Três desejos

Presenciava o último contrato redigido e com a assinatura de um dos acionistas. Ele fechou o notebook, jogou a cabeça para trás, para os dois lados, seguiu o estalo do pescoço. Colocou os documentos impressos em uma gaveta abaixo da escrivaninha, o relógio brilhou emitindo uma mensagem, o nome de Arnold aparece em negrito.

“A mulher maluca, quer comida e uísque, se o senhor não vier, ela vai andar por aí sem roupas”.

Saiu do escritório assim que leu a mensagem, o percursoeram trinta minutos. Imaginou que ela já estava por aí desnuda, desceu as escadas, cruzou o corredor e pediu para Glória preparar uma cesta com o restante do almoço. Voltou para a sala apressado, abriu a adega e pegou uma garrafa de uísque 'Royal Salute'.

— Essa peste está me deixando infeliz — ele sussurrou.

O céu já estava parcialmente escuro, tingido de tons de azul e roxo, enquanto o sol se escondia no horizonte. Clara olhou para trás ao ouvir os passos dos cachorros, que corriam alegremente em euforia. A lagoa atrás de si estava iluminada por uma suave luz dourada. Ela ficou tão impressionada com a beleza da lagoa que não percebeu os postes de luz ao redor, agora eles lançavam um brilho suave sobre a paisagem.

O vento frio soprou, trazendo consigo o cheiro fresco das plantas ao redor. Sentiu um arrepio percorrer seu corpo e apertou os braços gelados envolvendo seu corpo, tentando se aquecer. O ambiente tinha, o tempo terrível à sua percepção, pois, comprovava que detestava esse clima.

Logo à sua frente, Ian apareceu com o rosto incrédulo.

— Es-estou com Fri-o — ela bateu os dentes seguidamente.

Ele dispensou a cesta sobre os cascalhos, retirou a camisa que usava e a vestiu.

— Você está duro — ela apontou para a ereção dele.

— Sou homem, caralho, se você andar desse jeito… — ele a virou para a direção da lagoa e lhe tapa no traseiro. — Por Deus, não me faça te foder aqui.

— Seu Maluco.

Assim que chegaram, Clara retirou a camisa e entrou na lagoa. Ian ordenou para que Arnold fosse embora, se sentou na toalha, disposta ao solo, puxou um maço de cigarro do bolso.

— Qual é o caralho do seu problema — ele gritou — toma banho de roupas.

— Por quê?

— Não quero ninguém olhando para o seu corpo — Ian acendeu o cigarro. — Caralho, lhe trouxe para sofrer na minha mão, mas que inferno de peste você é.

— Então me leve de volta — Clara saiu da lagoa e sentou ao lado dele.

— Não! — Ele lhe entregou a cesta para ela — você vai ser infeliz em algum momento e sorrirei.

— Não posso comer camarão — ela falou, mostrando uma vasilha de risoto.

Ian puxou a cesta das mãos dela, remexeu, retirando todos os utensílios, cerrou os olhos assim que viu o mingau, retirou a tampa do recipiente e colocou na refeição. Por cima havia canela em pó, sentiu vontade de espirrar.

— Abre a boca — ele colocou a refeição — você não vai comer só isso, pedirei para a Glória preparar comida de verdade.

— Eu gosto de mingau de aveia.

— Como você quer carregar meus filhos comendo só mingau? — Ian falou com um sorriso sarcástico.

Esperou-a recuperar o fôlego depois do engasgo repentino, lhe entregou uma garrafa de água e posicionou a colher cheia à frente dela.

Depois que a tigela ficou vazia, ela entrou novamente na água e nadou até a outra margem. Ele fumava tranquilamente, enquanto a mente dela estava em completa perturbação. Suas operações sempre foram tão fáceis; atirar com uma sniper do terraço de um prédio lhe causava calafrios na espinha, e enfrentar suspeitos fugitivos a deixava muito excitada. Ian Kung despertava uma mistura de todos esses sentimentos. “Vou te caçar como um lobo feroz”, ele havia dito, e Clara afundou na água, lembrando das palavras dele na entrada do aeródromo.

Quando emergiu, não o viu sentado sobre a toalha, sentiu sua cintura ser puxada e logo após a água quente invadiu seus pulmões. Ao conseguir se desprender, nadou em desespero para a escada de tijolos.

— Desculpa, mas você que foi idiota — Ian falou sorrindo.

Por pouco não vomitou, o mingau. Sentiu o gosto de suco gástrico, sempre que recebia um soco de Edward sentia aquele gosto ácido.

— Você é maluco — ela murmurou, saindo da água.

— Meu Deus, vou ter que lhe ensinar a mergulhar, terei que lhe ensinar muitas coisas. — Falou enquanto nadava de costas de um lado para o outro — você tem que fechar a boca quando mergulha.

— Vai se foder — Clara abriu a garrafa de água e bebeu direto do gargalo, tentando se livrar do gosto ruim.

Estava odiando a presença dele ali. O homem por várias vezes a provocava e ao sair da lagoa, exibiu seu membro rígido.

— Não, que horror — ela falou, colocando a mão sobre os olhos.

Por conseguinte, ele se acomodou ao lado dela. Clara jogou o roupão por cima de suas partes íntimas.

— Se vista quando mando — Ian lhe observava com o semblante rígido.

— Você é vergonhoso e horrível! — exclamou se afastando dele e descendo os degraus da escada — e nojento.

— Seu rosto está vermelho, acho que é devido ao meu…

— Cala sua boca — ela gritou.

O observou vestir suas roupas íntimas, ele se sentou na toalha e acendeu o baseado que estava no bolso das calças, Clara revirou os olhos semi-imersa.

Seus olhos estavam cintilantes, talvez fosse a luz das lâmpadas fluorescentes, Ian estava comendo risoto de camarão, a fitava com curiosidade, ela se aproximou da margem e segurou nos paralelepípedos.

— O que você está tramando, com esses olhos esverdeados na minha direção? — Ele colocou uma garfada de alimento na boca.

— Vamos fazer uma aposta, você me concede três desejos.

— Como você sabe que vai ganhar? — falou de boca cheia, deixando o prato de lado.

— Eu vou ganhar.

— Tudo bem — ele pegou garrafa de água, abriu e bebeu — Mas você não pode desejar ir embora ou que eu não toque em você.

— Imaginei que você seria um trapaceiro — falou saindo da água.

Clara correu em direção à cesta e pegou um dos copos. Enrolou-se no roupão de banho, abriu a garrafa e ditou as regras: beberiam a garrafa de whisky e quem ficasse bêbado primeiro concederá três desejos. Serviu a primeira dose nos copos minúsculos, eles brindaram e beberam juntos. Clara torceu o rosto, seu corpo se arrepiou; o Royal Salute era forte e frutado. Ela serviu mais da garrafa branca decorada com rosas azuis. Beberam mais duas doses seguidas.

— Vamos ficar bêbados muito rápido, bebendo dessa forma.

— Essa é a intenção — ela falou sorrindo.

— Eu não quero perder.

— Você vai — falou com sinceridade.

— Dei-me a garrafa, vou servir.

— Você quer roubar — escondeu a garrafa atrás de si.

— Como vou fazer isso! — se jogou por cima dela ao alcance da bebida.

— Não confio em você — ela murmurou.

— Você sabe tudo sobre mim, não sei nada sobre você, entregue a garrafa. — ele falou segurando os braços dela — não deveria confiar em você, sua peste — a voz dele soou trêmulas.

O líquido amarelado foi despejado nos pequenos copos, os dois beberam em simultâneo, Ian sacudiu a cabeça, seu cabelo jogou gotas de água por toda parte.

— Eu disse que você iria perder.

— Não estou bêbado — ele puxou ela para perto de si — só é meio enjoativo, preciso que você me beije.

— Não.

— Quem é o agente C — ele perguntou, servindo mais uísque.

— Não posso falar.

— Era seu namorado? — Ele esperou beber e serviu mais.

— Era? — ela ergueu a sobrancelha — Você tem que beber.

— Já bebi, você não viu.

— Sr. Ian, não estou bêbada — ela dá um gole — você vai ter que beber duas vezes.

— Há, quer trapacear!

— Você que está tentando me enrolar — ela retirou o copo assim que ele premeditou servi-la.

Erguendo o copo, Ian serviu e bebeu.

— Satisfeita?

— Você tem que beber mais uma vez — Clara advertiu.

— Você está sendo uma trapaceira — se irritou e bebeu do gargalo.

Horas depois, os cachorros estavam sentados ao lado da mulher que sorria de maneira silenciosa. Ian trava uma luta devastadora contra as calças de moletom azul; após tanto ver o seu sofrimento, o ajudou segurando o cós da roupa, ele enfiou um pé após o outro e em seguida subiu a veste.

— Vamos! — ela falou encarnado ele.

— Quem mandou você? — O seu semblante era rígido.

— Não posso falar, isso é uma missão secreta — Clara não o olhava no rosto.

Organizou os utensílios usados na cesta de piquenique, enquanto ele cambaleou em direção aos arbustos, para vomitar, Clara escutou todos seus ruídos enquanto caminhava em direção à estradinha escutou os galhos quebrarem, voltou para ajudá-lo de sua queda repentina, com muito esforço já que este homem era muito pesado.

— Ah, caralho — ele gemeu ao ser agarrado.

— Você dá conta de andar?

— Não, Bêbado — Ele murmurou.

Mas caminhou para frente e ficou pendendo para o lado e para o outro, mexeu no relógio quando Clara passou em sua frente, o escutou e caiu novamente ao chão.

Todos os momentos em que ele caia rígido, revirava os olhos, auxiliando-o a se reerguer. Clara estava com frio e, quando a brisa gelada tocava suas costas, era agoniante, pois suas roupas estavam encharcadas.

— Se você cair de novo, eu vou te deixar aqui — ela o ameaçou.

Ele segurou os risos, pois estava se divertindo, olhando-a andar na frente e, em ato contínuo, voltava e colocava o seu abraço aos seus ombros, frio, após suas quedas fingidas.

Os dois cruzaram o jardim e entraram pela cozinha. Albert tentou retirá-lo e levá-lo para o andar de cima, contudo Ian não a largava.

— Ah, deixa, eu levo — Clara Indagou, saindo da cozinha — alguém pode ir buscar a cesta no caminho da lagoa.

— Ele está fingindo — Ruth sussurrou.

— Com toda certeza — afirmou Mo.

Ela abriu a porta com o chute fraco e logo o jogou na cama. Ian fingiu um gemido. Caminhou para o lavado, seus insultos ecoavam pelo quarto, como a mão sobre a boca, ele encobria suas risadas, logo em seguida apareceu e tirou as calças dele.

— Quase quebrei minhas mãos, você nunca usa água quente.

— Só no inverno — Ian falhou ao ser retirado suas calças — Ah, tira minha cueca.

— Oh! Deus, nunca! — Puxou o braço dele — caminha!

Cambaleando, ele entrou no banheiro, sendo empurrado para a banheira e praguejou assim que entrou na água.

— Está muito quente, quer cozinha-me vivo!

— A água quente vai relaxar seu corpo — ela caminhou até o pequeno armário abaixo do lavabo — Abre a boca — segurava uma escova de dente.

— Hahaha, eu não sou criança…

Sem se importar, enfiou a escova na boca dele, remexeu por todas as partes, Ian colocou a língua alguma para fora assim que foi ordenado. A observava minuciosamente, as pessoas sempre ficavam intimidadas ao serem encaradas pelos seus olhos azuis, porém ela o encarava mais profundo, fazendo-o sentir curioso.

— Você parece muito experiente, cuidado de bêbado — ele falou ao cuspiu em um copo de enxágue.

— Sempre ajudou meu… — Ela jogou o copo no lavabo. — Você já está melhor, então vou para o meu quarto.

— Você ajudava quem? — a questionou impaciente, saindo da banheira.

— Não é da sua conta.

— Lógico que é — ele segurou forte em seu braço e arrancou suas roupas — sou seu marido.

— O que você está fazendo?

— Vamos tomar banho juntos e você vai lavar meu cabelo — indagou.

A colocou na banheira e sentou entre suas pernas. Clara grunhiu baixo assim que o seu dorso tocou os seus seios, o empurrou e Ian a pressionou mais forte. Lhe estendeu o recipiente de xampu, uma leve veia saltou na testa dela, pegou de maneira brusca o fraco e despejou uma quantidade sobre a palma, o cheiro de madeira penetrou em suas narinas e Ian relaxou sob ela assim que os toques suaves começaram em sua cabeça.

— Deveria me matar logo, enfiar pregos nos meus olhos, isso aqui é algo tão tedioso — Clara murmurou enquanto pegava a ducha.

— Você, é muito fraca, não aguentaria minha sessão de tortura. — Ian jogou a cabeça sobre os ombros dela — não deveria se achar forte, é terrivelmente fraca.

— Então é assim que eles se sentem?

— Eles quem? — ele se moveu para olhá-la nos olhos.

— Todos eles, os caras que eu ajudei a prender ou até os que matei, se é que eles puderem ter esse sentimento — Clara abraçou as pernas.

— Que sentimento? — Ian segurou a ducha e tirou a espuma dos cabelos.

— Sentimento de derrota e vingança.

— Continue se sentindo assim, querida, quero que você sofra — ele desligou a ducha e saiu da banheira.

Cambaleou para fora, em seguida, apareceu segurando um roupão de banho dobrado, depôs próximo à banheira. Clara deitou a cabeça sobre a borda da banheira.

— Sr. Ian, eu estava falando de você, é isso que está sentindo?

— Hum! Não me sinto derrotado — vestiu seu roupão, que estava pendurado a um gancho — mas buscou minha vingança contra você — ele encarava seu olho roxo no grande espelho próximo ao box do banheiro.

— Você se sente derrotado, enganado, talvez até ludibriado. — Ela saiu da banheira molhando o mármore do banheiro, caminhou para fora, parou a porta do banheiro — você não pode fazer com que eu sinta nenhum sentimento, Ian Kung sempre foi insignificante pra mim.

Sentiu seu coração acelerar, caminhou até ela e a agarrou pelos braços. Seu corpo estava gelado, seus olhos verdes estavam o encarando, qualquer pessoa teria medo de suas atitudes, ninguém passaria por cima de suas ordens ou o chamaria de insignificante.

— Você é fraca e quando eu tomar sua pureza perceberá — deitou-a sobre a cama e retirou o roupão — espero que você esteja preparada com toda essa sua atitude hostil.

Colocando sua cabeça sobre os seios nus dela, se cobriu com o lençol e soltou um sorriso escondido.

— Estou cansado, boa noite.

— Ah, isso de novo não. Me mata logo, merda — Clara tentou se erguer, o empurrando — para, você não pode dormir sobre mim.

Não acreditava que alguém poderia dormir de modo instantâneo. O vento frio daquele lugar desconhecido era o seu sofrimento, à medida que penetrava o quarto, suas lágrimas de saudade escorriam.

(…)

Mais populares

Comments

Fatima Vieira

Fatima Vieira

eles estão apaixonados

2024-12-17

0

Ver todos
Capítulos
1 missão, lobo mau.
2 lobo algemado
3 gatilhos
4 férias
5 missão, lavagem de dinheiro.
6 Los Angeles
7 Bowl Cut
8 encontro
9 Girassóis
10 Garotinha Punk
11 infortúnio do agente "C"
12 infortúnio do agente "C"-part2
13 Um tédio
14 Gritos
15 Prata
16 Gold
17 Vou te caçar
18 sistema inoperante
19 Colha morangos
20 Três desejos
21 Ressaca
22 Onde está seu irmão?
23 Vislumbres
24 Simon e Ian
25 Edward e Rod
26 Sexo a parte
27 O significado disso
28 Garoto da pizza
29 Arnold
30 Sr. Kung
31 Dias anteriores
32 Sonho
33 Edward Rust
34 Laudo
35 Baby Tommy
36 cachorrinhos
37 Recado “D”
38 Seu passado
39 mensageiro
40 Simon, seria sua fuga?
41 Alucinando
42 "Agente C"
43 Adversário digno
44 chuva de ovos
45 Bolo decorado com morango
46 Sobrevivência
47 Fale algo
48 Redenção
49 Mônica Jones
50 Ratos barulhentos
51 Anel de grama
52 Jhulliene medrosa
53 injeção de sobrevivência
54 banho frio
55 Dor aguda
56 Suas notas
57 Noite quente
58 Abraço de urso
59 Filha do Derrick
60 Daphne Kung
61 Fotográfias
62 Mensagem única
63 Imprestável
64 Christian, o ruivo
65 Morto
66 Quase Natal
67 Pense nela
68 Amigos
69 Detive
70 Garotinho inocente
71 Obediente
72 Filhotes de Lobo
73 Última chance
74 Agradecimentos.
Capítulos

Atualizado até capítulo 74

1
missão, lobo mau.
2
lobo algemado
3
gatilhos
4
férias
5
missão, lavagem de dinheiro.
6
Los Angeles
7
Bowl Cut
8
encontro
9
Girassóis
10
Garotinha Punk
11
infortúnio do agente "C"
12
infortúnio do agente "C"-part2
13
Um tédio
14
Gritos
15
Prata
16
Gold
17
Vou te caçar
18
sistema inoperante
19
Colha morangos
20
Três desejos
21
Ressaca
22
Onde está seu irmão?
23
Vislumbres
24
Simon e Ian
25
Edward e Rod
26
Sexo a parte
27
O significado disso
28
Garoto da pizza
29
Arnold
30
Sr. Kung
31
Dias anteriores
32
Sonho
33
Edward Rust
34
Laudo
35
Baby Tommy
36
cachorrinhos
37
Recado “D”
38
Seu passado
39
mensageiro
40
Simon, seria sua fuga?
41
Alucinando
42
"Agente C"
43
Adversário digno
44
chuva de ovos
45
Bolo decorado com morango
46
Sobrevivência
47
Fale algo
48
Redenção
49
Mônica Jones
50
Ratos barulhentos
51
Anel de grama
52
Jhulliene medrosa
53
injeção de sobrevivência
54
banho frio
55
Dor aguda
56
Suas notas
57
Noite quente
58
Abraço de urso
59
Filha do Derrick
60
Daphne Kung
61
Fotográfias
62
Mensagem única
63
Imprestável
64
Christian, o ruivo
65
Morto
66
Quase Natal
67
Pense nela
68
Amigos
69
Detive
70
Garotinho inocente
71
Obediente
72
Filhotes de Lobo
73
Última chance
74
Agradecimentos.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!