Nós dois

A cama geme sob nossos corpos, seus rangidos misturando-se com o som abafado da respiração pesada de Paulo. Cada uma de suas investidas é feroz, como se ele estivesse desabafando todo o desejo acumulado em mim, e meu corpo responde a cada choque de forma involuntária. Sinto minhas mãos apertarem os lençóis, tentando encontrar algum tipo de apoio enquanto o prazer explode por todo o meu ser. Meu coração bate tão forte que parece querer saltar do peito, a intensidade do momento me levando a um limite que nunca pensei alcançar.

O fato de que essa é minha primeira vez — e com meu melhor amigo — torna tudo ainda mais inebriante. O calor do nosso contato, o jeito que os corpos se encaixam, e a pressão crescente dentro de mim são sensações que eu nunca poderia ter imaginado. Há algo selvagem em cada movimento, uma urgência mútua que alimenta cada segundo que se passa.

Paulo, totalmente imerso no ato, me penetra com uma força avassaladora. As estocadas são cada vez mais profundas, e eu sinto o pau dele abrir caminho dentro de mim, quase como se meu corpo estivesse sendo moldado para recebê-lo. O mastro grosso e rígido que ele enterra dentro de mim parece se mover de forma implacável, atingindo cada canto, cada nervo, de uma maneira que me faz ver estrelas. A cada investida, minha próstata é pressionada com tanta precisão que uma onda de prazer atravessa meu corpo, tornando impossível controlar os gemidos que escapam dos meus lábios.

Dentro de mim, a sensação de ser preenchido por aquele membro pulsante é hipnotizante. Meu próprio pênis, pequeno, mas completamente rígido, pinga pré-gozo continuamente, como se meu corpo inteiro estivesse em um estado de submissão ao prazer. Não há necessidade de toque ali — o simples fato de sentir Paulo me dominar por completo é o bastante para me deixar à beira do êxtase. Cada pulsação do pau dele dentro de mim ecoa no meu corpo, como uma batida de tambor que anuncia o clímax iminente.

Eu tento virar o rosto, minha curiosidade me queimando, e quando finalmente vejo Paulo, minha respiração para por um momento. Ele está com os olhos fechados, seu rosto virado para cima, as feições contorcidas pelo prazer. Os músculos de seu corpo estão tensos, seu peito subindo e descendo rapidamente. O suor escorre por sua pele, destacando os contornos definidos de seus ombros e peitoral. Ele está totalmente entregue ao momento, perdido no prazer carnal que compartilhamos, e sua expressão diz tudo: ele está à beira de se perder no prazer.

Seus gemidos são roucos e entrecortados, e o pau dele dentro de mim parece pulsar ainda mais forte, como se estivesse prestes a explodir. A sensação é tão intensa que meus próprios gemidos se tornam incontroláveis. Meu corpo se contorce debaixo dele, minhas pernas tremem, e sinto o calor subindo como uma onda avassaladora. É como se o mundo ao redor tivesse deixado de existir, e tudo o que restava era o ritmo selvagem de nossos corpos se unindo.

Minha mente se perde em uma névoa de tesão. Meus dedos cravam nos lençóis, e todo o meu corpo parece incendiar com o prazer que Paulo me proporciona. O suor escorre pelas minhas costas, misturando-se ao ritmo de nossas respirações ofegantes. O que antes era ansiedade e excitação agora se transforma em uma necessidade incontrolável de sentir mais dele dentro de mim. Aquele pau, grande e grosso, parece pulsar mais a cada segundo, me invadindo de uma forma tão intensa que mal consigo me concentrar em mais nada além da sensação de ser tomado.

O prazer que cresce dentro de mim se mistura ao dele, e naquele momento, estou à mercê de cada investida, de cada estocada. Ele me leva ao limite, e ao olhar para seu rosto de êxtase, sei que estamos próximos de explodir juntos.

Paulo desliza seus braços sob minhas axilas, me imobilizando completamente, e sinto minha vulnerabilidade aumentar. A proximidade de nossos corpos faz meu coração bater ainda mais rápido. Sua boca se aproxima novamente do meu ouvido, mas desta vez, seus movimentos são rápidos e carregados de uma urgência que eu consigo sentir no ar. Cada respiração quente dele sobre minha pele faz meu corpo estremecer.

— Lucas… eu… acho que vou… gozar — sua voz soa entrecortada, um gemido quase primal, carregado de desejo.

Ao ouvir isso, um sorriso involuntário surge em meus lábios. A ideia de que ele estava à beira de explodir dentro de mim me excitava ainda mais. Eu não sabia que essas palavras teriam esse efeito em mim, mas amei ouvi-las. Era como se algo primal, uma conexão entre nossos corpos, estivesse prestes a culminar no ápice do prazer.

— Eu acho que também vou gozar… vamos gozar juntos — respondo, com a voz trêmula, incapaz de conter o arrepio que percorre minha espinha. Em um impulso, beijo sua bochecha suavemente, sentindo o calor de sua pele misturado ao suor.

No mesmo instante, sinto o pau de Paulo pulsar dentro de mim, mais forte do que nunca. A cada batida, era como se meu corpo fosse invadido por ondas de prazer que ameaçavam me afogar. Então, um gemido profundo escapa de seus lábios, reverberando diretamente em meu ouvido. Ele para abruptamente de me estocar, como se estivesse lutando contra o próprio clímax, e enterra-se em mim até o máximo, pressionando com tanta força que meus dedos do pé se agarram ao lençol da cama.

Meu corpo reage instantaneamente, como se fôssemos uma única entidade. A tensão entre nós cresce, o calor se acumula, e, por um breve momento, o mundo ao redor deixa de existir. Tudo o que importa é o ponto onde ele me preenche por completo, o pulsar do prazer entre nós.

E então, sem aviso, tudo se dissolve em êxtase. Sinto sair de dentro do membro dele uma quantidade enorme de espermatozóide quente que inunda todo o meu corpo e transborda para fora de meu anus, fazendo eu e Paulo tremer de corpo inteiro. Aparentemente Paulo não fode há muitos anos.

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