Desejos incontroláveis - Final

Arrepios percorrem minha pele, respirações pesadas se misturam à escuridão que me envolve. O suor escorre, meu corpo reage ao inimaginável, a sensações que nunca experimentei antes, mas em segredo imaginava com êxtase. Estou sonhando? Meu corpo está deitado, incapaz de se mover, como se estivesse amarrado por cordas invisíveis. Algo ressoa pela minha cintura...

Duas mãos pesadas deslizam pelas minhas costelas, acariciando meu peito. Meus mamilos rosados e sensíveis endurecem sob o toque daqueles dedos. As mãos continuam sua jornada, percorrendo minhas coxas, e cada fio de meu corpo se arrepia novamente. Minha mente está um caos, mas meu corpo se rende ao prazer. Essas mãos invisíveis sufocam minha pele, mas também a elevam às alturas.

Estou nu, meu corpo exposto às carícias. Meu pequeno brinquedo desperta, e uma gota de pré-mel escapa, intensificando a excitação que toma conta da minha mente.

Envolta em escuridão, eu me questionava se aquilo era realmente um sonho. As mãos pesadas desapareceram, mas logo senti algo diferente. Beijos e lambidas no meu pescoço, duas bocas, uma de cada lado, suas línguas ásperas e grandes fazendo movimentos suaves. Um gemido alto escapou dos meus lábios, estremecendo meu corpo e deixando meu rosto avermelhado.

De repente, alguém montou em cima de mim. Não conseguia ver nada, mas parecia ser alguém que conheço. Seu membro mole roçava contra o meu, enquanto outro corpo se acomodava ao meu lado, com seu brinquedo já enrijecido roçando na minha coxa. Tentei olhar, mas a escuridão me impedia. Meu coração disparava.

Nossos três lábios se tocaram em um beijo improvável. O homem em cima de mim começou a passar sua ferramenta pela minha barriga, deixando um rastro pegajoso como uma lesma. Incapaz de me controlar, meu brinquedo explodiu, espalhando meu mel por todo canto. Eles desapareceram e, num instante, acordei. Minha cama, lençóis e roupa estavam melados. Olhei ao redor, procurando uma explicação para o que acabara de sonhar.

— Preciso de PAUlo! — murmurei, confuso e envergonhado pelo sonho.

Levantei às pressas, usando apenas minha cueca branca, e corri para o banheiro. Liguei o chuveiro, tirei a roupa e tomei um banho longo, de quase meia hora. Pensei no sonho e no que estava acontecendo comigo. Sentia-me leve, mas também culpado. Não podia deixar esses sentimentos me dominarem.

O som do relógio ecoou pela casa. "18:00". Paulo já deve estar perto. Saí do banheiro, ainda de toalha, e voltei para o quarto. Vesti um moletom rosa cropped e um short jeans pequeno.

Sentei-me à mesa e olhei no espelho. Eu me vestia bem, mas só assim em casa. O que Paulo diria ao me ver assim?

O som de palmas do lado de fora ecoou. Provavelmente era ele. Saí correndo, abri a porta e lá estava Paulo, de calça jeans preta e camiseta branca. Coloquei as mãos atrás das costas e caminhei lentamente até a calçada, sorrindo. Paulo parecia surpreso.

— Olá, Paulo!

Ele provavelmente nunca me viu assim. Aquele sonho me deixou tão animado que resolvi mostrar esse meu estilo para ele, pelo menos em casa.

Paulo ficou parado por alguns segundos, como se estivesse vendo sua vida passar diante dos olhos. Então, ele olhou para mim de baixo para cima.

Ouvi o som seco de sua garganta engolindo. Fiquei preocupado. Será que ele gostou? Será que apressei as coisas? O fogo que ardia em minha barriga afetava meu raciocínio. Só conseguia pensar no que Paulo diria.

— Lucas... o que você está fazendo? Incrível! Eu não sabia que gostava de se vestir assim. Quer dizer, sempre vi alguns traços femininos em você, mas não sabia que se vestia assim. Parabéns, está muito gato! — disse Paulo, sorrindo.

Aquele sorriso era maquiavélico. Ele gostou mais do que podia admitir. Tentei me acalmar. Não podia agir assim.

Minhas pernas se tocaram. Minhas mãos foram para os ombros de Paulo e o abracei apertado, sendo retribuído com outro abraço ainda mais forte.

Sentia todo o corpo dele. Será que ele sentia meus mamilos duros? Como podia pensar assim? Eles nem eram tão grandes.

— Lucas, consigo sentir seus mamilos duros...

Paulo me olhou nos olhos. — Você está bem?

A respiração dele estava pesada. Nossos narizes quase se tocaram, causando um curto-circuito no meu cérebro. Afastei-me um pouco.

— Vem, vamos entrar! — falei, virando-me e entrando.

Paulo me seguiu. Para entrar, ele tirou os tênis e escolheu o maior sofá, no centro da sala. Sentou-se e me olhou sem dizer nada, mas seus olhos pareciam devorar cada pedaço meu. O calor do sonho agora era provocado por ele. Cada ação minha era diferente do que eu sempre fui. Não conseguia entender por que aquele sonho me encheu de calor e por que esse calor me deixava cada vez mais excitado.

Sentando-me ao lado de Paulo no sofá, percebo seu olhar fixo em mim, cheio de uma curiosidade que beira à adoração. Sorrio travessamente e deixo minha mão deslizar lentamente pela minha própria coxa, acariciando a pele exposta, sentindo cada arrepio que essa carícia provoca.

— O que você está olhando tanto? — pergunto, minha voz baixa e carregada de provocação.

Paulo parece hesitar por um momento, como se estivesse pesando as palavras que deveria usar. Seus olhos percorrem meu corpo, admirando o moletom rosa cropped que deixa uma pequena faixa de pele à mostra, e o short jeans que mal cobre minhas coxas. Ele finalmente encontra coragem para falar, seus olhos fixos nos meus.

— Estou encantado com a sua beleza feminina, Lucas — ele diz, a voz suave e sincera.

Sinto meu coração acelerar ao ouvir essas palavras. Nunca ninguém me olhou desse jeito, como se eu fosse uma obra de arte rara e preciosa. A maneira como ele me admira faz com que eu me sinta desejado e poderoso. Meu olhar se intensifica, cheio de travessura e desejo.

O ambiente parece eletrizado, cada segundo mais carregado de tensão. Paulo se inclina ligeiramente para frente, seus olhos brilhando com uma intenção clara. Ele está a centímetros de mim, e posso sentir a antecipação crescendo entre nós. O calor de seu corpo se mistura ao meu, e nossos rostos se aproximam lentamente. A expectativa de seus lábios tocando os meus me faz tremer de ansiedade.

No último instante, antes que nossos lábios se encontrem, o mundo parece parar. A excitação no ar é palpável, e tudo o que consigo pensar é no quanto eu quero sentir o gosto dele, o toque dele.

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Comments

Kelly Vanderlei

Kelly Vanderlei

😂😂😂😂😂🙏🙏🙏😂😂😂😂😂😂😂😂

2024-10-08

1

☯THAILY YANIRETH✿

☯THAILY YANIRETH✿

Não consigo parar de ler! (emoji sorridente)

2024-06-13

3

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