A massa cinzenta que viajava por milhas e milhas de distância finalmente se aproximava de uma construção de muros brancos e finamente acabados. As amuradas do extenso muro eram decoradas com entalhes de figuras místicas e poderosas que davam força na proteção de seu interior, protegendo a gigantesca cidade que se movimentava dia após dias.
O sentinela da esquerda foi o primeiro a avistar a pequena nuvem cinzenta que se destacava nos prados verdes. Ele tocou o um instrumento de proporções grandes que emitia uma nota grave. Os cidadão pararam o que quer que estavam fazendo para compreender a mensagem. Para o alívio da população era apenas um sinal anunciando o retorno do seu imperador à sua morada.
Com rapidez, os moradores da capital começaram a se apinhar na avenida principal que era suficientemente larga para receber a gigantesca proscrição que estava prestes a atravessá-la em questão de minutos.
— A princesa irá se encantar com a capital, é gigante e muito movimentada — um dos cavaleiros lhe dizia com um largo sorriso.
— Sim, qualquer coisa que precisar, sempre encontra na capital — outro acrescentou.
— Qualquer coisa mesmo — Sir Armband cutucou Gerard que explodiu em risadas. Ao que parecia, era uma piada interna.
— Por favor rapazes, estamos na presença de uma moça. Não ligue para eles — Sir Asher os interrompeu com uma expressão severa e então se voltou para Elizabeth com o seu sorriso gentil e comumente paternal — Tenho certeza de que irá adorar o palácio, é uma belíssima construção.
— E quanto as outras damas? — perguntou, receosa. Há muito tempo não participava de encontros bobos de chás da tarde a qual seu pai a obrigava ir. Pelo que se lembrava, as damas da alta sociedade costumavam ser muito cruéis e sempre a deixavam de lado por algum motivo.
— Tenho certeza de que encontrará grandes amizades — mesmo com o tom reconfortante de Sir Asher, Elizabeth ainda estava incerta. Antes que pudesse replicá-lo, a presença inesperada de Calister a pegou de surpresa.
— A princesa deve entrar comigo — ele anunciou.
— Mas por quê?
— Assim compreenderão que é minha convidada e não prisioneira — em seguida, ele estendeu a sua mão. Elizabeth observou a mão estendida em sua direção. Após alguns segundos de hesitação, segurou na mão de Calister, ele a puxou, colocando-a em cima de sua cavalaria. Ela estava de costas para o imperador, sentindo o metal encostado em sua pele. A princesa se remexeu, inquieta. Callister pareceu compreender, pois perguntou:
— Está tudo bem?
— Sim — mentiu rapidamente, não queria ser interpretada de maneira errônea, mas sentir a armadura quente sobre sua pele não era algo agradável. Com cuidado, ela tentou manter uma distância minimamente segura da armadura quente. Mesmo Elizabeth não admitindo o que incomodava, Calister compreendeu rapidamente e se pôs a desatar os nós de sua armadura. Os cavaleiros se entreolharam e em seguida se ofereceram para ajudá-lo a retirar o peitoril, as omoplatas e todo o conjunto metálico. Elizabeth o observou estupefata.
— Estamos prontos para prosseguir — após dar a sua ordem, ele emitiu um comando para o restante do exército que iniciou a sua jornada em direção à entrada principal da capital.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 93
Comments
Rosária 234 Fonseca
ele esta sendo até gentil com ela 🤗🤗
2024-10-08
0