Aquele sábado foi mais do que maravilhoso, como combinado. Ficaram juntos à tarde e Chris a convidou para ajudá-lo com o jantar ali na casa dela, já que o pai dela decidiu sair com a sra. Antônia e Annabel estavam com a irmã dele, então, a casa ficou para somente ambos, se divertiram preparando a janta juntos e claro que depois ficaram em seu quarto namorando e achou aquilo muito divertido.
Na manhã seguinte de domingo, kiara acordou cedo e olhou para o lado e viu Chris dormindo, nunca havia deixado homem nenhum dormir ali e aquilo estava ficando muito bom e viciante.
Ia levantar da cama quando sentiu braços fortes para abraçar.
- Bom dia!
- Bom dia.
Ambos sorriram.
- Que horas são?
- Não faço ideia. Deve ser umas sete e pouco.
Chris levantou-se num pulo, e se admirou quando o viu nu.
- Por que me deixou dormir aqui?
- Você parecia cansado, não quis incomodar. – Ela disse se cobrindo com o lençol, enquanto ele se enrolava numa toalha e procurava as roupas no meio da bagunça.
- Como você consegui viver assim? – ele ralhou ao pegar a camiseta.
De repente a porta abriu e seu pai apareceu.
- Kiara... – seu pai falou e parou quando viu que ela não estava sozinha. – Bom dia, Chris.
- Bom dia, sr. Vasconcellos.
- Pai, dá para bater na porta na próxima vez. – Ela ralhou, depois que seu pai fechou a porta. – Desculpa.
- Achei que ele ia me esganar vivo.
- Porquê?
- Já é a segunda vez que ele me pega sem roupa e com a filha dele.
- Esqueci isso. – Ela disse se levantando. – Vou buscar café.
Kiara saiu do quarto, preparou o café e levou uma xicara. Quando voltou ao quarto, Chris estava com a calça e procurava alguma coisa.
- Perdeu alguma coisa?
- Meu celular.
- Bem, trouxe um café. – Ela sorriu e entregou a xicara há ele. – Toma, você está precisando.
- Obrigado.
Ambos se entreolharam, e uma conexão brotou ali novamente. Pareciam que já estavam conectados, destinados a ser um do outro.
Tudo que o que mais queria encontrar na vida, enxerguei em Chris. Uma pessoa tranquila, carinhosa e cúmplice de todos os sonhos que ainda quero viver. Saber que vou sempre lutar pelo nosso amor. Sou completamente apaixonada por ele.
— O que vai fazer mais tarde? — ela perguntou.
— O que você vai fazer?
— Eu não sei.
— Não conheço muito aqui, se estivemos em Londres com certeza te levaria em algum lugar... que não fosse a cama. — Sorriu brincalhão, para em seguida lhe beijar. — Podemos ficar aqui e passar o dia fazendo sexo.
Kiara riu e beijou-o mostrando o que viria depois.
Assim que ela saiu do banho, voltou para o quarto e Chris estava sentado na cama já vestido esperando-a para saírem. Ela terminou de se arrumar e desceram, encontrou a sua irmã na cozinha que arregalou de imediato os olhos ao ver Chris ali.
— Você não disse...
— Cala a boca.
— Mas…
— Anna.
Annabel balançou a cabeça.
- Bom dia, Chris.
- Bom dia.
- O papai está sabendo disso...
- Mandei você calar a boca.
Kiara sem dar atenção à irmã e puxou Chris para fora da casa. Ele levou-a para sua casa e por sorte não se encontraram com os pais dele, quando Chris terminou de tomar banho e trocar de roupa, desceram, estavam decididos em passarem o dia juntos, mas não por ali.
Ao chegarem na porta, a mãe dele apareceu e quis saber onde estavam indo.
- Vamos sair. Quero conhecer a cidade, mãe.
- Não tem muito o que conhecer por aqui, Chris.
Chris olhou para ela, respondeu.
- Vamos em outro lugar.
- Ok.
- Mais alguma coisa?
- Não.
Chris sorriu e pegou em sua mão puxando-a para fora da casa, podendo sentir o olhar fuzilante da mãe dele sobre ambos, enquanto saiam da casa.
Decidiram irem à cidade de Cortona que ficava uns quarenta minutos de viagem, o trajeto inteiro foram cantando algumas músicas e outras conversando o que fariam naquele passeio.
Cortona é uma cidade relativamente pequena, por isso pode ser visitada em uma excursão de meio dia. Suas ruas agradáveis convidam os visitantes a se perder e a passear sem rumo fixo para curtir os tesouros que ela esconde. A cidade fica no alto de uma colina e possui raízes etruscas, que remontam ao século 4 a.c. As ruas de Cortona são fáceis de passear e possuem vistas espetaculares sobre o vale até o Lago Transimeno. Não acredite nos guias que dizem que basta algumas horas em Cortona, no mínimo um dia é necessário para poder “sentir a cidade”, o ideal são 2 dias.
A cidade hoje tem 23.000 habitantes e pertence à província de Arezzo. Está a 500 metros acima do nível do mar, na parte mais alta da colina, e reserva muitas atrações turísticas, principalmente do período etrusco, romano, medieval e renascentista.
A cidade de Cortona traça as suas raízes históricas no período etrusco, provavelmente foi fundada entre os séculos VI e V a.c., a cidade tornou-se ainda mais importante no século IV a.c. quando se tornou a capital do lucumonia e foram construídas as muralhas etruscas que ainda hoje podemos ver, mas que na época tinham mais de 2 km de extensão.
Cortona se tornou primeiro aliada e depois parte do Império Romano, e os seus cidadãos receberam a cidadania romana em 89 a.c... Com a queda do Império Romano, a cidade passou por um período de declínio significativo.
A cidade recuperou apenas no final da Idade Média, quando, no século XIII, Cortona se tornou uma comuna livre, sempre lutando com a vizinha Arezzo. Em 1325 Cortona foi elevada à categoria de diocese e foi dado o domínio a Signoria de Ranieri dei Casali, cuja família governou a cidade por 80 anos.
No início do século XV Cortona se tornou parte do território de Florença e, em seguida, seguiu a história do Grão-Ducado da Toscana.
Cortona “acorda” na primavera, mas no começo de abril começa a ser muito ativa. Entre maio e junho tem o maior fluxo de turistas, que tende a se normalizar em julho e agosto. No outono a cidade volta a vibrar até outubro, cheia de turistas estrangeiros. A cidade tende a “hibernar” em meados de novembro. Eu aconselho visitar Cortona preferencialmente na primavera ou no início do outono. Se você pretende visitar no inverno, recomendo que faça no período das festas de Natal e Páscoa. Para evitar os meses de janeiro e fevereiro, pois algumas lojas e hotéis podem estar fechados para férias.
Começaram o passeio observando a muralha da cidade, que é muito antiga, parte dela ainda é do IV sec. a.c. Da Porta Colonia a Porta Santa Maria é possível observar esta parte da muralha mais antiga, com grandes pedaços de pedra. A base da muralha etrusca foi utilizada para fazer as outras partes da muralha atual, que foi ao longo do tempo sofrendo modificações. Portanto ainda temos tratos romanos e medievais na muralha.
A Porta Bifora é de época etrusca, do II séc. a.c., uma das poucas portas à bífora assim antigas, existente na Itália. Um dos melhores estacionamentos da cidade fica bem em frente a porta Bifora.
Igreja de Santo Agostino: a Igreja é hoje desconsagrada, mas é de 1350 e há afrescos que contam a vida de Santo Agostinho. Hoje infelizmente a igreja é fechada e abre somente para eventos como congressos. Já o convento anexo é uma escola.
Piazza della repubblica é a praça principal da cidade, que todos reconhecem do filme “Sob o sol da Toscana”. A praça fica onde se cruzava o cardo e o decumanus, as ruas que compõem respectivamente eixos norte-sul e Leste-Oeste de Cortona na época romana, a praça que antes era o Foro Romano. Nela fica o Palazzo del Capitano del Popolo (9), do século XIV, hoje é sede dos correios. Este edifício foi utilizado como residência do cardeal Passerini, no século XVI. Ainda na praça fica o Palazzo Comunale (6), que data do século XII, foi originalmente formado por uma única grande sala para reuniões do conselho, para a gestão dos assuntos políticos, culturais e religiosos. No século XVI foi ampliado no lado esquerdo, e erguida a torre do sino, e foi construída uma imponente escadaria para o palácio.
Próximo a Piazza della República, fica a Piazza Signorelli, onde encontramos o Palazzo Casali (século XVI), que desde sempre foi considerado pela população como o Palácio da Cultura na cidade e agora abriga o (5) Museo dell’Accademia Etrusca e della Città di Cortona (MAEC), da Accademia Etrusca, além da Biblioteca.
Como kiara não conhecia muito os restaurantes, ele escolheu o Preludio para almoçarem, uns dos melhores restaurantes da zona, não é um restaurante comum não, pratos muito bem apresentados e o preço não era salgado não.
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Atualizado até capítulo 20
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