AMOR E ÓDIO POR ELE

Loki observou Nik se contorcer na maca, o grito abafado pela fita em sua boca, os olhos arregalados de dor e desespero. O ferro ainda estava em sua mão, pesado, quente pelo impacto contra a carne e os ossos de Nik.

E ele gostou do som que aquilo fez.

Crack.

Um arrepio percorreu sua espinha ao lembrar da sensação do golpe, do jeito que o corpo frágil de Nik se contorcia sob a dor excruciante.

E, ainda assim, algo dentro dele queimava de raiva.

Ele jogou o pedaço de ferro no chão, o barulho ecoando pelo cômodo, e segurou Nik pelo queixo com força, forçando-o a olhar em seus olhos.

— Olha pra mim, seu merdinha.

Nik tentava virar o rosto, mas Loki apertou mais, suas unhas cravando na pele do menor.

— Agora você vai fingir que não consegue me encarar? Depois de me fazer passar por essa merda toda?!

Loki riu, um som seco e cruel.

— Você é só um pedaço de lixo arrogante, né? Achou que podia me desafiar, fazer esses joguinhos ridículos e sair ileso?

Ele soltou o rosto de Nik com um empurrão, fazendo a cabeça do menor bater de leve na maca.

— Patético. Um merdinha como você nem deveria estar respirando o mesmo ar que eu.

Loki começou a andar em volta da maca, os passos pesados, furiosos.

— Eu deveria acabar com você agora. Quebrar cada um dos seus ossos e ver você se contorcer de dor. Mas sabe por quê não faço isso, seu verme imundo?

Ele parou ao lado da perna quebrada de Nik e segurou o tornozelo com força, apertando contra o hematoma crescente.

Nik gritou por trás da fita.

Loki sorriu, satisfeito.

— Porque eu ainda quero me divertir um pouco mais com você.

Ele soltou a perna com um empurrão brusco, fazendo Nik soltar um gemido de dor.

— Olha pra você. Todo frágil, chorando, se contorcendo igual um rato encurralado. Acha que alguém vai sentir pena? Que alguém vai te salvar?

Loki segurou a cabeça de Nik pelos cabelos, puxando-o para cima. Seu rosto estava próximo o suficiente para que Nik sentisse sua respiração quente contra sua pele.

— Você é um desgraçado inútil. Um pedaço de carne sem valor.

Ele jogou a cabeça de Nik para trás novamente, fazendo-a bater contra a maca.

— Eu tenho nojo de você. Nojo da sua existência. Nojo de cada merda que você representa.

Loki passou a mão pelos cabelos, frustrado, sua respiração descompassada.

Por que ele ainda estava com tanta raiva?

Ele chutou a maca, fazendo-a tremer.

— Se eu fosse você, começava a rezar. Porque eu ainda não decidi o que vou fazer com você.

Loki então se afastou, seu corpo vibrando com uma mistura de ódio e algo mais profundo, algo que ele não queria admitir.

Nik, ofegante e tremendo de dor, sabia apenas uma coisa:

Ele estava nas mãos de um verdadeiro monstro.

.

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.

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.

Loki subiu as escadas sem olhar para trás. Seu coração ainda batia acelerado, sua mente um turbilhão de pensamentos confusos. Ele vestiu uma calça jeans escura e uma camisa preta, pegou a jaqueta e saiu porta afora, deixando Nik para trás, sozinho no porão frio e ensanguentado.

O ar noturno bateu contra seu rosto enquanto ele caminhava pela rua, acendendo um cigarro no meio do caminho. Ele precisava de um maldito drink.

Enquanto isso, lá embaixo, Nik se contorcia na maca, lágrimas escorrendo por seu rosto enquanto sua perna latejava com uma dor insuportável.

A sensação de impotência o sufocava.

Ele não podia se mover. Ele não podia fugir. Ele estava quebrado.

O desespero tomou conta dele, e seu peito subia e descia com respirações trêmulas. Sua mente girava entre o medo, a raiva e o sofrimento esmagador.

Então, enquanto tentava respirar entre os soluços, sentiu algo diferente em sua boca.

A fita adesiva que Loki tinha usado para selar seus lábios estava soltando em uma das bordas.

Seu coração disparou.

Com o pouco de força que ainda lhe restava, ele mexeu a língua e forçou os músculos do rosto, tentando empurrar a fita um pouco mais. O adesivo já não estava tão firme devido ao suor e às lágrimas que haviam molhado a pele.

Ele insistiu, lutando contra o desconforto, e finalmente a fita descolou o suficiente para que ele pudesse abrir a boca.

E então, ele gritou.

— SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDE! POR FAVOR!

Sua voz ecoou pelo porão, subindo pela escada até a casa acima.

Ele gritou novamente, sua garganta ardendo com o esforço.

— POR FAVOR, ALGUÉM! ME TIREM DAQUI!

Mas o silêncio foi sua única resposta.

Nik sentiu o desespero crescer.

Ele tentou de novo, mais alto, ignorando a dor na garganta.

— SOCORROOOOO!

Nada.

Nenhuma resposta. Nenhum barulho de passos.

Ele estava sozinho.

E pela primeira vez, Nik teve certeza absoluta de que ninguém viria salvá-lo.

Nik sentia seu corpo falhando. O frio se infiltrava em seus ossos, enquanto a dor da perna quebrada pulsava em ondas cada vez mais intensas. Sua visão começou a ficar turva, seus gritos foram se tornando mais fracos. Ele tentou manter os olhos abertos, mas a escuridão foi consumindo tudo ao seu redor.

Seus pensamentos se embaralharam, e então tudo ficou silencioso.

Ele desmaiou.

 

Enquanto isso, Loki estava no bar.

O álcool queimava sua garganta, mas ele continuava bebendo. Uma dose. Duas. Três. Ele queria apagar qualquer pensamento, qualquer sensação estranha que ainda insistia em rondar sua mente.

Ele queria esquecer.

Mas, mesmo ali, com o bar lotado, as luzes piscando e a música alta, ele não conseguia tirar Nik da cabeça.

Ele se irritava a cada lembrança, a cada sensação involuntária que percorria seu corpo quando a imagem do garoto surgia em sua mente.

Quando finalmente cambaleou para fora do bar, bêbado e zonzo, já era madrugada. Ele tropeçou algumas vezes, mas conseguiu chegar em casa, seus pés pesados e a mente entorpecida.

Sem pensar, jogou-se na cama.

O sono veio rápido.

E então, o sonho começou.

Nik estava ali. Deitado, vulnerável, gemendo sob ele.

Loki via suas mãos explorando o corpo menor, sua boca tocando a pele quente, seus dedos apertando a carne macia. Os sons que Nik fazia eram viciantes, sua expressão de desejo o hipnotizava.

Era perfeito.

Ele o queria mais.

Ele o possuía.

E então... acordou.

Seu corpo estava suado, sua respiração pesada.

Sua cueca e a cama estavam completamente molhadas.

Loki ficou imóvel por um momento, sentindo o horror rastejar por sua pele. Ele piscou algumas vezes, confuso, tentando entender.

E quando a realidade o atingiu em cheio, ele se levantou bruscamente, os olhos arregalados de puro ódio.

— Que merda é essa?!

Sua voz ecoou pelo quarto, carregada de raiva e nojo.

Ele olhou para baixo, vendo o estrago no lençol, e um arrepio de repulsa percorreu sua espinha.

— Ele me fez até sonhar com isso...

Ele levou as mãos à cabeça, puxando os cabelos com força.

— NÃO! Eu não sou assim! Isso não pode estar acontecendo!

Seu peito subia e descia rapidamente. Ele precisava se livrar dessa sensação.

Seus olhos se estreitaram em fúria.

— Esse desgraçado...

Ele precisava fazer algo com Nik.

E dessa vez, não haveria volta.

Loki desceu as escadas com passos pesados, ainda sentindo a frustração queimando em seu peito. Sua cabeça latejava da ressaca, e seu corpo ainda estava quente do sonho perturbador. Ele tentava ignorar a sensação, tentar apagar aquilo da mente, mas seu próprio corpo o traía.

Ao chegar ao porão, ele parou no último degrau e olhou para a maca.

Nik ainda estava ali. Seu corpo pequeno, frágil, respirando de forma irregular. Mas ele ainda respirava.

Loki apertou os punhos.

Por que ele ainda estava vivo?

Ele caminhou até a maca, seus olhos percorrendo o estado miserável de Nik. O garoto estava pálido, suado, seus lábios rachados. Sua perna quebrada inchava com hematomas roxos e arroxeados. Ele estava morrendo aos poucos.

Mas então... algo dentro dele travou.

Seu olhar se fixou no rosto de Nik, os cílios longos descansando contra sua pele pálida. Seu peito subia e descia fracamente, cada respiração soando como um esforço.

Loki sentiu algo diferente.

Seu pau começou a crescer na cueca. Ele olhou para baixo .

—merda por que eu tô assim.

Então o sonho veio a lembrança, Nik sentado em seu pai gemendo. Balançou a cabeça tentando desviar os pensamentos.

Então olhou para as pernas delicada e brancas de NiK

— se eu comer ele enquanto estiver dormindo, ninguém vai saber e também eu não serei gay. Depois disso eu mato ele.

Ele se aproximou de Nik com seu pau do lado de fora, o garoto está ali desmaiado queimando de febre.

Loki levou a perna de Nik e colocou seu pau a força.

—Nossa você é tão apertado e quente.

Ele pegou na quebrada dele e começou a beijar. Enquanto empurrava seu pau em Nik.

— Acho que você tá sagrando aqui em baixo. Seu cu e tão pequeno que rasgou quando eu coloquei dentro. Não tem problema mesmo você vai morrer logo..logo.

Então ele gozou dentro de Nik e subiu as escadas flutuador com o que tinha acabado de fazer com outro homem.

Subir as escadas e então parou e se preocupou com as feridas de Nik.

Loki respirou fundo, tentando controlar a tempestade dentro de si. Sua mente ainda estava um caos, mas, por alguma razão que ele não entendia completamente, ele não queria que Nik morresse.

Ele desceu as escadas novamente e caminhou até a mesa onde guardava suprimentos médicos. Pegou algumas ataduras, álcool, uma seringa com um analgésico e uma vacina contra febre.

Seus olhos caíram sobre Nik, ainda desmaiado, o rosto pálido, a pele coberta de suor frio.

Ele estava frágil.

Loki se aproximou e começou a limpar os ferimentos com álcool, sua expressão séria. Ele cuidou dos cortes com precisão, enrolando as bandagens ao redor dos machucados, mas sem nenhum tipo de gentileza.

Enquanto trabalhava, murmurou para si mesmo:

— Acho que vou brincar com você mais um pouco.

Após terminar os curativos, pegou a seringa e aplicou um analgésico em Nik para aliviar a dor. A febre era um risco, então também aplicou uma vacina.

Nik se mexeu levemente, soltando um gemido fraco, mas ainda estava inconsciente.

Loki o observou por alguns segundos, seu olhar analisando cada detalhe daquele rosto delicado.

Ele odiava como seu próprio corpo reagia.

Com um suspiro pesado, pegou Nik nos braços e o levou para o andar de cima.

Ele o colocou sobre sua própria cama, ajeitando os travesseiros para que Nik ficasse confortável.

Depois de alguns segundos de silêncio, Loki se afastou, passando a mão pelos cabelos, ainda confuso sobre suas próprias ações.

Ele não sabia explicar por que estava cuidando dele.

Mas uma coisa era certa:

Ele não tinha terminado com Nik.

Ainda haveria um jogo a ser jogado.

Nik despertou lentamente, sua cabeça pesada e seu corpo dolorido. Por um momento, ele não reconheceu onde estava. O colchão macio, o cheiro masculino impregnado nos lençóis, a iluminação mais suave... Aquele não era o porão.

Seus olhos se arregalaram ao perceber que estava em um quarto.

No quarto de Loki.

Seu coração disparou. Ele precisava sair dali.

Ignorando a dor excruciante em sua perna quebrada, ele começou a rastejar para fora da cama, deslizando pelo chão de madeira. Seu corpo protestava a cada movimento, mas a adrenalina o impulsionava.

Cada centímetro que ele avançava era uma chance de liberdade.

Ele se arrastou até a porta.

Esticou a mão trêmula para a maçaneta.

Mas, antes que pudesse tocá-la…

Uma sombra surgiu na frente dele.

Nik congelou.

Seus olhos subiram lentamente, encontrando Loki parado à sua frente, braços cruzados, um olhar divertido misturado à irritação.

— E pra onde você acha que tá indo? — Loki perguntou, sua voz carregada de sarcasmo.

Nik sentiu a frustração explodir dentro de si. Seus músculos estavam tensos, sua respiração acelerada. Ele apertou os dentes e então, sem pensar, cuspiu as palavras com ódio puro.

— Pro inferno bem longe de você, seu desgraçado filho da puta!

Loki arqueou uma sobrancelha, claramente entretido.

— Oh, então o príncipe acordou cheio de coragem, hein?

Nik continuou, a raiva fervendo dentro dele.

— Você é um maldito psicopata doente! Um lixo humano que devia apodrecer sozinho nesse buraco nojento!

Loki riu, um riso baixo, carregado de escárnio.

— Engraçado… Você fala como se ainda tivesse alguma escolha aqui.

Nik rosnou, se apoiando nos braços para tentar se levantar, mas sua perna protestou violentamente, e ele caiu novamente no chão com um gemido de dor.

Loki se ajoelhou ao lado dele, segurando seu queixo com força e forçando-o a olhar para ele.

— Sabe o que eu acho? — Loki sussurrou, seu rosto perigosamente próximo. — Você não passa de um garotinho mimado que pensa que pode me desafiar. Mas você esquece uma coisa, Nik…

Ele apertou mais o queixo de Nik, um brilho cruel nos olhos.

— Você já perdeu esse jogo.

Nik tentou virar o rosto, mas Loki o segurou firme, seu olhar agora mais sombrio.

O silêncio caiu entre eles, pesado, sufocante.

E Nik percebeu, uma dor na sua bunda.

— você fez sexo comigo enquanto eu estava desacordo.

— sim, porquê? — Loki falou com um sorriso no rosto.

— seu estrupador.

— Não! Na verdade eu só de confundir com um mulher ontem. Seu buraco era um pouco pequeno então acabei rasgando acho que não tem problema não.

— seu escroto, que nojo de você. Você não gozou dentro não? Né idiota.

— gozei sim, e bastante quem sabe assim você pode ter um bebe.— ele saiu traçando a porta do quarto deixando Nik preço no quarto.

CONTINUA....

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