Lucas prepara algo para a Regina comer que até então não havia
tomado o café da manhã, após o banho ela volta vestida em um blusão
e um short curto, enquanto o rapaz prepara os ovos, ela o abraça por
trás e Lucas tenta afastá-la , mas a mesma continua a colocar suas
mãos por debaixo de sua camisa e alisar seu peitoral e abdômen.
No mesmo instante ele termina os ovos e vira-se pegando firmemente
em seus ombros.
- Pare de me atormentar, Regina.
- Você não gosta de carinho?
- Não do seu.
Ela finge chorar.
- Você... Você está me machucando. É assim que trata uma mulher
grávida?
Ele diminui a pressão de suas mãos e ela aproveita para abraçá-lo. Levantando a cabeça põe uma de suas mãos no rosto alheio e o puxa
para um beijo enquanto a outra mão o conduz para tocar-lhe a nádega, em uma fração de segundos Lucas a afasta bruscamente e a deixa
sozinha na cozinha, a jovem permanece com um sorriso nos lábios
pensando em como será fácil manipular esse idiota.
Os dias seguem com mais um dia de trabalho e é difícil para Ana ver
Lucas e Regina chegarem juntos, Regina não perde a oportunidade de
esfregar sua felicidade em conseguir seu prêmio na cara de qualquer
um. Praticamente toda a empresa já sabe de sua gravidez e que agora
divide o apartamento de Lucas, ver a inveja estampada na cara de suas colegas é sua
medalha de ouro.
O gerente de Ana, achou estranha essa situação, mas
se manteve em silêncio a respeito.
Izabel mandou algumas mensagens para Ana, mas a mesma não
respondeu. Seu pai, que teve um problema de saúde, não conseguiu
resolver seus negócios em um mês e teve que permanecer mais três
meses com Verônica, enquanto Erick, nesse período, se tornou seu namorado.
O jovem não dá uma folga, todas as noites arranca suspiros e
gemidos de Izabel, ela aproveitou esse tempo para comprar uma casa
próxima à faculdade e à casa de Rose, coisa que já vinha pensando há
um tempo. Facilitou muito para suas noites quentes ao lado do lutador. As garotas da faculdade suspiram por seu namorado, mas não fazem
ideia de que ele prefere a mais velha. Carinha de anjo, mas bem sabe Izabel que de anjo esse rapaz não tem
nada quando estão entre quatro paredes.
A força com que seus braços a levanta para posicioná-la contra a
parede, a destreza que sua língua tem ao saboreá-la, a maneira que a
tortura fazendo-lhe pedir por mais, o olhar devorador que lança sobre
si enquanto mantém um sorriso malicioso nos lábios, vendo-a se
contorcer sobre a cama. Erick se torna um dominador. São
personalidades totalmente diferentes e Izabel adora isso.
Enquanto prepara algo na cozinha recebe a mensagem de Ana pedindo
para visitá-la, ela confirma e sai quarenta minutos depois. São sete
horas da noite e ao entrar é recebida por Rose que a abraça e lhe pede
para animar sua Ana. A moça fica confusa e sobe para o quarto da
amiga.
Ao encontrá-la deitada, encolhida em seus lençóis e uma
bandeja no criado mudo com restos de comida que parece ser a sopa
de legumes que Ana mais gosta, Izabel tem uma sensação ruim. Ela se aproxima e faz com que sua presença seja notada, vê os olhos inchados da amiga, então se apressa em abraçá-la.
- Amiga, o que houve?
- Sente-se aqui.
Ao estar mais à vontade, Ana se aconchega nos braços da amiga, ficando assim por um longo tempo. Até que, sem levantar a cabeça, revela.
- Estou grávida.
Izabel se assusta com a notícia, mas logo abre um sorriso feliz por
ganhar um sobrinho, a abraça forte e faz um carinho em sua barriga
deitando delicadamente em seguida sobre ela enquanto Ana sorri com
a ação.
- Jura que vou ganhar um sobrinho? Será o mais lindo de todos – alisa
um pouco a barriga.
- Ele é o único.
- Ou única. E Lucas? Imagino que está até preparando o casamento com essa
notícia.
Ana muda sua expressão e Izabel lhe pergunta.
- O que foi? Que cara é essa? Não me diga que ele rejeitou. Se ele fez
isso eu...
- Ele não sabe.
-...
- Nem vai saber.
- O QUE? PORQUE?
- Regina está grávida.
A tristeza em seus olhos faz Izabel querer bater
nessa mulher até pedir por misericórdia. Então ouve o que aconteceu enquanto lágrimas são vistas escorrendo
sobre o rosto de Ana. Izabel fica indignada, levanta-se rapidamente e
não para de falar enquanto anda de um lado a outro.
- Quem ela pensa que é? Isso está errado. Não pode ficar assim.
- Izabel, não tem mais jeito. Você sabe que não tem. Eu já sinto um
amor enorme por essa criança que nem cresceu ainda, eu não quero a
culpa de ter facilitado a morte daquela criança, porque apesar de ter a
mãe que tem, ainda assim, é uma parte do Lucas ali. Eu me sentiria
horrível.
Segurando o rosto de Ana Izabel diz:
- Amiga, escuta. Essa mulher armou pra vocês dois e não há crime que
não tenha um vestígio. Ela não deixou o copo naquele dia, mas
podemos averiguar os fatos. Alguém que tenha os recursos
necessários nesses casos. Não deveríamos ter confiado na sorte. Teríamos mais chances se tivéssemos feito o exame de sangue dele, mas nem isso pensamos naquele dia. Ela pode estar se sentindo
vitoriosa agora. Mas, creia em mim, ela não vai ficar com o Lucas. Eu
lhe prometo.
Ana chora, sem se importar com mais nada, até cair no sono.
Izabel volta para casa encontrando-se com seu namorado e revira a
noite em busca do número de um velho amigo.
- Alô?
- Hey, como você está? – pergunta Wang Kevin, Brasileiro com
descendência Chinesa, líder administrativo de finanças da rede
mafiosa mais perigosa de Pequim.
- Faz tempo não é? Espero que esteja bem.
- Estou indo, o que está acontecendo? Pela sua voz, devo entrar em
ação com algo em específico? O que minha princesa quiser, eu dou.
- Bem... Há algo que eu quero.
“aquela vaca não perde por esperar”
No apartamento, Lucas, assiste TV enquanto sua hóspede está atenta
ao seu celular, minutos depois o deixa de lado e vai ao seu encontro
entrelaçando o seu braço com o do rapaz, o alisando delicadamente, mas ele o retira.
- Não seja rude, estou carente. Você não sabe como uma mulher
grávida se torna frágil.
- Não há necessidade em ficar me tocando. O sofá é grande o bastante.
- Fizemos um acordo, você não está cumprindo sua parte.
- Você não enxerga o meu nojo ao lhe tocar? Tenho que ser tão direto
dessa forma?
Ela o olha furiosa e de repente, senta em seu colo segurando o rosto
do rapaz com ambas as mãos.
- Ouça bem, qualquer movimento que fizer para me tirar daqui, faço
essa criança descer entre minhas pernas e de bandeja, jogo sua vida no
lixo. Um movimento errado e eu acabo com vocês dois.
Ela o beija e o faz abraçá-la.
- Vamos. Me pegue com força. Deslize suas mãos. Me toque.
Em pouco tempo, sua roupas são jogadas no chão e o faz retirar as
suas.
- Preciso de você agora.
- Ela então direciona e conecta Lucas ao seu corpo.
- Lucas... você é tão bom... mais... quero mais.
O som de corpos se chocando e gemidos de Regina, duraram horas. E
Lucas não poderia se sentir pior do que poderia se sentir.
- Viu? Não foi tão ruim. Admita, você está querendo mais.
Sentando-se novamente no sofá, Lucas a olha profundamente, agarra com força seu rosto e diz:
- Todas as vezes que deitar com você, lembrarei de Ana. De como ela é
maravilhosa na cama e de como só ela me faz gozar. Estarei
mentalmente chamando seu nome e desejando-a cada vez mais. Só
assim, conseguirei foder você.
- DESGRAÇADO – grita com toda a força dos seus pulmões.
Enquanto Lucas se dirige para o banheiro, tirar a sensação horrível do
corpo de Regina no seu. Enquanto a água escorre por todo o seu corpo, lembra de seu filho e um sentimento estranho lhe invade, imaginar
que há uma vida ali lhe faz querer sentir alegria, mas ao olhar para
quem o carrega lhe dá uma repugnância que nunca havia sentido em
sua vida.
Ele se sente mal com essa situação, quem deveria estar esperando um
filho seu, está longe dali e provavelmente com muita raiva de si, por
mais que não demonstre. Enquanto está pensativo, uma mensagem chega em seu celular, que na
pressa pôs em cima da pia e ao olhar, alegra-se com o convite de seu
pai para visitá-lo.
Ele pede para que Regina fique em casa e sai enquanto a moça fica
indignada por não ter sido levada para conhecer os sogros.
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Atualizado até capítulo 27
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