… quer dizer, menina boa.

    — Ai, ai, maluco! — A moça gargalhou.

    Ambos seguiram para tomar sua gelada.

    Léo tinha o hábito de fazer dinheiro através de eventos com dois amigos. Enquanto namoricava com Rebeca, fez seus contatos para começar a organizar os equipamentos de som.

    Rebeca observou o quanto Léo era cortês, gentil, atencioso e carinhoso, perfeito cavalheiro do século XXI. Diferente de seu ex-noivo. Ela precisava se distrair e curtir a juventude. Estava carente, logo, se deixou levar pelo momento, afinal, o que de pior poderia ocorrer já que sua vida e sonhos estavam em cacos?

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Comments

Cacaco B.S. Nogueira

Cacaco B.S. Nogueira

a partir de agora algumas coisas serão esclarecidas do por que e como foram para chegar leo até ali em seu primeiro momento com exu nao deixem de ler ☺️

2022-06-29

2

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Capítulos
1 Capítulo 1. Não tema, filho, Exu cuida dos seus e de seus sobrinhos sempre!
2 Capítulo 2. Nos Braços de Olorum
3 Capítulo 3. Laroiê! Exu é mojubá!
4 Capítulo 4. Ogunhê! Patakori Ogum!
5 Capítulo 5. A natureza das coisas
6 Capítulo 6. Perdido na Mata?
7 Capítulo 7. Abikus, Ibeji e a grande árvore Iroko
8 Capítulo 8. Conforme a Dança
9 Capítulo 9. Sangue de Sambista tem Capoeira na Essência
10 Capítulo 10. Reflexões e Reflexos na Água
11 Capítulo 11. Os Segredos e os Domínios
12 Capítulo 12. Nos Encantos de Oxum
13 Capítulo 13. Visita Inesperada
14 Capítulo 14. Paciência Tem Limite
15 Capítulo 15. Resolução e Cobrança
16 Capítulo 16. Quente Como o Fogo, Forte Como o Aço
17 Capítulo 17. O Colibri e a Jasmim: Flashbacks — Parte Um
18 Capítulo 18. Pelo Bem Dela
19 Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 1
20 Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 2
21 Capítulo 20. O Tempo Corre e Nem Se Vê
22 Capítulo 21. Triste Despedida
23 Capítulo 22. Terceira Chance
24 Capítulo 23. O Pedido: Flashbacks — Parte Dois
25 Capítulo 24. De Volta ao Lar — ou nem tanto!
26 Capítulo 25. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Um
27 Capítulo 26. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Dois
28 Capítulo 27. Um Sonho Renasce
29 Capítulo 28. Segurando as Pontas
30 Capítulo 29. Testado Pelo Mal
31 Capítulo 30. Exercitando os Limites
32 Capítulo 31. Samba e Bingo: Flashbacks — Parte Três
33 Capítulo 32. Ervas Daninhas
34 Capítulo 33. Há Tempo Para Tudo
35 Capítulo 34. Ameaça Imediata
36 Capítulo 35. Quem Mexe Com Fogo...
37 Capítulo 36. Não Teste Meu Ímpeto
38 Capítulo 37. Tapar o Sol Com a Peneira Pode Ser Melhor
39 Capítulo 38. O Mundo é Pequeno
40 Capítulo 39. Reconhecimento
41 Capítulo 40. A Vida dá Voltas
42 Capítulo 41. Disputa Silenciosa
43 Capítulo 42. Primeiro Rolê: Flashbacks — Parte Quatro
44 Capítulo 43. Vem pro Baile!
45 Capítulo 44. Conhecendo o Inimigo Invisível
46 Capítulo 45. O Tempo Voltou Para Mim Também!
47 Capítulo 46. Após um Sono, um Papo de Boteco: Flashbacks — Parte Cinco
48 Capítulo 47. Encontro da Velha Guarda
49 Capítulo 48. Um Feixe de Luz e Sombra
50 Capítulo 49. Onde Tudo Resolve?: Flashbacks — Parte Seis
51 Capítulo 50. Onde Tudo Começa a se Enrolar: Flashbacks — Parte Sete
52 Capítulo 51. Corre, Léo, Ainda Dá Tempo!
53 Capítulo 52. Segredos Revelados
54 Capítulo 53. Reconciliação, Fogo e Paixão
55 Capítulo 54. Desabafos e Verdades
56 Capítulo 55. A Dívida Será Paga! Um Recomeço Feliz?: Flashbacks — Parte Oito
57 Capítulo 56. Tramoias e Arapucas: Flashbacks — Parte Nove
58 Capítulo 57. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Um
59 Capítulo 58. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Dois
60 Capítulo 59. Início do Real Perigo
61 Capítulo 60. O Casamento da Jasmim: Flashbacks — Parte Dez
62 Capítulo 61. Libertação: Verdade, Pizza e Vendaval!
63 Capítulo 62. Aos Meus, Tudo Ofereço
64 Capítulo 63. Comemoração: Churrasco na Laje
65 Capítulo 64. Não Queria Isso… Me Perdoa!
66 Capítulo 65. Obrigado, Vilania
67 Capítulo 66. O Anti-Léo Mandou
68 Comunicando Sobre as Atualizações
69 Capítulo 67. Passeando com a Patroa
70 Capítulo 68. Pagode na Cohab
71 Capítulo 69. Conhecendo os Veteranos
72 Capítulo 70. Conhecendo a Antiga Liderança
73 Capítulo 71. Feitiços, Capoeira e Lâminas
74 Capítulo 72. Se o Jogo Vira é Preciso Novas Metas
75 Capítulo 73. Não Gosto de Você! Mas, Obrigada…
76 Capítulo 74. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 1
77 Capítulo 75. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 2
78 Capítulo 76. Enfrentamento e Caos: Flashbacks — Parte Onze
79 Capítulo 77. Lágrimas e Quedas: Flashbacks — Parte Doze
80 Capítulo 78. O Primeiro Teste
81 Capítulo 79. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Um
82 Capítulo 80. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Dois
83 Capítulo 81. Promessa de Uma Nova Vida — Parte Três
84 Capítulo 82. Renovação e Esperança
85 Capítulo 83. Aproximando-se do Covil
86 Capítulo 84. Contato Direto
87 Capítulo 85. Controle-se, Léo
88 Capítulo 86. Decisão de Peso
89 Capítulo 87. Resgatando o Passado
90 Capítulo 88. Juras e Arrependimentos — Parte Um
91 Capítulo 89. Juras e Arrependimentos — Parte Dois
92 Capítulo 90. Prenúncio de Ciranda
93 Capítulo 91. Quero Mel Para Passar na sua Cara!
94 Capítulo 92. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Um
95 Capítulo 93. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Dois
96 Capítulo 94. Seguindo a Correnteza
97 Capítulo 95. Encarando o Destino Improvável — Final (Talvez…)
Capítulos

Atualizado até capítulo 97

1
Capítulo 1. Não tema, filho, Exu cuida dos seus e de seus sobrinhos sempre!
2
Capítulo 2. Nos Braços de Olorum
3
Capítulo 3. Laroiê! Exu é mojubá!
4
Capítulo 4. Ogunhê! Patakori Ogum!
5
Capítulo 5. A natureza das coisas
6
Capítulo 6. Perdido na Mata?
7
Capítulo 7. Abikus, Ibeji e a grande árvore Iroko
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Capítulo 8. Conforme a Dança
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Capítulo 9. Sangue de Sambista tem Capoeira na Essência
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Capítulo 10. Reflexões e Reflexos na Água
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Capítulo 11. Os Segredos e os Domínios
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Capítulo 16. Quente Como o Fogo, Forte Como o Aço
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Capítulo 17. O Colibri e a Jasmim: Flashbacks — Parte Um
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Capítulo 18. Pelo Bem Dela
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Capítulo 30. Exercitando os Limites
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Capítulo 31. Samba e Bingo: Flashbacks — Parte Três
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Capítulo 32. Ervas Daninhas
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Capítulo 36. Não Teste Meu Ímpeto
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Capítulo 38. O Mundo é Pequeno
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Capítulo 40. A Vida dá Voltas
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Capítulo 43. Vem pro Baile!
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Capítulo 45. O Tempo Voltou Para Mim Também!
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Capítulo 46. Após um Sono, um Papo de Boteco: Flashbacks — Parte Cinco
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Capítulo 47. Encontro da Velha Guarda
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Capítulo 48. Um Feixe de Luz e Sombra
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Capítulo 49. Onde Tudo Resolve?: Flashbacks — Parte Seis
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Capítulo 50. Onde Tudo Começa a se Enrolar: Flashbacks — Parte Sete
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Capítulo 51. Corre, Léo, Ainda Dá Tempo!
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Capítulo 52. Segredos Revelados
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Capítulo 58. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Dois
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Capítulo 59. Início do Real Perigo
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Capítulo 60. O Casamento da Jasmim: Flashbacks — Parte Dez
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Capítulo 61. Libertação: Verdade, Pizza e Vendaval!
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Capítulo 65. Obrigado, Vilania
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Capítulo 66. O Anti-Léo Mandou
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Capítulo 67. Passeando com a Patroa
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Capítulo 68. Pagode na Cohab
71
Capítulo 69. Conhecendo os Veteranos
72
Capítulo 70. Conhecendo a Antiga Liderança
73
Capítulo 71. Feitiços, Capoeira e Lâminas
74
Capítulo 72. Se o Jogo Vira é Preciso Novas Metas
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Capítulo 73. Não Gosto de Você! Mas, Obrigada…
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Capítulo 74. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 1
77
Capítulo 75. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 2
78
Capítulo 76. Enfrentamento e Caos: Flashbacks — Parte Onze
79
Capítulo 77. Lágrimas e Quedas: Flashbacks — Parte Doze
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Capítulo 78. O Primeiro Teste
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Capítulo 79. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Um
82
Capítulo 80. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Dois
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Capítulo 81. Promessa de Uma Nova Vida — Parte Três
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Capítulo 82. Renovação e Esperança
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Capítulo 83. Aproximando-se do Covil
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Capítulo 84. Contato Direto
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Capítulo 85. Controle-se, Léo
88
Capítulo 86. Decisão de Peso
89
Capítulo 87. Resgatando o Passado
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Capítulo 88. Juras e Arrependimentos — Parte Um
91
Capítulo 89. Juras e Arrependimentos — Parte Dois
92
Capítulo 90. Prenúncio de Ciranda
93
Capítulo 91. Quero Mel Para Passar na sua Cara!
94
Capítulo 92. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Um
95
Capítulo 93. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Dois
96
Capítulo 94. Seguindo a Correnteza
97
Capítulo 95. Encarando o Destino Improvável — Final (Talvez…)

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