Capítulo 8. Conforme a Dança

    Léo avista a campina, ao longe, no fim do dia. A sensação de familiaridade o desperta a memória de que direção tomar para atingir seu destino.

    Sente-se mais tranquilo, com o doce sabor de dever cumprido — mesmo que pense ser apenas parte do real objetivo.

    Tal tranquilidade o possibilita perceber toda a beleza que o rodeia. Há muitas flores campestres, de perfume doce, misturado ao cheiro da grama esmeralda.

    Arbustos frutíferos ornam o ambiente, deixando-o mais belo.

    Léo ainda colhe frutos enquanto segue à morada de Ogum.

    Todo orgulhoso, caminha na direção dos irmãos.

    Observando os animais e vegetais, Ogum estranha, mede o rapaz com o olhar, levanta e o questiona:

    — Demorou… Onde conseguiu e com quem?

    — Ibeji… Abikus me ajudaram. Boa tarde, meu pai, meu tio.

    Ogum e Exu se entreolham, acenam positivamente com a cabeça e Ogum retoma a palavra:

    — E… como foi essa história?

    — Primeiro, meu pai. — Léo diz, solene. — Ibeji pediu para mandar um abraço, disse sentir saudades, porém as coisas em seu trabalho estão difíceis, logo, está sem tempo para visitá-los.

    Ogum assente.

    — Resumindo… — Suspira, tentando criar o resumo em sua mente. — Brinquei com bons e queridos amigos abikus, que conheci de outro lugar. Conheci o grande Iroko, este disse, por intermédio de Mariazinha, que atenderia meu desejo. Não entendi… — Dá de ombros. — Disse que daria tempo e o saudoso Ibeji me presenteou com o dom dos abikus, de me esconder de qualquer um ou qualquer coisa, se estiver correto… também me possibilitando achar qualquer criança, se eu precisar.

    Exu e Ogum voltaram a se entreolhar.

    — Menino Léo, está nos abandonando!? — pergunta Exu. — Nem sequer aprendeu nossos segredos!

    — Jamais! — diz, assoberbado. — Presente não se nega, principalmente se for de gente importante e amada…

    — Se saiu bem. — Exu gargalha. — Prepara os bichos e plantas, que eu trago lenha e Ogum traz a nossa louça, justo!?

    Todos assentem e iniciam os preparos.

    Já é noite quando se reúnem para comer e conversar sobre muito, principalmente sobre a aventura de Léo. Todos estavam curiosos com a história de Iroko se envolvendo com alguém, tão direta e gentilmente, já que era duro e um pouco distante.

    — A comida ‘tá boa e o papo ‘tá ótimo! — diz Exu, ao fim da refeição — Entretanto, temos que voltar… ou meus dois outros jovens filhos virão atrás de nós e não queremos isso, não, Léo!?

    — Não!? — O jovem indaga. — Seria um problema!?

    — Seria, sim, meu filho. — Ogum responde, com tom sério, mexendo na fogueira com sua espada. — Confie nas palavras de Exu. Ele sabe o que diz!

    — Sim, senhor, meu pai! — assente, curioso. — Pode me explicar o motivo?

    — Sim… — Ogum assente. — Ambos não passaram em meu teste quando vieram até mim… Se não consegue fazer o que veio disposto a fazer, não volte depois. É assim que as coisas funcionam e sempre funcionarão com todos!

    Léo engole seco.

    — Então, só temos uma chance de nos aproximar de cada Orixá para alcançar seu domínio!? — pergunta, surpreso.

    — Exato! — Ogum afirma, severo.

    — Obrigado, meu pai. — Léo o reverencia. — Já levava tudo a sério, mas, agora, estarei me empenhando ainda mais!

    — Mantenha o constante empenho e estarei lá contigo! Amanhã você não vem, mas depois virá… dia sim, dia não. Justo, Exu!? — Ogum indaga, olhando para o irmão.

    — Justo! — Sorri. — Boa sorte, meu irmão. Estamos indo.

    — Sigam na luz de Orum. As bençãos de Obatala!

    — Axé! — Léo e Exu respondem, em uníssono.

    A brisa da noite é levemente frígida.

    Léo quebra o incômodo silêncio da marcha, intrigado:

    — Há quanto tempo meus irmãos estão aqui? Se puder dizer o tempo da Terra… notei que ele difere e é relativo por aqui.

    Exu surpreende-se com a pergunta.

    Reflexivo, põe a mão no queixo enquanto conta.

    — Creio que Cláudio está há mais de cinquenta anos… e Thaís há uns vinte… Sim, estou surpreso que notou a relatividade do tempo tão rápido!

    — Obrigado, eu acho. — Sorri, acanhado. — Não é fácil notar?

    — Não… O tempo parece coeso, aqui, mas não é. Iroko tem maior domínio, aqui, e oferece tempo a quem merece e se empenha justa e corretamente.

    — Então… eu estaria merecendo… ou não!? — Preocupa-se.

    — Só ele sabe! — Exu gargalha, dando de ombros.

    Léo assente com a cabeça, pensativo. Buscando maneiras de tornar-se mais merecedor da afirmativa que Mariazinha o disse sobre Iroko.

    Absorto em seus pensamentos, subitamente pensa que seus dois irmãos mais velhos deveriam ser mais maduros fisicamente.

    — Exu, não envelhecemos aqui!? — pergunta, encasquetado.

    — Outra pergunta que não deveria acontecer agora! — Exu gargalha. — Menino precoce você é, ‘hein, garoto!? — Arfa, retomando a solenidade. — Não, a velhice é apenas um reflexo do que enxerga em alguém e em si. A alma não envelhece.

    Léo assente, observando-o.

    — A matéria responde à vida e mente, que a vestem. Se tem bons hábitos, cuida e mantém a juventude da alma, mesmo buscando sabedoria e constante aprendizado, jamais envelhecerá verdadeiramente.

    — Entendo… Se já acontece algo próximo a isso na Terra… aqui, deve ser ainda mais intenso e real.

    Exu observa estarem próximos da entrada da casa.

    — Sim… — Ele assente, enchendo os pulmões com ar. — Laroiê! — brada, aproximando-se.

    Ouvindo-o, do interior da casa, Cláudio e Thaís respondem:

    — Laroiê! Exu é mojubá!

    — Amanhã começam os estudos e treino — diz Exu, virando-se para Léo. — Quero te ensinar duas coisas antes de entrarmos.

    — ‘Tô aqui ‘pra isso! — Léo responde, convicto.

    — Justo!

    Exu agacha e ensina o básico para entrar numa roda de capoeira e como fazer alguns passos básicos da dança. Ensina algumas canções para facilitar Léo com o ritmo dos movimentos.

    — Os dois vão dormir aí fora ou vem jantar!? — Thaís finalmente os indaga, estranhando a demora.

    — Desculpa, dona Thaís! — Exu ri. — Vamos, menino Léo. A dama da casa está mandando entrar… nos pegou pela orelha!

    Léo assente, rindo.

    Ao entrar na casa, notam a mesa servida.

    Thaís é uma cozinheira de mão-cheia, logo, sempre produz refeições fartas que perfumam toda a casa.

    Ambos sentam e comem em silêncio.

    Exu encerra o mórbido silêncio, dizendo:

    — Cláudio, ‘tá com ciúmes?

    — Jamais, meu pai! — diz, acenando em negativa.

    — Deveria! — Exu gargalha, brincalhão.

    — Exu, não faz isso. — Thaís pede, franzindo o cenho. — Vai acabar criando problemas.

    — Verdade… — Ele assente, ainda rindo. — Desculpe, rapazes… Força do hábito! — Volta a cair na gargalhada.

    — Ai, Exu. — Thaís diz, em negativa. — Só você mesmo!

    Cláudio encara Léo com certo ar de superioridade.

    O jovem não corresponde para não incitar animosidade. Para disfarçar, olha para Thaís, e diz:

    — A comida está deliciosa. Parabéns!

    — Você gostou!? — Ela sorri. — Que bom!

    — Sim, gostei muito! De verdade… Não é exagero. Já ‘tá pronta ‘pra casar! — Dá uma risada.

    — Se-sério!? — indaga, acanhada. — Obrigada.

    — Depois diz que não ‘tava namoricando… — Exu brinca, rindo. — Olha aí… Já dando em cima da menina Thaís!

    Léo emburra, de forma cômica, deixando claro que entendeu a brincadeira e o responde:

    — Pronto! Exu casamenteiro… Não posso nem elogiar uma irmã. — Gargalha.

    Os olhos de Exu arregalam, surpreso com a postura de Léo.

    Ele volta a cair na gargalhada, contagiando todos!

    — Exu, posso ir aos meus amigos, de vez em quando? — Léo pergunta, preocupado em manter sua promessa.

    — Cumprindo com seus estudos e treino… sim… senão, não.

    — Vou realmente me esforçar! — Compromete-se.

    — Que amigos, Léo!? — Thaís, curiosa, questiona.

    Exu toma a palavra, olhando para o prato:

    — Ninguém… Léo ‘tá doido… se perdeu na mata, deve estar falando de algum bicho com quem se afeiçoou. — Ri.

    Confusa, Thaís olha para Léo e ele abaixa a cabeça, quieto.

    Cláudio crê nas palavras de Exu, sorri de canto de boca e diz:

    — Parece que temos um amante dos animais ou adestrador de feras aqui!

    Exu olha para Cláudio maliciosamente.

    Ri e direciona-se a Léo, orgulhoso, dizendo:

    — Não é mesmo!?

    — Exu e seus segredos… — Thaís diz, levantando-se para pegar a sobremesa. — O que dizer, não é!?

    — E não é!? — Exu cai na gargalhada.

    Percebendo que Exu não queria comentar o ocorrido durante o dia, Léo muda o assunto, indagando:

    — Tatá, é você que cuida das refeições pelo que notei… ou vamos alternar entre as funções?

    — Alternamos, por quê!? — pergunta, servindo-os.

    — Entendi. Pensei que não tivesse tempo para estudar, treinar e cozinhar… logo ofereceria ajuda.

    — Tenho tempo, sim… Fica tranquilo! Obrigada pela preocupação e, se eu precisar, já que ofereceu, pedirei, prometo!

    — Estamos aqui para isso! — O jovem sorri.

    Todos se juntaram para lavar a louça ao fim da refeição.

    Sem vontade de dormir, Léo deitou em seu quarto repassando as regras e leis mentalmente. Exercitou as cantigas e movimentos até o cansaço lhe prover sono para finalmente dormir.

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Comments

Cacaco B.S. Nogueira

Cacaco B.S. Nogueira

sem sombras de duvida

2022-06-29

0

Raquel Souza

Raquel Souza

calmaria antes da tempestade?

2022-06-08

1

Raquel Souza

Raquel Souza

foi um fim de dia tranquilo... mas tô preocupada...

2022-06-08

1

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Capítulos
1 Capítulo 1. Não tema, filho, Exu cuida dos seus e de seus sobrinhos sempre!
2 Capítulo 2. Nos Braços de Olorum
3 Capítulo 3. Laroiê! Exu é mojubá!
4 Capítulo 4. Ogunhê! Patakori Ogum!
5 Capítulo 5. A natureza das coisas
6 Capítulo 6. Perdido na Mata?
7 Capítulo 7. Abikus, Ibeji e a grande árvore Iroko
8 Capítulo 8. Conforme a Dança
9 Capítulo 9. Sangue de Sambista tem Capoeira na Essência
10 Capítulo 10. Reflexões e Reflexos na Água
11 Capítulo 11. Os Segredos e os Domínios
12 Capítulo 12. Nos Encantos de Oxum
13 Capítulo 13. Visita Inesperada
14 Capítulo 14. Paciência Tem Limite
15 Capítulo 15. Resolução e Cobrança
16 Capítulo 16. Quente Como o Fogo, Forte Como o Aço
17 Capítulo 17. O Colibri e a Jasmim: Flashbacks — Parte Um
18 Capítulo 18. Pelo Bem Dela
19 Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 1
20 Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 2
21 Capítulo 20. O Tempo Corre e Nem Se Vê
22 Capítulo 21. Triste Despedida
23 Capítulo 22. Terceira Chance
24 Capítulo 23. O Pedido: Flashbacks — Parte Dois
25 Capítulo 24. De Volta ao Lar — ou nem tanto!
26 Capítulo 25. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Um
27 Capítulo 26. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Dois
28 Capítulo 27. Um Sonho Renasce
29 Capítulo 28. Segurando as Pontas
30 Capítulo 29. Testado Pelo Mal
31 Capítulo 30. Exercitando os Limites
32 Capítulo 31. Samba e Bingo: Flashbacks — Parte Três
33 Capítulo 32. Ervas Daninhas
34 Capítulo 33. Há Tempo Para Tudo
35 Capítulo 34. Ameaça Imediata
36 Capítulo 35. Quem Mexe Com Fogo...
37 Capítulo 36. Não Teste Meu Ímpeto
38 Capítulo 37. Tapar o Sol Com a Peneira Pode Ser Melhor
39 Capítulo 38. O Mundo é Pequeno
40 Capítulo 39. Reconhecimento
41 Capítulo 40. A Vida dá Voltas
42 Capítulo 41. Disputa Silenciosa
43 Capítulo 42. Primeiro Rolê: Flashbacks — Parte Quatro
44 Capítulo 43. Vem pro Baile!
45 Capítulo 44. Conhecendo o Inimigo Invisível
46 Capítulo 45. O Tempo Voltou Para Mim Também!
47 Capítulo 46. Após um Sono, um Papo de Boteco: Flashbacks — Parte Cinco
48 Capítulo 47. Encontro da Velha Guarda
49 Capítulo 48. Um Feixe de Luz e Sombra
50 Capítulo 49. Onde Tudo Resolve?: Flashbacks — Parte Seis
51 Capítulo 50. Onde Tudo Começa a se Enrolar: Flashbacks — Parte Sete
52 Capítulo 51. Corre, Léo, Ainda Dá Tempo!
53 Capítulo 52. Segredos Revelados
54 Capítulo 53. Reconciliação, Fogo e Paixão
55 Capítulo 54. Desabafos e Verdades
56 Capítulo 55. A Dívida Será Paga! Um Recomeço Feliz?: Flashbacks — Parte Oito
57 Capítulo 56. Tramoias e Arapucas: Flashbacks — Parte Nove
58 Capítulo 57. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Um
59 Capítulo 58. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Dois
60 Capítulo 59. Início do Real Perigo
61 Capítulo 60. O Casamento da Jasmim: Flashbacks — Parte Dez
62 Capítulo 61. Libertação: Verdade, Pizza e Vendaval!
63 Capítulo 62. Aos Meus, Tudo Ofereço
64 Capítulo 63. Comemoração: Churrasco na Laje
65 Capítulo 64. Não Queria Isso… Me Perdoa!
66 Capítulo 65. Obrigado, Vilania
67 Capítulo 66. O Anti-Léo Mandou
68 Comunicando Sobre as Atualizações
69 Capítulo 67. Passeando com a Patroa
70 Capítulo 68. Pagode na Cohab
71 Capítulo 69. Conhecendo os Veteranos
72 Capítulo 70. Conhecendo a Antiga Liderança
73 Capítulo 71. Feitiços, Capoeira e Lâminas
74 Capítulo 72. Se o Jogo Vira é Preciso Novas Metas
75 Capítulo 73. Não Gosto de Você! Mas, Obrigada…
76 Capítulo 74. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 1
77 Capítulo 75. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 2
78 Capítulo 76. Enfrentamento e Caos: Flashbacks — Parte Onze
79 Capítulo 77. Lágrimas e Quedas: Flashbacks — Parte Doze
80 Capítulo 78. O Primeiro Teste
81 Capítulo 79. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Um
82 Capítulo 80. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Dois
83 Capítulo 81. Promessa de Uma Nova Vida — Parte Três
84 Capítulo 82. Renovação e Esperança
85 Capítulo 83. Aproximando-se do Covil
86 Capítulo 84. Contato Direto
87 Capítulo 85. Controle-se, Léo
88 Capítulo 86. Decisão de Peso
89 Capítulo 87. Resgatando o Passado
90 Capítulo 88. Juras e Arrependimentos — Parte Um
91 Capítulo 89. Juras e Arrependimentos — Parte Dois
92 Capítulo 90. Prenúncio de Ciranda
93 Capítulo 91. Quero Mel Para Passar na sua Cara!
94 Capítulo 92. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Um
95 Capítulo 93. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Dois
96 Capítulo 94. Seguindo a Correnteza
97 Capítulo 95. Encarando o Destino Improvável — Final (Talvez…)
Capítulos

Atualizado até capítulo 97

1
Capítulo 1. Não tema, filho, Exu cuida dos seus e de seus sobrinhos sempre!
2
Capítulo 2. Nos Braços de Olorum
3
Capítulo 3. Laroiê! Exu é mojubá!
4
Capítulo 4. Ogunhê! Patakori Ogum!
5
Capítulo 5. A natureza das coisas
6
Capítulo 6. Perdido na Mata?
7
Capítulo 7. Abikus, Ibeji e a grande árvore Iroko
8
Capítulo 8. Conforme a Dança
9
Capítulo 9. Sangue de Sambista tem Capoeira na Essência
10
Capítulo 10. Reflexões e Reflexos na Água
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Capítulo 11. Os Segredos e os Domínios
12
Capítulo 12. Nos Encantos de Oxum
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Capítulo 13. Visita Inesperada
14
Capítulo 14. Paciência Tem Limite
15
Capítulo 15. Resolução e Cobrança
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Capítulo 16. Quente Como o Fogo, Forte Como o Aço
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Capítulo 17. O Colibri e a Jasmim: Flashbacks — Parte Um
18
Capítulo 18. Pelo Bem Dela
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Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 1
20
Capítulo Especial 19. Uma Noite de Decisões; Um Amanhecer de Desilusões — Parte 2
21
Capítulo 20. O Tempo Corre e Nem Se Vê
22
Capítulo 21. Triste Despedida
23
Capítulo 22. Terceira Chance
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Capítulo 23. O Pedido: Flashbacks — Parte Dois
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Capítulo 25. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Um
27
Capítulo 26. Força, Foco e Resto? Entrega na Mão de Oxalá! — Parte Dois
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Capítulo 27. Um Sonho Renasce
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Capítulo 28. Segurando as Pontas
30
Capítulo 29. Testado Pelo Mal
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Capítulo 30. Exercitando os Limites
32
Capítulo 31. Samba e Bingo: Flashbacks — Parte Três
33
Capítulo 32. Ervas Daninhas
34
Capítulo 33. Há Tempo Para Tudo
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Capítulo 34. Ameaça Imediata
36
Capítulo 35. Quem Mexe Com Fogo...
37
Capítulo 36. Não Teste Meu Ímpeto
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Capítulo 37. Tapar o Sol Com a Peneira Pode Ser Melhor
39
Capítulo 38. O Mundo é Pequeno
40
Capítulo 39. Reconhecimento
41
Capítulo 40. A Vida dá Voltas
42
Capítulo 41. Disputa Silenciosa
43
Capítulo 42. Primeiro Rolê: Flashbacks — Parte Quatro
44
Capítulo 43. Vem pro Baile!
45
Capítulo 44. Conhecendo o Inimigo Invisível
46
Capítulo 45. O Tempo Voltou Para Mim Também!
47
Capítulo 46. Após um Sono, um Papo de Boteco: Flashbacks — Parte Cinco
48
Capítulo 47. Encontro da Velha Guarda
49
Capítulo 48. Um Feixe de Luz e Sombra
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Capítulo 49. Onde Tudo Resolve?: Flashbacks — Parte Seis
51
Capítulo 50. Onde Tudo Começa a se Enrolar: Flashbacks — Parte Sete
52
Capítulo 51. Corre, Léo, Ainda Dá Tempo!
53
Capítulo 52. Segredos Revelados
54
Capítulo 53. Reconciliação, Fogo e Paixão
55
Capítulo 54. Desabafos e Verdades
56
Capítulo 55. A Dívida Será Paga! Um Recomeço Feliz?: Flashbacks — Parte Oito
57
Capítulo 56. Tramoias e Arapucas: Flashbacks — Parte Nove
58
Capítulo 57. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Um
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Capítulo 58. Reviravolta Entre as Lulus — Parte Dois
60
Capítulo 59. Início do Real Perigo
61
Capítulo 60. O Casamento da Jasmim: Flashbacks — Parte Dez
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Capítulo 61. Libertação: Verdade, Pizza e Vendaval!
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Capítulo 62. Aos Meus, Tudo Ofereço
64
Capítulo 63. Comemoração: Churrasco na Laje
65
Capítulo 64. Não Queria Isso… Me Perdoa!
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Capítulo 65. Obrigado, Vilania
67
Capítulo 66. O Anti-Léo Mandou
68
Comunicando Sobre as Atualizações
69
Capítulo 67. Passeando com a Patroa
70
Capítulo 68. Pagode na Cohab
71
Capítulo 69. Conhecendo os Veteranos
72
Capítulo 70. Conhecendo a Antiga Liderança
73
Capítulo 71. Feitiços, Capoeira e Lâminas
74
Capítulo 72. Se o Jogo Vira é Preciso Novas Metas
75
Capítulo 73. Não Gosto de Você! Mas, Obrigada…
76
Capítulo 74. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 1
77
Capítulo 75. Mocotó e a Primeira Reunião dos Guerreiros de Olorum — Parte 2
78
Capítulo 76. Enfrentamento e Caos: Flashbacks — Parte Onze
79
Capítulo 77. Lágrimas e Quedas: Flashbacks — Parte Doze
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Capítulo 78. O Primeiro Teste
81
Capítulo 79. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Um
82
Capítulo 80. Promessas de Uma Nova Vida — Parte Dois
83
Capítulo 81. Promessa de Uma Nova Vida — Parte Três
84
Capítulo 82. Renovação e Esperança
85
Capítulo 83. Aproximando-se do Covil
86
Capítulo 84. Contato Direto
87
Capítulo 85. Controle-se, Léo
88
Capítulo 86. Decisão de Peso
89
Capítulo 87. Resgatando o Passado
90
Capítulo 88. Juras e Arrependimentos — Parte Um
91
Capítulo 89. Juras e Arrependimentos — Parte Dois
92
Capítulo 90. Prenúncio de Ciranda
93
Capítulo 91. Quero Mel Para Passar na sua Cara!
94
Capítulo 92. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Um
95
Capítulo 93. Esclarecimentos, Samba e Capoeira — Parte Dois
96
Capítulo 94. Seguindo a Correnteza
97
Capítulo 95. Encarando o Destino Improvável — Final (Talvez…)

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