A Arte da Provocação

O coração de Elena disparava, cada batida parecendo ecoar em seus ouvidos. Seu corpo tremia, mas ela não conseguia impedir o sorriso de satisfação que ameaçava surgir a cada passo.

Ela ainda mal acreditava que havia enfrentado Alec e sobrevivido ao confronto. Com palavras calculadas, insinuara saber sobre o envelope escondido, deixando que ele interpretasse como quisesse. Ou, ao menos, era isso que esperava.

Alec era perigoso, não só por suas habilidades, mas também por sua tendência a interpretar situações de forma extrema e, muitas vezes, nociva. Essa impulsividade já o levara à beira da morte antes, arriscando tanto sua vingança quanto sua vida. No livro, aquilo era emocionante, uma reviravolta eletrizante que movia a trama.

Mas agora isso é minha realidade, e não posso permitir que ele continue assim, pensou, parando para apoiar a mão trêmula na parede fria do corredor.

Elena respirou fundo, tentando acalmar os nervos. Quando sentiu que seu coração desacelerava, ergueu-se e continuou a caminhar.

Ela tinha conseguido impedir o plano A de Alec, mas sabia que ele já devia estar elaborando algo novo. Na história original, ele não precisara de um plano B; tudo havia saído conforme planejado, levando ao rompimento entre as famílias e, eventualmente, a uma guerra brutal.

Agora, com as provas forjadas fora de jogo, Alec tinha duas opções: palavras persuasivas ou um ataque direto. A primeira seria arriscada, pois poderia não surtir o efeito desejado. A segunda colocaria sua verdadeira identidade em perigo.

E, claro, havia a imprevisibilidade. Mesmo conhecendo os eventos descritos no livro, Elena estava ciente de que não tinha todas as respostas. O autor frequentemente deixava lacunas na narrativa, pedaços de informações que, naquele momento, pareciam cruciais. Além disso, o quanto os personagens que ela conhecera na ficção se assemelhavam às pessoas reais diante dela?

Eles eram vivos, moldados por experiências únicas e anseios próprios. Cada decisão dela os influenciava de formas que não poderia prever. Aquela não era mais uma história escrita; era um mundo em constante mudança.

Ao virar o corredor, Elena parou em frente às portas do salão de banquetes. O cheiro de pão recém-assado invadiu suas narinas, despertando uma fome que ela mal notara. Seu estômago roncou, arrancando-lhe um sorriso envergonhado.

Ela empurrou as portas devagar, o calor e a luz do salão a envolvendo. Apesar do medo e das incertezas que a acompanhavam, uma única ideia martelava em sua mente.

Não importava o que Alec estivesse planejando. Ela iria impedi-lo. De qualquer jeito.

***

Sentada em frente a Sir Oscar, Elena sentia o suor escorrer por suas costas enquanto o olhar penetrante de Alec permanecia sobre ela, implacável e sem desviar. O cavaleiro estava parado atrás dela, de braços cruzados e postura ereta. Era como se ele fosse um sentinela, mas ela sabia que havia mais em seu comportamento.

Por que ele estava agindo assim? Era evidente para Oscar que Alec demonstrava um tipo de interesse que não existia entre eles. Parte de seu plano, sem dúvida, ela pensou, pegando a xícara de chá com delicadeza e levando-a aos lábios.

O sabor de camomila adoçada com mel não era de seu agrado, mas ajudava a manter as mãos ocupadas enquanto tentava analisar a situação.

— Você tem um cavaleiro bem... peculiar, senhorita Elena — comentou Oscar, com um sorriso que parecia mais uma careta. Seus olhos pálidos avaliavam Alec com cuidado.

— Fala de Alec? — Elena respondeu, mantendo um tom casual.

— Então esse é o nome dele. — Oscar lançou um olhar a Alec, como se estivesse estudando-o. — Sua aura é... intrigante.

Elena pousou a xícara na mesa com calma forçada.

— Um achado especial do meu pai, como se pode imaginar.

Oscar sorriu de canto, sua cicatriz longa deformando o movimento.

— Vossa Graça tem talento para encontrar... obras de arte. Meu senhor, muitas vezes, diz invejá-lo.

— Não entendo o porquê. — Elena inclinou a cabeça, oferecendo um sorriso educado. — Tenho certeza de que Sir Oscar é tão incrível quanto meu cavaleiro.

— Se a senhorita diz, quem sou eu para discordar? — Oscar riu, uma risada curta e desconfortável que ecoou pelo jardim.

Elena aproveitou o momento para avaliá-lo. Ele era alto e imponente, com ombros largos e um físico moldado por anos de batalhas, mas havia algo profundamente perturbador em sua postura. Oscar parecia mais um predador avaliando uma presa do que um cavaleiro em visita.

A cicatriz longa e irregular que cruzava seu rosto, da sobrancelha ao canto da boca, tornava seu sorriso ainda mais ameaçador, enquanto seus olhos pálidos e frios sondavam a alma de quem ousasse encará-los. Até seus movimentos, ágeis, mas rígidos, exalavam uma inquietação quase predatória.

Havia nele uma brutalidade latente, evidente em cada gesto e na forma como sua presença parecia sufocar o ambiente. Mesmo sem querer, Elena sentia a tensão se instalar; diante de Oscar, até o mais corajoso hesitaria — e ela não era uma exceção.

Em seu mundo, ela nunca havia encontrado alguém tão perturbador quanto ele. Na presença dele, Elena quase compreendia por que a verdadeira Elena se recusara a vê-lo naquele dia, dando-lhe tempo suficiente para descobrir as provas forjadas por Alec. Agora, porém, a situação era diferente. Ela havia aceitado encontrar Oscar sem resistência, mesmo sabendo dos riscos. 

Elena lançou um olhar discreto para seu cavaleiro pessoal. Alec permanecia em silêncio, mas sua presença era tão opressiva quanto a do cavaleiro de Orinis. Era evidente que ele já estava elaborando um novo plano, algo que poderia ser colocado em prática a qualquer momento, bastando apenas a oportunidade certa.

E ela precisava estar atenta se quisesse frustrá-lo.

— Concordo amplamente — Alec finalmente quebrou o silêncio, atraindo a atenção de ambos. — Ouvi falar dos feitos de Sir Oscar no campo de batalha.

Oscar ergueu uma sobrancelha, visivelmente satisfeito.

— Inevitável. Sempre me destaco.

Alec o observou por um instante, o rosto impenetrável, antes de murmurar:

— É fato, embora alguns digam que foi apenas sorte.

O sorriso de Oscar vacilou por um breve momento, e Elena sentiu a tensão crescer como uma onda prestes a quebrar.

— Sorte é a desculpa dos incompetentes — retrucou Oscar, seu tom afiado como uma lâmina.

— De fato — Elena interveio rapidamente, com um sorriso hesitante, tentando dispersar o clima pesado.

— Mas isso não é o pior... — Alec continuou, sua voz lenta, provocadora.

— Alec. — Elena o interrompeu, a tom firme, quase cortante.

Ele ignorou o aviso, mantendo o olhar fixo em Oscar.

— Não, senhorita. — Oscar estalou a língua e inclinou-se ligeiramente para frente, os olhos fixos em Alec. — Deixe que ele continue.

— Não vejo necessidade, Sir — Elena insistiu, esforçando-se para retomar o controle da conversa.

— Deixe — Oscar ordenou com uma calma forçada.

Elena suspirou, derrotada.

— Como quiser.

— Depois do último torneio, ouvi que foi uma grande decepção para a honrada casa de Orinis — Alec prosseguiu, um sorriso afiado como uma lâmina surgindo em seus lábios. — Acho que coragem não é o forte de todos.

Oscar levou a xícara à boca com uma elegância calculada, mas a tensão em sua mandíbula e a veia pulsando em seu pescoço traíram sua compostura.

— Aquele torneio foi uma exceção. Nem todos podem estar sempre em sua melhor forma. — Ele lançou um olhar afiado a Alec. — Imagino que você faria o mesmo em minha posição. Aceitar a derrota, afinal, é uma prova de bravura.

— Só é bravura quando tentamos — Alec retrucou, sua voz carregada de desprezo. — Caso contrário, é apenas covardia.

Oscar estalou a língua e inclinou levemente a cabeça, o sorriso voltando, mas agora com um toque de ameaça.

— Típico de alguém que nunca enfrentou algo realmente perigoso: falar como se fosse especialista.

Alec deixou um sorriso de escárnio curvar seus lábios.

— Ah, claro, segurar uma xícara com tamanha graça exige mesmo uma bravura extraordinária.

Com movimentos lentos e deliberados, Oscar depositou a xícara sobre a mesa e inclinou-se para frente, mantendo o olhar preso em Alec. O sorriso em seu rosto era tenso, quase predatório.

— Quem sabe um dia você descubra o que realmente exige bravura. Talvez eu mesmo lhe mostre.

Os dois trocaram olhares afiados, e Elena se ergueu de súbito, enquanto o som da cadeira ao ser arrastada preenchia o ambiente.

— Já chega! — Sua voz firme cortou o ar, atraindo a atenção de ambos. — Não vou permitir que essa reunião do chá se transforme em uma arena para provocações infantis. — Alec e Oscar a encararam, surpresos com sua explosão. Nem ela entendia o porquê de sua irritação, mas não poderia ceder. — Se querem brigar entre si, por favor, façam isso longe da minha presença. Não tenho tempo a perder com essas asneiras.

Oscar arqueou uma sobrancelha e se levantou devagar, ajeitando o casaco com um movimento calculado.

— Posso considerar isso uma rejeição, senhorita Elena? — indagou, a voz baixa, mas carregada de ironia.

Elena o encarou sem hesitar, mantendo o olhar fixo. Sua resposta já estava pronta, e ela a soltou sem vacilar:

— Pense como preferir, mas tenha em mente que há coisas demais escondidas que não devem ser reveladas.

Oscar deu um passo ao redor da mesa, aproximando-se perigosamente dela. Alec, que estava parado como uma estátua até então, levou a mão ao cabo da espada, pronto para agir. No entanto, Elena ergueu a mão, um gesto sutil, mas definitivo, ordenando que ele recuasse.

Oscar inclinou-se em direção a ela, sua voz reduzida a um sussurro ameaçador.

— Isso é uma ameaça?

Ela sustentou o olhar sem vacilar, a postura firme como uma muralha.

— É um aviso, de uma amiga. — Suas palavras foram calculadas, o tom frio. — Só desejo o seu bem. Afinal, quase nos tornamos noivos.

Ele riu, mas foi uma risada curta, sem humor, que ecoou como um trovão abafado pelo jardim.

— Quase. — Repetiu, a sombra de um sorriso sinistro curvando seus lábios. — Sim, quase. Tudo bem. Vou deixar as coisas assim por enquanto, mas saiba de uma coisa: meus débitos sempre são pagos. Cedo ou tarde, senhorita Elena.

Com essas palavras, ele se afastou, caminhando a passos firmes e decididos pelos ladrilhos. Elena ficou imóvel, observando-o desaparecer. Suas mãos estavam cerradas em punhos, os nós dos dedos brancos de tensão.

Naquele momento, ela soube que tinha falhado em impedir o novo plano de Alec. Miseravelmente.

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Comments

Grace 🌻🌷

Grace 🌻🌷

Tonta😞😞😞

2025-03-27

1

Edna César

Edna César

ao invés de impedir devia ajudá-lo. a acabar com o teu pai

2025-03-10

3

Débora Rodrigues

Débora Rodrigues

Poxa, ganhou um inimigo de qualquer forma. 😔

2025-01-22

3

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Capítulos
1 O Cavaleiro Amaldiçoado
2 Uma Promessa Inesperada
3 A Primeira Jogada
4 Entre Flores e Sombras de Traição
5 A Arte da Provocação
6 Entre Acusações e Estratégias
7 O Peso das Máscaras
8 Correntes Invisíveis
9 A Mensagem Oculta
10 O Pacto Na Taberna
11 O Duelo da Ambição
12 A Proposta de Elena
13 O Jogo da Liberdade
14 Os Bastidores da Conspiração
15 Caminhos Entrelaçados
16 Confronto Interior
17 Decisões e Destino
18 Opostos
19 Sem Escolha, Sem Coração
20 O Destino Entre Nós
21 A Noite do Baile
22 Vícios e Aparência
23 Teia de Intrigas
24 Vigilância e Disfarce
25 No Ritmo da Dança
26 Passos e Desequilíbrio
27 Toques e Silêncios
28 O Véu da Cautela
29 Decisão
30 Treinamento e Tensão
31 Reflexo da Proximidade
32 Sussurros no Jardim
33 A Paralisia do Passado
34 O Peso da Marca
35 Sob o Peso do Silêncio
36 Cura e Caos
37 Silêncio e Tempestade
38 A Dissonância da Culpa
39 O Desafio do Sentir
40 No Limite da Rendição
41 Fragmentos de Um Coração Partilhado
42 Entre o Desejo e o Dever
43 Nos Limites da Confiança
44 O Presente de Magnus
45 Palavras de Fogo
46 A Joia do Ducado
47 O Jantar das Intrigas
48 A Trama Invisível
49 Nos Braços da Incertezas
50 Lágrimas Não Ditas
51 Primeiros Movimentos
52 A Linha Entre Nós
53 Joias e Segredos
54 Conflito Sob a Superfície
55 No Calor do Momento
56 Corações Encarcerados
57 Os Segredos do Relicário
58 O Amanhecer da Dúvida
59 A Primeira Peça
60 A Última Palavra Não Dita
61 No Refúgio dos Teus Olhos
62 Sob o Peso da Espera
63 A Verdade Entrelinhas
64 Segredos Entre Corretores
65 Sob A Luz das Velas
66 O Frasco de Poder
67 O Teste da Lealdade
68 O Peso da Ordem
69 Perda de Controle
70 Antes do Primeiro Movimento
71 O Plano Em Prática
72 Um Pedaço do Passado
73 Interrogatório e Incriminação
74 Em Um Quarto Mofado
75 Punição
76 Pensamentos Incessantes
77 Depois do Feitiço
78 Um Cavaleiro em Tormenta
79 Revelando a Verdade
80 Eu te Amo
81 Desejo Que Queima
82 As Marcas da Noite
83 O Segredo de Sofia
84 Amargura Que Cura
85 A Pressão do Amanhecer
86 Antes do Confronto
87 O Duelo Começa
88 O Desespero de Elena
89 Vitória ou Derrota
90 O Ataque
91 Batalha Interna
92 O Vislumbre da Liberdade
93 Uma Chance
94 O Custo da Obediência
95 A Visita do Duque
96 Pesadelos
97 O Fim Que Esqueci
98 O Caminho da Manipulação
99 A Trama Silenciosa
100 Lembrete Ardente
101 Antes da Jornada
102 Na Escuridão da Lua
103 Na Taberna Moribunda
104 Desejo de Uma Alma Condenada
105 O Fardo de Uma Decisão
106 Injusto
107 Uma Escolha Impossível
108 Inescapável
109 O Calor de Um Beijo
110 Você é Meu, Eu Sou Sua
111 Onde o Tempo Para
112 A Paz Que Você Me Traz
113 A Voz Entre As Árvores
114 Quando As Chamas Nunca Apagam
115 Ecos de Um Passado Cruel
116 Retorno à Mansão
117 Mistérios na Noite
118 O Segredo do Artefato
119 Desespero e Determinação
120 O Último Suspiro da Razão
121 Sussurros da Maldição
122 Quando o Perdão se Torna Força
123 A Tempestade Interior
124 Entre a Culpa e o Amor
125 Tensão e Redenção
126 Conexões Inesperadas
127 Um Momento Só Nosso
128 Um Peso Não Compartilhado
129 O Conflito Interno de Alec
130 O Passado de Eleonora
131 A Presença do Inimigo
132 O Mensageiro
133 Um Coração Atormentado
134 A Distração Perfeita
135 Caminho Sem Retorno
136 Lâminas e Destinos
137 À Beira do Abismo
138 O Último Ato de Elena
139 O Fim da Corrente
140 Em Teus Olhos, O Futuro
141 Epílogo - A Beleza do Agora
142 Notas Finais
Capítulos

Atualizado até capítulo 142

1
O Cavaleiro Amaldiçoado
2
Uma Promessa Inesperada
3
A Primeira Jogada
4
Entre Flores e Sombras de Traição
5
A Arte da Provocação
6
Entre Acusações e Estratégias
7
O Peso das Máscaras
8
Correntes Invisíveis
9
A Mensagem Oculta
10
O Pacto Na Taberna
11
O Duelo da Ambição
12
A Proposta de Elena
13
O Jogo da Liberdade
14
Os Bastidores da Conspiração
15
Caminhos Entrelaçados
16
Confronto Interior
17
Decisões e Destino
18
Opostos
19
Sem Escolha, Sem Coração
20
O Destino Entre Nós
21
A Noite do Baile
22
Vícios e Aparência
23
Teia de Intrigas
24
Vigilância e Disfarce
25
No Ritmo da Dança
26
Passos e Desequilíbrio
27
Toques e Silêncios
28
O Véu da Cautela
29
Decisão
30
Treinamento e Tensão
31
Reflexo da Proximidade
32
Sussurros no Jardim
33
A Paralisia do Passado
34
O Peso da Marca
35
Sob o Peso do Silêncio
36
Cura e Caos
37
Silêncio e Tempestade
38
A Dissonância da Culpa
39
O Desafio do Sentir
40
No Limite da Rendição
41
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Entre o Desejo e o Dever
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51
Primeiros Movimentos
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53
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54
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55
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A Primeira Peça
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A Última Palavra Não Dita
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No Refúgio dos Teus Olhos
62
Sob o Peso da Espera
63
A Verdade Entrelinhas
64
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65
Sob A Luz das Velas
66
O Frasco de Poder
67
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68
O Peso da Ordem
69
Perda de Controle
70
Antes do Primeiro Movimento
71
O Plano Em Prática
72
Um Pedaço do Passado
73
Interrogatório e Incriminação
74
Em Um Quarto Mofado
75
Punição
76
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77
Depois do Feitiço
78
Um Cavaleiro em Tormenta
79
Revelando a Verdade
80
Eu te Amo
81
Desejo Que Queima
82
As Marcas da Noite
83
O Segredo de Sofia
84
Amargura Que Cura
85
A Pressão do Amanhecer
86
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87
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88
O Desespero de Elena
89
Vitória ou Derrota
90
O Ataque
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92
O Vislumbre da Liberdade
93
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94
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95
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96
Pesadelos
97
O Fim Que Esqueci
98
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99
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100
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101
Antes da Jornada
102
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103
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104
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105
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106
Injusto
107
Uma Escolha Impossível
108
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109
O Calor de Um Beijo
110
Você é Meu, Eu Sou Sua
111
Onde o Tempo Para
112
A Paz Que Você Me Traz
113
A Voz Entre As Árvores
114
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115
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116
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117
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118
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119
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120
O Último Suspiro da Razão
121
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122
Quando o Perdão se Torna Força
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A Tempestade Interior
124
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132
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A Distração Perfeita
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O Último Ato de Elena
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