NOITE DE AMOR

A noite chegou, e a lua cheia iluminava o céu, resplandecente.

Enquanto isso, Freya se banhava, sentindo um calor intenso percorrendo seu corpo, uma energia selvagem que a consumia. Suas mãos deslizavam entre suas pernas, e a sensação de desejo a envolvia, fazendo-a ofegar, ela começou a se tocar instintivamente.

Do lado de fora, a euforia dos lobos era palpável. Órion, rodeado por Lucky e seus amigos, bebia e ria, mas, de repente, um aroma familiar o atingiu. O cheiro intenso de Freya invadiu suas narinas, e ao fechar os olhos, ele se permitiu absorver a essência dela, como se a própria fragrância o chamasse.

Ao abrir os olhos, eles estavam vermelhos como chamas, revelando seu lado mais primal. Lucky e os outros lobos perceberam a mudança, e Órion se levantou, sua voz ecoando com intensidade:

— Está na hora. Disse ele olhando em direção ao castelo.

O Alfa correu em direção ao quarto de Freya, a adrenalina pulsando em suas veias. A porta estava entreaberta, e ao entrar no banheiro, ficou hipnotizado ao vê-la sob a água, uma visão de desejo.

Freya olhou para Órion, e seus olhos mudaram instantaneamente para um azul profundo, refletindo a conexão inegável entre eles. Ela se levantou, e a expressão de Órion se transformou em uma mistura de anseio e determinação.

Atraída por aquela energia intensa, Freya caminhou até ele, e em um instante, seus lábios se encontraram em um beijo feroz. As mãos de Órion deslizaram pelo corpo dela, e o calor que emanava era quase palpável. As presas de Freya se revelaram em seu desejo crescente.

Os dois se entregaram ao momento, mordendo os lábios um do outro com uma fome insaciável. Órion a levantou, jogando-a na cama, com uma urgência palpável.

Ele começou a lamber o corpo de Freya, saboreando cada centímetro, enquanto ela gemia de prazer, arqueando as costas em resposta a cada toque. A intensidade da conexão entre eles se tornava quase elétrica, e Freya cravou suas garras nas costas de Órion, intensificando a paixão que os envolvia.

Alfa a beijava com uma intensidade crescente, explorando cada curva de seu corpo com seus lábios. O calor de Freya era quase insuportável, e a sensação de sua pele contra a dele despertava um desejo primal. Ele a puxou para mais perto, sentindo o cheiro dela envolvê-lo como uma névoa intoxicante.

Em um momento de pura paixão, Órion inclinou-se para o pescoço de Freya, suas presas reluzindo sob a luz da lua. Com um movimento cuidadoso, ele a mordeu, uma forma de selar aquele momento de entrega entre eles. A dor provocou um gemido de prazer que ecoou pelo quarto, e Freya respondeu a ele com uma intensidade que a deixou ainda mais excitada.

— Órion... — ela sussurrou, seu corpo tremendo de desejo.

Com um olhar selvagem, ele a penetrou, sua força e intensidade fazendo com que ambos se entregassem completamente a aquela dança primal. Os corpos deles se moviam em perfeita harmonia, cada movimento trazendo um novo nível de prazer e conexão. Freya arranhava as costas de Órion, suas unhas deixando marcas que pareciam apenas alimentá-lo ainda mais.

A conexão entre eles era visceral, uma mistura de amor e desejo, e a lua cheia brilhava através da janela, iluminando a cena que se desenrolava. Cada gemido de Freya, cada suspiro de Órion, enchia o ambiente de uma energia quase mágica. Eles estavam completamente absortos um no outro, como se o mundo ao seu redor tivesse desaparecido, deixando apenas a força de suas almas se entrelaçando.

A intensidade do momento os levou a um clímax que parecia durar uma eternidade. Ambos se entregaram a um prazer profundo e avassalador, suas almas se fundindo em um único ser. Quando finalmente se tornaram um, um grito de libertação ecoou pela noite, um lamento que reverberou por toda a Matilha.

Freya sorriu, sentindo a eletricidade entre eles ainda pulsar. A noite estava apenas começando, e a conexão que compartilhavam parecia apenas aumentar a cada momento.

— Se você acha que estamos acabados, está muito enganado — disse ela, com um brilho travesso nos olhos.

Órion sorriu de volta, percebendo a faísca de desafio em seu olhar. Sem hesitar, ele a puxou para mais perto, seus corpos se entrelaçando novamente. A química entre eles era inegável, um magnetismo que os atraía incessantemente, como se estivessem destinados a se encontrar naquela noite.

Freya se deixou levar, explorando a força de Órion enquanto ele a conduzia em uma nova dança, cada movimento mais ousado que o anterior. Eles estavam completamente absortos um no outro, perdendo a noção do tempo e do espaço, cada momento se transformando em uma eternidade.

Entre risadas e sussurros, a paixão só aumentava, e eles se permitiram explorar novas maneiras de se satisfazerem. Órion a levantou novamente, sua força fazendo Freya sentir-se como se estivesse flutuando. Ela se entregou a ele, permitindo-se ser levada pelo prazer que os envolvia.

As horas passaram sem que eles percebessem, a noite se transformando em um caleidoscópio de sensações. Eles se perderam em carícias, selvageria e beijos, a conexão entre os dois crescendo cada vez mais intensa. Cada vez que chegavam ao clímax, parecia que novos níveis de prazer eram alcançados, enquanto a própria lua testemunhava e celebrava a união deles.

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Quando os primeiros raios de sol começaram a infiltrar-se pela janela, iluminando o quarto com uma luz suave e dourada, Freya ainda estava em um sono profundo. Órion a observava com admiração, seu coração cheio de ternura. A beleza dela, mesmo em repouso, era hipnotizante. Os fios de cabelo espalhados pelo travesseiro, a expressão serena em seu rosto, tudo nela o fascinava.

Ele se sentia grato por tê-la ao seu lado, por compartilhar uma noite tão intensa e transformadora. Contudo, como alfa da matilha, havia responsabilidades que o aguardavam, e ele sabia que não poderia se permitir ficar ali para sempre.

Com um último olhar carinhoso, Órion se levantou da cama, tomando cuidado para não a acordar. Vestiu-se rapidamente, sua mente já se preparando para o que o dia traria.

A alcatéia do Leste chegaria em breve com o noivo de Liana. A recepção do noivo era um evento importante, pois marcaria o início de uma aliança entre as matilhas.

Enquanto se arrumava, Órion refletia sobre a importância daquele dia. Ele sabia que a chegada do noivo não era apenas uma formalidade; era um momento de fortalecer as relações entre suas alcatéias e garantir a paz e a união entre eles.

Ao sair do quarto, o Alfa respirou fundo, sentindo a energia da manhã. O aroma da terra molhada e das árvores ao redor era revigorante. Ele seguiu em direção à área de encontro, onde os membros da matilha começavam a se reunir. O clima estava carregado de expectativa, e a animação era palpável.

Enquanto aguardavam a chegada do noivo, Órion se certificou de que tudo estivesse pronto.

Finalmente, ele apareceu à distância, acompanhado por um grupo de membros da alcatéia do Leste.

Com um aceno de cabeça, o Alfa do Norte e sua alcatéia se dirigiram ao encontro do noivo, prontos para iniciar um novo capítulo na história de suas matilhas.

Lucky aproximou-se de Órion, o semblante preocupado, e disse:

— Você contará a ela?

Órion hesitou, o olhar distante, refletindo sobre a complexidade da situação.

— Se eu contar, ela pode não querer continuar em nossa matilha — exclamou Órion, a preocupação evidente em sua voz. A ideia de Freya se afastar dele e da matilha o atormentava.

— Mas vocês já estão casados e já consumaram o casamento — insistiu Lucky, tentando encontrar uma lógica na confusão que cercava a situação.

— Não quero correr esse risco. Freya ainda não acordou. Na última vez que isso aconteceu, ela não lembrava de nada e continuava relutante — disse Órion, sua expressão tornando-se mais séria. A lembrança da última vez que Freya havia se perdido em seus próprios pensamentos o assombrava. Ele não poderia deixar que a história se repetisse.

— E se ela descobrir? E se eles quiserem levá-la? — perguntou Lucky, a apreensão crescendo em sua voz. Ele sabia que a situação era delicada e que qualquer deslize poderia ter consequências devastadoras.

Órion se endireitou, uma determinação feroz iluminando seu olhar.

— Então teremos um confronto! — exclamou, sua voz firme e resoluta. Ele não estava disposto a abrir mão de Freya. Ela era sua parceira.

Lucky balançou a cabeça, compreendendo a gravidade da situação. A tensão entre a lealdade à matilha do Leste e a proteção de Freya pesava sobre eles, como uma nuvem escura prestes a desabar.

Os membros da alcatéia do Norte observavam com respeito enquanto o Alfa do Leste, se aproximava.

— Bem-vindo ao Norte, Koda! — exclamou Órion, apertando a mão do amigo com um sorriso.

Koda

— É bom vê-lo novamente, meu amigo! — respondeu Koda, retornando o gesto com um brilho nos olhos.

— Bom, sejam todos bem-vindos! — proclamou Órion, erguendo a mão para sinalizar à sua matilha que era hora de entrar.

Ao chegarem ao castelo, Órion guiou Koda por algumas das mudanças que havia implementado em sua matilha. O Alfa do Leste observou atentamente, impressionado com a organização e a forma como o Norte havia se desenvolvido.

— Estou vendo que você fez um ótimo trabalho aqui — comentou ele, admirando a estrutura e a harmonia entre os membros da matilha.

— Bem-vindo, meu futuro genro! — exclamou Arya, que se aproximou com um sorriso caloroso. Koda andou até ela e beijou sua testa em sinal de respeito e amizade.

— E minha escolhida, onde está? — perguntou ele, procurando por Liana.

— Tragam Liana! — ordenou Arya, e logo a jovem entrou, radiante como sempre.

Koda olhou para Liana com admiração, seus olhos brilhando.

— Você está mais linda que a última vez que a vi! — exclamou, beijando a mão dela com carinho.

— Vamos nos sentar! Vocês devem estar cansados! — sugeriu Órion, levando todos ao salão.

A conversa fluiu entre risadas e histórias, um verdadeiro banquete de amizade e união. No entanto, enquanto isso acontecia, no quarto, Freya começou a despertar. A noite anterior havia sido intensa, e ela sorriu ao recordar os momentos que passou com Órion.

No salão da matilha, os Alfas continuavam conversando.

— Eu soube que se casou com uma humana, é verdade? — perguntou Koda, curioso e intrigado.

— Ela não é humana; apenas não havia se transformado ainda — esclareceu Órion.

— Fico feliz por isso, mas não irá apresentá-la? — insistiu Alfa do Leste.

— Minha companheira está muito cansada. As noites de lua cheia foram intensas para ela — respondeu Órion, a preocupação transparecendo em sua voz.

O tempo passou, e uma sensação de apreensão começou a invadir Órion. Ele decidiu que era hora de encontrar Freya, temendo que ela não se lembrasse da noite anterior. Caminhou até o quarto, mas ao chegar, percebeu que ela não estava lá.

— Freya! — gritou ele pelos corredores, a voz ecoando nas paredes do castelo.

Sentindo o cheiro dela, ele seguiu até o jardim. E lá, encontrou ela, sorrindo enquanto admirava uma rosa negra que havia finalmente florescido.

— Você finalmente floriu — sussurrou ela, radiante ao ver a beleza da rosa.

Órion se aproximou por trás dela, sentindo o perfume que a envolvia. Ao se virar, Freya encontrou os lábios de Órion nos seus, um beijo intenso que parecia selar o que havia se passado entre eles.

— Órion, calma! — exclamou Freya, um sorriso brincando em seus lábios enquanto ele a beijava fervorosamente.

— Olha! — exclamou ela, mostrando a rosa para ele.

— Ela finalmente floresceu! — disse Órion, surpreso. Uma rosa negra no Norte era algo que muitos consideravam impossível, mas ali estava ela, um símbolo da força e do amor que unia os dois.

Freya olhou para Órion, os olhos brilhando com uma mistura de alegria e alívio.

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