Obra do destino

No dia seguinte já na sua sala, após terminar alguns documentos, Ana

vai para o corredor encher sua garrafinha de água quando ao longe vê

Lucas indo em direção contrária à sua, fica um pouco nervosa com

aquela presença intimidadora que Lucas transmite, mas tenta ao máximo se

manter calma e serena. Os dois param um em frente ao outro e Lucas sorri.

“Que sorriso lindo ele tem", pensa Ana.

Foi o suficiente para alegrar todo o seu dia sem que ela mesma percebesse.

- Você vai encher? – ele pergunta apontando para o bebedouro.

- Ah, sim. Claro!

Ela lembra do que Izabel disse e imediatamente começa a falar:

- Nossa, mas está quente hoje não é? Apesar que o ar-condicionado da

sala já está em 18°, mas nem assim está dando conta.

Qual sua surpresa quando, ao virar-se, não tinha mais ninguém para lhe ouvir?

Ele havia seguido seu caminho pelo corredor. Alguns funcionários que por ali

passavam, lhe encaravam como uma desmiolada.

“Fantástico”

Ela faz uma expressão de quem tinha passado mais vergonha alheia para

colecionar em sua vida e segue para sua sala. Sentando-se em sua cadeira não tão confortável, lamenta por não tê-lo

cumprimentado direito e ter deixado essa oportunidade passar.

Lucas, por sua vez, fica pensativo em Ana, no que acabou de acontecer

e o quão fofa ela parece ser, ele realmente se encanta com seu jeito

hiperativo e desajeitado. Com esse pensamento ele sorri discretamente, mas

logo se recompõe e volta ao trabalho.

Ao voltar para casa, Ana faz uma parada na praia para observar a lua e

o mar, estando em sua fase cheia, é belíssima de ver. Diante daquele cenário ela se perde em seus pensamentos e começa a

reviver tudo o que já passou em suas mãos uma foto de seu pai que carrega na

carteira, ela desabafa como se ele estivesse ao seu lado e começa a lhe dizer

como foi seu dia.

- Pai, hoje foi um bom dia. Não tenho do que reclamar. Mesmo com

essa dúvida em relação aquele rapaz, mas isso é algo que vou resolver, você que está aí em cima, deve estar se divertindo com o que está vendo, certo?

De repente a saudade começa a apertar em seu peito.

- Eu realmente sinto sua falta, gostaria dos seus conselhos e que

estivesse ao lado da mamãe. Sei que ela está feliz, mas espero que você me

entenda.

Lágrimas sutis começam a pincelar seu rosto. Nesse momento, Lucas, que está esperando o sinal abrir, ao olhar para o lado, vê a moto de Ana

estacionada e ela mais ao

longe, decide parar mais distante e estacionar seu carro. O vento frio

faz seu cabelo escuro esvoaçar em todas as direções. Sua branca camisa social

entreaberta, mostra um pouco mais abaixo de sua clavícula, calça social em tom

escuro mostra bem suas formas que tanto chama atenção. O sapato escuro brilhante é um toque de charme aos seus pés. Quem o vê, imagina ser alguém

popular de algum programa de TV.

Ele caminha devagar em direção à Ana e vendo seu estado, ouvindo o que ela

continua a dizer sobre seu pai, ele

para e fixa seu olhar em estado de compaixão e ao mesmo tempo uma

imensa vontade de abraçá-la e confortá-la, mas quando dá seu primeiro passo

repensa e desiste achando melhor não incomodá-la, ela provavelmente irá se sentir desconfortável por não serem próximos.

Ele então volta para o carro e encosta-se, por alguns minutos fica a

observar enquanto também admira a lua e o mar tão escuro, quanto o

sentimento de tristeza que o consome por vê-la nesse estado, sem ter a liberdade de fazer o que deseja.

Apesar de Lucas sempre ter rejeitado esse tipo de sentimento, agora, o cenário é outro. Visivelmente seu desejo em estar perto de Ana

na primeira oportunidade cresce a cada dia. Ele suspira fundo, entra no carro e vai embora. Ana ainda chora por um tempo, mas consegue se

acalmar e decide ir para casa.

Ao chegar, vê sua mãe admirando as

flores do jardim, ela a cumprimenta com um sorriso no rosto.

- Olá mãe, o que está fazendo?

- Oi filha, pensei em fazer companhia para elas.

Notando seus olhos inchados, pergunta:

- Aconteceu alguma coisa?

- Nada demais. Não dormi direito esses dias e também tive

bastante trabalho hoje.

Rose aceita a desculpa, mas sabe que não é por isso que sua filha se

encontra dessa maneira. Rose começa a falar do tempo da infância de

Ana, de como ela era uma menina esperta e corajosa, até bem mais do

que os meninos da sala e entre risos, lembra-se como foi sua primeira

ida ao zoológico, em que Ana se perdeu de seus pais e para encontrá-la

tiveram que praticamente parar o funcionamento do lugar, ninguém

entrava nem saía enquanto não a encontrasse e por fim, Ana estava sentada

em uma escada com o doce que seu pai comprou antes de

entrarem e que havia colocado em seu bolso.

Sua mãe com uma feição angustiada parada em frente à escada e seu

pai sorrindo por esta aventura de Ana, que sentou ao seu lado e

continuou a sorrir para Rose.

Enquanto conta essa história, Ana não aguenta e começa chorar

novamente, olhando-a com ternura sua mãe a abraça.

- Chore minha menina, o alívio vem ao coração quando as lágrimas descem.

Elas ficam ali por um longo tempo até Ana quase dormir nos braços de Rose.

No dia seguinte, Ana vai para o trabalho com um fardo em sua alma, ainda não se recuperou totalmente do abalo no dia anterior e a dor de cabeça

que se instalou desde o momento que abriu os olhos, não colabora. Por vezes, fica muito sensível ao lembrar de seu pai.

Em sua nova sala, organizando a papelada em cima de sua mesa,

imediatamente para quando ouve batidas na porta, ao permitir a entrada se

depara com Lucas. Ficou surpresa, pois ele nunca havia ido em sua

sala. Agora que tem uma sala separada dos demais há quase duas semanas, não

há porque sentir algum constrangimento.

- Lucas? Que surpresa. Entre.

- Desculpe vir de repente, mas gostaria de lhe entregar isso.

Ele mostra um embrulho muito simples, mas um pouco pesado.

- Eu estava arrumando algumas coisas em casa e não pensei em

alguém melhor para dar isso, bem, você é a pessoa com quem mais

converso aqui então...

- Obrigada, muita gentileza sua.

- Não há de que. Agora preciso voltar, tenha um bom dia!

- Obrigada, para você também!

Ele sai apressadamente. Estando sozinha, abre o pacotinho e dentro há uma caixinha de música, ela sorri e diz que isso só poderia ser da mãe dele, provavelmente ele

mesmo não teria uma caixinha de música em casa, ou teria?

Bem, o que importa é que ela gostou do presente, veio numa boa hora, estava precisando de algo que pudesse lhe acalmar e trazer boas energias. Senta-se em sua mesa enquanto a caixinha toca, será sua

companhia daqui por diante. Minutos depois, o gerente chega em sua sala e logo nota seu novo

objeto decorativo sobre a mesa, admira e elogia.

- Gostei do arranjo, outras pessoas aqui deveriam ter essa ideia e esses

gostos.

- Ah, obrigada, mas não era meu, na verdade acabei de ganhar.

- Já ganhando presentes? Posso saber de quem?

- Lucas do setor de comunicação. Era algo que estava sobrando em

sua casa.

O gerente levanta uma sobrancelha e lembra-se de ter visto Lucas

saindo de uma lojinha com um pacotinho em mãos, como ele estava

indo à mesma lojinha a fim de comprar algo para sua esposa, aproveitou e perguntou o que o rapaz anterior a ele comprou. Curiosidade em pessoa.

Ele liga os pontos e começa a pensar em um relacionamento entre os

dois, advertindo Ana sobre relacionamentos entre funcionários apenas fora do

trabalho.

- O que? Não, o senhor está enganado. Não temos nada.

- Bem, não acredito que seja algo que estivesse sobrando.

- Porque não?

- Olhe bem, não parece novo demais?

Ana olha a caixinha e diz:

- Ele pode saber conservar as coisas.

O gerente quase revira os olhos, mas se segura para não o fazer.

- Certo, certo. Esqueça. Vim aqui para lhe dizer que está de parabéns, sua

última nota para os novos clientes, aqueles da Bulgária, deu mais do que certo.

Irão assinar o contrato amanhã.

- Verdade? Que bom que deu certo, estava insegura.

- Insegura do que? Você tem personalidade e sensatez. É um bom começo para

dar início à gerência em um futuro próximo.

- Como assim?

- Você já teve experiência em gerenciamento. Pense nisso como uma sugestão.

- Se o senhor diz, acredito.

No decorrer do dia, Lucas recebe uma mensagem de seu amigo

que não se veem há anos e marcam para se encontrar em um bar

após o expediente. Chegando a hora de ir embora, vai para

o elevador que ao abrir, vê Ana que também está de partida, os olhares

se cruzam e ambos ficam sem jeito.

- Não deu tempo de perguntar se você tinha gostado.

Notando o que ele queria dizer, se apressa em falar.

- Eu gostei muito. Inclusive deixei na sala para me fazer companhia, me ajuda a acalmar.

Lucas tem as bochechas levemente coradas e Ana acha isso

incrivelmente fofo. Chegando ao estacionamento, ela pergunta sobre sua

profissão, se foi seu sonho desde sempre, onde estudou e como foi

parar na empresa.

- Espero não perguntar demais.

- Não está - ele sorri - bem, para resumir, me encantei pela tecnologia aos

dezessete, antes disso gostaria de ser algum tipo de desbravador do mundo, conhecer lugares e pessoas, comidas e bebidas que nunca provei, mas aos vinte

e um estava em Londres para me formar em Ciências da computação. Como

nunca quis trabalhar na empresa da família, escolhi essa empresa. Após o

estágio, me transferiram de volta ao Brasil.

- Interessante, você chegou um mês antes do previsto.

- Sim, estavam com pressa.

- Lembro do Sr. Ferreira me pedir para cuidar de você.

Lucas a olha de forma instigante. Ana se apressa em dizer.

- Bem... é porque nem todos tem a mesma paciência em explicar, ensinar... essas coisas.

- Entendo.

Ele continua olhando-a.

- Já falei um pouco sobre mim, agora me fale sobre você.

- Eu gostaria de seguir Música, ter minha própria escola, mas os planos

mudaram em minha adolescência vendo que minha mãe precisaria de auxílio na

fábrica de bolos que tinha. Estudei alguns instrumentos, mas nada além disso. Consegui meu primeiro emprego após o curso, gerenciei quando expandiu e

terminei a faculdade de administração. Saí de lá apenas quando consegui

minha vaga aqui.

- Qual era a fábrica de sua mãe?

- Bolos Rosé.

- Jura? Minha mãe amava os bolos dessa marca. Inclusive, experimentei uma

vez, antes de ir embora. Eram deliciosos. Não acredito que tenha algo parecido.

- Realmente era tudo isso. Mas, se quer uma indicação, tem uma doceria na

Rua Albuquerque 204, no Bairro Jardins que são muito bons.

Conheço, estive nessa doceria algumas vezes. A última vez foi... aos vinte

anos, quando fui buscar meu passaporte. Estava muito quente aquele dia,

lembro dos doces que derreteram na mochila enquanto esperava o ônibus.

Uma luz acende na mente de Ana.

- Por acaso... estava usando roupas em tom bege, mochila e boné preto naquele dia?

Lucas pensou um pouco.

- Sim, aquela roupa foi o último presente de meu avô, enquanto estava no

Brasil.

Nesse momento, seus olhos se tornaram profundos e brilhantes como se a esperança ali, fosse palpável.

- Então, devolvo a pergunta. Por acaso você estava com um vestido preto, cabelos presos, com uma pasta verde em mãos?

Ana sentiu suas pernas fracas diante da descrição. Como assim ele a tinha visto? E

como ele sabia o que estava vestindo e as cores de cada coisa? Ele

também a notou?

- Você me viu?

- Sim, eu vi. Foi quando seu biscoito caiu no chão e você começou a amaldiçoar o

céu e a terra. Todos olharam para você.

"Não brinca"

Lucas continua.

- Não fique vermelha.

Ela passa a mão sobre sua bochecha.

- Estou vermelha? É o calor. Bem, que bom lhe ver de novo. É um mundo

pequeno não é?!

- O Clima deve estar em pelo menos 17°C.

- Menopausa.

- Oh..

- Devo ir, foi bom conversar com você, boa noite!

Vendo-a fugir tão apressadamente, pode afirmar que não é o único

envolvido aqui. Ele fica parado encostado em seu carro pensando no que

acabou de

acontecer enquanto sorri olhando para o chão, alguns segundos depois decide

ir embora.

Chegando ao barzinho, percebeu que poderia ter visitado esse lugar antes. Boa

iluminação, mesas rústicas, música suave, ótima recepção. Agora só falta saber

o sabor dessas delícias, que vê postas em mesas espalhadas por todo o lugar. É

de comer com os olhos. Seu amigo está sentado à mesa mais ao fundo e ao vê-lo, recebe

calorosamente, se chama Ronaldo.

- Olá meu amigo, como você vai? Quanta saudades.

- Ronaldo, você está melhor do que pensei.

Ronaldo abre os braços, afim de mostrar mais de si.

- Academia e boa alimentação. Além de claro, uma morena que cuida muito

bem do que é seu.

- Sei, sei. Vamos, estou faminto. Acabei de sair do trabalho. Me convide mais

vezes, sim?

- Claro, você pagando a conta, convido toda semana.

- Esperto.

- Sempre. Então, como você está? Não nos falamos há dois meses, confesso

que estava com problemas familiares, mas já está resolvido.

- Estou bem, mas o que houve?

- Finanças, na verdade mudanças. Investi uma alta quantia no exterior para

montar um novo Negócio. E, ao mesmo tempo, enviei minha mãe e irmã para

tomarem conta.

- Caramba, fico feliz por você. E, aonde fica?

Amsterdã.

- Ótimo. Elas devem estar felizes com a mudança.

- Sim, como duas crianças. Mas e você? Como vai sua vida?

- Está tudo sob controle. Meus pais estão treinando meu irmão, para ser seu

sucessor, mas dão assistência as vezes. Voltei porque fui transferido, então aproveitei e comprei meu apartamento.

- E a vida amorosa? Nenhuma gatinha?

Lucas fica desconcertado.

- Bem..

- Já vi que vem bomba. Espera, deixa eu pedir algo mais forte pra mim.

- Ronaldo, não é para tanto.

- Se tratando de você, é sim.

Lucas revira os olhos, mas acha graça.

- Agora sim, diga-me tudo e não esconda-me nada.

- Bem, tudo aconteceu...

Ele relata tudo o que aconteceu até agora, e Ronaldo fica pensativo

sem saber ao certo o que falar.

- Certo, vá com calma e viva um dia de cada vez sem pressa, se for

para a moça realmente ficar ao seu lado tudo irá conspirar a favor, se

não for, irão se distanciar naturalmente. O que você sente por ela?

Lucas ficou confuso com essa pergunta sabendo que ele sempre fugiu

de sentimentos, na tentativa de se proteger do sofrimento em ser

rejeitado novamente. Agora, ele se vê totalmente preso a alguém que

nem conhece direito e não sabe se sente o mesmo por ele.

Eu não sei o que sinto na verdade. O que sei é que gostaria de estar

mais próximo dela.

- Então continue curtindo o momento, como já disse. Não precisa ter pressa em

nada. Ainda mais quando você nunca teve esse tipo de experiência. Mas, preste

atenção aos sinais dela.

- Sinais?

- Mulheres dão sinais quando tem verdadeiro interesse. Ficam sem graça perto

de você, sorriem com mais facilidade, gostam de conversar e estar perto de

você.

- Mas, nisto você está falando sobre mim.

Ronaldo solta uma risada sincera.

- Meu caro, sua situação requer um sério estudo.

- Desisto, vamos comer.

Eles brindam e terminam a noite com um karaokê para relembrar os

tempos de faculdade. Lucas chega em casa sem nenhuma multa por muita sorte ou

providência Divina, toma um banho e se põe a dormir. Sua mãe já

havia ligado dez vezes, mas ele não atendeu. Ela fica intrigada, pois

ele nunca deixa de atendê-la e se não atender no momento deixa

algum recado depois.

Na manhã seguinte, Fernanda e seu esposo vão ao apartamento de

Lucas batendo várias vezes à porta.

- Querida, desse jeito você vai acordar os vizinhos, não o nosso filho.

- Fique quieto.

"Santa paciência" - pensa ele.

Depois de quinze minutos, Lucas levanta-se com dificuldade e vai atender. Ao abrir, eles o abraçam e sua mãe faz as perguntas que Lucas não quer responder.

- Você vê o quanto fiquei preocupada?

- Mãe, fala mais baixo por favor.

- Olhe o seu estado, se não sou eu para vir e lhe dar remédio. Onde estava?

- Em um bar.

- Com quem? A que horas voltou?

- Mãe, depois respondo. Pode ser?

Seu pai o leva até o sofá e diz:

- Hoje você acordou com um papagaio estressado.

- Eu ouvi isso – sua mãe grita da cozinha.

Lucas explica como foi sua noite e ela o repreende por dirigir alcoolizado.

- Veja se não tenho razão. Quero que se divirta, mas nunca mais faça isso. É

perigoso. E se adormece no volante? Não quero sequer pensar.

- Está bem, desculpe.

- Fernanda, releve. Foi apenas uma vez.

Seu pai sempre o defende.

São dez horas da manhã de um sábado, ela prepara um café leve e faz

o almoço, enquanto Lucas está na sala com seu pai. O rapaz pergunta sobre seu irmão.

- Faz tempo que não o vejo, nos falamos poucas vezes por telefone.

- Se sua mãe fica assim por você, acrescente isso para seu irmão. Ele

sempre tem alguma festa particular depois do trabalho, para tirar o

estresse.

Ele pisca para Lucas.

- Ele é um sem vergonha – sua mãe mais uma vez grita da cozinha.

Após isso começam a conversar mais baixo.

- você estava com alguma garota?

- Não pai, um amigo.

- Só amigo?

“Sentindo-se incrédulo”

- Só amigos.

- Você sabe que pode falar tudo comigo, não é? Eu não vou me importar se

você for gay.

- ...Porque acha que sou gay?

- não é que eu ache... apenas n..

- O que tanto murmuram? – sua mãe pergunta - já sei, só podem estar falando

de mulher, vocês são tão óbvios.

- Bem, nesse caso não é uma mulher - Seu pai sussurra.

- O que?

Lucas levanta em um salto.

- Mãe, lembrei de uma receita e gostaria que fizesse, pode me ajudar a

fazê-la hoje? Tenho todos os ingredientes. Faz tempo que não cozinho bem e

você é uma cozinheira de mão cheia.

Que conversa caótica! Ele realmente não quer pensar certas possibilidades com

seu amigo. Até sua dor de cabeça foi embora depois dessa.

O almoço está servido e no decorrer da tarde conversaram bastante sobre assuntos da empresa, o filho mais novo que apesar

de ser um bom profissional, ultimamente anda saindo muito em festinhas e

esbanjando com suas garotas, dentre outros acontecimentos interessantes.

À noite, enquanto pesquisa alguma série interessante, ouviu uma

notificação em seu celular e percebe que foi inserido em um grupo, o qual

está presente muitas pessoas do trabalho. Logo o grupo foi silenciado, mas sempre observa o que tanto comentam.

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