Mesmo debaixo de Paulo, sinto a necessidade de me virar para o lado. Ele percebe o que quero fazer e, sem dizer nada, alivia parte do peso de seu corpo sobre o meu. Sua mão começa a deslizar lentamente pelo meu corpo, explorando cada centímetro da minha pele arrepiada, até encontrar meu pênis. O toque dele é feroz, cheio de urgência, e ele começa a me masturbar com uma intensidade que me faz perder o controle. Em questão de segundos, meu corpo se entrega completamente, e um jato quente do meu gozo escapa, espalhando-se. Minhas pernas tremem incontrolavelmente, e lágrimas discretas escorrem pelo meu rosto, sem que eu consiga contê-las.
— Eu... de novo... isso foi tão bom — murmuro, minha voz saindo trêmula, ainda embriagada pelo prazer que me domina.
Paulo sorri, ofegante, e com um movimento lento se joga ao meu lado, retirando seu pênis de dentro de mim. O movimento me arranca um gemido profundo, cheio de prazer, enquanto sinto seu esperma saindo em abundância do meu corpo, escorrendo lentamente pelas minhas nadegas. A sensação quente e úmida me faz estremecer mais uma vez.
— Lucas... isso foi incrível... — Ele diz, a voz ofegante, ainda cheia de desejo, enquanto seu corpo se espalha pela cama que agora está completamente melada com nossos fluidos.
Eu, ainda imersa naquele momento, viro-me de bruços na cama, sentindo o toque dos lençóis úmidos contra minha pele nua. Meu corpo está exausto, mas a sensação do membro de Paulo parece ainda não ter me abandonado. A ausência dele dentro de mim deixa um vazio estranho, quase desconfortável, como se ainda pudesse sentir sua presença latejante.
Cada batida do meu coração reverbera pelo meu corpo, e um misto de prazer residual e confusão toma conta de mim. O calor ainda pulsa entre nós dois, e tudo parece incrivelmente surreal, como se estivéssemos presos em um estado de êxtase prolongado, incapazes de sair daquele momento.
Paulo estica os braços, e eu, sem hesitar, me deito sobre ele. O calor do corpo dele imediatamente aquece minha pele, enquanto nossos olhares se encontram, fixos, sem qualquer necessidade de palavras. O silêncio entre nós não é desconfortável, mas sim carregado de uma tensão suave, uma neutralidade que esconde o turbilhão de emoções não ditas. Por alguns segundos, ficamos assim, apenas nos encarando, como se estivéssemos mergulhando um no outro.
Paulo, com uma calma que me faz estremecer, leva a mão ao meu rosto. Seus dedos tocam minha pele com uma suavidade impressionante, acariciando minhas bochechas com uma delicadeza quase reverente. Sinto o calor da palma da mão dele e fecho os olhos por um breve momento, permitindo-me ser envolvido por aquele toque. Então, a feição neutra de Paulo desiste, abrindo espaço para um sorriso calmo, tranquilo, que me atinge diretamente.
— Lucas… — ele sussurra, a voz carregada de ternura.
Apenas essa palavra basta para que um sorriso espontâneo se forme em meus lábios. Algo dentro de mim se aquece ainda mais ao ouvir meu nome dito por ele com tanta suavidade. Levo minha cabeça para mais perto, encostando no ombro dele, sentindo a firmeza e o calor do seu corpo contra o meu. Meus lábios roçam levemente a pele de seu ombro, e eu deixo um beijo ali, suave como uma brisa, mas carregado de uma intimidade profunda.
Paulo, sem dizer mais nada, aproxima-se ainda mais. Seus braços me envolvem, puxando-me contra ele em um abraço caloroso, quase como se ele estivesse me protegendo de tudo ao redor. A sensação é de estar envolvido por um cobertor, um cobertor humano, quente e confortável. Seu corpo contra o meu me faz sentir mais seguro, desejado, e, por um breve momento, tudo o que existe é o calor compartilhado entre nós. A respiração de Paulo contra meu cabelo, os braços fortes ao meu redor.
Com alguns movimentos suaves, começamos a nos beijar, nossos lábios se encontram em beijos lentos e molhados, carregados de sorrisos tímidos e gestos delicados. A sensação dos lábios de Paulo contra os meus me faz arrepiar, e seus dedos deslizam lentamente pela minha cintura, traçando cada curva do meu corpo com uma intimidade que me faz suspirar. No meio desse toque, paro por um instante, interrompendo as carícias que trocávamos.
— Acho melhor eu tomar um banho, estou toda melada — digo, com um sorriso discreto nos lábios.
Paulo arqueia uma sobrancelha e, com um tom de provocação, responde:
— Posso tomar banho com você?
Minha primeira reação é de surpresa, mas logo a timidez toma conta, e balanço a cabeça em negativa.
— Claro que não! Isso seria meio... indecente, né?
Ele ri, o som ecoando pela cama, um riso leve, mas carregado de um sarcasmo suave.
— Ha Ha Ha! Sério que você está falando de indecência agora? Depois de termos transado por, eu diria até que foi um bom tempo, né?
Sinto minhas bochechas queimarem ao ouvir suas palavras. Coro de vergonha, e, sem conseguir conter o riso que surge, solto um leve sorriso e dou um pequeno soco nas costas dele, mais como uma brincadeira do que qualquer coisa. Ele me solta e gargalha junto comigo, a atmosfera entre nós é leve e descontraída, mas ainda assim, cheia de tensão.
Eu me levanto da cama, sentando-me na beirada, o meu bumbum virado na direção de Paulo, exposto de forma quase provocativa. Olho para trás por cima do ombro, meus olhos carregando uma faísca de curiosidade e uma provocação que nem eu mesma esperava.
— Bom, pensando bem... acho que podemos tomar banho juntos — digo, a voz baixa e sugestiva, deixando no ar o convite para mais intimidade.
Paulo solta um leve sorriso de satisfação, um daqueles que diz tudo sem precisar de palavras. Seus olhos brilham com um desejo mal contido, e antes que eu pudesse reagir, ele se levanta apressadamente. Num movimento rápido e cheio de intenção, ele se posiciona atrás de mim, suas mãos fortes agarram minha cintura com firmeza, fazendo meu corpo estremecer sob seu toque. Sinto a pressão dos dedos dele, possessivos, como se me quisesse só para ele naquele momento.
Sem hesitar, ele abaixa o rosto, colocando o queixo suavemente sobre o meu ombro. O calor do seu corpo contra o meu é avassalador, e posso sentir sua respiração pesada, quente, batendo de leve na lateral do meu pescoço. O contato é íntimo, quase invasivo, e cada segundo parece intensificar o desejo que pulsa entre nós. Seus lábios estão perigosamente perto da minha pele, e o arrepio que percorre minha espinha é inevitável.
— Então vamos logo! — Ele disse.
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Atualizado até capítulo 32
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